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FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS Gabriele Campos Zara RA: 2397828 DIREITO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES - APS São Paulo, 29 de outubro de 2019 “Ementa: REGULAMENTAÇÃO DE VISITAS. PREVALÊNCIA DO MELHOR INTERESSE DA CRIANÇA. 1. A regulamentação de visitas materializa o direito do filho de conviver com o genitor não-guardião, assegurando o desenvolvimento de um vínculo afetivo saudável entre ambos. 2. Não merece reparo a fixação das visitas quando observa a rotina de vida do filho e resguarda o melhor interesse da criança, que está acima da conveniência dos genitores, não havendo prova alguma de que o genitor não tenha condições plenas de exercer a visitação ao filho. Recurso desprovido.” (Agravo de Instrumento, Nº 70078840436, Sétima Câmara Cível, Tribunal de Justiça do RS, Relator: Sérgio Fernando de Vasconcellos Chaves, Julgado em: 27- 02-2019)[0] A ementa acima trata-se de Agravo de Instrumento interposto pela genitora do infante Pedro contra decisão interlocutória que estabeleceu visitação provisória do genitor Leonardo ao filho. No recurso, a genitora alega que o pai da criança não possui condições para exercer visitação da forma determinada pelo Juiz a quo, em decorrência de apresentar sinais de embriaguez ao deixar o filho em casa e cometer infrações de trânsito, sendo grande parte por excesso de velocidade, razão pela qual, requereu a redução da visitação. Ao analisar a ementa, infere-se que houve a aplicação do “princípio do melhor interesse da criança”, resguardando o direito de convivência do infante com o pai, em detrimento do interesse da mãe. Isto porque não há qualquer prova nos autos que corrobore para as alegações da genitora, nem tampouco existem evidências de que a criança fora exposta a qualquer risco estando sob os cuidados do pai. Dessa maneira, considerando a rotina habitual do infante e a inegável importância do vínculo afetivo com o pai para seu desenvolvimento saudável, fora negado provimento ao recurso, mantendo-se, por ora, a decisão a quo, a fim de preservar a integridade da criança.
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