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Brucelose - Aborto infeccioso; aborto contagioso; aborto epizoótico - Equinos: abscesso de cernelha, mal da cernelha, mal da cruz - Bovinos: enfermidade de Bang - Humanos: febre de malta, febre do Mediterrâneo, febre de Gibraltar, febre ondulante DEFINIÇÃO - é transmissível - afeta mamíferos - sua distribuição é mundial - ela é erradicada em alguns países como Japão, Canadá, Israel, EUA - no Brasil é endêmica - o diagnostico independe do modo de criação e de exploração econômica - maior taxa de prevalência: Região Centro Oeste - menor taxa de prevalência: em Santa Catarina - Perdas econômicas pela brucelose bovina em 2013: 900 milhões ETIOLOGIA Bactéria: gênero Brucella GRAM Imoveis e aeróbicas Antigenicamente: são lisas e rugosas; Espécies: B. melitensis; B.abortus; B. suis; B. ovis; B. neotomae; B. canis Hospedeiros - Bovinos** - Suínos - Caprinos -Ovinos** - Bubalinos** - Equinos - Caninos - Selvagens BOVINOS - Acomete mais as vacas em período de gestação - Variação é individual, nem todos os animais do rebanho serão infectados - Relatos em camelos, lhamas, alpacas, guanacos e vicunhas – pelo contato com ruminantes infectados - países onde a brucelose já está sobcontrole em rebanhos, porém temos presenças de brucelose em animais selvagens, quando em contato com os animais domésticos, pode vir a ter uma re- emergência nos rebanhos SUINOS - sem predisposição sexual e etária OVINOS - acomete mais machos e mais velhos - raças merinas e britânicas CANINOS - idade - localização - em fases de reprodução são mais acometidos - alojamento FONTES DE INFECÇÃO - Brucella abortus – PNCEBT ( Programa Nacional para Controle e Erradicação para Brucelose) - Brucella melitensis – exótica no Brasil Prevalentes: ovinos, suínos e canis VIAS DE ELIMINAÇÃO - feto, membranas, líquidos fetais e secreções vaginais * eliminação da bactéria após o aperto pelo leite ou secreção vaginal, de modo assintomático nos partos seguidos da infecção - destaque para feto e anexos fetais: contribui para a manutenção da enfermidade no rebanho - SÊMEN * a maioria das espécies são eliminadas pelo sêmen * por muito tempo ou por toda a vida - B.ovis, suis, canis = principal via de transmissão - Monta natural: pouco provável de transmissão - leite; fezes; urina em ovinos; fluido do higroma; saliva; secreções nasais ou oculares MEIOS DE TRANSMISSAO - acontece por água e alimentos que estejam contaminados (contato oronasal) - aerossóis - a lambedura de recém nascidos e órgãos genitais (animais ingerem tecidos ou fluidos contaminados) - venérea por sêmen contaminado (principal via em cães e frequente em suínos) - penetração em pele lesada ou intacta - intrauterina; transplacentária - infecção latente em bezerras; na hora do parto ou na amamentação; assintomática e alimentando - contato com reservatórios silvestres PORTAS DE ENTRADA - mucosa gastrointestinal em bovinos - aparelho digestório e genital- suínos, ovinos e caninos FATORES QUE FAVORECEM A DISSEMINAÇÃO - compra de animais que não foram vacinados, e estão infectados - vizinhos acometidos pela doença - densidade populacional - suscetibilidade: idade, sexo, condição reprodutiva (contribuem) PATOGENIA - infecção de células epiteliais e fagocitarias, tecido respiratório, neurônios e tecidos reprodutivos - A bactéria tem vários mecanismos p/evitar ou suprimir respostas bactericidas - Penetra em macrófagos e se multiplica - A eliminação depende da imunidade celular * Espécies patogênicas para seres humanos: Melitensis, suis, abortus, canis * Ovis não é infectante p/humanos - Infeccao do hospedeiro; aderência a mucosa do local de entrada; resposta inflamatória; fagocitose; ABORTO NO TERÇO FINAL DA GESTAÇÃO - afinidade natural da bactéria pela placenta; feto; órgãos reprodutivos (trofoblastos corioalantoidianos) - presença de eritritol nesses tecidos que irá favorecer a multiplicação da B. abortus - concentração aumenta a partir do 5 mês de gestação - eritritol atrai a bactéria - no útero ocorre multiplicação da bactéria – necrose e destruição das membranas placentárias - alteração hormonal: induz produção alta de cortisol, que irá diminuir a progesterona, aumenta estrógeno = parto prematuro - feto: invasão por via hematogena; hiperplasia em linfonodos, córtex adrenal; possui focos inflamatórios disseminados e pneumonia – MORTE FETAL - Em cada aborto é eliminada quantidade de bactérias suficientes para poder infectar até 600.000 gestantes. * Formacao de granuloma em suínos - bacteremia; atrai e se multiplica nos macrófagos; envolvidos por linfócitos; necrose central; e formam micro e macro granulomas * BOVINOS – B.abortus - femeas mais acometidas: bezerros infectados intrauterinamente - nascem sadios - sorologia dá negativo após o período de persistência colostral - so detectada na maturidade sexual - glândulas mamarias e linfonodos supramamarios SUINOS Só ocorre o aborto se for infectado no terco final ou meio da gestação Não abortam em gestações seguintes Lesoes no útero mas também podendo ser generalizada (ossos, gl mamarias, testículos, epidídimo...) OVINOS - mucosas penianas, retais ou vaginais - multiplicação da bactéria no local: bacteremia - acomete órgãos sexuais, baco, rins e fígado - infecção persistente EQUINOS - fistula de cernelha - inflamação da Bursa supraespinhal -> abscesso -> fistula -> libera muitas brucelas - > inflamação secundaria - crônico: necrose de ligamento da coluna - aborto é raro (sem concentração de eritritol e não atrai as células para os órgãos reprodutivos) BOVINOS E BUBALINOS - b.abortus - trato reprodutor, gl mamaria, tecido linfoide - período de encubação: variável
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