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Correntes bioéticas - principialismo

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Correntes bioéticas - PRINCIPIALISMO 
Esse resumo refere-se a aula 5 de bioética 
Surgimento: 
Essa corrente foi criada em 1979 pós criação do 
relatório Belmont. 
Conceitos: 
A corrente principialista é baseada em 4 
princípios: Autonomia, Beneficência, Não-
maleficência e Justiça. Essas são normas morais 
para direcionar a tomada de decisão. Com base 
nelas podemos decidir sobre proibição, permissão 
ou requisição. 
Mas como utilizar esses princípios? Com esses 
princípios teóricos vamos em direção a ações 
práticas fazendo sua aplicação, balanceamento e 
especificação. 
Características: 
 Como saber se a decisão que tomamos é 
moral? Se for justificável e aplicada sob ao 
menos 1 dos 4 princípios. 
 Esses princípios não são regras e se 
aplicam em situações mais gerais e 
individuais 
 Nenhum princípio sobrepõe o outro: 
conceito de PRIMA-FACIE (mesma 
importância hierárquica entre si). 
AUTONOMIA: 
Princípio que se refere a escolhas autônomas ou 
intencionais de pessoas que entendem o que estão 
decidindo sem a influência de outras pessoas. Isso 
não quer dizer que não podemos explicar e 
informar TODOS os recursos possíveis para 
tratamento, muito pelo contrário, devemos 
esclarecer e retirar todas as dúvidas que possam 
existir. Resumindo ela pressupõe o controle de 
interferências alheias e bom entendimento da 
situação, tendo uma tomada de decisão livre e 
esclarecida com capacidade de ação intencional. 
 Respeito / alienação de intervenção / 
esclarecimento. 
A autonomia é o governo do eu, é a 
autodeterminação (governo próprio) e deve ser 
respeitada. 
Ex: Amputes by choice 
A autonomia prevê algumas condutar consideradas 
morais, ou seja, obrigações positivas e a não 
realização dessas atitudes são obrigações 
negativas. 
 Falar a verdade 
 Respeitar privacidade 
 Proteger informação confidencial 
 Obter consentimento prévio 
 Só ajudar na tomada de decisões quando 
solicitado. 
 
NÃO-MALEFICÊNCIA: 
É o princípio que prega que não devemos causar 
dano intencional a outra pessoa, ou seja, não gerar 
dano voluntário. Mas o que é dano? Dano é o 
prejuízo material, físico ou moral causado a 
alguém. 
É o princípio que determina regras morais, como: 
não matar, não causar dor ou sofrimento, não 
incapacitar, não ofender, etc. Se não pensar no 
princípio e não colocá-lo em prática leva a más 
práticas e negligência. 
BENEFICÊNCIA: 
Beneficência não é benevolência (“bom 
samaritano”), mas princípio que prega que devemos 
proteger e defender os direitos de outros, 
prevenir ocorrência de danos, retirar condições 
que possam causar danos, resgatar pessoas em 
perigo, etc, ou seja, “requer que profissionais 
tenham a obrigação moral de agir em benefício e 
no interesse dos atendidos”. 
Pode surgir conflito entre autonomia e 
beneficência caracterizado pelo paternalismo 
(decisões tomadas por profissionais sem consultar 
paciente alegando ser o melhor para eles). 
JUSTIÇA: 
Aqui a condição fundamental é a equidade, ou seja, 
obrigação de tratar cada um conforme o que é 
correto e mais adequado, sendo imparcial e 
evitando influência de outros aspectos como 
sociais, culturais, religiosos, financeiros, etc. A 
igualdade de recursos permite maior distribuição 
e maior alcance da população. Aqui também é 
importante pensar sobre a diferença entre 
igualdade e equidade, onde na igualdade todos 
recebem a mesma coisa e na equidade segundo 
suas necessidades.

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