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Distúrbios dos Movimentos Induzidos por Drogas

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CURSO: FARMÁCIA NOTURNO
DISTÚRBIOS DOS MOVIMENTOS INDUZIDOS POR DROGAS
 
 
Atividades Práticas Supervisionadas – Trabalho apresentado com exigência para a avaliação do sexto semestre do curso de Farmácia da Universidade Paulista – UNIP ANCHIETA. 
Orientador: Prof. Dr. 
São Paulo
2021
 DISTÚRBIOS DOS MOVIMENTOS INDUZIDOS POR DROGAS
 
 
São Paulo
2021
 DISTÚRBIOS DO MOVIMENTO INDUZIDOS POR DROGAS 
INTRODUÇÃO
Esses distúrbios dos movimentos induzidos por droga cuja sigla é (DMID) apresenta abundância de sintomas involuntários no sistema motoro, que incluem Parkinson ismo, discinesia tardia, coreia, tremor, distonia, acatisia, e mioclonias (espasmos rápidos), que podem aparecer usando alguns medicamentos contínuo, tais esses como para depressão.
Esses sintomas induzem no convívio de cada uma de nós, seja no trabalho no relacionamento pessoal trazendo grande prejuízo funcional, ou seja, no nosso cotidiano., pois essas drogas atingem o sistema nervoso central. (TEIVE, 1998; SEKEFF-SALEM e BARBOSA, 2007).
PARKINSON
Diagnóstico de sintomas a doença de Parkinson é geralmente definido como a existência de dois ou mais descobertas importantes abaixo: 
Tremor, rigidez muscular, movimento lento, postura instável. 
Sua confirmação e determinado de acordo com a situação clínica e por exames complementares. (TEIVE, 1998; SEKEFF-SALEM E Barcelona, 2007).
Caiu sobre James Parkinson (1755-1824), clínico geral britânico famoso nas descrições de síndromes clássicas ele foi nomeado posteriormente, em ensaio publicado em 1817, seis casos de paciente com paralisia agitante, a causa é considerada idiopático (TEIVE, 1998; CARDOSO et al., 1998).
Doença de Parkinson idiopática (DPI) é um dos distúrbios de movimento mais comuns encontrado na população idosa representa até 70% dos pacientes no centro para de desordem de movimento total visitado no mundo, sua população é estimativa de 85 a 200 casos para 100.000 pessoas e tende a aumentar com a idade, ocorre entre pessoas com mais de 65 anos e representam 2% no total. E acontecem em ambos os sexos. (CARDOSO et al., 1998; TEIVE et al., 2004).
Embora o primeiro relatório atribuindo a iatrogenicidade ao uso abuso de drogas antipsicóticas, crescendo o número de autores denunciando assim, o uso contínuo Cinnarizina e flunarizina. Essas duas drogas são muitas prescritas no mercado, há ação anti-dopaminérgico, anticolinérgico e anti-serotoninérgico, e também servindo sua prescrição no tratamento Síndrome do Labirinto (BITTENCOURT, 1990; WERNECK, 2001; FABIANI et al., 2004).
 DISCINESIA TARDIA: É uma síndrome extrapiramidal causada por antipsicóticos, marcado por movimentos involuntários, repetitivos e anormais, localizados em especial na orofacial, tronco, membros inferiores e superiores, podendo até afetar o sistema respiratório (APA, 1992). A discinesia tardia afeta cerca de 20% dos indivíduos em uso de neurolépticos, e a incidência anual de novos casos é de aproximadamente 3% a 5%. Essa incidência decorre de forma cumulativa, atingindo 30% dos idosos que fazem uso de antipsicóticos há muito tempo (Kane, 1995). Além dos neurolépticos, outros fatores relacionados à ocorrência e a suspeita da discinesia tardia incluem: idade, sexo feminino, comorbidades psiquiátricas, outras doenças extrapiramidais e diabetes durante a fase aguda da terapia neuroléptica (Kane, 1995).
Devido à complexidade da síndrome, várias teorias tentam explicar a fisiopatologia, as quais geralmente implicam na presença de um ou mais neurotransmissores no começo dos sintomas da DT. No passado, acreditava-se que o uso prolongado de antipsicóticos causaria uma sensibilidade dopaminérgica na substância negra estriada, levando a sintomas de discinesia tardia (APA, 1992). No entanto, essa resposta hipersensível não explica a suscetibilidade do indivíduo ao desenvolvimento de discinesia tardia, e começou a estudar as prováveis alterações concomitantes nos neurotransmissores colinérgicos, gabaérgicos e serotoninérgicos. Recentemente, foi proposto que a utilização prolongada de antipsicóticos pode levar à produção excessiva de radicais livres de oxigênio, o que pode levar à degeneração neuronal (Cadet e Lohr, 1989).
A DISCINESIA INDUZIDA PELA LEVODOPA: Era 1970, após a introduzir levodopa para tratar os pacientes de Parkinson, foi notado que ao excesso da aplicação de levodopa, havia mudanças no comportamento motoro e com isso aparecendo as discinesias. (Rascol et al., 2011). Shoulson et al. (1975).
Observou que aumentando e diminuindo as doses de levodopa no plasma sanguíneo, havia mudanças no desempenho motor. Junto com isso tinha os períodos ON e OFF (Marsden e Parkes,1977).
 Esse momento ON acontece quando a medicação no paciente e essa medicação está fazendo efeito, com melhoras total ou parcial, e OFF, e nesse período que reaparece os sintomas. (Marsden e Parkes,1977). 
Discinesias foram observadas em pacientes adultos jovens com DP com hábito de usar LD (Kostic et al., 1991; Schrag et al., 1998).
Um dos movimentos involuntários com o uso da levodopa é a coreia, que afeta os tronco e membros (Cardoso, 2003).
COREIA: É um distúrbio decorrente de anormalidade no funcionamento dos gânglios da base hipercinético., há controvérsia quanto à definição de seus respectivos movimentos anormais, esses movimentos são eventuais muitos rápidos e de frequência baixa.
Essa doença pode afetar homens ou mulheres, pais podem transferir o gene para seus filhos com 50% de chance para terem a doença. (NANCE et al.,2011)
Para tratar a coreia, existem planos que diminuem os sintomas, são indicados fonoaudiólogos, que traçam formas de comunicação, com o paciente (MATOS 
et al., 2011).
O TREMOR: Definimos tremor como movimento involuntário, repetitivo e rítmico, síncronas de musculatura e parte do corpo (FAHN; JANKOVIC; HALLETT, 2011
Fenômeno fisiológico das partes do corpo onde oscilam rítmicas, onde não conseguimos observar a olho nu.
Exacerbado em condições de ansiedades, fadigas e pela utilização dos medicamentos. (BHATIA et al., 2018)
Tremor é um DMID comum nas análises clínicas, estudos em pessoas com mais de 63 anos em certa comunidade teve uma taxa de mais de 17% de prevalência (BARBOSA et al., 2013).
A DISTONIA TARDIA É: Síndrome essa que acontece após a utilização de bloqueadores de dopamina, os distúrbios podem se espalhar e serem doloridos ao paciente, pois atacam o crânio e a cervical (MELTZER, 1998).
O tratamento constitui na eliminação daquele que está causando (agente), mas isso não quer dizer que diminua os sintomas, muitas vezes o médico incluir no tratamento alguma medicação, como clonazepam, diazepam e baclofeno, para alivio das dores (MELTZER, 1998).
REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, P. C. T. Flunarizina induzindo Parkinson ismo. Arquivos Catarinenses de Medicina, v. 19, n, 1, p. 81- 84, 1990.
Associação Americana de Psiquiatria. Tardive Dyskinesia: um relatório da força-tarefa da Associação Americana de Psiquiatria. Washington DC, Imprensa Psiquiátrica Americana, 1992. Ahmed I, Bose SK, Pavese N, Anil R, Federico T, et al. Receptor glutamato NMDA
Desregulação na doença de Parkinson com discinesias. Cérebro. 2011; 134: 979-86.
Huntington, G. On Coreia. Relatórios médicos e cirúrgicos da Filadélfia.
1872; 26: 317-321
BARBOSA, M.T. et al. Prevalência e classificação clínica de tremor em idosos - inquérito de base comunitária no Brasil Mov.disord. v.28, n.5, p.640-6.2013
BHATIA, K. P. et al. Declaração de consenso sobre a classificação de tremores da força-tarefa sobre tremores do Parkinson internacional e do movimento Disorder Society Mov Disord. V.33 n.1, p. 75-87.2018
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Arquivo de entrada: DMID.docx (1160 termos)
RESUMO
São mais utilizados os neurolépticos e são eles os principais causadores dessas complicações, com isso sabemos que, a suspeita clínica ainda e algo principal para um diagnóstico adequado.
Para tratarmos o um DMID, temos que eliminar o agente causador, caso isso não seja suficiente realizar a diminuição das doses da droga ou trocando por uma de menor potência.
Com isso, se não houver efeito e o quadro clínico persistir, ou quando tiver diante de diagnóstico tardio, teremos que achar outro recurso terapêutico, que deve ser decidido junto ao paciente. 
Essas medicações escolhidas devem levar em conta os tipos de distúrbios do movimento que é apresentado por cada um, ou até mesmo pela comorbidade.

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