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Casos CLÍNICOS AC2

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS 
UNIDAS 
BIANCA ALVES ASEGA RA: 5667609 
 LARISSA SILVA DA CRUZ RA: 3836235 
WENDEL DO NASCIMENTO MOREIRA RA: 3907208 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Resolução dos casos clínicos 
Análises Clínicas II 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Paulo 
2021 
Caso 1 
 
Paciente Diprovah Nóinaum Ghoxtâ, 26 anos deu entrada ao pronto 
atendimento há 1 ano. No momento de sua chegada ao hospital, paciente 
relatava febre, tosse, cansaço, perda de apetite há alguns dias e excesso de 
catarro que ele cuspia principalmente quando acordava. Ele foi encaminhado 
para o setor de análises clínicas, onde: 
 
 
 
Paciente recebeu o devido tratamento. Depois de 10 meses desse episódio, 
paciente apresentou cirrose de causa alcoólica, com evolução para carcinoma e 
precisou de transplante de fígado. Dois meses após o transplante, paciente volta ao 
pronto atendimento com febre, cefaleia intensa, rigidez na região cervical e alguns 
episódios de vômito. Seguiu para coleta de líquido cefalorraquidiano (LCR), onde: 
 
 
A amostra de LCR seguiu então para a microbiologia, enquanto a 
profissional farmacêutica estava preparando a amostra, recebeu um telefonema 
urgente e teve que sair para atender, entretanto deixou em cima da bancada um 
bilhete ao lado da amostra que dizia: “LCR- suspeita de meningite” Uma nova 
funcionária, se aproximou da bancada leu o bilhete e pensou em adiantar o 
serviço da colega. Dessa forma semeou o LCR no meio Ágar Chocolate e no 
meio Thayer Martin e colocou para incubar. Ao lado da amostra ela deixou o 
seguinte bilhete: “Neisseria spp.???” A profissional que entrou no plantão da 
manhã do dia seguinte, retirou as placas da estufa e não observou crescimento 
bacteriano, liberou então um laudo: “Cultura de líquor negativa” O médio um 
pouco surpreso com o resultado, comunicou ao paciente que não havia nada 
infeccioso e iniciou tratamento com analgésico e repouso. Após 15 dias paciente 
retorna ao pronto atendimento, com febre 40,8ºC, desorientado, PA: 7/4 e mãos 
e pés frios. Foi encaminhado para UTI e faleceu após 1 dia. Em sua opinião 
houve algum erro técnico? Se sim, quais deveriam ter sido as condutas corretas? 
Justifique baseando-se em toda história contada acima. 
Resposta: Sim, houve erros técnicos de acordo com a história citada, pois 
o diagnóstico laboratorial foi realizado de forma incorreta, no caso foi descrito 
que o cultivo semeou o LCR no meio Ágar Chocolate e no meio Thayer Martin, 
e no início do caso foi apontado uma suspeita de tuberculose e logo após o 
retorno do paciente, a suspeita era de Meningite. E diferentemente do que foi 
mostrado das demais meningites, a Meningite Tuberculosa pode apresentar uma 
evolução mais lenta, de semanas ou meses, tornando difícil o diagnóstico. Então 
o correto seria semear no meio de cultura Lowenstein-Jewsen, incubar em estufa 
a 37ºC e de 2 a 10 dias, em média de 3 a 4 dias. Pode haver alguma variação 
em função do agente etiológico responsável. 
 
 
 
 
Caso 2 
As parasitoses intestinais são muito frequentes na infância, 
principalmente em pré-escolares e escolares. São consideradas problema de 
saúde pública, principalmente em países chamados periféricos. Muitas dessas 
parasitoses relacionam-se a déficit no desenvolvimento físico e cognitivo e 
desnutrição. 
A creche, nos dias atuais, é uma realidade na vida das crianças e, 
consequentemente, do pediatra. É o local onde muitas crianças passam a maior 
parte de sua infância e, com isso, fica claro o papel importante que essa 
instituição tem no desenvolvimento integral da criança em seus aspectos físico, 
psicológico, intelectual e social. Uma creche adequada é capaz de favorecer a 
prevenção e o diagnóstico precoce de alguns problemas de saúde, além de 
estimular as crianças em suas diversas etapas do desenvolvimento. No entanto, 
as crianças de creche estão mais sujeitas a infecções por causa do grande 
contato com outras crianças e adultos e, frequentemente, apresentam mais 
problemas gastrintestinais, de pele, doenças infecto-contagiosas, respiratórias, 
incluindo as otites. Vitória, Pedro e Letícia são crianças de 4, 5 e 6 anos 
respectivamente, que estudam na mesma creche na cidade de Chorozinho, 
interior do Ceará. Foi observado alteração no comportamento das mesmas: 
* letargia para os 3; 
 * aumento no número de evacuações com fezes líquidas e muita cólica 
abdominal para Pedro e Vitória; 
* presença de sangue apenas nas fezes de Pedro. 
 Letícia apresentou fortes dores abdominais, acompanhada de ascite 
abdominal, aumento de fome e cansaço intenso há 2 meses. Vitória apresentou-
se apática durante as atividades de recreação, palidez ao realizar atividades de 
maior intensidade física e cansaço extremo ao longo do dia. As 3 crianças foram 
encaminhadas ao pronto atendimento do hospital da região, pediu-se alguns 
exames de análises clínicas, seguem: 
 
 
Com base no texto e nos hemogramas apresentados, qual possível diagnóstico 
para cada paciente? Como poderíamos correlacionar os hemogramas com o 
diagnóstico por vocês dado? Quais estruturas poderíamos encontrar em uma 
microscópica de fezes destes pacientes? Qual técnica de concentração de 
amostra de fezes seria a mais ideal para cada situação? 
Resposta: 
Paciente 1 – Letícia – 6 anos 
Sintomas e sinais apresentados: Letargia, fortes dores abdominais, ascite 
abdominal, aumento de fome, cansaço intenso há 2 meses. 
Observação do hemograma: Anemia (valores de hematócrito, eritrócitos e 
hemoglobinas abaixo do valor de referência), aumento do VCM, aumento de 
leucócitos, sendo estes eosinófilos. 
Possível diagnóstico: Infecção por Ancylostoma, devido aos sintomas 
gastrointestinais apresentados por Letícia, seu cansaço há bastante tempo, e o 
aumento do número de eosinófilos. O diagnóstico por exames de fezes, através 
da detecção de ovos do parasita, que após a entrada no organismo, podem 
demorar 2 meses para aparecer. 
 
Paciente 2 – Pedro – 5 anos 
Sintomas e sinais apresentados: Letargia, aumento de evacuações com fezes 
liquidas, cólica abdominal, presença de sangue nas fezes 
Observação do hemograma: Anemia (valores de hematócrito, eritrócitos e 
hemoglobinas abaixo do valor de referência), Leucócitos dentro do valor de 
referência, porém no maior valor, apresentando-se levemente aumentados e 
sendo em sua maioria neutrófilos, seguido por linfócitos e monócitos. 
Possível diagnóstico: Infecção por Ascaris lumbricoides, de acordo com os 
sintomas apresentados por Pedro, como as cólicas, fezes líquidas e com 
presença de sangue. O diagnóstico pode ser feito através de exame de fezes, 
com a identificação de ovos ou vermes adultos. 
 
 
Paciente 3 – Vitória – 4 anos 
Sintomas e sinais apresentados: letargia, aumento no número de evacuações 
com fezes liquidas, cólica abdominal, apatia durante as atividades de recreação, 
palidez ao realizar atividades de maior intensidade física e cansaço extremo ao 
longo do dia. 
Observação do hemograma: Anemia (valores de hematócrito, eritrócitos e 
hemoglobina abaixo dos valores de referência). Leucócitos dentro do valor de 
referência, porém no maior valor, apresentando-se levemente aumentados e 
sendo em sua maioria neutrófilos, seguidos de linfócitos e monócitos. 
Possível diagnóstico: De acordo com estudos realizados, na maioria das 
enteroparasitoses em crianças, pode-se notar a presença de Giardia lamblia. Os 
sintomas observados em Vitória como as cólicas abdominais, fezes líquidas e 
sem presença de sangue e apatia, coincidem com os sintomas de uma giardíase. 
Para se ter o diagnóstico fechado, é indicado um exame de fezes, fazendo a 
detecção de antígenos liberadas pela Giardia lamblia ou seu DNA. Também é 
possível fazer uma microscopia das fezes para detectar o parasita.

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