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APS Mecanismos de Agressao e Defesa Aplicados (1)

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DAS FACULDADES METROPOLITANAS UNIDAS
BIOMEDICINA 3º SEMESTRE
ISABELLA ZANGIROLAMI SANTOS
RA: 2169779
APS
MECANISMOS DE AGRESSÃO E DEFESA APLICADOS
São Paulo
2022
ATIVIDADE 1: O aluno deverá realizar a leitura de dois artigos sobre Resistência aos Antibióticos disponibilizados nos links:
· http://www.paho.org/bra/index.php?option=com_content&view=article&id=5357:oms-publica-lista-debacterias-para-as-quais-se-necessitam-novos-antibioticos-urgentemente&Itemid=812
· https://maismaismedicina.wordpress.com/2017/04/18/novo-antibiotico-pode-decretar-o-fim-dassuperbacterias-resistentes/
Além disso, assistir ao vídeo de Resistência bacteriana aos antibióticos no link e consultar os capítulos dos livros indicados na bibliografia da Unidade Curricular referente a Antimicrobianos.
· https://www.youtube.com/watch?v=PmbOH48tXE
· https://www.youtube.com/watch?v=8KlXDMo3WXM
ATIVIDADE 2: O aluno deverá construir um texto resumo embasado no artigo, de no máximo uma página e em seguida postar no Fórum de discussão do BlackBoard quando disponível, discutindo se é melhor continuarmos investindo em novas drogas, ou fazer uso mais racional de antibióticos? Sua resposta deve estar embasada nos textos e nos vídeos assistidos.
RESPOSTA:
No tratamento de infecções causadas por bactérias gram-negativas resistentes, são necessários novos antibióticos que superem múltiplos mecanismos de resistência, já que o corpo humano vem desenvolvendo resistência a diversos deles por conta do uso indiscriminado desses medicamentos, sem prescrição médica adequada.
As bactérias gram-negativas são muito mais difíceis de serem tratadas, nem todas se transformam em superbactérias, mas elas são as que mais causam infecções hospitalares. Elas utilizam vários mecanismos para tornar os antibióticos inefetivos, incluindo mudar a membrana externa (previne a entrada dos antibióticos e expulsa os mesmos para fora através de bombas de refluxo).
Essas bactérias possuem uma parede celular de peptídeoglicano que fica entre as membranas externa e interna. Essa parede possuí proteínas ligantes de penicilina ou PBPs. Algumas bactérias gram-negativas podem produzir beta-lactamases, essas enzimas inativam os antibióticos beta-lactâmicos, e impedem que se liguem às PBPs e algumas bactérias produzem beta-lactamases potencializadas, conhecidas como beta-lactamases de espectro expandido ou ESBLs (podem inativar penicilinas, cefalosporinas e monobactamas).
Pesquisadores descobriram o ponto fraco dessa membrana: é formada por uma engrenagem de proteínas que não funciona se uma de suas peças for deslocada.
Na membrana externa dessas bactérias existe o complexo BAM (mecanismo de montagem barril beta), responsável por abrir ou fechar a membrana, permitindo ou não que moléculas entrem na célula. É dividido em cinco partes e essas subunidades trabalham juntas para controlar o que a bactéria absorve. Essa descoberta abre caminho para a criação de uma nova classe de antibióticos, interromper esse mecanismo de defesa faz com que o antibiótico penetre na célula e a mate. 
Portanto, não apenas devemos continuar investindo em novas drogas, mas também fazer uso mais racional de antibióticos, ambas atitudes caminham lado a lado para que haja melhor tratamento contra essas bactérias.