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ODONTOLOGIA LEGAL E TANATOLOGIA FORENSE INTRODUÇÃO E ODONTOLOGIA LEGAL Na resolução 63/2005 do Conselho Federal de Odontologia encontra-se a definição da especialidade de Odontologia Legal: “é a especialidade que tem como objetivo a pesquisa de fenômenos psíquicos, físicos, químicos e biológicos eu podem atingir ou ter atingido o homem, vivo, morto ou ossada e mesmo fragmentos ou vestígios, resultando lesões parciais ou totais reversíveis ou irreversíveis”. Consta na Lei 5081, de 24 de agosto de 1966, artigo 6, inciso IV que o cirurgião-dentista tem a competência de “proceder à perícia odonto-legal em foro civil e criminal” A Odontologia Legal tem contribuído nos processos de identificação post-mortem, desde os procedimentos iniciais (identificação geral, determinação do sexo e estimativa de idade, grupo étnico e estatura) assim como na identificação individual. No entanto há uma dúvida sobre os limites da atuação do profissional graduado e do profissional que já concluiu a especialização em odontologia legal. Apesar do inciso IV da lei 5081 dizer que o cirurgião dentista tem a competência de proceder à perícia odonto-legal em foro-civil e criminal, o inciso I da mesma lei diz que compete ao CD praticar todos os atos pertinentes à Odontologia, decorrentes de conhecimentos adquiridos em curso regular ou em cursos de pós- graduação, ou seja, o recém graduado fica tem atuação restrita aos conhecimentos adquiridos na graduação. Já em relação ao indivíduo que completou a especialização em odontologia legal, o Art. 64 da Resolução de 2005 do CFO diz que as áreas de competência para atuação do especialista em Odontologia Legal incluem: a) identificação humana; b) perícia em foro civil, criminal e trabalhista; c) perícia em área administrativa; d) perícia, avaliação e planejamento em infortunística; e) tanatologia forense; f) elaboração de: 1) autos, laudos e pareceres; 2) relatórios e atestados; g) traumatologia odontolegal; h) balística forense; i) perícia logística no vivo, no morto, íntegro ou em suas partes em fragmentos; j) perícia em vestígios correlatos, inclusive de manchas ou líquidos oriundos da cavidade bucal ou nela presentes; k) exames por imagem para fins periciais; l) deontologia odontológica; m) orientação odontolegal para o exercício profissional; e, n) exames por imagens para fins odontolegais. IDENTIFICAÇÃO DE CORPOS POR MÉTODOS ODONTOLÓGICOS Hoje em dia, o reconhecimento identificação odonto- legal é um processo complexo, baseado em evidências e seguro. Geralmente é dado pela datiloscopia (a partir das digitais), mas pode ser impossibilitada caso o estado do corpo seja de putrefação, carbonização, afogamento, situações que a polpa digital está destruída e em grandes catástrofes. Em todos esses casos o odontolegista pode contribuir por meio da identificação pelos dentes, comparando as características anatômicas e/ou patológicas, bem como tratamento dental presente com a documentação odontológica da vítima. As características dentais têm alta probabilidade de jamais serem as mesmas em duas pessoas. -Contribuição histórica na identificação Alguns relatos demonstram a atuação e a contribuição da odontologia legal na identificação de vítimas: O Bazar de la Charité (Bazar de Caridade), em Paris (França), foi destruído por um incêndio em 1897, causando 129 mortes, que foram identificadas em sua grande maioria (90%), pela análise das arcadas dentárias. Em 1912, o transatlântico Titanic naufragou, o que causou a morte de 1513 passageiros, sendo muitos reconhecidos pela análise da arcada dentária. Em 1976, ocorreu um acidente com uma aeronave britânica em que a análise dentária foi crucial para a identificação de 20 dos 63 passageiros encontrados no local. Em outro acidente, no mesmo ano, com uma aeronave eslovena, com 103 mortos, 14% foram identificados, exclusivamente, pelos dentes. Em 1978, ocorreu uma seita religiosa envolvendo 913 mortos, através do uso de cianeto e armas de fogo. Dentre as vítimas, 223 foram identificadas por meios odontológicos. Em 73 casos, a comparação dental Intra-vitam ePost-mortem foi definitiva. Já em fevereiro de 1996, no sul da Espanha, houve relato da identificação de 28 vítimas carbonizadas em um acidente de ônibus, em que 57% foram identificadas por meio dos dentes. Em 2006, no acidente aéreo com o voo Comair 191- Delta 5191 (EUA)-, 47 dos 49 passageiros que vieram a óbito, foram identificados por métodos dentais, relacionado aos registros das características Ante- mortem da maioria das vítimas. No ano de 2006 e 2007, ocorreram os dois maiores acidentes aéreos brasileiros, da Gol e da Tam, vitimando 154 e 199 pessoas, respectivamente. Em ambos os casos, as técnicas forenses foram utilizadas, a fim de identificar os corpos, inclusive às técnicas que envolvem a análise dos arcos dentários. Em 2017, o serviço secreto da Rússia disponibilizou fragmentos protéticos, dentários e da maxila que seriam do ditador Adolf Hitler para estudos, o que permitiu a definitiva identificação desses fragmentos como pertencentes ao ditador, datação correta da morte e também uma elucidação das possíveis causas: envenenamento e/ou disparo por arma de fogo. O estudo foi publicado em 2018. TANATOLOGIA FORENSE E SEUS PARÂMETROS Primeiramente, devemos saber o que é tanatologia, que é a teoria ou estudo científico sobre a morte, suas causas e fenômenos a ela relacionados. A Tanatologia forense é a parte da Tanatologia que estuda a morte e os problemas médico e odonto-legais dela decorrentes, procurando estabelecer a identificação do cadáver, o mecanismo, o tempo, a causa e o diagnóstico diferencial da morte (acidente, homicídio, suicídio ou morte de causa natural). Morte, em seu conceito geral, inclui a cessação dos fenômenos vitais pela para das funções cerebral, respiratória e circulatória, sendo que cada um desses sistemas podem cessar em tempos diferentes. Quando todos eles param de funcionar, a morte é considerada anatômica; os tecidos e células morrem mais lentamente e quando isso ocorre, a morte é considerada histológica, mesmo depois do indivíduo já estar dado como morto. IMPORTÂNCIA DO CONCEITO LEGAL DE MORTE No âmbito biológico: Os avanços tecnológicos da ciência médica têm feito surgir uma problemática nova, para a qual é de importância crucial o conhecimento do tempo transcorrido do início ao final do processo de morte: a necessidade de retirar partes cadavéricas destinadas a transplante; por isto, a determinação do momento da morte deve ser feita com a máxima precisão e precocidade possíveis a fim de retirar as partes cadavéricas em condições ótimas para serem transplantadas. No âmbito jurídico: Embora a morte seja um processo que se prolonga no tempo, para fins forenses é preciso atribuir-lhe um momento, fixar-lhe uma data, torna-la cronologicamente útil. O Direito, ao considerar o momento da morte como o momento em que desaparece a pessoa física como ente jurídico, o momento em que se extinguem direitos e obrigações, o momento em que a pessoa física passa a categoria de cadáver, obriga a Medicina a identificar um momento, dentro do processo mortal, ao qual possamos nos referir como 'momento da morte" Então a conceituação legal de morte deve incluir que a pessoa física deixa de existir como unidade social e biológica, em tempo útil e preciso tanto para o âmbito biológico quando para o âmbito jurídico. EXAMES TANATOLÓGICOS: - cronotanatognosia: conhecimento do tempo da morte - tanatognosia: diagnóstico da realidade da morte, ou seja, da natureza e causa da morte - necropsia: ou tanatoscopia, significa o exame do corpo sem vida - perinecroscopia: exame do cadáver no local dos fatos, sendo geralmente realizado pelo perito criminal Tambémsão realizados EXAMES COMPLEMENTARES, onde são observados os fenômenos cadavéricos abióticos imediatos e mediatos ou tardios. - imediatos: parada cardiorrespiratória, perda da consciência, insensibilidade, imobilidade, abolição do tônus muscular e midríase (dilatação pupilar) - tardios: desidratação cadavérica (perda de peso devida a perda de águam na ordem de 8g/kg em fetos e 10 a 18g/kg em adultos), esfriamento do cadáver (perda de calor por convecção, radiação, condução e evaporação de 1,5°C/hora), livores hipostáticos (manchas arroxeadas que se iniciam como fino pontilhado chamado de sugilação hipostática que, por coalescência, se transformam em manchas maiores e que resultam em sangue acumulado, valendo tanto para pele como para órgãos), rigidez cadavérica (substitui a flacidez inicial atingindo o máximo de cinco a oito horas e permanece por dois a três dias), perda de peso, pergaminhamento da pele, dessecação das mucosas, achatamento do globo ocular e hipóstase. - FENÔMENOS TRANSFORMATIVOS DO CADÁVER: - autólise: processo autodestrutivo de células e tecidos sem interferência externa - putrefação: ocorre em 4 estágios: coloração (entre 16h a 20h após a porte permanece por 7 dias uma coloração esverdeada da região do fígado), gasosa (produção de gases pelos microorganismos que entumecem as cavidades e permanece por 3 semanas), coliquativa (redução dos tecidos por liquefação permanecendo por vários meses) e esqueletização (consequência inevitável dos outros processos). - maceração: amolecimento dos tecidos e órgãos, geralmente em meio úmido, principalmente nos afogados, quando apele se trona esbranquiçada, friável, corruga-se e faz com que a epiderme se solte da derme. FENÔMENOS CONSERVADORES DO CADÁVER: - saponificação: quando não ocorre a putrefação devido ao cadáver se encontrar em um lugar com excesso de umidade, terrenos argilosos, impermeáveis onde os tecidos são transformados em adipocera, substância amarelo-escura com início em 2 meses a 1 ano - mumificação: ocorre quando há perda rápida de água, evitando a ação das bactérias, geralmente em local sexo, quente e ventilado abundantemente, não ocorrendo putrefação, finalizando em 6 meses a 1 ano - coreificação: ocorre em cadáveres em urnas metálicas, de zinco galvanizado e hermeticamente fechado, onde a pele assume aspecto, cor e consistência de couro curtido - petrificação: ocorre a infiltração dos tecidos do cadáver por sais de cálcio, que ao precipitarem em meio as estruturas celulares teciduais proporcionam uma calcificação generalizada: somente em fetos e embriões. TANATOLOGIA E ODONTOLOGIA LEGAL Na necropsia, o odontolegista tem fundamental importância, pois constam a análise de lesões extra e intrabucais, com a identificação dos seus respectivos agentes produtores, escolha do melhor tipo de acesso a cavidade bucal (dependendo do grau de rigidez cadavérica), presença de dentes rosáceos e outras alterações cromáticas, estudo de mordeduras, dentre outros, além da identificação do cadáver. -Estudo de mordedura O estudo se dá pela recolha de evidencia da vítima e do suspeito. Perante uma marca de mordida na vítima, segue-se os determinados passos: descrição da lesão; registro fotográfico; recolha de saliva presente na marca da mordida; impressões; excisão da área. No caso do suspeito, se faz um exame clínico (extraoral e intraoral); registro fotográfico; recolha da saliva e impressões; amostra do tipo de mordida. Os dentes são usados com frequência como arma de defesa ou ataque. Fatores como extrações, mau posicionamento dentário, dentes fraturados, espaço entre dentes e restaurações dentárias tornam cada dentição única para cada pessoa. Quando uma pessoa produz uma marca de mordida num substrato, deixará um padrão dentário exclusivo para esse conjunto de dentes, que poderão ser fundamentais na identificação do suspeito. -Alterações orais e causa da morte: Dentes rosáceos: A morte por asfixia pode ocorrer de diferentes maneiras, como o afogamento, estrangulamento, enforcamento ou esganadura. Nesses casos, há um aumento significativo na incidência da formação dos dentes rosáceos, devido a estagnação do sangue no segmento cefálico que gera a hemólise e exsudação da hemoglobina e seus derivados no interior dos canalículos dentinários, mostrando que a pigmentação dos dentes. Dentes marrom-claro: Apesar da grande resistência conferida aos dentes, estes perdem o seu brilho, ficando com uma coloração marrom-clara, em temperaturas mais baixas. Condições de incineração: em temperaturas entre 400ºC - 600ºC, há desprendimento do esmalte, apresentando trincas na superfície. Acima de 600ºC, os dentes ficam completamente sem esmalte, e a dentina exposta encontra-se cinza azulada, com raiz exposta apresentando regiões esbranquiçadas. Quantos aos materiais reabilitadores, o amálgama apresenta alterações a 400ºC, ficando com superfície menos lisa, pequenas trincas e rachaduras ou com pequenas cavidades circulares. Quando expostos a temperaturas maiores que 600ºC, expõe camadas mais internas da liga por ficar com superfície completamente irregular. Já algumas resinas podem permanecer inalteradas até 900ºC, o que não ocorre com a resina acrílica que a 450ºC Despolimerizam e se deformam. Mortes por asfixia: Além dos dentes rosáceos, pode ser observada a projeção e o escurecimento da língua e equimose nos lábios, a exteriorização de espuma pela boca e nariz e, nos casos de morte por afogamento, a avulsão de dentes unirradiculares. A Odontologia Legal, por meio da Tanatologia, pode ser muito útil na identificação de vítimas de desastres em massa, na diferenciação dos restos mortais de pessoas vitimadas por situações como catástrofes naturais, acidentes envolvendo a carbonização dos corpos, acidentes aéreos/ferroviários, acidentes militares e guerras. Verifica-se que dentes rosáceos podem ser observados em cadáveres cuja causa de morte foi decorrente de enforcamento, sufocação, afogamento e projétil de arma de fogo, com maior intensidade de coloração nos dentes da bateria labial. Ou seja, encontrados em mortes violentas e explicados pelo fato da hemólise exsudação da hemoglobina e seus derivados no interior dos canalículos dentinários. OUTROS ASPECTOS DA TANATOLOGIA A Tanatologia, como ciência, não se resume à Tanatologia Forense; é o estudo da morte não só como fenômeno físico/biológico, mas também como fenômeno social: da maneira como os indivíduos lidam com a morte e com o morrer, como eles lidam com o luto e o processo de definhamento social, a morte vista como tabu e como ela deve ser mostrada ao mundo e nas mídias sociais. ESTUDOS SOBRE O LUTO E O MEDO DA MORTE: O luto é considerado uma profunda transição existencial e afeta o indivíduo psicologicamente e biologicamente (índice de morte após a viuvez é maior), já que configura após perdas de estruturas que dão significado a vida. É da área da Tanatologia fazer estudos sobre o luto e o medo que as pessoas têm a respeito da morte, tanto delas próprias quanto dos entes queridos, que gera o processo de luto e a necessidade de crer em algum tipo de vida após a morte. Alguns autores listaram processos são importantes para elaboração do luto, entre os quais: (a) reconhecer o luto, (b) reagir à separação, (c) recolher e revivenciar as experiências com a pessoa perdida, (d) abandonar ou se desligar de relações antigas, (e) reajustar-se a uma nova situação, (f) reinvestir energia em novas relações. Entre os fatores que podem causar complicações no processo de luto, podendo gerar um luto patológico (hoje chamado de luto complicado), observa-se negação e repressão ligadas à perda e à dor, interpretação negativa da morte, proximidade com o falecido, inibição ou cronificaçãodo processo de luto, tipo de morte (suicídio e acidentes tendem a ser mais graves por conta do sentimento de culpa e aspectos de violência. CUIDADOS COM PACIENTES NO FIM DA VIDA: Em pacientes gravemente enfermos, no fim da vida ou em estágio terminal, destaca-se a importância da escuta de suas necessidades e seu sofrimento e do conhecimento dos estágios em que o paciente que descobre estar para morrer ou que recebem um diagnóstico de doença grave passam: NEGAÇÃO, RAIVA, BARGANHA, DEPRESSÃO e ACEITAÇÃO. Entretanto, deve-se saber lidar com o paciente como indivíduo único, somente se baseando nesses estágios e abordando cada paciente com sua individualidade. A TANATOLOGIA E A VIOLÊNCIA: As primeiras concepções da Tanatologia começaram na época das grandes guerras justamente devido à dificuldade dos militares e dos civis de encarar a morte como uma consequência da guerra e até hoje, visto a situação precária da segurança pública e da extrema violência nas cidades, esses parâmetros são importantes. Ninguém se sente confortável ao falar sobre a morte, e ao não falar é como se ela não existisse. Quando fala-se de morte é somente em casos de catástrofes ou em casos de inimigos sociais, onde procura-se desumanizar esses “inimigos”, afirmando que as mortes são necessárias visando um objetivo maior e o público se acostuma com essa visão de morte. ABORDAGEM MIDIÁTICA E CULTURAL DA MORTE: Muitas notícias trazidas pelas mídias e pela herança cultural têm características comuns, apresentando cenas e imagens fortes, de dor, assassinatos, catástrofes, tragédias, morte aos inimigos sociais, perda e sofrimento que provocam sentimentos intensos, sem permitir tempo para reflexão e elaboração, sendo seguidas por comerciais ou por assuntos mais amenos. Esta é uma forma de banalizar a morte, com a ideia de chocar, mas não comprometer as pessoas, pois a vida deve continuar. É preciso falar sobre a morte, justamente para não banalizá-la no sentido de fazer as pessoas esquecerem, mas no sentido de deixar de ser um tema tabu e concretizar a imagem da morte como algo natural e necessário. ONDE PESQUISAR SOBRE TANATOLOGIA: Os principais periódicos no estudo da tanatologia são “Omega Journal of Death and Dying” e “Death Studies” e no Brasil podemos citar com fontes de referência o Laboratório de Estudos sobre o Luto na PUC-SP e o Laboratório de Estudos sobre a Morte no Instituto de Psicologia da USP. REFERÊNCIAS 1) ALMEIDA, C.V.S. Marcas de mordida e a identificação humana. Dissertação. Universidade Fernando Pessoa, Porto (2012). 2) DRESSENO, D. Tanatologia na odontologia: características intra-vitam e post-mortem. 2017. 25 f. Trabalho de conclusão de curso – Faculdade de odontologia, Universidade Federal de Santa Catarina, Florianópolis, SC, 2017. 3) KOVAES, M.J. Desenvolvimento da Tanatologia: estudos sobre a morte e o morrer. Paidéia, v.18, n.41, p.457-468, 2008. 4) MENON, L.M.L. et al. Tanatologia forense e odontologia legal: interface e importância na rotina pericial. Odonto, v.19, n.37, p.15-23, 2011. 5) PARETA, J.M.M. Tanatologia Forense. Artigo científico (Professor Titular do Departamento de Medicina Forense da Faculdade de direito da Universidade de São Paulo) - Faculdade de direito, USP, São Paulo, 1992. 6) TERADA, A.S.S.D. et al. Identificação Humana em Odontologia Legal por meio de Registro Fotográfico de sorriso: relato de caso. Rev. Odontol. UNESP. 2011; 40(4): 199-202.
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