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Elissa Fonseca Base molecular do câncer Neoplasia Benigna X Maligna Nomenclatura Conceito de displasia e anaplasia Graus de diferenciação Potencial metastático - Invasão local Estadiamento clínico e patológico Câncer Tumor Origem ◦ Proliferação clonal de células mutadas ◦ Mutação em: Protoncogenes (estimulam a proliferação de células neoplásicas) Genes supressores tumorais (inibem a proliferação de células neoplásicas) – p53 Genes reguladores da apoptose Genes que promovem reparo no DNA Progressão tumoral Neo (Novo) + Plasia (Crescimento) ◦ “Massa anormal de tecido, cujo crescimento é descontrolado e ultrapassa o do tecido normal, persistindo da mesma maneira excessiva após o término dos estímulos que provocaram a alteração.” Autonomia aumento constante de tamanho independente de mecanismos reguladores Hospedeiro nutrição e suporte endócrino Neoplasias benignas X malignas Benigno ◦ Características macro e microscópicas brandas, inofensivas, sem potencial metastático (invasão local ou a distância) e fácil remoção cirúrgica. Maligno “Câncer” ◦ Invasão e destruição de estruturas adjacentes, disseminação a distância e potencial letal. Parênquima: porção funcional de um determinado tecido (células neoplásicas) ◦ de onde se origina o “nome do tumor” Estroma: tecido de sustentação ◦ tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e células inflamatórias ◦ proporciona o suprimento sanguíneo e suporte para o crescimento do tumor TUMORES BENIGNOS Sufixo: - OMA. Tipo celular + OMA Ex: Fibroma, condroma ◦ Ex.: Adenoma - neoplasia epitelial benigna que forma glândula ou originária de tecido glandular, mesmo que não forme glândulas na microscopia. Papilomas: Neoplasias epiteliais benignas exibindo projeções digitiformes macro e microscópicas. Exemplo de neoplasia que não possui aspecto microscópico glandular, mas origina-se de uma glândula: adenoma córtex da supra- renal. NEOPLASIA MALIGNA: Origem mesenquimal: Sarcomas. Por ex: Condrossarcoma, fibrossarcoma. Origem epitelial: Carcinoma. Ex: Carcinoma gástrico, carcinoma de células escamosas. Padrão celular: Forma glândula? ADENOcarcinoma. Tumores mistos: populações proliferantes diferentes, durante a diferenciação tumoral Ex: Adenoma pleomórfico (tumor misto da glândula salivar), fibroadenoma. Adenoma pleomórfico TERATOMA: Não confundir com os tumores mistos. Origem em células totipotentes, com capacidade de gerar tecidos maduros ou imaturos de mais de uma camada celular germinativa. Linfomas, mesoteliomas, seminomas e melanomas. Leucemias. Hamartoma proliferação celular tecidual própria do tecido, porém desorganizada. Por ex: Hamartoma brônquico. Coristoma Resto heterotópico de células. Por ex: pâncreas ectópico. Diferenciação e anaplasia; Taxas de crescimento; Invasão Local; Metástase. Diferenciação: Grau de semelhança, morfológica e funcional, com a célula / tecido que deu origem à neoplasia. Tumores benignos: bem diferenciados, baixo índice mitotico. Tumores malignos: Bem, moderadamente ou pouco diferenciados. Anaplasia = indiferenciação. DIFERENCIAÇÃO: Retenção das capacidades funcionais da célula original. Por ex: pérola córnea no carcinoma escamoso. Quanto mais anaplásico, menor será a atividade funcional especializada. Produção de determinadas substâncias: ACTH no carcinoma broncogênico. Proliferação tecidual desordenada, com perda da uniformidade celular e arquitetural. Pleomorfismo, número aumentado de mitoses, relação núcleo-citoplasma, hipercromasia nuclear, nucleolomegalia (e eosinofilia)... Desorganização arquitetural. Epitélio: Quando envolvem toda a espessura = carcinoma in situ. Lesão pré-maligna, porém com potencial de regressão após a cessação do estímulo e nem sempre evolui para o câncer. Neoplasias benignas = ritmo de crescimento lento. Influência hormonal. Neoplasia maligna = crescimento local rápido, relacionado ao seu grau de diferenciação. Necessidade de aporte sanguíneo (necrose central). Crescimento em local inóspito: conceito de malignidade, por ex: SNC. Neoplasia benigna: localizada, por vezes encapsulada (atrofia parenquimatosa) e não metastatizam ou invadem lugares distantes. Neoplasia maligna: infiltração progressiva local, com destruição e penetração dos tecidos circundantes. Caráter infiltrativo!! Desmoplasia: estroma fibroso abundante, reacional. Margens cirúrgicas (congelação e patologia cirúrgica) Implantes secundários tumorais em tecidos distantes. Restrito às neoplasias malignas. Nem todas neoplasias malignas metastatizam com frequência. Por ex: carcinoma basocelular Quanto maior a anaplasia da lesão primária, maior a chance de metástases. Redução drástica da possibilidade de cura! Vias de disseminação: a) Linfática: Mais característica dos carcinomas. Considerar a drenagem do tecido da lesão primária. Linfonodo sentinela!! (congelação e patologia cirúrgica) b) Hematogênica: principalmente sarcomas. Fígado e pulmões, principais sítios, principalmente pelo aporte sanguíneo recebido. Embolização para o plexo paravertebral metástase cerebral. Invasão da veia renal por adenocarcinomas renais. c) Implante nas cavidades corporais: neoplasias ovarianas. Estratificação de risco da neoplasia maligna, com bases microscópicas e macroscópicas, relacionada ao prognóstico, com finalidade de tratamento. Considerar: grau de infiltração, tamanho e extensão da lesão, tipo histológico, presença de infiltração vascular angiolinfática e perineural, comprometimento de margens cirúrgicas ou cápsula / serosa do órgão. TNM Obrigada!!
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