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A LINGUAGEM DOS MATERIAIS NA HISTÓRIA DA ARQUITETURA Da pré-história ao contemporâneo 1 Angela Favaretto e Louise Logsdon LINGUAGEM DOS MATERIAIS NA ARQUITETURA • Revelam muito sobre a época em foram construídos. • O processo de construir, enquanto cultura, possui raízes. Os materiais, ao longo do tempo, comunicaram tais raízes, justificando maneiras diferentes de projetar e construir em cada época, país e região. • Na evolução da sociedade foram atribuídos diversos valores semióticos aos materiais, alguns pela significação simbólica, outros quanto a resistência e durabilidade, outros ainda quanto a conotação de riqueza e poder ou ainda de avanço tecnológico. • A técnica construtiva foi sempre um produto direto da manipulação e aplicação dos materiais de construção, geralmente locais. 2 Angela Favaretto e Louise Logsdon LINGUAGEM DOS MATERIAIS NA ARQUITETURA Para compreender esta relação entre técnica construtiva, material disponível, qualidade plástica e linguagem gerada pela soma desses fatores será feita uma linha do tempo contemplando os principais períodos desde a pré-história até os dias atuais 3 Angela Favaretto e Louise Logsdon LINHA DO TEMPO: PERÍODOS DA ARQUITETURA E MATERIAIS UTILIZADOS 4 Angela Favaretto e Louise Logsdon Linha do tempo desenvolvida pelas autoras baseado no material pesquisado e disponível na Referência Bibliográfica. PRÉ-HISTÓRIA • Pré-Glacial: o homem não necessitava se proteger do frio nem de construir, dispunha do sílex sem cabo como ferramenta. • Glacial: pelo clima rigoroso necessitava de abrigo: vale das grutas e anfractuosidades naturais decorando as paredes com pinturas em ocre e preto. • Megaglacial: civilizações agrícolas e pastoris supostamente vindos da Ásia. Instrumentos: (1⁰) Sílex polido e provido de cabo; (2⁰) Bronze; (3º)ferro. ▫ Erguiam palafitas, ou choças sobre pilotis, juntavam os elementos de carpintaria com couro e cobriam o teto com palha ou caniços. Na Europa Oriental surge a cerâmica. ▫ Surge o culto aos mortos → construções megalíticas. ▫ Península Ibérica, a França, as Ilhas Britânicas, a Bélgica, a Holanda, a Escandináva, a Alemanha do Norte, o Sueste da Itália, a Bulgária e a Malta 5 Angela Favaretto e Louise Logsdon PRÉ-HISTÓRIA - Stonenhenge • Localizado no Sul da Inglaterra, próximo ao rio Avon; • Monumento com espaço para rituais e sepulturas • Acreditam ter sido construído em 3 etapas: ▫ 2000AC grande fôsso e as covas de Aubrey; ▫ eregida a estrutura de pedra e a grande avenida; ▫ escavadas covas Y e Z. (CARVALHO, p.32-36) Fig. 01: Vista de Stonenhenge no século XX. 6 Angela Favaretto e Louise Logsdon ANTIGUIDADE 7 Angela Favaretto e Louise Logsdon ANTIGUIDADE– Egito (4.400 a 332AC) • Contexto: Início da História da arquitetura, escrita, ordem social, cadastramento, obras de irrigação • solo rico em argila, calcário, grés e granito, pobre em madeira. Resto do mundo estava no estágio pré-histórico. • Habitações e obras militares obras de pouca importância, feitas com adobe:argila + palha secos ao sol e unidos por argamassa de argila ou de areia fina.Tijolo de 18x14x11cm. • Templos e sepulcros= espaço de culto aos deuses, rituais misteriosos e desfiles sacerdotais. Construções megalíticas. Fig. 02: Pirâmide Cheops 8 Angela Favaretto e Louise Logsdon ANTIGUIDADE– Oriente Próximo (4.000 A.C a 642 d.C) Contexto: século 2000 a Índia começava se organizar no Vale Indiano. Arquitetura Mesopotâmia em três períodos: 1) Babilônico ou Caldaico (4000AC a 1275AC) 2)Assírio (1275 a 538 AC) 3) Persa (538 AC a 642 de nossa era) 9 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 03: Templo Assírio- Babilônico: Zigurat em Ur Contexto: Escrita alfabética, silábica e pictográfica; código de Hamurabi; patrimônio astronômico e astrológico; drenagem dos solos(tubos de argila cozinha unidas com betume). madeira escassa e argila em abundância. Assíria predomina uso da pedra aparelhada e não uso de argamassa enquanto os babilônicos usavam cinza e cal. CALDÉIA E ASSÍRIA(4000 a 538 AC) ANTIGUIDADE– Oriente Próximo (4.000 A.C a 642 d.C) PÉRSIA(IRAM) (538 AC a 642 de nossa era) Contexto: culto dos 4 elementos naturais, fogo como elemento divino e purificador; Cultuavam a alma; Era dos palácios(espaços de audiências). Os templos tinham menor requinte que os egípcios e serviam de culto ao fogo. Túmulos simples 10 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 04: Palácio de Sarvistam, período sassânida Abundância de argila, pedra e mármore e pouca madeira. Pedra e mármore em colunas, em alvenaria em fiadas horizontais presas por grampos de ferro e também alvenaria de tijolos. Coberturas feitas de madeira. ANTIGUIDADE– Extremo Oriente JAPÃO (600 AC) 11 Angela Favaretto e Louise Logsdon INDIA (2.500AC) CHINA (2637 AC, 1912 república) Fig. 05: Pagode do Templo de Lingarânja Fig. 06: Pagode Chinês Fig. 07: Pagode Japonês ANTIGUIDADE– Extremo Oriente (2.500 A.C) INDIA (2.500AC) • Abundância de florestas; Contribuição da coluna e ornamentação de madeira Nasceu o pagode. CHINA(2637 AC, 1912 torna república) • Estruturas de madeira e bambu e diversas classes de argila (cerâmica e porcelana); • Maior muralha em granito(200 AC), o pagode (em madeira com embasamento de pedra) . O pai-lous que é um pórtico dos templos. • Representou muito para o Japão assim como a Grécia e Roma representaram para o mundo ocidental. JAPÃO(600 AC, 1912 torna república) • Casas de madeira para enfrentar terremotos e paredes móveis • Inventaram os vernizes e lacas (charão) e uma arquitetura em madeira com cores puras(vermelho-dragão, azul escuro, amarelo, negro e dourado). • Biombos e tênues paredes de bambu(herdados da China). 12 Angela Favaretto e Louise Logsdon ANTIGUIDADE Hititas, Fenícios E Judeus Contexto: • Mensageiros do oriente para o ocidente • Fenícios viajantes por mar e Hitista por terra. • que difundiram a arte egípcia por todo litoral entre o Vale do Nilo e as ilhas do mar de Egeu, onde emergiria, mais tarde a Grécia.. • A arquitetura fudaica é fenícia; o próprio templo de Jerusalém foi construídos por mestre-de-obras fenícios. 13 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 11: Túmulo hitita escavado na rocha viva em Gherdek Kaissi próx. Euiuk Conhecimentos navais contribuíram para deslocamento de grandes pedras, também fabricavam artificialmente monólitos com argamassas (primeiros na história). Copiavam detalhes egípcios ANTIGUIDADE- Pré-helênica (3.000AC a 700AC) Contexto: Floresceu nas ilhas do Mar Egeo • Idade do Bronze: Os instrumentos de sílex de bronze não conseguiam talhar a pedra retardando evolução da arquitetura (civilização Egea, 3000 a 1100AC) desenvolvendo a alvenaria de pedra: ciclópica. 14 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 12: Templo frígio da rocha de Iskelib. Ensinua as futuras proporções gregas • Idade do ferro: o advento das ferramentas de ferro possibilitaram encarar os problemas da construção e das artes decorativas(1100 a 700 AC). Escavação em rocha viva (sondagem geológica antes do corte) e maior expressão em arquitetura funerária PERÍODO CLASSICO 15 Angela Favaretto e Louise Logsdon PERÍODO CLASSICO Arquitetura Grega (século IX a 450 AC) Contexto: Não foram inventores, mas matemáticos, dialéticos, sabendo levar a arte à perfeição. Harmonizaram função e estrutura • Utilizavam alvenaria de pedra e prendiam os elementos uns aos outros por ganchos e cavilhas de ferro ou de cipreste, não usando argamassa. • Platibanda monolítica. • As molduras recortadas em calcário mole, ou de pedra dura incrustrada em pedra mole para melhor resistir às intempéries. Dispunham de excelentes calcáriose mármores que douravam ao sol. • Faziam telhas de argila queimada ou mármore, escavadas ou planas com bordas voltadas e rejuntadas com uma argamassa, e arrematadas junto ao beiral por um ornamento, uma telha antefixa. Os forros feitos de estrutura madeira ou de pedra. 16 Angela Favaretto e Louise Logsdon PERÍODO CLASSICO Arquitetura Grega (Século IX A 450 AC) Contexto: Edifícios: teatro, acrópole(cidadela e depois recintos sagrados com construção de templos), ágora(grande praça pública), templos, monumentos funerários Século V construções de mármore. Partenom como o mais importante templo da ordem dórica construído e decorado todo com mármore de tom dourado 17 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 15: Atenas. Acrópolis. Vista Partenom, desde propileus Fig. 14: Selinonte. Detalhe de um muro Fig. 13: Teatro do Epidauro PERÍODO CLASSICO Arquitetura Romana (29 AC até 400 era de hoje) Contexto: • Objetivos militares de dominação e de colonização, aspecto utilitário (itália, grã-bretanha, península ibérica, áfrica do norte, ásia menor e arábia) • Primeiro conhecimentos construtivos etruscos, depois helenísticos, após dos arquitetos gregos a serviço de C metellus (146 AC) e depois a augusto trejano foram introduzidos modos de construção adicionado os traçados apresentado por Vitrúvio em seu tratado de architectura • Aproveitavam dos outros tudo que lhes parecia bom, utilizaram as ordens para ornamentação • Construções: templo, basílica(tribunal e mercado), termas(casas de banho), anfiteatros(combates entre gladiadores e feras), circos(corridas de carros), teatros (difere do grego pois não tem caráter relegioso). Sistema de esgoto, estradas(dois carros), pontes(molle em roma), portos, aquedutos, arcos do triunfo(sétimo severo em roma). 18 Angela Favaretto e Louise Logsdon PERÍODO CLASSICO Arquitetura Romana (29 AC até 400 era de hoje) ▫ pedra talhada e aparelhada nas paredes, platibandas, arcadas, abóbadas em berço com fecho. Arco exige muita madeira e eles não dispõem, por isso buscam soluções; ▫ Estudaram monumentos asiáticos construídos com tijolos e desenvolveram à construção por CONCREÇÃO: dois muros delgados, preenchendo o vazio entre eles com argamassa de pedra saibro e/ou areia e um cimento vulcânico chamado pozzola. Tábuas móveis serviam como andaime. Aplicado nas abóbadas pequenas e nas de vãos muito grandes. ▫ Os berços eram divididos por arcos de tijolos ligados por encadeamentos de tijolos ligados com estuque formando uma ossatura resistente e leve. O Panteão é uma ossatura feita de arcos superpostos e decrescentes; ▫ Inventam as estruturas de madeiramento de telhado: tesouras possibilitando aumentar o vão-livre. 19 Angela Favaretto e Louise Logsdon PERÍODO CLASSICO Arquitetura Romana (29 AC até 400 era de hoje) 20 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 16: Coliseu Fig. 17: Panteón Fig. 18: Arco de Constantino ANTIGUIDADE– América • Incas – Peru • Maias – Yucatan • Astecas – México Contexto: obras de sistema de irrigação, palácios e templos. Complexa organização social. Mesoamérica(maias e asteca) obras arquitetônicas colossais, representadas por templos e palácios em terraços com forma piramidal(assemelham com as do Egito) e objetos com caráter decorativo. Arquitetura monolítica. Os povos da Mesoamérica(maias e asteca) obras de ourivesaria de prata, ouro e pedras preciosas dos astecas, utilizadas para decorar palácios e templos. 21 Angela Favaretto e Louise Logsdon ANTIGUIDADE– América 22 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 09: Pirâmide do Sol, México Fig. 08: Cidade Inca Machu Pichu, Peru Fig. 10: Pirâmide Maia, Tikal PERÍODO MEDIEVAL 23 Angela Favaretto e Louise Logsdon PERÍODO MEDIEVAL – Idade Média Arquitetura Paleocristina e bizantina Arquitetura Românica Arquitetura Gótica Contexto: História Medieval, economia, sociedade, influência da Igreja, feudalismo, castelos, guerras, peste negra, cruzadas, revoltas camponesas, cavaleiros, servos, sistema feudal, arte medieval 24 Angela Favaretto e Louise Logsdon Oriente: cor, riqueza de materiais de decoração Ocidente: proporções e arrojo construtivo. PERÍODO MEDIEVAL – Arquitetura Árabe (séc VII depois d.C) Contexto: Construíram por todas regiões que passaram e empregaram variados materiais que iam encontrando. Sistemas construtivos: abóbadas e cúpulas ocas, formadas por paredes duplas. Influenciaram Síria, Egito, Sul da Itália, Espanha, França. 25 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 19: Alhambra de Granada Pedra, adobe, tijolo, mármore, cerâmica vidrada sob a forma de mosaicos. Detalhe rendilhado e rebuscado feitos em cerâmica, mosaico dourado, ladrilhos e azulejos em relevo. Sobressaem palácios e mesquitas (Alhambra de Granada, séc XIII, Mesquita de Tulum no Cairo e a de Córdoba(sec X) PERÍODO MEDIEVAL – Arquitetura paleocristina e bizantina (523 a séc. XIII) Contexto: • Difusão a partir de Constantinopla, capital do Império Romano do Oriente, e desenvolveu-se incorporando características de regiões orientais. • Arte cristã de caráter cerimonial e decorativo; imponência e riqueza dos materiais e dos detalhes. Desenvolvimento mosaicos. • Arquitetura cristã: túmulos saem do subsolo. Templos com a finalidade de abrigar o maior número possível de fiéis. Necessidade de maior espaço. 26 Angela Favaretto e Louise Logsdon Séc . X a Europa em crise poder real substituído pelo feudalismo Séc. XII Reis retomam autoridade com o apoio burguesia e classe trabalhadora Fig. 20: Basílica de Santa Sofia em Constantinopla Fig. 21: Basílica de Santa Sofia interior PERÍODO MEDIEVAL – Arquitetura Românica (sec XI e XIII) 27 Angela Favaretto e Louise Logsdon Contexto: • Expressão estética do feudalismo; ameaça de invasão à França o povo temia por isso aumenta a crença na Igreja. Ocidente: arquitetura dos claustros baseando-se nos bizâncios. • Produto religioso, feito por monges ou frades. Necessidade profusão e durabilidade, mais luz e maiores proporções. Plantas em forma de cruz exigindo novas maneiras de cobertura: Abóbodas de aresta,arcos ogivais templos. Materiais: pedra por suportar os grandes esforços e cargas exageradas, mármore e tijolo Ex: Pisa, Cluny, Santiago de Compostela Fig. 22: Spater. Catedral. Planta e vista externa PERÍODO MEDIEVAL – Arquitetura Gótica (sec XII, sec XIII gótico clássico a XV quando tem que reconhecer o poder do barroco) Contexto: • Libertou de influência orientais e mediterrâneas= nova arquitetura (servir à divindade). • Exercida por arquitetos leigos. • Sucesso = espírito religioso + avanço na organização do trabalho. • Iniciou na frança com a catedral de Saint-Denis (1137-1144); catedral de Notre Dame(1163-1320) se desenvolveu nos países mais importantes do ocidente cristão. • Necessidade de mais luz e espaço. • Arquitetura racional, inteligente e enfeitada. • Catedral é edifício puramente religioso; erguem-se paços municipais, torres; palacete residencial(senhorial); casa do comerciante; arquitetura militar(recintos fortificados, castelos de fortes). 28 Angela Favaretto e Louise Logsdon PERÍODO MEDIEVAL – Arquitetura Gótica (sec XII, sec XIII gótico clássico a XV quando culmina o barroco) • Uso da pedra para estrutura, em detalhes(pequenas pedras bem cortadas), tijolo e vidro • Abóbada de arestas e nervurada, arco butante e o uso da pedra como um material bruto com o qual se realizam obras de ouriversaria. Interior de pedra rendada. 29 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 24: Paris, Notre Dame . Fachada e planta Fig. 23: St. Denis. Igreja. Exterior e Planta RENASCIMENTO (séc. XV e XVII ) 30 Angela Favaretto e Louise Logsdon RENASCIMENTO (séc. XV e XVII ) Contexto: • Primeiro na Itália(sec XV)com a cúpula da catedral de Florença (Brunelleschi) e termina com a cúpula de S. Pietro(Bramante dá início à basílica). • Racionalidade (desmistificar esoterismo, aplicação da geometria no espaço, das leis da matemática: espiral entra na moda) • Dignidade do Ser Humano • Rigor Científico • Ideal Humanista (inspiram nas formas Greco-romanas mas rompem com os cânones clássicos) • Prosperidade da classe média que financiaram as artes • Gênios: Miguel Angelo, Paládio. Se desenvolve construções da cidade do Vaticano • França: construção dos castelos (Loire e em Íle de France), o pátio do Louvre, o Jardim de Luxemburgo e as Tulleries. 31 Angela Favaretto e Louise Logsdon RENASCIMENTO (séc. XV e XVII ) Contexto: • Não produziu novos métodos construtivos • Século XVII surge a reação contra o academismo renascentista, que floresce com o Barroco(vem até o Brasil por intermédio de Portugal para integrar a arquitetura colonial) Corpo da parede de tijolo, eriçado na parte exterior de elementos salientes destinados a prender as placas de mármore ou de pedra dura por meio de argamassas, havendo na parede espaços vazios e ranhuras que recebem os alizares e os frisos de pedra de cantaria. A estrutura do telhado é de madeira cobertas com telhas romanas; muitas vezes o culto a balaustrada assume aspecto de terraço; 32 Angela Favaretto e Louise Logsdon RENASCIMENTO (séc. XV e XVII ) 33 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 25: Basílica de São Pietro, Roma, 2008 Vista frontal externa Fig. 26: Basílica de São Pietro, Roma, 2008 Vista interior da cúpula BARROCO (Europa ocidental Séc. XVI até fins XVIII e princípios Séc. XIX) 34 Angela Favaretto e Louise Logsdon BARROCO (Europa ocidental Séc. XVI até fins XVIII e princípios Séc. XIX) Contexto: • A contra-reforma provoca a ruptura decisiva com o classicismo renascentista; • Deixam para trás a calma, a simplicidade que ostentava os interiores góticos, substituindo por pompa onde o ouro e as cores compõem arabescos floridos e exuberantes • Na Europa, o Barroco começou na Itália, coma Igreja da Companhia de Jesus em Roma, o Gesú; depois passou à Espanha, França, Países Baixos, Alemanha, Rússia, Portugal e a Inglaterra. Materiais mais ricos fazem fundo para pinturas alegóricas de vivas cores, que se emolduram em medalhões trabalhados(tetos e forros); o mármore e a pedra esculpida 35 Angela Favaretto e Louise Logsdon BARROCO (Europa ocidental Séc. XVI até fins XVIII e princípios Séc. XIX) 36 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 27: Roma. San Carlos das Quatro Fontes. Interior Fig. 28: Paris. Igreja da Visitação. Interior Fig. 29: Versalles. Capela do Castelo. Béveda BARROCO NO BRASIL (Séc. XIX) • Arquitetura mineira: abundância de madeira oriunda das florestas das imediações, abundância de pedra, descoberta do ouro. Ouro Preto, Mariana, Congonhas do Campo, São João Del-Rei Tiradentes e Diamantina. 37 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 30: Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, obra de Aleijadinho NEOCLASSICISMO E HITORICISMO (Séc. XIX) 38 Angela Favaretto e Louise Logsdon NEOCLASSICISMO E HITORICISMO (Séc. XIX) • Contexto histórico: Iluminismo e Primeira Revolução Industrial. • O espirit de raison exigiu que os monumentos antigos fossem conhecidos com exatidão, em sua objetiva estrutura temporal. As regras clássicas, então, são mantidas como modelos convencionais para os artistas da época. • A proposição de estudar as formas do passado amplia-se logo para além das formas clássicas, e o necolassicismo dá espaço aos revivals que compõem o historicismo. 31. Arco do Triunfo Chalgrin e Raymond, 1806. 32. Chiswik House Richard Boyle 1725. 33.Catedral Ideal, Violtet-le-duc, 1858 FONTE: Toman & Bprngasser, 2008 39 Angela Favaretto e Louise Logsdon NEOCLASSICISMO E HITORICISMO A Revolução Industrial e o progresso da ciência modificam a técnica das construções: ▫ Os materiais tradicionais (olaria e madeira) são produzidos industrialmente e distribuídos de maneira mais liberal. A ardósia e as telhas industrializadas substituem a palha nas coberturas. O vidro substitui o papel nas janelas. ▫ O ferro gusa difunde-se bastante. Colunas e vigas metálicas formam o esqueleto de muitos edifícios industriais. Grades de janelas, balaustradas, cercados e decorações são cada vez mais utilizados. Fig. 34 Chester Terrace, John Nash, 1825. FONTE: Benevolo, 1976 40 Angela Favaretto e Louise Logsdon NEOCLASSICISMO E HITORICISMO O aumento da população e o crescimento das cidades requer um implemento cada vez maior em termos de infra-estruturas (estradas e pontes). Em 1770 é construída a primeira ponte de ferro, a ponte sobre o Severn em Coalbrookdale (T. F. Prichard). A partir de 1830 começam a aparecer experimentações com ferro e vidro em coberturas, principalmente nas estações das estradas de ferro e em estufas (que eram também locais de passeio). Fig. 35 Ponte do Severn. FONTE: Benevolo, 1976 Fig 36. Jardim d’Hiver nos Champs-Elysées (de E, Teixer, 1853). FONTE: Benevolo, 1976 41 Angela Favaretto e Louise Logsdon NEOCLASSICISMO E HITORICISMO ▫ Em 1851 ocorre a Pimeira Exposição Universal, em Londres, onde é lançado um concuro para o edifício a ser construído. Vence o projeto de Pax, Fox e Henderson, chamado de Palácio de Cristal. Com isso, inaugura-se a série das grandes galerias envidraçadas das várias exposição que ocorreram na segunda metade do século XIX. ▫ A Galerie des Machines (já demolida, fig 123 e 125 p141) e a Torre Eiffel (p145)são realizações realização da Exposição Universal de 1889. Fig 37:Palácio de Cristal, 1851. FONTE: Eltamiz, 2010. Fig 38: Galerie des Machines, 1889. FONTE: Benevolo, 1976. Fig 39: Torre Eiffel. FONTE: Panorama Diário Angela Favaretto e Louise Logsdon 42 NEOCLASSICISMO E HITORICISMO Enquanto a técnica das construções aperfeiçoava-se com tanta rapidez, a cultura artística tradicional entra em crise. Foi o desenvolvimento da estrutura metálica, anunciando grandes possibilidades, que deu os primeiros passos em direção ao movimento moderno. 43 Angela Favaretto e Louise Logsdon MODERNISMO Séc. XIX Angela Favaretto e Louise Logsdon 44 MODERNISMO • Contexto Histórico: As Grandes Guerras Mundiais. • A necessidade de reconstrução pós-guerra e a gigantesca demanda habitacional resultaram na rápida organização de um setor de construção industrializado, que crescia continuamente. • O contexto pós-guerra em que se insere o Movimento Moderno exige que rápidas soluções sejam tomadas nas reconstruções das cidades. Essa nova realidade levou ao princípio fundamental do movimento moderno: A forma segue a função. • Adolf Loos carregou esse contexto para a Europa e, além disso, divulgou o seu estudo “Ornamento e crime”, que bania qualquer tipo de elemento decorativo nas construções. A estrutura da edificação, mais que uma necessidade técnica, que era a essência da edificação em si. Qualquer ornamento era dispensável. Angela Favaretto e Louise Logsdon 45 MODERNISMO • Dos materiais que estavam à disposição da arquitetura moderna, o concreto armado era o melhor respondia ás necessidades do seu tempo. Ele apresentava as características requeridas pela produção industrial em série, visto que, por ser plástico, permite a reprodução de moldes em máquinas e usinas. • No período entre-guerras, destacam-se as primeiras experiências com a pré- fabricação do concreto, em obras projetadas por Auguste Perret e executadas pela Perret Fréres Entrepreneurs. Fig 40: Prédio nº 25 da rue Frenklin, Paris. Perret (1903) FONTE: Benevolo, 1976. Angela Favaretto e Louise Logsdon 46 MODERNISMO • Assim, na linguagem dos materiais empregada pelos modernistas, destaca-se o empregodo concreto armado. Intencionavam explicitar a estrutura da edificação, seu processo de construção e as técnicas utilizadas. Era a busca por uma linguagem universal e racional. Fig 41: Pavilhão de Barcelona Mies van der Rohe, 1929. FONTE: iMasters. Fig 42: Unité d’Habitation Le Corbusier, 1953. FONTE: RUHR. Fig 43: 1ª casa Modernista de SP, Warchavichik, 1930. FONTE: Arquitetura do Brasil em foco. Angela Favaretto e Louise Logsdon 41 42 43 47 MODERNISMO • Os cinco pontos da nova arquitetura, estipulados por Le Corbusier e P. Jeanneret (1926), só eram possíveis com o uso do concreto armado. ▫ Pilotis; ▫ Teto-jardim; ▫ Planta livre; ▫ Janela-corrida; ▫ Fachada livre. Fig 44 e 45: Ville Savoyé (1929) FONTE: Honolux Academy of Arts Angela Favaretto e Louise Logsdon 44 45 48 MODERNISMO NO BRASIL • “O concreto armado e sua potencialidade plástica e estética era o front tecnológico mais avançado à disposição dos arquitetos brasileiros” (SEGAWA, 1997. p 150). • Niemeyer, em seus primeiros projetos individuais de Pampulha (1940), utiliza o concreto de maneira inédita, extremamente plástica. Produziu uma arquitetura que se afastava da sintaxe corbuseriana por uma expressão mais pessoal. “Era um protesto que eu levava como arquiteto, de cobrir a igreja da Pampulha de curvas, das curvas mais variadas, essa intenção de contestar a arquitetura retilínea que então predominava.” (NIEMEYER) Fig 46 e 47: Igreja de Pampulha (1940) FONTE: ARCOWEB Angela Favaretto e Louise Logsdon 49 A LINGUAGEM DE NIEMEYER “Não é o ângulo reto que me atrai. Nem a linha reta, dura, inflexível, criada pelo homem. O que me atrai é a curva livre e sensual. A curva que encontro nas montanhas do meu País, no curso sinuoso dos seus rios, nas ondas do mar, nas nuvens do céu, no corpo da mulher preferida. De curvas é feito todo o Universo - o Universo curvo de Einstein.” O concreto armado era o material que tornava possível a linguagem arquitetônica de Niemeyer. Fig 48: Casa de Canoas (1950) Fig 49: Catedral de Brasília (1958) Fig 50: MAC, Niterói (1993) Fig 51: Aquário de Brasília (2003) FONTE: ARCOWEB Angela Favaretto e Louise Logsdon 48 49 50 51 50 MODERNISMO NO BRASIL • O apelo à expressividade do concreto também seria tributário em torno do movimento Brutalista. A austeridade e o respeito no uso de materiais e instalações à vista, a preocupação com um funcionalismo não necessariamente mecanicista, foram evidencias formais que geraram a alcunha de Brutalismo Paulista (SEGAWA, 1997). • O concreto armado era a solução recorrente e imbatível entre os arquitetos alinhados ao pensamento da escola. O concreto transformou-se na expressão contemporânea da técnica construtiva brasileira (SEGAWA, 1997). Fig 52: Ginásio de Itanhaém Artigas e Cascaldi (1959). Fig 53: Ginásio de Guarulhos Artigas e Cascaldi. FONTE: Vitruvius. Angela Favaretto e Louise Logsdon 52 53 51 PÓS MODERNO E CONTEMPORÂNEO Séc. XX Angela Favaretto e Louise Logsdon 52 PÓS MODERNO E CONTEMPORÂNEO • Segundo Malard (2003), na segunda metade do Século XX as propostas modernistas começam a se esgotar, pois não dão conta da problemática colocada pela sociedade pós-industrial. A crítica à arquitetura moderna centra o foco na forma, que não mais responderia às emandas contemporâneas. A arquitetura vive, então, um novo ecletismo, num fascinante jogo de aparências, o qual se manifesta através de diversas tendências, dentre as quais destacam-se: ▫ o pós-modernismo historicista, que revive aparências do passado e volta aos simulacros (Venturi, Jencks, Moore e Krier); ▫ o high-tech, que é a extrema estetização do construir (Piano, Rogers e Foster); ▫ e o desconstrutivismo, que é uma tentativa de dar autonomia ao repertório formal modernista (Eisenman, Tchumi, Hadid). Angela Favaretto e Louise Logsdon 53 Pós Modernismo Historicista/Regionalista • Robert Venturi – “less is a bore”. • o Historicismo inclui imitações aos modelos, mediante o emprego distante e irônico de elementos históricos, e também as criações individuais, com linguagem e formas próprias. • Uso de simetria, janelas semicirculares, colunas da Antiguidade e do ornamento. • Os materiais estruturais não são mais a essência da forma. Ornamentos e revestimentos são utilizados nas fachadas historicistas. Fig 54: Guild House(1960-3) - Venturi & Rauch FONTE: Toman & Borngasser, 2008 Angela Favaretto e Louise Logsdon 54 Pós Modernismo Descontrutivista • O pós-modernismo historicista teve fôlego curto e logo cedeu lugar à avalanche desconstrutivista. • Os pilares se desmodulam, as vigas fogem dos apoios, as paredes resistem à verticalidade, as lajes se dobram e desdobram para não serem mais planas e a ortogonalidade dos espaços é radicalmente banida. Os eixos seguem referência anti-cartesiana. • A linguagem está mais no emprego dessas regras do que no emprego de materiais similares. Utilizam-se estrutura metálica, vidro e outros materiais sofisticados, mas também temos exemplos com o uso do concreto armado. Fig 55: Museum Furehouse Zaha Hadid, Alemanha (1993) FONTE: Toman & Borngasser, 2008 Angela Favaretto e Louise Logsdon 55 Fig 56: UFA Cinema Center – Himmelblau, Dresden, Alemanha (1998). Fig 57: Neue Staatsgalerie - James Stirling, Stuttgart, Alemanha (1977-84). Fig 58: Hysolar Institute – Behnisch & Partner, Stuttgart, Alemanha (1987). FONTE: Toman & Borngasser, 2008 Angela Favaretto e Louise Logsdon 56 57 58 56 O emprego de metal nas formas não ortogonais, tanto para estrutura quanto para vedação, aliado a materiais tradicionais. Pós Modernismo High-tech • Os arquitetos que aderiram a essa corrente conseguem gerar a linguagem de suas obras a partir dos elementos da estrutura portante, das tubulações de infraestrutura, dos componentes da cobertura e dos equipamentos mecânicos para circulação. • Adotam os mesmos princípios teóricos e conceituais dos seus colegas modernistas, só que desta feita adaptados ao potencial tecnológico do mundo contemporâneo. • Sua preocupação reside na inovação tecnológica e no emprego de materiais sofisticados. Fig 59 e 60: Office Building,(geral e detalhe) Norman Foster, Londres (2000-4) FONTE: Designcliff Angela Favaretto e Louise Logsdon 57 Pós Modernismo High-tech Fig 61: Centro Pompidou (1971-7) - Piano & Rogers FONTE: Galinsky Angela Favaretto e Louise Logsdon 58 Quando se fala no Centro Pompidou, logo vem a imagem de um edifício todo em estrutura metálica, com dutos e escadas rolantes aparentes e também se associa às cores primárias. Os fechamos são em sua maioria em vidro. Pós Modernismo High-tech Fig 62 e 63: Instituto do Mundo Árabe (1987-88), Jean Nouvel. FONTE: The Urban Earth. Angela Favaretto e Louise Logsdon 59 Localizada em Paris, esta obra possui estrutura metálica, fechamento sem vidro. O destaque é na fachada sul em que a luminosidade do ambiente é regulada através de painéis com diafragmas, semelhantes aos das máquinas fotográficas inspirados nos muxarabes árabes. A linguagem de alguns arquitetos: Angela Favaretto e Louise Logsdon 60 A linguagem de Mario Botta Angela Favaretto e Louise Logsdon 61 F ig 6 4 : C a n ti n a P e tr a (1 9 9 9 -0 3 ) F O N T E : B o tt a F ig 6 6 : P ré d io S w is s c o m (1 9 8 8 -- 9 9 ) F O N T E : B o tt a F ig 6 5 : C a s a e m T ic in o (1 9 8 9 -9 3 ) F O N T E : B o tt a Fica evidente pelos seus trabalhos a constante utilização do bloco cerâmico aparente, muitas vezes tirando partido das diferentes texturas e cores. Vidros nas aberturas, A linguagem de Mario Botta Angela Favaretto e Louise Logsdon 62 Fig 69 e 70: Casaem Ticino (1975-76) FONTE: Botta Fig 67 e 68: Monumento Cumbre de las Americas (1996) FONTE: Botta Frank Gehry Fig 72. Museu Gugenheim, Bilbao (1997) Fig 73. Sala de Concerto de Walt Disney (2003) FONTE: Wikipedia Angela Favaretto e Louise Logsdon 71 72 73 63 Suas obras são destacadas pelo uso do titânio em cores, aço inoxidável para modelar suas faces irregulares. Nas partes retas da edificacão costumamente utiliza alvenaria revestida exteernamente por placas de pedra de arenito. Fig 71. Hotel Marquez de Riscal (2006) RESUMO 64 Angela Favaretto e Louise Logsdon Período Principais materiais Principais países Até séc. XIX pedra, terra, adobe, estuque, madeira, bambu Europa, Ásia, América Séc. XIX e XX Ferro, vidro, aço, concreto Europa, América Hoje (Séc XXI) Nanotecnologias, plásticos(biodegradáveis), titânio, cobre, madeira certificada, retorno das biocontruções Os 5 continentes com predomínio da Europa, Ásia; REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BENEVOLO, L. História da arquitetura moderna. São Paulo: Perspectiva, 1976. BRUNA, P. J. V. Arquitetura, industrialização e desenvolvimento. São Paulo: Perspectiva, 1976. CARVALHO, B. A história da arquitetura. Nova Jerusalém-SP: Tecnoprint. CEJKA, J. Tendências da Arquitectura Contemporânea. Disponível em: http://www.bettencourt.be/Tendencias.pdf. Acesso em outubro de 2010. MALARD, M. L. 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Arquitetura gótica. Disponível em <http://www.pegue.com/artes/arquitetura _gotica. htm> . Acesso em 01 de novembro de 2010. PEGUE. Arquitetura gótica. Disponível em <http://www.pegue.com/artes/arquitetura_ bizantina.htm> . Acesso em 01 de novembro de 2010. h tt p :/ /w w w .g a lin s k y. c o m /b u ild in g s /p o m p id o u /i n d e x .h tm Angela Favaretto e Louise Logsdon 66 Referências Figuras Fig. 01 – Stonenhenge Disponível em <http://www.ivemusic workouts.com>. Acesso em novembro de 2010 Fig 02 – Pirâmide de Cheops Disponível em <http://www.infoescola. com/civilizacao-egipcia/piramide-de- queops/>. Acesso em novembro de 2010 Fig. 03 – Zigurat em Ur Disponível em <http://cmapspublic2. ihmc.us>. Acesso em novembro de 2010 Fig. 04 – Paláccio de Sarvistam, Pérsia, período sassânida CARVALHO, Scaner p. 115 67 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 05 - Pagode do Templo de Lingarânja. CARVALHO, Scaner p. 122 Fig. 06 – Pagode Chinês. CARVALHO, Scaner p. 125 Fig. 07 – Pagode Japonês. CARVALHO, Scaner p. 127 Fig. 08 – Cidade Inca, Machu Pichu, Peru Acervo particular Leonardo G. Piva Fig. 09 – Pirâmide do Sol, México Disponível em <http://www. web.prover.com.br>. Acesso em novembro de 2010 Referências Figuras Fig. 10 –Pirâmide Maia, Tikal Disponível em <http://www. saunaekultura. blogspot.com>. Acesso em novembro de 2010 Fig. 11– Túmulo hitita escavado na rocha viva em Gherdek Kaissi próx. Euiuk CARVALHO, Scaner pg 135 Fig. 12 – Templo frígio da rocha de Iskelib CARVALHO, Scaner pg 142 Fig. 13 – Teatro do Epidauro. CARVALHO. 68 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 14 – Selimonte detalhe de um muro. CARVALHO. Fig. 15- Atenas. Acrópolis. Vista Partenom, desde propileus. CARVALHO. Fig. 16 – Coliseu Acervo próprio Angela Favaretto, 2008 Fig. 17 – Panteón Acervo próprio Angela Favaretto, 2008 Fig. 18– Arco de Plotino Acervo próprio Angela Favaretto, 2008 Referências Figuras Fig. 19 - Alhambra de Granada Disponível em <http://www.sol.com/es/granada.ht> . Acesso em novembro de 2010. Fig. 20 – Basílica de Santa Sofia Disponível em <http://www.arquiteturabiblica13.blo gspot.com>. Acesso em novembro de 2010 Fig. 21 – Basílica de Santa Sofia interna. Disponível em <http://www. arquitetura biblica13.blogspot.com>. Acesso em novembro de 2010. 69 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 22 - Spater. Catedral. Planta e vista externa. NORBERG-SCHULZ Fig. 23 – Basílica de Saint Denis. Fachada e planta baixa. NORBERG-SCHULZ Fig. 24 Catedral de Notre Dame, Paris. Fachada e planta baixa. NORBERG-SCHULZ Fig. 25– Basílica de São Pietro, Roma, 2008 Acervo particular Angela Favaretto Referências Figuras Fig. 26– Basílica de São Pietro vista interna, Roma, 2008 Acervo particular Angela Favaretto Fig. 27 – Roma. San Carlos das Quatro Fontes. Interior NORBERG-SCHULZ Fig. 28 – Igreja da Visitação. NORBERG-SCHULZ Fig. 29 – Versalles. NORBERG-SCHULZ 70 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 30 – Igreja de São Francisco de Assis. Disponível em <http://br.olhares.com>. Acesso em novembro de 2010 Fig.31 - Arco do Triunfo. Chalgrin e Raymond, 1806. Toman & Borngasser, 2008. Fig. 32 - Chiswik House. Richard Boyle 1725. Toman & Borngasser, 2008. Fig 33 -Catedral Ideal, Violtet-le-duc, 1858. Toman & Borngasser, 2008. Referências Figuras 71 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 34 - Chester Terrace, John Nash, 1825. Benevolo, 1976. Fig. 35 - Ponte do Severn. Benevolo, 1976. Fig. 36 - Jardim d’Hiver nos Champs-Elysées (de E, Teixer, 1853). FONTE: Benevolo, 1976. Fig. 37 -Palácio de Cristal, 1851. Eltamiz, 2010. Disponível em: http://eltamiz.com/2007/12/24/inv entos-ingeniosos-el-inodoro. Acesso em outubro de 2010. Fig. 38 - Galerie des Machines, 1889. Benevolo, 1976. Fig. 39 - Torre Eiffel. Panorama Diário. Disponível em: http://www.panoramadiario.com/in dex.php? ID=tx_cms_showpic&file =uploads%2Fpics%2F torre-eiffel_ 01.jpg& width=500m &height=500 &bodyTag=%3Cbody%20bgC olor%3 D%22%23f. Acesso em outubro de 2010. Fig. 40 - Prédio nº 25 da rue Frenklin, Paris - Perret (1903). Benevolo, 1976. Referências Figuras 72 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 41 - Pavilhão de Barcelona - Mies van der Rohe, 1929. iMasters. Disponível em: http://www.imasters.com.br/artigo/42 71/teoria/minimalismo/. Acesso em outubro de 2010. Fig. 42 - Unité d’Habitation - Le Corbusier, 1953. RUHR. Disponível em: http://www.ruhr-uni-bochum.de/kgi/ %20projekte/rub_expo/k4%20/k4_t2. htm. Acesso em outubro de 2010. Fig. 43 - 1ª casa Modernista de SP - Warchavichik, 1930. Arquitetura do Brasil em foco. Disponível em: http://arquiteturadobrasilemfoco. wordpress.c om/ modernismo/. Acesso em outubro de 2010. Fig. 44 e 45 - Ville Savoyé (1929). Honolux Academy of Arts. Disponível em: http://www.honoluluacademy.org/ cmshaa/academy/index.aspx?id=4216. Acesso em outubro de 2010. Referências Figuras 73 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 49 - Catedral de Brasília (1958). ARCOWEB. 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Toman & Borngasser, 2008. Fig. 58 - Hysolar Institute, Behnisch & Partner, Stuttgart, Alemanha (1987). Toman & Borngasser, 2008. 75 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 59 e 60 - Office Building, (geral e detalhe) - Norman Foster, Londres (2000-4). Designcliff . Disponível em: http://designcliff.wordpress.com/2008/ 08/. Acesso em outubro de 2010. Fig. 61 - Centro Pompidou (1971-7) - Piano & Rogers. Galinsky. Disponível em: http://www.galinsky. com/buildings/pompidou/index.htm. Acesso em outubro de 2010. Referências Figuras Fig 62 e 63 - Instituto do Mundo Árabe (1987-88) . Jean Nouvel. The Urban Earth. Disponível em: http://theurbanearth.wordpress.com/2 008/ 04/22/sala-de-leitura-premio- pritzker-2008-jean-nouvel/. Acesso em outubro de 2010 Fig. 64 - Cantina Petra (1999-03). Botta. Disponível em: http://www.botta.ch. . Acesso em outubro de 2010. Fig. 65 - Casa em Ticino (1989-93). Botta. Disponível em: http://www.botta.ch. Acesso em outubro de 2010. 76 Angela Favaretto e Louise Logsdon Fig. 66 - Prédio Swisscom (1988-99). Botta. Disponível em: http://www.botta.ch. Acesso em outubro de 2010. Fig. 67 e 68 - Monumento Cumbre de las Americas (1996). Botta. Disponível em: http://www.botta.ch. Acesso em outubro de 2010. Fig. 69 e 70 - Casa em Ticino (1975-76). Botta. Disponível em: http://www.botta.ch. Acesso em outubro de 2010. Referências Figuras Fig. 71 - Hotel Marquez de Riscal (2206). Wikipedia. Disponível em: http://es.wikipedia.org/wiki/Frank_Ge hry. Acesso em outubro de 2010. Fig. 72 - Museu Gugenheim, Bilbao (1997). Wikipedia. Disponível em: http://es.wikipedia.org/wiki/Frank_Ge hry Fig 73 - Sala de Concerto de Walt Disney (2003). Wikipedia. Disponível em: http://es.wikipedia.org/wiki/Frank_Ge hry. Acesso em outubro de 2010. 77 Angela Favaretto e Louise Logsdon
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