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NEOPLASIAS HEPÁTICAS

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NEOPLASIAS HEPÁTICAS
HEMANGIOMA
· Principal neoplasia benigna do fígado, constituída por vasos sanguíneos;
· É uma lesão vascular; não do hepatócito;
· Geralmente é assintomático, vai se desenvolvendo ao decorrer da vida do indivíduo, descoberto em exame de rotina;
· Costuma ser uma lesão pequena, sem grande repercussão clínica significativa
· Maior incidência em mulheres, estando relacionada aos hormônios femininos -> cuidado com ACO e gestação.
· Problema é crescer, porque aí vai causar dor, principalmente se for uma lesão mais periférica;
· Raramente causa ruptura -> trauma abdominal em quem não sabia que tinha hemangioma e aí sangra;
· Tem padrão de captação de contraste na TC que faz com que os próprios radiologistas façam o diagnóstico; 
· Podem ter grandes volumes -> hemangioma cavernoso pq é constituído por grandes vasos;
· Não maligniza -> NÃO vira angiosarcoma
· Se o vaso do tumor trombosa, esse tumor também pode ter uma alteração morfológica, passando a ser uma hemangioma atípico (não tem alteração microscópica, só em vista radiológica); Centro firme e pálido se sofre fibrose por isquemia.
· Macro: 
- Lesão bem delimitada
- Cor enegrecida ou bem vermelha
- lesão solitária
- no atípico, vai ter alguma área esbranquiçada
- cística, cheia de sangue
· Micro:
- proliferação vascular com revestimento endoteliais (sem atipia)
- proliferação de fibroblastos adjacente
- quando esses vasos se encontram com vasos maiores, teremos um hemangioma cavernoso;
- presença de muitas hemácias caracterizando a proliferação endotelial.
HIPERPLASIA NODULAR FOCAL
· Não é uma neoplasia verdadeira, mas sim uma alteração pela proliferação aumentada dos hepatócitos associada a alterações vasculares prévias e fibrose. 
· Hepatócitos são constituídos normalmente de dois a dois por cordão. Nessa hiperplasia, teremos mais de dois.
· Aparece em pessoas com alguma alteração vascular previa, como malformações, transplanste, hemangiomas, trauma... além de ACO, álcool... 
· Fazem diagnostico diferencial com as neoplasias verdadeiras e até cirrose.
· Mulher em uso de ACO com nódulo hepático único;
· Macro:
- menos delimitada
- colocaração semelhante ao parênquima adjacente, podendo ser um pouco mais clara
- solitária
- sólida
- cicatriz estrelada (cicatriz central espiculada) -> área branca, irregular, espiculada de fibrose, com hepatócitos crescendo ao redor da cicatriz. Fica no centro da lesão. 
- colestase
· Micro: 
- fibrose muito parecida com a da cirrose -> septos fibrosos encarcerando nodulações 
- fibrose estrelada 
- nódulos constituídos por hepatócitos iguais aos normais
- infiltrado inflamatório de linfócitos -> pode parecer hepatite C, pq as vezes tem nódulos de linfócitos.
- proliferação vascular
ADENOMA HEPÁTICO:
· Neoplasia benigna 
· Proliferação de hepatócitos neoplásicos (não hiperplásicos)
· Tem estímulos hormonais, esteroides e outros fármacos – bomba de academia.
· Tem boa regressão se retirar o agente agressor. Porém, se tiver ruptura, pode ter sangramento e ser fatal.
· Pode ser pequeno ou grande; se for periférico, pode causar dor (só dá sintoma se for grande);
· Pico entre os 30 e 50 anos; associado ao uso de hormônios e gestação;
· Pode ser lesão solitária ou múltipla;
· Macro:
- Lesão nodular sem capsula (não tem capsula que define o nódulo, estando solta);
- Não infiltra parênquima, muito bem delimitada
- Cor pálida;
- Pode ter centro enegrecido e friável;
- Pode ter área com hemorragia.
· Micro:
- hepatócitos proliferados sem atipia (aumento do numero de hepatócitos por fileira lobular)
- arranjo trabecular mantido porém mais grosso
- área proliferada bem delimitada
- pseudolobulos
- presença de espaços porta
CARCINOMA HEPATOCELULAR
· Principal tumor maligno PRIMÁRIO do fígado 
*o tumor maligno do fígado mais comum é a metástase!
· Origem dos hepatócitos com atipia
· Alteração causada por um dano crônico, como por:
- hepatite C e B, 
- alcoolismo, 
- Doenças hepáticas gordurosas não alcoolicas, 
- drogas e toxinas, 
- Aspergillus flavus (presente em grãos, como amendoim, através da Aflatoxina B1 que causa mutação em p53); 
- nódulos cirróticos -> nódulo exposto a agressão, evoluindo para displasia e carcinoma;
- Adenoma hepático -> pode malignizar
- Hormonios esteroides
- Hemocromatose hereditária
· HBV – é um vírus de DNA que infecta a célula e integra o seu DNA ao DNA do hepatócito, levando a uma instabilidade genica que causa mutações, aumentando a probabilidade de uma neoplasia;
· HCV – patogenicidade baseada na agressão ao hepatócito, em que a proteína do vírus entra em contato com o núcleo do hepatócito e pode ter efeito oncogenico.
· Macro:
- aspecto infiltrativo 
- duro/firme
- pardo claro, esbranquiçado ou esverdeado se tiver colestase
- micrometastases dentro do fígado (lesões satélites)
- metástases para outros órgãos
- lesão mal delimitada
· Micro:
- célula com núcleo grande e mais preto (hipercromaticos)
- Hepatócitos proliferados
- padrão trabecular com 3 ou mais hepatócitos, mais espesso.
· Morfologia: acinar (tubular, glândulas) ou sólido. 
· Existe quase sempre cirrose associada – tecido adjacente cirrótico – Hepatocarcinoma é um tumor de FÍGADO DOENTE/CIRRÓTICO!!
· Paciente com fígado cirrótico, com a lesão mal delimitada e branca é Hepatocarcinoma. 
· Se invadir vaso sanguíneo, vai fazer um êmbolo hepático -> é assim que vai para outro órgão. 
COLANGIOCARCIONOMA
· Segunda neoplasia maligna primária mais frequente do fígado;
· Não é tão frequente, mas é muito agressivo;
· Associado a cirrose, colangite esclerosante primária, HCV, litíase hepática e etc;
· Homens acima de 60 anos; associação com condições que induzem inflamações das vias biliares de forma recorrente (intra-hepaticas).
· Precisamos determinar se é uma lesão intra ou extra hepática -> se é um tumor que está infiltrando órgãos adjacente, pela microscopia não dá para saber qual o seu ponto de origem, de forma que teremos que fazer um estudo imunohistoquimico para achar o determinado anticorpo, que um e intra hepático e outro é extra hepático.
· DICA: tumor extrahepatico pode causar lesão precursora na vesícula, de forma que a vesícula é o foco primário. Então, tem que avaliar a vesícula do paciente. 
· Tem mutação em: KRAS, p53, MET, mTOR, DPC4...
· Proveniente de células que revestem os ductos biliares -> então tendem a formar ductos (aspecto tubular)
· Pode surgir nas vias intra e extra-hepática
· São assintomáticos – sintomas tardios, quando o tumor já está avançado;
· Macro:
- Massas volumosas
- Mal delimitada
- Pardo brancacento ou acinzentado -> cor completamente diferente da do tecido normal.
- Areas rígidas de calcificação 
- firme 
- Infiltrativa
· Micro:
- formações tubulares 
- atipias nucleares – núcleo hipercromatico, grande, que revestem o ducto.
- infiltrativo
- morfologia acinar, semelhante ao carcinoma hepatocelular (diagnostico diferencial). 
- ductos biliares proliferados, irregulares, parecendo um adenocarcinoma. 
· Tamanho, infiltração, numero de lesões, invasão de cadeia linfonodal... tudo indicará o prognóstico
METÁSTASES
· Tumor maligno mais frequente do fígado 
· Vindo de mama, cólon, pulmão, pâncreas, rins...
· Morfologia variável, geralmente lesões múltiplas em aspecto de bola de canhao.
· Macro: Lesão múltipla com formato de bola de canhao OU lesão única.
· Micro: depende do sitio primário, mas nem sempre vai ser possível definir exatamente o sítio primário. 
· Estudo de imunohistoquimica -> ajuda a ver se é lesão primaria ou secundaria e da onde pode ser. 
· Pode ter hemorragia.

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