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Relatório de Estágio Bioquímica

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FAM - FACULDADE DE AMERICANA 
BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
RA: 20171925 NOME: Jhennyfer dos Santos Barbosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
Bioquímica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Americana-SP 
2020
 
 
FAM - FACULDADE DE AMERICANA 
BIOMEDICINA 
 
 
 
 
 
RA: 20171925 NOME: Jhennyfer dos Santos Barbosa 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
RELATÓRIO DE ESTÁGIO 
Bioquímica 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Relatório de estágio, apresentado a 
disciplina de bioquímica do curso de 
Biomedicina da Faculdade de Americana, 
sob orientação da supervisora Profª.Lisiery 
Negrini Paiatto. 
 
 
 
 
 
Americana-SP 
2020 
 
 
 
Sumário 
1. PERFIL RENAL: ÁCIDO ÚRICO, CREATININA E ÚREIA............ 7 
1.1 INTRODUÇÃO .............................................................................. 7 
1.2 ÁCIDO ÚRICO .................................................................................. 9 
1.2.1 Objetivo ..................................................................................... 9 
1.2.2 Materiais e Métodos ................................................................. 9 
1.2.3 Resultados e Discussão ........................................................ 10 
1.3 CREATININA .................................................................................. 11 
1.3.1 Objetivo ................................................................................... 11 
1.3.2 Materiais e Métodos ............................................................... 11 
1.3.3 Resultados e Discussão ........................................................ 12 
1.4 URÉIA ............................................................................................ 13 
1.4.1 Objetivo ................................................................................... 13 
1.4.2 Materiais e Métodos ............................................................... 13 
1.4.3 Resultados e Discussão ........................................................ 14 
1.5 CONCLUSÃO ............................................................................. 14 
1.6 REFERÊNCIAS ........................................................................... 15 
2. PERFIL METABÓLICO: QUANTIFICAÇÃO DE GLICOSE, 
HEMOGLOBINA GLICADA, LACTATO, COLESTEROL TOTAL, 
COLESTEROL FRAÇÕES HDL E LDL, QUANTIFICAÇÃO DE 
TRIGLICÉRIDES, AMILASE, ALBUMINA E PROTEÍNAS TOTAIS. .............. 18 
2.1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 18 
2.2 QUANTIFICAÇÃO DE GLICOSE ................................................ 23 
2.2.1 Objetivo ................................................................................... 23 
2.2.2 Materiais e Métodos ............................................................... 24 
2.2.3 Resultados e Discussão ........................................................ 24 
2.3 TRIGLICÉRIDES ......................................................................... 25 
 
 
2.3.1 Objetivo ................................................................................... 25 
2.3.2 Materiais e Métodos ............................................................... 25 
2.3.3 Resultados e Discussão ........................................................ 26 
2.4 LACTATO ................................................................................... 27 
2.4.1 Objetivo ................................................................................... 27 
2.4.2 Materiais e Métodos ............................................................... 27 
2.4.3 Resultado e Discussão .......................................................... 28 
2.5 COLESTEROL FRAÇÕES HDL E LDL ....................................... 29 
2.5.1 Objetivo ................................................................................... 29 
2.5.2 Materiais e Métodos ............................................................... 29 
2.5.3 Resultado e Discussão .......................................................... 30 
2.6 HEMOGLOBINA GLICADA ......................................................... 31 
2.6.1 Objetivo ................................................................................... 31 
2.6.2 Materiais e Métodos ............................................................... 31 
2.6.3 Resultado e Discussão .......................................................... 32 
2.7 PROTEÍNAS TOTAIS .................................................................. 33 
2.7.1 Objetivo ................................................................................... 33 
2.7.2 Materiais e Métodos ............................................................... 33 
2.7.3 Resultado e Discussão .......................................................... 34 
2.8 ALBUMINA .................................................................................. 34 
2.8.1 Objetivo ................................................................................... 34 
2.8.2 Materiais e Métodos ............................................................... 34 
2.8.3 Resultado e Discussão .......................................................... 35 
2.9 AMILASE .................................................................................... 36 
2.9.1 Objetivo ................................................................................... 36 
2.9.2 Materiais e Métodos ............................................................... 36 
2.9.3 Resultado e Discussão ............................................................. 36 
 
 
2.10 CONCLUSÃO ........................................................................... 37 
2.11 REFERÊNCIAS ......................................................................... 37 
3. PERFIL HEPÁTICO: BILIRRUBINA TOTAL, BILIRRUBINA DIRETA 
E INDIRETA, FOSFATASE ALCALINA, TGO, TGP, GGT. ........................ 45 
3.1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 45 
3.2 FOSFATASE ALCALINA ............................................................. 47 
3.2.1 Objetivo ................................................................................... 47 
3.2.2 Materiais e Métodos ............................................................... 47 
3.2.3 Resultado e Discussão .......................................................... 48 
3.3 Y – GLUTAMIL TRANSFERASE ................................................. 49 
3.3.1 Objetivo ................................................................................... 49 
3.3.2 Materiais e Métodos ............................................................... 49 
3.3.3 Resultado e Discussão .......................................................... 50 
3.4 TGP ............................................................................................ 51 
3.4.1 Objetivo ................................................................................... 51 
3.4.2 Materiais e Métodos ............................................................... 51 
3.4.3 Resultado e Discussão .......................................................... 52 
3.5 TGO ............................................................................................ 53 
3.5.1 Objetivo ................................................................................... 53 
3.5.2 Materiais e Métodos ............................................................... 53 
3.5.3 Resultado e Discussão .......................................................... 54 
3.6 BILIRRUBINA TOTAL ................................................................. 55 
3.6.1 Objetivo ................................................................................... 55 
3.6.2 Materiais e Métodos ............................................................... 55 
3.6.3 Resultados de discussão ...................................................... 56 
3.7 BILIRRUBINA DIRETA E INDIRETA ........................................... 563.7.1 Objetivo ................................................................................... 56 
 
 
3.7.2 Materiais e Métodos ............................................................... 57 
3.7.3 Resultados e Discussão ........................................................ 57 
3.8 CONCLUSÃO ............................................................................. 58 
3.9 REFERÊNCIAS ........................................................................... 58 
4. PERFIL CARDÍACO: CREATININA QUINASE, CREATININA 
QUINASE MB, LACTATO DESIDROGENASE. ............................................. 62 
4.1 INTRODUÇÃO ............................................................................ 62 
4.2 CREATININA QUINASE MB ....................................................... 63 
4.2.1 Objetivo ................................................................................... 63 
4.2.2 Materiais e Métodos ............................................................... 63 
4.2.3 Resultado e Discussão .......................................................... 64 
4.3 LACTATO DESIDROGENASE .................................................... 65 
4.3.1 Objetivo ................................................................................... 65 
4.3.2 Materiais e Métodos ................................................................. 65 
4.3.3 Resultado e Discussão .......................................................... 66 
4.4 CREATINA QUINASE ................................................................. 67 
4.4.1 objetivo ................................................................................... 67 
4.4.2 Materiais e Métods ................................................................. 67 
4.4.3 Resultados e Discussão ........................................................ 68 
4.5 CONCLUSÃO ............................................................................. 69 
4.6 REFERÊNCIAS ........................................................................... 69 
 
 
 
 
 
 
 
7 
 
1. PERFIL RENAL: ÁCIDO ÚRICO, CREATININA E ÚREIA 
 
1.1 INTRODUÇÃO 
 
Os rins apresentam importante papel nas funções de excreção, regulação 
e endócrina. Alterações renais podem levar ao comprometimento de todos os 
sistemas do organismo, podendo acarretar distúrbios em diversos órgãos 
(DUSSE et al., 2016). Atualmente a doença renal é um grande problema de 
saúde pública, que acomete milhares de pessoas no Brasil e no mundo (SODRÉ; 
COSTA; LIMA, 2007). A avaliação da função renal é de extrema importância na 
prática clínica, tanto para o diagnóstico quanto para o prognóstico e 
monitorização das doenças renais, sendo que um dos Indicadores bioquímicos 
da função renal é o ácido úrico (DUSSE et al., 2016). 
O ácido úrico é um metabólito das purinas, ácidos nucléicos e 
nucleoproteínas (LABORLAB, 2013) sendo formado principalmente no fígado a 
partir da xantina pela ação da enzima xantina oxidase, esse produto final 
apresenta uma associação com o desenvolvimento de gota (MARION et al., 
2011), doença que caracteriza-se por depósitos de cristais de urato e ácido úrico 
em diferentes órgãos da região visceral (FINK et al., 2018), associado também 
com outros distúrbios metabólicos, como hiperuricemia, doença cardiovascular, 
obesidade, dislipidemia, hipertensão arterial (MARION et al., 2011). 
Os ácidos nucléicos devem ser sintetizados a partir de aminoácidos, 
estimulando o metabolismo nuclear e contribuir para um aumento do anabolismo 
das purinas, acarretando no aumento dos níveis séricos de ácido úrico em 
decorrência de uma elevada ingestão proteica, por um aumento na produção 
endógena de urato ou pela redução da excreção renal de urato monossódico 
(MARION et al., 2011). 
A concentração de ácido úrico em soro varia conforme diversos fatores 
tais como: sexo, alimentação, origem étnica, constituição genética, gravidez 
(LABORLAB, 2013), atividade enzimática e também da eficiência de sua 
excreção renal (MARION et al., 2011). Níveis anormais de ácido úrico indicam 
desordem no metabolismo das substâncias que o originam, ou defeitos em sua 
eliminação (LABORLAB, 2013). 
8 
 
A avaliação da função renal costuma ser realizada também através da 
dosagem da creatinina, composto (PINHO; CARVALHO; ARAÚJO, 2011) 
resultante da degradação da fosfocreatina, um produto metabólico dos 
aminoácidos, que está localizado no tecido muscular, onde a mesma é filtrada 
pelos glomérulos e numa taxa constante é excretada pelos rins (REZENDE 
NETA, 2012). Sua determinação em soro constitui parâmetros importantes para 
o diagnóstico de variadas afecções renais (LABORLAB, 2013), isto se deve à 
simplicidade do método. No entanto, este constitui um parâmetro relativamente 
tardio para detecção da lesão renal (PINHO; CARVALHO; ARAÚJO, 2011). 
Marcadores renais como a creatinina podem aumentar com a idade, pelo 
envelhecimento fisiológico dos rins, e ser decorrentes de doenças, tais como 
diabetes mellitus e hipertensão arterial (SZWARCWALD et al., 2019). 
Devido à qualidade dessa análise, é considerado um biomarcador quase 
universal para a avaliação da filtração glomerular, sendo possível não só o 
diagnóstico de doença renal, como o monitoramento preciso da progressão da 
doença (KIRSZTAJN; BASTOS; ANDRIOLO, 2011). 
Entre as provas de rotina mais utilizadas na avaliação da função renal, 
destacam-se as dosagens de ureia (RIBEIRO et al., 2014). A ureia constitui o 
principal metabólito nitrogenado derivado da degradação de proteínas pelo 
organismo, sendo que 90% deste analito é excretado pelos rins e o restante 
eliminado pelo trato gastrintestinal e pela pele (DUSSE et al., 2016). Não é 
excretada exclusivamente pelos rins, sendo considerada um fraco preditor de 
filtração glomerular, já que alta porcentagem da mesma retorna ao plasma por 
difusão passiva tubular, que é dependente do fluxo urinário (BUENO; FRIZZO, 
2013). 
A uréia é sintetizada no fígado a partir da amônia derivada do catabolismo 
dos aminoácidos e da reciclagem de amônia do rúmen (TEIXEIRA, 2013). Os 
níveis de uréia podem mudar significativamente sem terem relação com a função 
renal através de alguns fatores (DUSSE et al., 2016) pois seus níveis são mais 
vulneráveis a mudanças por razões não relacionadas com a TFG em si, como a 
dieta com alto consumo de proteínas, destruição tecidual, hemorragia 
gastrointestinal (RIBEIRO et al., 2014), a taxa de produção hepática, 
desidratação, trauma, insuficiência cardíaca congestiva, infecção, depleção de 
sódio e uso de corticosteróides, diuréticos ou tetraciclinas (DUSSE et al., 2016). 
9 
 
Dessa forma, deve-se realizar a dosagem quando se suspeitar de redução do 
funcionamento dos rins (RIBEIRO et al., 2014). 
A principal utilidade clínica da uréia parece estar na determinação em 
conjunto com a creatinina, que podem indicar estados patológicos diferentes. 
Outra utilidade da uréia está na sua dosagem urinária, que pode fornecer 
informação no campo da nutrição e tem sido utilizada para monitoramento de 
pacientes com tratamento de dietas especiais (SODRÉ; COSTA; LIMA, 2007). 
 
1.2 ÁCIDO ÚRICO 
 
1.2.1 Objetivo 
 
 Determinar e analisar a presença de ácido úrico em uma amostra de 
sangue (plasma) através do manuseio do espectrofotômetro, certificando se o 
resultado obtido está de acordo com os valores de referência. 
 
1.2.2 Materiais e Métodos 
 
1. Amostra de sangue centrifugada 
2. Reagente A 
3. Reagente B 
4. Reagente Padrão 
5. Micropipeta de 20ul 
6. Micropipeta de 200ul 
7. Ponteiras 
8. 3 Tubos 
9. Banho-maria 37o C 
10. Relógio ou timer 
11. Espectrofotômetro 
 
Nomeou-se os tubos de B (branco), P (padrão) e A (amostra), no tubo B 
colocou-se com ajuda de uma micropipeta de 200ul 800ul de reagente A e 200ul 
de reagente B, no tubo P colocou-se a mesma quantidade de ambos os 
reagentes e acrescentou-se 20ul do padrão, e no tubo A tambémrealizou-se o 
10 
 
mesmo procedimento com os reagentes acrescentando-se 20ul do plasma da 
amostra. 
Após misturar-se os solventes, incubou-se a 5 minutos em banho-maria a 
37ºC. Tirou-se do banho-maria, esperou-se esfriar e leu-se no espectrofotômetro 
a 505nm levando-se o aparelho a zero com o B, e anotou-se os resultados 
obtidos. 
 
1.2.3 Resultados e Discussão 
 
 A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro para o branco foi 
de 0.300 para absorbância, no padrão a absorbância foi de 0.627 e na amostra 
a absorbância foi de 0.491, os resultados foram aplicados nos cálculos. 
 
Cálculo: 
 
F= 10mg/dl : Padrão 
F= 10mg/dl : 0.627 
F= 15,94 
 
Absorbância . Fator = 
0,491.15,94 = 
7,82mg/dl 
 
Valores de referência segundo Laborlab (2013): 
Homem: 3,5 --- 7,2mg/dl 
Mulher: 2,6 --- 6,0mg/dl 
 
Apesar de o ácido úrico ser um composto antioxidante no plasma humano, 
quando apresenta níveis elevados no sangue pode se tornar em pró-oxidante, 
que supera a atividade antioxidante através de efeitos pró-inflamatórios do 
acúmulo de espécies reativas de oxigênio, promovendo um aumento do risco de 
desenvolvimento de distúrbios (MARION et al., 2011). 
Se tratando de uma amostra de um paciente do sexo feminino e de acordo 
com os valores de referência dados pelo pop do Laborlab (2013) o resultado está 
11 
 
levemente alterado, sendo necessário a repetição do teste para descarte de 
hiperuricemia, que é uma alteração metabólica caracterizada pelo excesso de 
ácido úrico no sangue (ABREU; FONSECA; SANTOS, 2011), que está 
relacionada à artrite gotosa, os tofos de ácido úrico e os cálculos renais 
(BASTOS et al., 2009), diferente de casos com ácido úrico diminuído que é 
denominado hipouricemia, que não apresentas sintomas, porem pode estar 
relacionada a tubulopatias primárias ou secundárias e outras doenças de base 
(MARTÍN; GARCÍA NIETO, 2011). 
 
1.3 CREATININA 
1.3.1 Objetivo 
 
Determinar e analisar as concentrações dos níveis de creatinina em uma 
amostra de sangue (soro) através do manuseio do espectrofotômetro, 
certificando se o resultado obtido está de acordo com os valores de referência. 
 
1.3.2 Materiais e Métodos 
 
1. 2 Tubos 
2. Reagente de trabalho 
3. Padrão 
4. Amostra de sangue centrifugada 
5. Pipeta graduada 
6. Pera 
7. Micropipeta 200ul 
8. Ponteiras 
9. Água destilada 
10. Espectrofotômetro 
11. Timer 
 
Nomeou-se os tubos de P (padrão) e A (amostra), em ambos os tubos 
colocou-se com ajuda de uma pipeta graduada e uma pera 2,4ml de reagente de 
trabalho, zerou-se o espectrofotômetro a 500nm com água destilada, 
12 
 
acrescentou-se 400ul de padrão no tubo P e disparou-se o timer imediatamente 
realizando-se a primeira leitura a 30 segundos, aguardou-se mais 4 minutos e 
30 segundos e realizou-se a segunda leitura, no tubo A adicionou-se 400ul de 
plasma da amostra e realizou-se a leitura do mesmo modo que foi feito com o 
tubo P anotou-se os resultados obtidos. 
 
1.3.3 Resultados e Discussão 
 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro o padrão 
apresentou absorbância de 0.180 na primeira leitura e 0.349 na segunda e na 
amostra a absorbância foi de 0.251 na primeira leitura e de 0.371 na segunda, 
os resultados foram aplicados nos cálculos. 
 
Cálculos: 
F= 2,0 ml/dl : (P2-P1) 
F= 2,0 ml/dl : (0.349 - 0.180) 
F= 2,0 ml/dl : 0,169 
F= 11,83 
(A2-A1) . F = 
(0,371 - 0,251) . 11,83 = 
0,12 . 11,83 = 
1,41 ml/dl 
 
Valores de referência segundo Laborlab (2013): 
Homem: 0,7 --- 1,3 mg/dl 
Mulher: 0,6 --- 1,1 mg/dl 
 
Se tratando de uma amostra de um paciente do sexo feminino e de acordo 
com os valores de referência dados pelo pop do Laborlab (2013) o resultado está 
levemente alterado, sendo necessário a repetição do teste para descarte de 
insuficiência renal. 
A dosagem de creatinina é um ótimo biomarcador possuindo assim 
grande qualidade, sendo utilizado tanto na estimativa da filtração glomerular 
quanto na de proteinúria. Apresenta grande importância no diagnóstico de 
13 
 
doença renal, como também no monitoramento preciso da progressão 
da doença (KIRSZTAJN; BASTOS; ANDRIOLO, 2011). 
 
1.4 URÉIA 
 
1.4.1 Objetivo 
 
 Determinar e analisar a presença de uréia em uma amostra de sangue 
(soro) através do manuseio do espectrofotômetro, certificando se o resultado 
obtido está de acordo com os valores de referência. 
 
1.4.2 Materiais e Métodos 
 
1. 3 Tubos 
2. Padrão 
3. Amostra de sangue (soro) 
4. Urease Tamponada 
5. Oxidante de uso 
6. Pipeta graduada 
7. Pera 
8. Micropipeta 20ul 
9. Ponteiras 
10. Incubadora 
11. Água destilada 
12. Espectrofotômetro 
13. Timer 
 
 Nomeou-se 3 tubos de B (branco), P (padrão) e A (amostra), em ambos 
tubos foi colocado com o auxílio de uma pipeta graduada e pera 2ml de urease 
tamponada, no tubo P com ajuda de uma micropipeta de 20ul acrescentou-se 
20ul de padrão, e no tubo A 20ul de soro, homogeneizou-se e incubou-se a 37° 
por 5 minutos, novamente com auxílio da pipeta graduada e da pera colocou-se 
2ml de oxidante de uso em ambos os tubos, equalizou-se e incubou-se a 37° por 
14 
 
5 minutos, leu-se P e A no espectrofotômetro a 600nm levando-se o aparelho a 
zero com o B e anotou-se os resultados obtidos. 
 
1.4.3 Resultados e Discussão 
 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 600nm para o 
padrão a absorbância foi de 0.694 e na amostra a absorbância foi de 0,178, os 
resultados foram aplicados nos cálculos. 
 
Cálculos: 
 
(absorbância do teste: absorbância do padrão) . 70 
(0,178 : 0,694) . 70 
0,256 . 70 
17,92mg/dl 
 
Valor de referência para teste realizado com soro segundo Labtest (2013): 
Adultos: 15 a 45mg/dl 
 
Se tratando de uma amostra de um paciente adulto e de acordo com os 
valores de referência dados pelo pop Labtest (2013) o resultado está dentro do 
valor de referência. 
A concentração de uréia pode estar aumentada em alimentação com 
excesso de proteína ou dietas que possuem fontes de nitrogênio não proteico, o 
jejum prolongado pode causar aumento da proteólise endógena para utilizar 
aminoácidos como fonte energética, o que causando também o aumento na 
concentração de uréia (TEIXEIRA, 2013). 
 
1.5 CONCLUSÃO 
 
Avaliar adequadamente a função renal é fundamental para realizar o 
diagnóstico e proceder ao tratamento adequado para a doença renal, 
consequentemente minimizar a morbi-mortalidade advinda da doença 
15 
 
(REZENDE NETA, 2012), se possível, deve ser sempre avaliada em seus 
estágios iniciais, quando a doença renal é ainda assintomática, para que não 
haja comprometimento renal (SILVA et al., 2010). 
 
1.6 REFERÊNCIAS 
 
ABREU, Estela; FONSECA, Maria João; SANTOS, Ana Cristina. ASSOCIAÇÃO 
ENTRE A HIPERURICEMIA E A RESISTÊNCIA À INSULINA. Acta Med Port, [S. 
l.], ano 2011, v. 24, n. 2, p. 565-574,2011. Disponível em: 
https://pdfs.semanticscholar.org/a06b/7072045453f2488d090e636b7e14eb713
0ab.pdf. Acesso em: 1 mar. 2020. 
 
BASTOS, Rita Maria Rodrigues et al. Hiperuricemia: Um Marcador para Doença 
Renal Crônica Pré-Clínica?. [S. l.], v. 31, n. 1, p. 32-38, 2009. Disponível em: 
https://bjnephrology.org/article/hiperuricemia-um-marcador-para-doenca-renal-
cronica-pre-clinica/. Acesso em: 13 ago. 2020. 
 
BUENO, Cristiane Schmalz; FRIZZO, Matias Nunes. Anemia na doença renal 
crônica em hospital da região noroeste do estado do Rio Grande do Sul, Rio 
Grande do Sul, v. 36, n. 3, p. 304-314, 19 nov. 2013. Disponível em: 
http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0101-
28002014000300304. Acesso em: 16 mar. 2020. 
 
DUSSE, Luci Maria Santana et al. Biomarcadores da função renal: do que 
dispomos atualmente?, Belo Horizonte, MG, 6 jun. 2016. DOI 10.21877/2448-
3877.201600427. Disponível em: http://www.rbac.org.br/artigos/biomarcadores-
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18 
 
2. PERFIL METABÓLICO: QUANTIFICAÇÃO DE GLICOSE, HEMOGLOBINA 
GLICADA, LACTATO, COLESTEROL TOTAL, COLESTEROL FRAÇÕES HDL 
E LDL, QUANTIFICAÇÃO DE TRIGLICÉRIDES, AMILASE, ALBUMINA E 
PROTEÍNAS TOTAIS. 
 
2.1 INTRODUÇÃO 
 
O perfil metabólico é composto por testes que fornecem atuais 
informações sobre o funcionamento dos rins, glicemia, eletrólitos e equilíbrio 
ácido-básico de um indivíduo (LAB TESTS, 2009). 
O pâncreas é o órgão que produz o hormônio denominado insulina, que 
é o responsável por permitir a entrada da glicose nas células, quando 
comprometido a produção de insulina passa a ocorrer de maneira insatisfatória, 
alterando a captação da glicose pelas células (LABVIDA, 2018). 
A patologia mais frequente relacionada com o metabolismo dos hidratos 
de carbono é a diabetes mellitus (LABORLAB, [entre 2001 e 2020]), 
caracterizada pelo aumento dos níveis glicêmicos devido à deficiência na 
produção ou resistência à insulina (ARAÚJO; SOUZA; NASCIMENTO, 2013). 
Atualmente, esta doença representa um importante problema de saúde 
pública com alta morbidade, mortalidade e repercussões econômicas 
significativas (ARAÚJO; SOUZA; NASCIMENTO, 2013) por isso se faz 
necessário o diagnóstico precoce e o controle dos pacientes diabéticos, têm por 
objeto evitar a cetoacidose e as complicações resultantes da hiperglicemia 
(LABORLAB, [entre 2001 e 2020]). 
Os valores da glicemia plasmática de jejum e os níveis de hemoglobina 
glicada são fundamentais para o diagnóstico da diabetes (SÁ; NAVAS; ALVES, 
2014). 
A glicose é considerada o principal substrato oxidável para a maioria dos 
organismos, utilizado como fonte de energia, todas as células têm capacidade 
de atender a suas demandas energéticas apenas a partir desse açúcar 
(MARZZOCO; TORRES, 2018). 
Quando a glicose está baixa ela é classificada como hipoglicemia que é 
uma condição que ocorre quando a taxa de glicose no sangue diminui para 
valores inferiores ao normal, não sendo tratada como uma doença, entretanto 
19 
 
está relacionada com o agravamento do diabetes, principalmente do tipo 1. 
Enquanto que a glicose alta é classificada como hiperglicemia, que ocorre 
quando pessoa não possuir insulina suficiente no organismo para quebrar as 
moléculas de glicose e transformá-las em energia, elevando assim a sua taxa 
(LABVIDA, 2018).Os permanentes níveis elevados de glicose no sangue podem 
ocasionar dano ou falência de vários órgãos (FARIA; MENDOZA, 2015). 
A dosagem bioquímica de glicose é de suma importância para testes de 
rotina e monitoramento de portadores de diabetes, contribuindo para o controle 
de futuras alterações em seus níveis glicêmicos (LIMA et al., 2017), bem como 
para acompanhar o tratamento e prevenir as complicações do Diabetes 
Mellitus (ARAÚJO; SOUZA; NASCIMENTO, 2013). 
Hemoglobina glicada estabelece um grupo de substâncias formadas a 
partir da reação entre a hemoglobina A (HbA) e um açúcar (COSTA et al., 2014). 
A análise cromatográfica da HbA1 revela três subespécies, HbA1a HbA1b e 
HbA1c (POP LABORCLIN), o componente mais importante deste conjunto é a 
fração A1C, na qual há um resíduo de glicose ligado ao grupo amino terminal 
(COSTA et al., 2014) formando a chamada hemoglobina glicosilada (POP 
LABORCLIN). 
A quantidade de glicose ligada à hemoglobina é diretamente proporcional 
à concentração média de glicose no sangue, Fazendo com que a glicação ocorra 
em maior ou menor grau conforme o nível de glicemia, fornecendo uma avaliação 
do controle glicêmico médio em um período de 60 a 90 dias que precedem a 
coleta para o exame devido a meia vida de aproximadamente 120 dias dos 
eritrócitos (SUMITA; ANDRIOLO, 2008). A dosagem da hemoglobina glicada 
(HbA1c) é fundamental na monitorização do controle glicêmico em pacientes 
diabéticos (BEM; KUNDE, 2006), uma vez que avalia a média glicêmica do 
paciente nos últimos 3 meses (SÁ; NAVAS; ALVES, 2014) 
Estudos do Diabetes Control and Complications Trial (DCCT) eUnited 
Kingdom Prospective Diabetes Study (UKPDS) determinou que os níveis de A1C 
alterados estão associados ao risco maior de complicações crônicas (PIMAZONI 
NETTO et al., 2009) por esta razão o teste de A1C deve ser realizado a cada 
três meses nos casos de diabetes mal controlado ou a cada seis meses, nos 
casos de diabetes estável e sob controle dos níveis glicêmicos (SOCIEDADE 
BRASILEIRA DE DIABETES, 2014). 
20 
 
O lactato é considerado também substrato energético importante para o 
organismo, como para as fibras musculares do tipo I, coração, e o fígado 
(PEREIRA et al., 2011). É o produto final da degradação da glicose anaeróbica 
e é produzido pela redução do piruvato. Sua concentração no sangue depende 
das taxas de produção e metabolismo no fígado e nos rins (LABTEST, 2016). O 
lactato sanguíneo, constitui um importante parâmetro fisiológico relacionado à 
fadiga muscular, após exercício de alta intensidade (BARONI et al., 2010). 
Níveis elevados de lactato sérico no sangue estão relacionados a um 
grande aumento nos riscos de morbidade e mortalidade (ROCHA et al., 2010), 
pois aponta um decréscimo do fluxo sanguíneo para os tecidos, com 
consequente diminuição do fornecimento de oxigênio (LABTEST, 2016). 
A distribuição inadequada de oxigênio, proveniente de hipovolemia, 
choque ou insuficiência ventricular esquerda pode predispor o indivíduo à 
acidose láctica dos tipos A ou B, sendo que a do tipo B está relacionada a 
doenças como diabetes mellitus, neoplasia e doença hepática (LABTEST, 2016). 
Colesterol, ésteres do colesterol, triglicerídeos, fosfolipídios e ácidos 
graxos não-esterificados, constituem os principais lipídeos do plasma humano. 
Esses são diferenciados de acordo com a sua densidade como quilomícrons, em 
seguida as lipoproteínas de densidade muito baixa (VLDL), lipoproteínas de 
densidade intermediária (IDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e 
lipoproteína de alta densidade (HDL) (SCHIAVO; LUNARDELLI; OLIVEIRA, 
2003). 
 A lipoproteína de baixa intensidade tem como função transportar o 
colesterol, exógeno para dentro das células, enquanto as de alta intensidade é 
a incumbido de retirar o colesterol não utilizado pelas células e transportá-lo até 
o fígado para sua deterioração (WIENER LAB., 2000). 
Quando LDL está elevado no plasma pode acumular-se na parede dos 
vasos sanguíneos, levando à formação de estruturas compostas especialmente 
por colesterol e tecido fibroso, denominadas de ateromas, levando a obstrução 
do vaso sanguíneo (CYMBRON, 2013). O aumento da HDL retarda o 
aparecimento dessas estruturas, diminuindo assim o risco de progressão de 
doenças da artéria coronária, pois possui papel antiaterogênico (SCHIAVO; 
LUNARDELLI; OLIVEIRA, 2003). 
21 
 
Os triglicerídeos são absorvidos na alimentação e também produzidos a 
partir de carboidratos em resposta a diferentes estímulos (LABORLAB, [entre 
2001 e 2020]). Elevados níveis de triglicerídeos no soro estão associados com a 
diminuição dos níveis de HDL no soro e pequena elevação na LDL, relacionados 
a patologias que podem acelerar a aterosclerose, relacionado a 
hipertrigliceridemia com prognóstico para doenças coronarianas, devido a efeito 
aterogênico direto das lipoproteínas ricas em triglicerídeos, contribuindo assim 
para o desenvolvimento de cardiopatias (SCHIAVO; LUNARDELLI; OLIVEIRA, 
2003). 
A quantificação de triglicérides se faz necessário para controlar os níveis 
de triglicérides que podem ser facilmente alterados com mudanças nos hábitos 
de vida, dieta equilibrada, aumento da atividade física e restrição ao álcool, 
limitando assim seu avanço para doenças cardíacas (SCHIAVO; LUNARDELLI; 
OLIVEIRA, 2003). 
Nosso organismo é capaz de sintetizar seu próprio colesterol, obtendo 
também uma parte extra através da dieta. Este lipídeo faz parte das membranas 
de nossas células, e tem função precursora de todos os hormônios esteroides, 
ácidos biliares e vitamina D (SAAVEDRA et al., 2012). 
Assim como as triglicérides o colesterol sérico acima dos níveis 
recomendados pode acarretar na formação de ateromas visto que as 
complicações arterioscleróticas prevalecem em indivíduos hipercolesterolêmicos 
(LABORLAB, 2013), podendo ocorrer o desenvolvimento de doenças 
cardiovasculares. Esse aumento pode ocorrer por meio da ingestão excessiva 
de alimentos ricos em colesterol e/ou por mutações genéticas no rLDL 
(SAAVEDRA et al., 2012). 
A determinação de colesterol em forma isolada, tem utilidade diagnóstica 
limitada (LABORLAB, 2013), sendo necessário montar um perfil lipídico com os 
valores de colesterol total, colesterol de HDL e colesterol de LDL (WIENER LAB., 
2000). 
O significado clínico do aumento de colesterol depende da quantificação 
das lipoproteínas, que tem a regulação dos seus níveis afetados por fatores 
genéticos, ambientais, fisiológicos ou patológicos, podendo influenciar e alterar 
os valores de colesterol total perto da zona normal. Como já relatado o excesso 
de colesterol LDL e a diminuição do HDl estão associados a fator de risco para 
22 
 
o desenvolvimento de doenças cardíacas coronária (WIENER LAB., 2000; 
WIENER LAB., 2000). Por isto, tanto a determinação de LDL colesterol quanto a 
HDL colesterol são ferramentas úteis na identificação de indivíduos de alto risco 
(WIENER LAB., 2000; WIENER LAB., 2000). 
A amilase é uma enzima proveniente do pâncreas, das glândulas 
salivares, órgão de reprodução e fígado (LABTEST, 2016). É utilizada com 
grande potencial como marcador de inflamação pancreática (FERREIRA et al., 
2008), tanto a sérica quanto a urinária são os testes mais úteis para o diagnóstico 
de pancreatite (LABTEST, 2016), que é uma condição inflamatória caracterizada 
pela destruição do parênquima pancreático e dos tecidos peripancreáticos por 
meio de ativação intracelular e extravasamento inapropriado de enzimas 
proteolíticas (CUNHA et al., 2014). 
Contudo sua elevação não é um achado específico para a pancreatite 
podendo estar relacionado com doenças intra-abdominais como doenças do 
trato biliar, processos de oclusão ou isquemia intestinal, apendicite aguda, entre 
outras. E sua dosagem pode aparecer reduzida em casos de insuficiência renal, 
doença hepática, abuso de álcool e várias doenças extra abdominais 
(FERREIRA et al., 2008). 
 A dosagem de amilase pode aparecer normal mesmo em pacientes com 
pancreatite, como em casos de diagnóstico tardio, tendo em vista que os níveis 
de amilase se normalizam dias após a evolução; hipertrigliceridemia; e surtos de 
agudização de pancreatite crônica (GUIMARÃES-FILHO et al., 2009). O uso de 
drogas como morfina e analgésico análogo, diurético tiazídicos, provocam 
elevações transitórias da amilase sérica (LABTEST, 2016). 
A albumina é a proteína mais importante do plasma humano (LABTEST, 
2016), tem como função manutenção do volume plasmático circulante, é 
responsável por 80% da pressão coloidosmótica, manutenção do equilíbrio 
ácido-básico, está envolvida no transporte de várias substâncias fisiológicas e 
reservatório de aminoácidos. O fígado é o único órgão capaz de sintetizar 
albumina (SANTOS et al., 2004), devido a isso os níveis plasmáticos de albumina 
são utilizados com maior frequência como parâmetros para avaliação do estado 
nutricional e função hepática (LABTEST, 2016). 
A dosagem diminuída da albumina está ligada a doenças hepáticas como 
cirrose, alcoolismo crônico, na gravidez associada ao uso de contraceptivos 
23 
 
orais, em doenças crônicas abrangendo neoplasias, síndrome nefrótica, 
enteropatias, doenças inflamatórias como doenças autoimunes, imobilização 
prolongada, falência cardíaca, entre outros estados catabólicos. Enquanto sua 
dosagem elevada está associada apenas com a desidratação (LABTEST, 2016). 
A albumina é o marcador bioquímico mais utilizado, devido sua facilidade 
de medição e à sua associação com eventos clínicos (KUBRUSLY et al., 2012),no entanto, fatores como idade, comorbidades, hipervolemia e perdas corpóreas 
podem influenciar as concentrações séricas de albumina (SANTOS et al., 2004). 
As proteínas denotam grande importância por serem macromoléculas 
biológicas que são constituintes dos aminoácidos que são encontrados tanto 
dentro como fora das células. Apresentam funções como catálise de reações 
químicas, transporte de moléculas, transmissão de impulsos nervosos, proteção 
imunológica e função hormonal (BRITO; FREITAS, 2018). 
A dosagem isolada da proteína total não apresenta grande valor, pois uma 
alteração em uma das frações poderia ser compensada por alteração oposta de 
outra fração (LABTEST, 2014), contudo este teste é considerado rápido, 
sensível, reprodutível, possui simplicidade de execução e custo relativamente 
baixo (ABREU , 2008), e a sua é útil para o monitoramento de mudanças 
produzidas por diferentes doenças (WIENER LAB., 2000). 
Alterações na dosagem da proteína total são comuns, elas se apresentam 
elevadas em neoplasias, macroglobulinemia, doenças autoimunes, doenças 
granulomatosas, leishmaniose visceral, endocardite bacteriana e 
linfogranuloma, doenças hepáticas crônica. Enquanto o seu decréscimo está 
relacionado em casos como gravidez, hiperhidratação, desnutrição grave, 
doenças hepáticas, imobilização prolongada, insuficiência cardíaca, nefrite, 
insuficiência renal, hipertireoidismo, deficiência de cálcio e de vitamina D e na 
síndrome da má absorção (LABTEST, 2014). 
 
2.2 QUANTIFICAÇÃO DE GLICOSE 
2.2.1 Objetivo 
Determinar e analisar os valores de glicose presente em uma amostra de 
sangue (soro) através do manuseio do espectrofotômetro, certificando se o 
resultado obtido está de acordo com os valores de referência. 
24 
 
2.2.2 Materiais e Métodos 
 
1. 3 Tubos 
2. Micropipeta de 20ul 
3. Pipeta graduada 
4. Pera 
5. Amostra (soro) 
6. Padrão 
7. Reagente A 
8. Incubadora 
9. Espectrofotômetro 
 
 Nomeou-se 3 tubos de B (branco), P (padrão) e A (amostra), em ambos 
tubos foi colocado com o auxílio de uma pipeta graduada e pera 2ml de reagente 
A, no tubo P com ajuda de uma micropipeta de 20ul acrescentou-se 20ul de 
padrão, e no tubo A 20ul de soro, homogeneizou-se e incubou-se a 37° por 5 
minutos, leu-se P e A no espectrofotômetro a 505nm levando-se o aparelho a 
zero com o B e anotou-se os resultados obtidos. 
 
2.2.3 Resultados e Discussão 
 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 505nm para o 
padrão a absorbância foi de 0,412 e na amostra a absorbância foi de 0,445, os 
resultados foram aplicados nos cálculos. 
Cálculos: 
 
F = 100mg/dl : P 
F = 100 : 0,412 
F = 242,718 
 
 
 
25 
 
A . F 
0,445 . 242,718 
108,009mg/dl 
 
Valor de referência para teste realizado com soro ou plasma segundo Laborlab 
[200-?]: 
Adultos: 74 - 106mg/dl 
 
Se tratando de uma amostra de um paciente adulto e de acordo com os 
valores de referência dados pelo pop Laborlab [200-?] o resultado está 
levemente alterado, sendo necessário refazer o teste, tendo em vista que o 
diagnóstico prévio da diabetes favorece a aplicação de medidas terapêuticas que 
possam evitar seu surgimento (LIMA et al., 2017). 
 
2.3 TRIGLICÉRIDES 
 
2.3.1 Objetivo 
Determinar e analisar os valores da quantificação de triglicérides presente 
em uma amostra de sangue (soro) através do manuseio do espectrofotômetro, 
certificando se o resultado obtido está de acordo com os valores de referência. 
 
2.3.2 Materiais e Métodos 
 
1. 2 Tubos 
2. Micropipeta de 20ul 
3. Pipeta graduada 
4. Pera 
5. Amostra (soro) 
6. Padrão 
7. Reagente A 
8. Incubadora 
9. Espectrofotômetro 
26 
 
10. Água destilada 
 
 Nomeou-se 2 tubos de P (padrão) e A (amostra), em ambos tubos foi 
colocado com o auxílio de uma pipeta graduada e pera 2ml de reagente A, no 
tubo P com ajuda de uma micropipeta de 20ul acrescentou-se 20ul de padrão, e 
no tubo A 20ul de soro, homogeneizou-se e incubou-se a 37° por 5 minutos, leu-
se P e A no espectrofotômetro a 505nm levando-se o aparelho a zero com água 
destilada e anotou-se os resultados obtidos. 
 
2.3.3 Resultados e Discussão 
 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 505nm para o 
padrão a absorbância foi de 0,355 e na amostra a absorbância foi de 0,152, os 
resultados foram aplicados nos cálculos. 
Cálculos: 
 
F = 200mg/dl : P 
F = 200 : 0,355 
F = 563,380 
 
A . F 
0,152 . 563,380 
85,63mg/dl 
 
Valor de referência para teste realizado com soro ou plasma segundo 
LABORLAB, [entre 2001 e 2020]: 
 
Ótimo: < 150mg/dl 
Moderado elevado a elevado: 150 - 199mg/dl 
Elevado: 200 - 499mg/dl 
Muito elevado: >= 500mg/dl 
 
27 
 
Se tratando de uma amostra de um paciente adulto e de acordo com os 
valores de referência dados pelo pop LABORLAB, [entre 2001 e 2020] o 
resultado está satisfatório, sendo possível descartar o desenvolvimento de 
cardiopatias, tendo em vista que aterosclerose, hipertrigliceridemia e doenças 
coronarianas, que levam a este desenvolvimento, estão associadas ao elevado 
nível de triglicérides (SCHIAVO; LUNARDELLI; OLIVEIRA, 2003). 
 
2.4 LACTATO 
2.4.1 Objetivo 
Definir e examinar os valores da quantificação de lactato presente em uma 
amostra de sangue (soro) através do manuseio do espectrofotômetro, 
certificando se o resultado obtido está de acordo com os valores de referência. 
 
2.4.2 Materiais e Métodos 
1. 2 Tubos 
2. Amostra pré corrida (soro) 
3. Amostra pós corrida (soro) 
4.Micropipeta de 20uL 
5. Pipeta 
6. Pera 
7. Reagente A 
8. Incubadora 
9. Espectrofotômetro 
10. Reagente B 
Para a realização do teste a paciente precisou realizar uma corrida de 5 
minutos. Rotulou-se os tubos como Tubo 1 (pré) e Tubo 2 (pós), no tubo 1 
pipetou-se 20uL de da amostra pré corrida e 1,5mL de reagente A e no tubo 2 
pipetou-se 20uL de amostra pós corrida e 1,5mL de reagente A. Incubou-se 
ambos os tubos por 3 min a 37°, leu-se em 540nm, zerando com H2O destilada 
e anotou-se os resultados obtidos. 
28 
 
Acrescentou-se nos dois tubos 300uL do reagente B, incubou-se por 5min 
a 37°, leu-se em 540nm e anotou-se os resultados. 
 
2.4.3 Resultado e Discussão 
A primeira leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 540nm 
para o tubo 1 a absorbância foi de 0,115 e para o tubo 2 0,18, já na segunda 
leitura o tubo 1 apresentou resultado igual a 0,346 e o tubo 2 0,430, os resultados 
foram aplicados nos cálculos. 
 
Calculo: 
[] padrão . A2 – A1 : absorbância padrão 
[] padrão = 40mg/dL 
Absorbância padrão = 0,739 
 
Tubo 1 
A2 – A1 
0,346 – 0,115 
0,231 
 
40 . 0,231 : 0,739 
12,50mg/dL 
 
Tubo 2 
A2 -A1 
0,430 – 0,187 
0,243 
 
40 . 0,243 : 0,739 
13,15mg/dL 
 
Valor de Referência Plasma: 4,5 - 19,8 mg/dL (WIENER LAB, 2000) 
 
29 
 
Por ser uma amostra de um paciente adulto e de acordo com os valores 
de referência dados pelo pop WIENER LAB (2000) que indica valores entre 4,5 
e 19,8 mg/dL como referência, assim o resultado obtido está satisfatório, sendo 
possível descartar acidose láctica. 
 
2.5 COLESTEROL FRAÇÕES HDL E LDL 
2.5.1 Objetivo 
Estabelecer e avaliar os valores da quantificação de HDL colesterol 
existente em uma amostra de sangue (soro) através do manuseio do 
espectrofotômetro, certificando se o resultado obtido está de acordo com os 
valores de referência. 
 
2.5.2 Materiais e Métodos 
 
1. 4 Tubos 
2. Amostra (soro) 
3. Micropipeta de 500uL 
4. Micropipeta de 50uL 
5. Ponteiras 
6. Refrigerador 
7. Centrifuga 
8. Reagente de Trabalho 
9. Incubadora 
10. Espectrofotômetro 
11. Reagente Precipitante 
12. Micropipeta de 20uL 
13. Pipeta 
14. Pera 
15. Micropipeta de 100uL 
30 
 
 
Em um tubo colocou-se 500uL de amostra e adicionou-se 50ul de 
reagente precipitante. Homogeneizou-se sem inverter durante 20 segundos e 
deixou-se 30 minutos sob refrigeração a 2º e centrifugou-se a 3.000 r.p.m por 15 
minutos. 
Nomeou-se3 tubos de B (branco), P (padrão) e A (amostra), no tubo B 
colocou-se 2mL de reagente de trabalho, no tubo P 20uL de padrão e 2mL de 
reagente de trabalho e no tubo A colocou-se 100ul do sobrenadante limpo e 2mL 
de reagente de trabalho. Misturou-se e incubou-se durante 15 minutos a 37°, 
esperou-se esfriar, leu-se em 505nm no espectrofotômetro e anotou-se os 
resultados. 
 
2.5.3 Resultado e Discussão 
 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 505nm para o 
padrão a absorbância foi de 1,277 e na amostra a absorbância foi de 0,485, os 
resultados foram aplicados nos cálculos. 
 
Calculo: 
Absorbância amostra . [] padrão. Fator : absorbância padrão 
[] padrão = 200mg/dL 
Fator = 1,1 
0,485 . 200 . 1,1 : 1,277 
106,7 : 1,277 
83,55mg/dL 
 
Valor de Referência acima de 0,40-0,60 g/l (WIENER LAB, 2000) 
 
 Por ser uma amostra de um paciente adulto e de acordo com os valores 
de referência dados pelo pop WIENER LAB (2000) que indica valores maiores 
de 0,40 g/l recomendáveis, no entanto, aqueles casos que os valores se 
encontraram acima de 0,60 g/l consideram-se de proteção, sendo assim o 
31 
 
resultado está satisfatório, sendo possível descartar o desenvolvimento de para 
cardíacas coronárias. 
 
2.6 HEMOGLOBINA GLICADA 
 
2.6.1 Objetivo 
Estabelecer e analisar os valores da quantificação de hemoglobina 
glicada existente em uma amostra de sangue através do manuseio do 
espectrofotômetro, certificando se o resultado obtido está de acordo com os 
valores de referência. 
 
2.6.2 Materiais e Métodos 
1. 4 Tubos 
2. Micropipeta de 500uL 
3. Reagente lisante 
4. Amostra 
5. Padrão 
6. Micropipeta de 100uL 
7. 2 Tubos com resina 
8. 2 Filtros separadores 
9. Cubeta 
10. Espectrofotômetro 
11. H2O destilada 
12. Micropipeta de 20uL 
Preparou-se o hemolisado, identificou-se tubos como padrão e outro 
como amostra, colocou-se 500uL do reagente lisante em cada um deles, 
adicionou-se 100uL do sangue no tubo amostra, homogeneizou-se até completar 
a lise e deixou-se em repouso por 5 minutos. 
32 
 
Para a separação da hemoglobina glicosilada identificou-se os tubos com 
resina como padrão e amostra, colocou-se 100uL do hemolisado preparado, 
introduziu-se neles os filtros separadores, deixou-se a bonacha da extremidade 
do filtro 1cm acima do nível do líquido. Homogeneizou-se todos os tubos 
continuamente durante 5 minutos por inversão. Empurrou-se os filtros 
separadores para dentro do tubo até o final. O sobrenadante obtido foi transferido 
para uma cubeta, realizou-se as leituras a 415nm, utilizou-se a H2O destilada 
para zerar e anotou-se os valores da hemoglobina glicosilada. 
Nomeou-se tubos como padrão e amostra, dispensou-se 5,0mL de H2O 
deionizada, colocou-se 20uL de hemolisado dentro dos respectivos tubos, 
homogeneizou-se, realizou-se a leitura a 415nm, zerou-se com o branco, obteve-
se assim os valores para hemoglobina total. 
 
2.6.3 Resultado e Discussão 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 415nm para o 
padrão a absorbância foi de 1,202 e na amostra a absorbância foi de 1,022 para 
a hemoglobina glicosilada, já para a hemoglobina total com o espectrofotômetro 
também a 415nm a leitura para o padrão a absorbância foi de 0,644 e na amostra 
a absorbância foi de 0,980, os resultados foram aplicados nos cálculos. 
 
Calculo: 
Absorbância Padrão: 
Absorbância do padrão da hemoglobina glicosilada : Absorbância do padrão da 
hemoglobina total 
1,202 : 0,644 = 1,86 
 
Absorbância Amostra: 
Absorbância da amostra da hemoglobina glicosilada : Absorbância da amostra 
da hemoglobina total 
1,022 : 0,980 = 1,04 
 
Absorbância da Amostra : Absorbância do Padrão . Concentração do Padrão 
(10%) 
33 
 
1,04 : 1,06 . 10 
0,55 . 10 
5,5 % 
 
Valor de referência segundo Interlab (2001) 6,0 - 8,3% 
 
 Por ser uma amostra de um paciente adulto e de acordo com os valores 
de referência dados pelo pop (INTERLAB, 2001) que indica valores entre 6,0 e 
8,3% recomendáveis, sendo assim o resultado está levemente alterado, sendo 
necessário a repetição do teste. 
 
2.7 PROTEÍNAS TOTAIS 
 
2.7.1 Objetivo 
Estabelecer e analisar os valores da quantificação de proteínas totais 
existente em uma amostra de sangue através do manuseio do 
espectrofotômetro, certificando se o resultado obtido está de acordo com os 
valores de referência. 
 
2.7.2 Materiais e Métodos 
1. 3 Tubos 
2. Micropipeta de 20uL 
3. Reagente A 
4. Amostra 
5. Padrão 
6. Pipeta de 2mL 
7. Incubadora 
8. Espectrofotômetro 
Nomeou-se três tubos como branco (B), padrão (P) e amostra (A), no tubo 
B colocou-se apenas 2,0mL do reagente A, no tubo P colocou-se20uL de padrão 
e acrescentou-se 2,0mL do reagente A e no tubo A colocou-se 20ul de amostra 
34 
 
e adicionou-se 2,0mL do reagente A. Misturou-se e incubou-se por 15 minutos a 
37°. Leu-se os resultados no espectrofotômetro a 540nm e aplicou-se ao cálculo. 
 
2.7.3 Resultado e Discussão 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 540nm para o 
padrão a absorbância foi de 0,137 e na amostra a absorbância foi de 0,189, os 
resultados foram aplicados nos cálculos. 
 
Cálculo: 
F = 4,8g/dL : P 
F = 1,8g/dL : 0,137 
F = 35,03g/Dl 
 
A . F 
0,189 . 35,03 
6,62 g/dL 
 
Valor de Referência: 6,1 – 7,9g/dL segundo o pop Laborlab (2013). 
 Como a amostra pertence a um paciente de acordo com os valores de 
referência dados pelo pop Laborlab (2013), a amostra não apresenta nenhuma 
alteração assim descartando possibilidade de hipoproteinemias ou 
hiperproteinemias. 
 
2.8 ALBUMINA 
 
2.8.1 Objetivo 
Estabelecer e analisar os valores da quantificação da albumina existente 
em uma amostra de sangue através do manuseio do espectrofotômetro, 
certificando se o resultado obtido está de acordo com os valores de referência. 
 
2.8.2 Materiais e Métodos 
1. 3 Tubos 
35 
 
2. Micropipeta de 20uL 
3. Reagente A 
4. Amostra 
5. Padrão 
6. Pipeta de 4mL 
7. Espectrofotômetro 
Nomeou-se três tubos como branco (B), padrão (P) e amostra (A), no tubo 
B colocou-se apenas 3,5mL do reagente A, no tubo P colocou-se 20uL de padrão 
e acrescentou-se 3,5mL do reagente A e no tubo A colocou-se 20ul de amostra 
e adicionou-se 3,5mL do reagente A. Misturou-se e manteve-se os tubos em 
temperatura ambiente por 10 minutos. Leu-se os resultados no 
espectrofotômetro a 625nm e aplicou-se ao cálculo. 
 
2.8.3 Resultado e Discussão 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 625nm para o 
padrão a absorbância foi de 0,461 e na amostra a absorbância foi de 0,575, os 
resultados foram aplicados nos cálculos. 
 
Cálculo: 
F = 3,2g/dL : P 
F = 3,2g/dL : 0,461 
F = 6,94g/dL 
 
A . F 
0,575 . 6,94 
3,9g/dL 
 
Valor de referência: 3,5 – 4,8g/dL segundo (WIENER LAB., 2000). 
 Se tratando de uma amostra de um paciente adulto e de acordo com os 
valores de referência dados pelo pop (WIENER LAB., 2000) o resultado se 
36 
 
apresenta satisfatório sendo possível descartar hiperalbuminemia e 
hipoalbuminemia. 
 
2.9 AMILASE 
 
2.9.1 Objetivo 
Estabelecer e analisar os valores da quantificação da amilase existente 
em uma amostra de sangue através do manuseio do espectrofotômetro, 
certificando se o resultado obtido está de acordo com os valores de referência. 
 
2.9.2 Materiais e Métodos 
1. 1 Tubo 
2. Pipeta de 1mL 
3. Reagente A 
4. Incubadora 
5. Micropipeta de 20uL 
6. Amostra 
7. Espectrofotômetro 
Colocou-se 1mL do reagente A no tubo, incubou-se por 4 minutos a 37°, 
adicionou-se 20uL da amostra, misturou-se rapidamente e leu-se a absorbância 
a 405nm nos tempos de 1 e 2 minutos. Determinou-se a diferença entre a 
primeira e a segunda leitura. 
2.9.3 Resultado e Discussão 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 405nm para a 
primeira leitura a absorbância foi de 0,465 e para a segunda leitura a absorbância 
foi de 0,468, os resultados foram aplicadosnos cálculos. 
 
 
 
 
 
37 
 
Cálculo: 
Quadro 1 – Calculo da diferença absorbância amilase 
 Amostra Diferença 
Absorbância 1 0,465 
Absorbância 2 0,468 0,003 
Fonte: Elaboração própria. 
 
Abs2 – Abs1 
0,468 – 0,465 = 0,003 
 
37° F = 3.953 
 
Diferença da amostra . F 
0,003 . 3.953 
11,859U/L 
 
Valor de referência: até 125U/L (LABORLAB, 2014) 
 Como foi uma amostra de soro pré-incubada a 37° de acordo com o valor 
de referência dados pelo pop Laborlab (2014), sendo assim o resultado está 
satisfatório, sendo possível descartar o desenvolvimento de pancreatite aguda. 
 
2.10 CONCLUSÃO 
A avaliação do perfil metabólico é fundamental para o diagnóstico, 
prognóstico e monitoramento de transtornos metabólicos e desequilíbrios 
nutricionais, onde deve-se interpretar cuidadosamente os perfis para que não 
ocorra erros devido a variações fisiológicas e patológicas (GONZALEZ, 1997). 
 
2.11 REFERÊNCIAS 
 
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POR PRODUTOS COSMÉTICOS PELO MÉTODO DE QUANTIFICAÇÃO DE 
38 
 
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44 
 
WIENER LAB. (Argentina). LDL Colesterol: Reactivo Precipitante Para a 
separação das lipoproteínas de baixa densidade (LDL) em soro. Rosario: [s. n.], 
2000. 3 p. 
 
WIENER LAB. (Argentina). HDL Colesterol: Reactivo Precipitante Para a 
separação das lipoproteínas de alta densidade (HDL) em soro ou plasma. 
Rosario: [s. n.], 2000. 3 p. 
 
WIENER LAB. Total Protein: Método colorimétrico para a determinação de 
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WIENER LAB. (Argentina). HDL Colesterol: Reactivo Precipitante. Rosario, 
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WIENER LAB (Argentina). Lactate: Para a determinação de lactato em plasma e 
líquido cefalorraquidiano. Rosario, Argentina: [s. n.], 2000. Disponível em: 
https://www.wiener-
lab.com.ar/VademecumDocumentos/Vademecum%20espanol/lactate_sp.pdf. 
Acesso em: 25 out. 2020. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
45 
 
3. PERFIL HEPÁTICO: BILIRRUBINA TOTAL, BILIRRUBINA DIRETA E 
INDIRETA, FOSFATASE ALCALINA, TGO, TGP, GGT. 
 
3.1 INTRODUÇÃO 
 
 Um dos principais órgãos do corpo humano é o fígado que executa função 
metabólica. Os Testes do Perfil Hepático permitem o diagnóstico das principais 
doenças e lesões hepáticas, além de determinar a saúde do fígado (LABI 
EXAMES, 2019). 
 A bilirrubina é um composto produzido pela degradação do grupo heme, 
podendo derivar-se de hemoglobinas envelhecidas, por eritropoiese ineficaz dos 
eritrócitos ou a partir da degradação de complexos protéicos (MARTELLI, 2012). 
A conjugação da bilirrubina junto do ácido glicurônico por meio da ação da 
glicuronil transferase ocorre no interior do hepatócito. Assim a bilirrubina pode 
ser classificada de duas maneiras: conjugada ou direta, sendo essa 
hidrossolúvel e em não-conjugada ou indireta, sendo está insolúvel com grande 
capacidade de se ligar às proteínas, principalmente a albumina (MORO; 
SILVESTRI; SILVA, 2004). 
 A bilirrubina é captada pelo fígado para sua conjugação e excreção biliar. 
Alterações hepatocelulares e obstruções biliares levam a hiperbilirrubinemias 
(WIENER LAB., 2000), relacionadas a elevação de produção da bilirrubina 
atingindo assim a capacidade máxima de ligação ao pigmento pela albumina 
(MARTELLI, 2012). 
A elevação da bilirrubina indireta é comumente vista em recém-nascidos 
com icterícia fisiológica, e tal elevação pode desencadear um quadro de 
encefalopatia bilirrubínica. E em casos hereditários nas síndromes de crigler - 
najjar e de gilbert (LABTEST, 2014). Tal elevação pode indicar hemólise, 
diminuição do transporte,defeito da captação e defeito da conjugação 
(LABTEST, 2014). 
O aumento de bilirrubina está relacionado com doenças hepatobiliares e 
obstrução da árvore biliar (colestase) (LABTEST, 2014). 
Fosfatase alcalina é uma isoenzima produzida pelos ossos, fígado, 
intestinos e placenta, e é excretada pela bile (LABTEST, 2009). Seus níveis 
séricos dependem do mecanismo e da velocidade com que que a fosfatase 
46 
 
alcalina serão eliminadas da circulação sanguínea, dependendo assim de 
situações fisiológicas e patológicas (NEGRÃO et al., 2002). 
A Fosfatase alcalina é um marcador de formação óssea (GAW et al., 
2015), devido a sua função de auxiliar na mineralização dos ossos (NELSON; 
COX, 2014). Pode diferenciar doença óssea ou hepática, principalmente 
pacientes com suspeita de metástase no osso ou fígado (GAW et al., 2015). 
Seus níveis elevados indicam um aumento da atividade osteoblástica 
como osteíte deformante, raquitismo, osteomalácia, hiperparatireoidismo, 
metástase óssea, sarcoma osteogênico e doença de Paget, podem estar 
relacionados também com doenças obstrutivas biliares e doenças 
hepatocelulares. Enquanto seus níveis diminuídos são encontrados na 
desnutrição crônica, hipofosfatemia, hipertireoidismo e anemia perniciosa 
(LABTEST, 2009). 
Pode se sugerir que o fígado é a fonte do aumento de fosfatase alcalina 
e as altas concentrações de bilirrubina e fosfatase alcalina indicam a presença 
de colestase, um bloqueio no fluxo de bile (GAW et al., 2015). Sendo assim 
dosagem sérica desta enzima se faz útil na investigação das doenças 
hepatobiliarese ósseas (LABTEST, 2009). 
Lesões hepatocelulares causadas por intoxicação do álcool levam a 
icterícia e aumento na atividade de enzimas hepáticas (TELLI; FRIGER; MELLO, 
2016), como alanina-aminotransferase (ALT; também denominada transaminase 
glutâmico-pirúvica, TGP), aspartato-aminotransferase (AST; também 
denominada transaminase glutâmico-oxaloacética, TGO) (NELSON; COX, 2014) 
e a Gama-glutamil transpeptidase (GGT; também denominada GGTP, Gama GT 
ou GTP) (LAB TESTS, 2010). 
Os testes TGP e TGO são de extrema importância no monitoramentode 
pacientes com degeneração hepática, como em casos de Hepatite (viral e 
toxica), na mononucleose, cirrose, colestase, carcinoma hepático primário ou 
metastático, pancreatite, traumatismo extenso e no choque prolongado. Nas 
hepatopatias agudas, na maioria das vezes, o valor da TGP excede o da TGO 
(LABTEST, 2009), e por isso a TGP é considerado um ótimo marcador de lesão 
hepática (TELLI; FRIGER; MELLO, 2016). 
Enquanto que a GGT é considerado o principal marcador bioquímico para 
avaliação diagnóstica e evolução clínica do alcoolismo (TELLI; FRIGER; MELLO, 
47 
 
2016), sendo mais sensível a alterações na função hepática e o mais sensível 
para detectar problemas nos dutos biliares, por ser a primeira enzima hepática a 
a sofrer elevações em seus níveis quando qualquer dos dutos hepáticos que 
transporta bile do fígado para os intestinos é obstruído (LAB TESTS, 2010). 
 
3.2 FOSFATASE ALCALINA 
 
3.2.1 Objetivo 
Determinar e avaliar os valores da quantificação da fosfatase alcalina 
existente em uma amostra de sangue através do manuseio do 
espectrofotômetro, certificando se o resultado obtido está de acordo com os 
valores de referência. 
 
3.2.2 Materiais e Métodos 
1. 1 Tubo 
2. Pipeta de 2mL 
3. Pera 
4. Reagente Úrico 
5. Incubadora 
6. Micropipeta de 20uL 
7. Amostra (soro) 
8. Cronometro 
9. Espectrofotômetro 
Em um tubo colocou-se 2,0mL do reagente úrico, realizou-se uma pré-
incubação por 4 minutos, acrescentou-se 20uL do soro, misturou-se rapidamente 
no mesmo tempo o cronometro, esperou-se 20segundos e leu-se a absorbância 
inicial, com o espectrofotômetro a 405nm. Foi registrado a absorbância após 1,2 
e 3 minutos da primeira leitura. Anotou-se os valores para determinação da 
diferença e do promécio para a realização dos cálculos. 
 
48 
 
3.2.3 Resultado e Discussão 
 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 405nm para a 
amostra a absorbância foi de 0,330 para a leitura inicial, 0,350 na segunda, 0,377 
na terceira e 0,400 na quarta leitura, os resultados foram aplicados aos cálculos. 
Quadro 2 – Cálculo do promédio fofatase alcalina 
 Amostra Diferença Promédio 
Absorbância A1 0,330 
Absorbância A2 0,350 0,02 
Absorbância A3 0,377 0,027 
Absorbância A4 0,400 0,023 0,023 
Fonte: Elaboração própria. 
Diferença: 
A2 – A1 
0,350 – 0,330 = 0,02 
 
A3 – A2 
0,377 – 0,350 = 0,027 
 
A4 – A3 
0,400 – 0,377 = 0,023 
 
Promédio: 
0,02 + 0,027 + 0,023 : 3 = 0,023 
 
Calculo: 
Promédio . 6.812 
0,023 . 6.812 = 156,67U/L 
 
Valor de refecia para amostra de adulto pré-incubada a 37°: 65-300U/L 
(LABORLAB, 2014). 
 
49 
 
 Por se tratar de uma amostra de soro de um paciente adulto pré-incubada 
a 37° de acordo com o valor de referência dados pelo pop Laborlab (2014), o 
resultado está satisfatório, sendo possível descartar o desenvolvimento de 
carcinomas metastásicos em fígado e em ossos, colestase biliar, fenômenos 
osteoblásticos, transtornos de má-absorção seguida de lesões ulcerosas, enfarte 
agudo do miocárdio e enfarte pulmonar ou renal. 
 
3.3 Y – GLUTAMIL TRANSFERASE 
 
3.3.1 Objetivo 
Definir e avaliar os valores da quantificação da Glutamil Transferase 
existente em uma amostra de sangue através do manuseio do 
espectrofotômetro, certificando se o resultado obtido está de acordo com os 
valores de referência. 
 
3.3.2 Materiais e Métodos 
1. 1 Tubo 
2. Pipeta de 1mL 
3. Pera 
4. Reagente Úrico 
5. Incubadora 
6. Micropipeta de 100uL 
7. Amostra (soro) 
8. Cronometro 
9. Espectrofotômetro 
Em um tubo colocou-se 1,0mL do reagente úrico, realizou-se uma pré-
incubação por 3 minutos a 37°, acrescentou-se 100uL do soro, misturou-se 
rapidamente no mesmo tempo o cronometro, esperou-se 20segundos e leu-se a 
absorbância inicial, com o espectrofotômetro a 405nm. Foi registrado a 
50 
 
absorbância após 1,2 e 3 minutos da primeira leitura. Anotou-se os valores para 
determinação da diferença e do promécio para a realização dos cálculos. 
 
3.3.3 Resultado e Discussão 
 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 405nm para a 
amostra a absorbância foi de 0,308 para a leitura inicial, 0,319 na segunda, 0,325 
na terceira e 0,337 na quarta leitura, os resultados foram aplicados aos cálculos. 
Quadro 3 – Cálculo do promédio da Glutamil Transferase 
 Amostra Diferença Promédio 
Absorbância A1 0,308 
Absorbância A2 0,319 0,011 
Absorbância A3 0,325 0,006 
Absorbância A4 0,337 0,012 0,009 
Fonte: Elaboração própria. 
Diferença: 
A2 – A1 
0,319 – 0,308 = 0,011 
 
A3 – A2 
0,325 – 0,319 = 0,006 
 
A4 – A3 
0,337 – 0,325 = 0,012 
 
Promédio: 
0,011 + 0,006 + 0,012 : 3 = 0,009 
 
Calculo: 
Promédio . 1.158 
0,009 . 1.158 = 10,42U/L 
 
51 
 
Valores de referência segundo Laborlab (2014): 
Homens 11-50 U/L 
Mulheres 7-32 U/L 
 
Se tratando de uma amostra de um paciente do sexo feminino e de acordo 
com os valores de referência dados pelo pop do Laborlab (2014) o resultado está 
dentro do valor de referência, podendo descartar o desenvolvimento de doenças 
hepáticas. 
 
3.4 TGP 
3.4.1 Objetivo 
 
Definir e avaliar os valores da quantificação da Transaminase Glutâmico 
– Pirúvica (TGP) existente em uma amostra de sangue através do manuseio do 
espectrofotômetro, certificando se o resultado obtido está de acordo com os 
valores de referência. 
 
3.4.2 Materiais e Métodos 
1. 1 Tubo 
2. Micropipeta de 200uL 
3. Micropipeta de 50uL 
4. Substrato n°1 
5. Incubadora 
6. Micropipeta de 50uL 
7. Amostra (soro) 
8. Reagente de cor n°2 
9. Micropipeta de 1.000uL 
10. Micropipeta de 500uL 
11. NaOH de uso 
52 
 
12. Espectrofotômetro 
13. Água destilada 
Em um tubo colocou-se 250ul de substrato n°1, incubou-se em banho 
maria a 37° durante 2 minutos. Acrescentou-se 50ul de soro, misturou-se e 
incubou-se em banho maria por 30 minutos. Adicionou-se 250ul do reagente de 
cor n°2, misturou-se e deixou-se em temperatura ambiente durante 20 minutos. 
Inseriu-se 2,5ml de NaOH de uso, misturou-se, esperou-se 5 minutos e realizou-
se a leitura no espectrofotômetro a 505nm zerou-se com água destilada e 
anotou-se o resultado obtido. 
3.4.3 Resultado e Discussão 
 
A Leitura realizada no equipamento espectrofotômetro a 505nm para a 
amostra a absorbância foi de 0,293, o resultado foi aplicado ao cálculo para a 
determinação da concentração de TGP e assim realizar a curva de calibração 
em gráfico. 
Cálculo: 
0,293 = 0,018x+0,239 
0,293 – 0,239 = 0,0018x 
0,054 = 0,0018x 
X = 0,054:0,0018 
X = 30 U/mL 
 
O Valor de Referência segundo Labtest (2016) de TGP é 4 a 32 U/mL. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
53 
 
 Gráfico 1 – Curva de calibração TGP 
 
Fonte: Elaboração própria. 
O valor obtido foi de 30u/mL, de acordo com os valores de referência 
dados pelo pop (LABTEST, 2016) que indica valores entre 4 a 32 U/mL 
recomendáveis, é possível descartar o desenvolvimento de lesão hepática. 
 
3.5 TGO 
3.5.1 Objetivo 
Definir e avaliar os valores da quantificação da Transaminase glutâmico-
oxalacética (TGO) existente em uma amostra de sangue através do manuseio 
do espectrofotômetro, certificando se o resultado obtido está de acordo com os 
valores de referência. 
 
3.5.2 Materiais e Métodos 
1. 1 Tubo 
2. Micropipeta de 200uL 
3. Micropipeta de 50uL 
4. Substrato n°1 
5. Incubadora 
6. Micropipeta de 50uL

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