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APG 17 - SOI II

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APG - 17 
Descrever como o hipotálamo estimula a hipófise e como ela estimula as glândulas periféricas
O hipotálamo localiza-se na região do encéfalo abaixo do tálamo a qual é a principal conexão entre os sistemas nervoso e endócrino. As células no hipotálamo sintetizam, pelo menos, nove hormônios diferentes e a hipófise secreta sete. Juntos, esses hormônios desempenham funções importantes na regulação de praticamente todos os aspectos do crescimento, desenvolvimento, metabolismo e homeostasia. A hipófise apresenta duas partes anatômica e funcionalmente separadas: a adenohipófise (lobo anterior) e a neurohipófise (lobo posterior). A adenohipófise representa cerca de 75% do peso total da glândula e é composta por tecido epitelial. No adulto, a adenohipófise consiste em duas partes: a parte distal, que é a porção maior, e a parte tuberal que forma uma bainha ao redor do infundíbulo. A neurohipófise é composta por tecido neural. Também consiste em duas partes: a parte nervosa, a porção bulbosa maior, e o infundíbulo. 
Sistema porta hipofisário 
Hormônios hipotalâmicos que liberam ou inibem hormônios da adenohipófise chegam à adenohipófise por meio de um sistema porta. Em geral, o sangue passa do coração, por uma artéria, para um capilar, daí para uma veia e de volta ao coração. Em um sistema porta, o sangue flui de uma rede capilar para uma veia porta e, em seguida, para uma segunda rede capilar antes de retornar ao coração. O nome do sistema porta indica a localização da segunda rede capilar. No sistema porta hipofisário, o sangue flui de capilares no hipotálamo para veias porta que carreiam sangue para capilares da adenohipófise. As artérias hipofisárias superiores, ramos das artérias carótidas internas, levam sangue para o hipotálamo (Figura 18.5A). Na junção da eminência mediana do hipotálamo e o infundíbulo, essas artérias se dividem em uma rede capilar chamada de plexo primário do sistema porta hipofisário. Do plexo primário, o sangue drena para as veias portohipofisárias que passam por baixo da parte externa do infundíbulo. Na adenohipófise, as veias portohipofisárias se dividem mais uma vez e formam outra rede capilar chamada de plexo secundário do sistema porta hipofisário. Acima do quiasma óptico há grupos de neurônios especializados chamados de células neurossecretoras (Figura 18.5B). Essas células sintetizam os hormônios hipotalâmicos liberadores e inibidores em seus corpos celulares e envolvem os hormônios em vesículas, que alcançam os terminais axônicos por transporte axônico. Impulsos nervosos promovem a exocitose das vesículas. Depois disso, os hormônios se difundem para o plexo primário do sistema porta hipofisário. Rapidamente, os hormônios hipotalâmicos fluem com o sangue pelas veias portohipofisárias para o plexo secundário. Essa via direta possibilita que os hormônios hipotalâmicos atuem imediatamente nas células da adenohipófise, antes que os hormônios sejam diluídos ou destruídos na circulação geral. Os hormônios secretados pelas células da adenohipófise passam para os capilares do plexo secundário, que drenam para as veias portohipofisárias anteriores e para fora na circulação geral. Os hormônios da adenohipófise viajam até os tecidosalvo ao longo do corpo. Os hormônios da adenohipófise que atuam em outras glândulas endócrinas são chamados de hormônios tróficos ou trofinas.
Trato hipotálamohipofisial 
Os axônios das células hipotalâmicas neurossecretoras formam o trato hipotálamohipofisial que se estende dos núcleos paraventricular e supraóptico até a neurohipófise. Moléculas hormonais sintetizadas no corpo celular de uma célula neurossecretora são encarceradas em vesículas secretoras que se movimentam para baixo até os terminais axônicos. Os impulsos nervosos desencadeiam a exocitose das vesículas, liberando, desse modo, o hormônio.
Adenohipófise
Na adenohipófise tem cinco tipos de células secretoras distintas, que são ativadas pelos hormônios hipotalâmicos 
1. Somatotrofos 4. Lactotrofos
 2. Tireotrofos 5. Corticotrofos
3. Gonadotrofos 
Os somatotrofos secretam hormônio do crescimento (GH), também conhecido como somatotrofina. O hormônio do crescimento, por sua vez, estimula vários tecidos a secretarem fatores de crescimento insulinosímiles (IGF), hormônios que estimulam o crescimento corporal geral e regulam aspectos do metabolismo. 
Os tireotrofos secretam hormônio tireoestimulante (TSH), também conhecido como tireotrofina. O TSH controla as secreções e outras atividades da glândula tireoide. 
Os gonadotrofos secretam duas gonadotrofinas: hormônio foliculoestimulante (FSH) e hormônio luteinizante (LH). O FSH e o LH atuam nas gônadas; estimulam a secreção de estrogênios e progesterona e a maturação de ovócitos nos ovários, além de estimularem a produção de espermatozoides e a secreção de testosterona nos testículos. 
Os lactotrofos secretam prolactina (PRL), que inicia a produção de leite nas glândulas mamárias. 
Os corticotrofos secretam hormônio adrenocorticotrófico (ACTH), também conhecido como corticotrofina, que estimula o córtex da glândula suprarrenal a secretar glicocorticoides como cortisol. Alguns corticotrofos, remanescentes da parte intermédia, também secretam hormônio melanócitoestimulante (MSH).
Controle da secreção pela adenohipófise 
A secreção dos hormônios da adenohipófise é regulada de duas maneiras. Na primeira, células neurossecretoras no hipotálamo secretam cinco hormônios liberadores, que estimulam a secreção de hormônios da adenohipófise, e dois hormônios inibidores, que suprimem a secreção de hormônios da adenohipófise. Na segunda, o feedback negativo na forma de hormônios liberados pelas glândulas alvo diminui secreções de três tipos de células da adenohipófise. Nessas alças de retroalimentação negativa, a atividade secretora dos tireotrofos, gonadotrofos e corticotrofos diminui quando os níveis sanguíneos dos hormônios das suas glândulasalvo se elevam. Por exemplo, o ACTH estimula o córtex das glândulas suprarrenais a secretar glicocorticoides, principalmente cortisol. Por sua vez, o nível elevado de cortisol diminui a secreção tanto de corticotrofina quanto de hormônio liberador de corticotrofina (CRH) pela supressão da atividade dos corticotrofos da adenohipófise e das células neurossecretoras do hipotálamo.
***Somente a prolactina atua sobre um alvo não-endócrino (a mama), os outros cinco hormônios possuem outra glândula ou célula endócrina como um de seus alvos, por isso chamados de hormônios tróficos (hormônios que controlam a secreção de outros hormônios)
Neurohipófise 
Embora não sintetize hormônios, a neurohipófise armazena e libera dois hormônios. É composta por axônios e terminais axônicos de mais de 10.000 células hipotalâmicas neurossecretoras. Os corpos celulares das células neurossecretoras se encontram nos núcleos paraventricular e supraóptico do hipotálamo; seus axônios formam o trato hipotálamohipofisial. Esse trato começa no hipotálamo e termina perto de capilares sanguíneos na neurohipófise. Os corpos das células neuronais dos dois núcleos paraventricular e supraóptico sintetizam o hormônio ocitocina (OT) e o hormônio antidiurético (ADH), também chamado de vasopressina. Os terminais axônicos na neurohipófise são associados à neuróglia especializada chamada de pituitócitos. Essas células apresentam uma função de suporte similar a astrócitos.
Após sua produção nos corpos celulares das células neurossecretoras, a ocitocina e o hormônio antidiurético são envolvidos em vesículas secretoras, que se movimentam por transporte axônico rápido até os terminais axônicos na neurohipófise, onde são armazenados até que impulsos nervosos desencadeiam a exocitose e a liberação hormonal. O sangue chega à neurohipófise pelas artérias hipofisárias inferiores, ramos da artéria carótida interna. Na neurohipófise, as artérias hipofisárias inferiores drenam para o plexo capilar do infundíbulo, uma rede capilar que recebe a ocitocina e o hormônio antidiuréticosecretados. Desse plexo, os hormônios passam para as veias portohipofisárias posteriores para serem distribuídos às células alvo em outros tecidos.
Ação do ADH: 
Explicar o mecanismo de feedback entre o hipotálamo, hipófise e glândulas periféricas 
FEEDBACK: Mecanismo de retroalimentação 
● É um sistema de controle, podendo ser positivo ou negativo.
 - POSITIVA 
● Quando o estímulo inicial causa mais estímulos ainda. Conhecido como ciclo vicioso. 
● Exemplo: coagulação sanguínea. 
- NEGATIVA 
● Age conforme o nível de um parâmetro extracelular, ou seja, se algum fator se torna excessivo ou deficiente, inicia uma série de alterações que estabelecem o valor de normalidade. ● Exemplo: Falta hormônio A. Então mais 
hormônio A deve ser produzido e secretado nesse local que está faltando, garantindo a homeostasia. ● Retroalimentação negativa de alça curta -> hormônio da hipófise retroalimenta a via, diminuindo a secreção hormonal pelo hipotálamo ● Retroalimentação negativa de alça longa -> hormônio secretado pela glândula endócrina periférica “retroalimenta” a própria via inibindo a secreção dos seus hormônios hipotalâmicos e adeno-hipofisários.
RECEPTORES HORMONAIS
 ● Para que um hormônio atue sobre uma célula, esta deverá possuir um receptor específico. Se não existe receptor, não existe resposta. 
● Infrarregulação -> ocorre quando a concentração de um hormônio é muito elevada, o número de receptores na célula-alvo pode diminuir. ○ célula menos sensível ao hormônio. 
● Suprarregulação -> ocorre quando a concentração de um hormônio é muito baixa, o número de receptores pode aumentar. ○ célula mais sensível a um hormônio.
LOCAL DE ATUAÇÃO 
● Hormônios circulantes -> Passam das células secretoras para o líquido intersticial e, depois disso, para o sangue. (💡 alvos longe). 
● Hormônios locais -> atuam nas células vizinhas ou nas mesmas células que os secretaram sem, primeiro, entrar na corrente sanguínea.(💡 alvos próximos).
Eixos hipotalâmicos 
Nos eixos hipotálamo-adeno-hipófise, a forma dominante de retroalimentação é a retroalimentação negativa de alça longa, em que o hormônio secretado pela glândula endócrina periférica “retroalimenta” a própria via inibindo a secreção dos seus hormônios hipotalâmicos e adeno-hipofisários (Fig. 7.11a). Em vias com dois ou três hormônios em sequência, o hormônio seguinte na sequência normalmente retroalimenta para suprimir o(s) hormônio(os) que controla(m) a sua secreção. A grande exceção à via de retroalimentação negativa de alça longa são os hormônios ovarianos, estrogênio e progesterona, em que a retroalimentação é alternada entre positiva e negativa. Alguns hormônios da hipófise também exibem retroalimentação negativa de alça curta e ultracurta. Em uma retroalimentação negativa de alça curta, o hormônio da hipófise retroalimenta a via, diminuindo a secreção hormonal pelo hipotálamo. A prolactina, o GH e o ACTH apresentam retroalimentação negativa de alça curta. Também pode haver retroalimentação de alça ultracurta na hipófise e no hipotálamo, onde um hormônio atua como um sinal autócrino ou parácrino para influenciar a célula que o secreta. As vias de retroalimentação de alça curta são normalmente secundárias às vias de alças longas que são mais significantes. Os hormônios do eixo hipotálamo-hipófise-suprarrenal (HPA) fornecem um bom exemplo de alças de retroalimentação (Fig. 7.11b). O cortisol é secretado pelo córtex da glândula suprarrenal e retroalimenta inibindo a secreção do hormônio hipotalâmico liberador de corticotrofina (CRH) e da adrenocorticotrofina (ACTH) pela adeno-hipófise. O ACTH também exerce retroalimentação negativa de alça curta sobre a secreção de CRH. Uma razão pela qual os hormônios devem ser o sinal de retroalimentação nestes reflexos endócrinos complexos é que, na maioria das vias hormonais da adeno-hipófise, não existe uma resposta única que o corpo consiga monitorar facilmente. Os hormônios atuam sobre múltiplos tecidos e possuem efeitos diferentes, às vezes sutis, em diferentes tecidos. Não existe um único parâmetro, como a concentração de glicose no sangue, que possa ser utilizado como o sinal de retroalimentação negativa.
Obs... via hipotálamo-adeno-hipófise
Obs.. Hormônio GH
Obs.. Eixo hipotálamo-neuro-hipófise

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