Buscar

aps

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

INTRODUÇÃO
A esquizofrenia é uma condição que é caracterizada por pensamentos ou experiencias que parecem não ter contato com a realidade, fala ou comportamento desorganizado e participação reduzida nas atividades cotidianas, a dificuldade de concentração e memória também são sintomas. O conceito esquizofrenia foi elaborado por Eugen Bleuler, e aparece no titulo da sua obra Dementia praecox oder Gruppe der Schizofrenien publicada em 1911. Após muitos anos com a esquizofrenia na lacuna da loucura no final do século 19 os cientistas procuraram definir esse transtorno, e utilizaram a junção dos termos esquizo que significa ``dividir`` no idioma dos filósofos clássicos, e frenia algo próximo de ``mente``.
Até hoje os motivos que desencadeiam a esquizofrenia não é algo bem definido, mas a combinação de alguns fatores tem se mostrados a causa mais aceitável como: fatores genéticos, cerebrais e do ambiente. Um outro desafio se da ao tempo de diagnóstico, a media de tempo para finalizar um diagnostico é algo em torno de 7 anos, tendo como principio que independentemente da doença o tempo é de suma importância no tratamento, no caso da esquizofrenia não é diferente. Os sintomas mais comuns são alucinações (ouvir vozes), delírios (convicções falsas), desorganização do pensamento, reclusão social, dificuldade de expressar emoções e falta de motivação, geralmente os sintomas começam no inicio da fase adulta e se intensifica de forma gradual e crônica.
Segundo a OMS essa patologia acomete cerca de 20 milhões de pessoas em escala mundial, os sintomas no sexo masculino costumam aparecer entre os 15 e 20 anos, já no sexo feminino os sintomas são mais comuns próximos dos 30 anos de idade, e embora seja raro é possível o aparecimento de esquizofrenia em crianças ou em adultos com mais de 50 anos. O quadro de psicose trás convicção dos pensamentos que lhe acometem, dificultando assim a percepção do próprio paciente que precisa de ajuda, tendo dificuldade até mesmo de ser orientado por alguém a procurar um profissional, a característica de todos os sintomas além de trazer uma dificuldade no convívio social, o seu tratamento também é prejudicado pela forma que se processa o mecanismo de pensamentos e ações.
O tratamento costuma ser necessário por toda a vida e geralmente envolve uma combinação de medicamentos, psicoterapia e serviços de cuidados especializados, os medicamentos como antipsicóticos tipos e atípicos também são utilizados, sendo cada um direcionado de acordo com cada particularidade, a clozapina por exemplo é um antipsicótico atipico e indicada para tratamento desde que a mesma ajuda a reduzir o risco de comportamentos suicidas em esquizofrênicos.
2.1 Os bloqueadores beta-adrenergicos são uma classe de fármacos que tem a capacidade de bloquear receptores beta da noradrenalina, sua indicação é direcionada como antiarritímicos, anti-hipertensores e na proteção do miocárdio após um infarto. No coração eles possuem ação cronotrópicas e inotrópicas, onde vão causar redução da frequência e contratilidade cardíaca. Os antagonistas de receptores B possuem ação anti-hipertensiva, o mecanismo de ação vai envolver redução do débito cardíaco, redução da liberação da renina pelas células justaglomerulares do rim e uma ação central, que se dá através da redução da atividade simpática. 
Alguns fármacos dessa classe também irão ter ação vasodilatadora, auxiliando assim na redução da pressão arterial. Eles serão divididos em grupos como betabloqueadores não seletivos que são propranolol, nadolol e timolol; e os betabloqueadores 1seletivos (ou cardiosseletivos): esmolol, betaxalol, metoprolol, atenolol e nebivolol, existem também os betabloqueadores que tem ação vasodilatadora, que atuam bloqueando receptores a1 como: carvedilol e o labetalol, e o nebivolol que irá agir por produção de oxido nítrico.
Tanto os antipsicóticos tipos e atípicos realizam o bloqueio pós-sináptico dos receptores cerebrais D2 da dopamina, este bloqueio atinge tratos dopaminérgicos, como mesolímbico, mesocortical, nigroestriatal e túbero infundibular, causando ações terapêuticas e efeitos adversos. Os antipsicóticos típicos irão bloquear os receptores dopaminérgicos D2 onde haverá uma melhora dos sintomas psicóticos, já os antipsicóticos atípicos além de bloquear do dopaminérgicos D2 também fará o mesmo com o receptor 5HT2A que fará o controle dos sintomas negativos, apresentando uma atuação mais ampla em comparação com os atípicos.
2.2 A indicação dos antipsicóticos estará relacionado com a intenção terapêutica, tendo duas facetas de antipsicóticos que são diferenciados em típicos e atípicos. Antipisicotico típico irá bloquear receptores dopaminérgicos D2, enquanto os atípicos além de bloquear os dopaminérgicos D2 também irá bloquear os receptores serotoninérgicos 5HT2A.

Outros materiais