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ENDODONTIA VII-1

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Endodontia VII 
 
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1 
O curso preparatório que mais aprova na área da saúde. Acesse nosso site: www.aprimore.com 
REABSORÇÕES DENTÁRIAS: 
 
Definição: evento fisiológico ou patológico decorrente, principalmente da ação de células clásticas 
ativadas, sendo caracterizada pela perda progressiva ou transitória de cemento ou cemento e dentina. 
 
Etiologia: fenômeno estritamente local e podem ser induzidas por meio de fatores traumáticos e/ou 
infecciosos (necrose pulpar). 
Outros fatores etiológicos: movimentação ortodôntica intempestiva, dentes impactados, trauma oclusal, 
tecido patológico (cistos e neoplasias), e necrose associada a lesões perirradiculares. 
 
Células de revestimento radicular: 
Externamente: pré-cemento (cementoide) e cementoblastos 
Internamente: pré-dentina e odontoblastos 
Dano ou mineralização dessas células – reabsorção 
 
A dentina, o cemento e o osso são tecidos mineralizados de origem mesenquimal, sendo o colágeno e a 
hidroxiapatita seus componentes principais. Os tecidos mineralizados do dente não são normalmente 
reabsorvidos, enquanto o osso é continuamente remodelado. 
 
ATIVAÇÃO E MECANISMO DA REABSORÇÃO: 
Os tecidos mineralizados dos dentes permanentes não sofrem remodelação, ou seja, não são 
normalmente reabsorvidos. São protegidos na superfície radicular pelo pré-cemento (cementoide) e por 
cementoblastos e, na cavidade pulpar pela pré-dentina e por odontoblastos. Se a pré-dentina ou o pré-
cemento tornarem-se mineralizados, danificados ou fragmentados, células multinucleadas irão colonizar 
as superfícies mineralizadas ou desnudas e a reabsorção se instalará. É possível que a exposição de 
hidroxiapatita ou determinadas glicoproteínas da matriz mineralizada seja a principal responsável por 
esta ativação. 
Apesar de o dente ser menos afetado que o osso, o processo reabsortivo é muito similar, onde as 
células clásticas, chamadas de osteoclastos, são multinucleadas derivadas da fusão de células 
precursora da mesma linhagem embrionária dos monócitos do sangue. 
Durante a reabsorção dentária, as células clásticas se localizam na interface entre o tecido mole 
(polpa ou LP) e duro (dentina e/ou cemento), alojadas em depressões da matriz óssea calcificada, que 
são áreas escavadas pelo processo reabsortivo que são as lacunas de Howship. 
Os prolongamentos citoplasmáticos das células clásticas são projetados para o interior das lacunas e 
são chamados de borda pregueada (parece escova). Elas aumentam a superfície de contato entre a 
célula clástica e seu substrato, além de potencializar o processo reabsortivo. No citoplasma das células 
clásticas, não há organelas, e sim microfilamentos, sendo denominada de zona clara, importante para 
adesão da célula ao tecido a ser reabsorvido, que será firme e criará um espaço extracelular isolado, 
sendo mantido um ambiente acido necessário para reabsorção. 
A célula clástica promove tanto a dissolução da porção mineral quanto a degradação da matriz 
orgânica. Em contato com a matriz mineralizada (hidroxiapatita) inicia a destruição por liberação de 
ácidos e enzimas, sendo dissolvida principalmente pelo ácido clorídrico que se forma na lacuna de 
Howship. A desmineralização do tecido promove a exposição da porção orgânica que será degradada 
pela ação das enzimas que funcionam bem em ambiente ácido, enzimas proteolíticas, principalmente a 
catepsina K. 
O osteoblastos tem papel fundamental no inicio do processo de reabsorção através da liberação de 
colagenases que expõem a porção mineralizada do osso. 
Células imunes participam na ativação de osteoclastos durante um processo inflamatório crônico. 
Algumas citocinas e lipopolissacarideo (LPS) de bactérias gram-negativas podem induzir diretamente a 
diferenciação e ativação de osteoclastos. IL1 ativa diretamente osteoclastos por meio da ligação ao seu 
receptor nestas células. O receptor para LPS em osteoclastos é o tipo Toll 4. 
Nas reabsorções dentarias sempre haverá uma causa (fatores desencadeantes) que iniciam ou 
criam condições iniciais à reabsorção e um estimulo (fatores de manutenção) que a perpetuam. 
 
CLASSIFICAÇÃO DAS REABSORÇÕES DENTÁRIAS: 
Podem ser classificadas em função da superfície dentária afetada: 
 Reabsorção externa: iniciam na superfície radicular externa 
 Reabsorção interna: iniciam nas paredes da cavidade pulpar 
 Reabsorção interna-externas (perfurantes): presente na superfície radicular externa e interna, 
ocorrendo comunicação entre as áreas. Geralmente não consegue identificar em que superfície 
dentária se iniciou a reabsorção. 
Endodontia VII 
 
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Reabsorções dentárias externas: 
Pode iniciar em qualquer ponto da superfície radicular em dentes erupcionados completamente. 
RX: mantido o contorno pulpar, o canal radicular sobrepõe a área irregular da reabsorção. 
As camadas de pré-cemento (impede atração quimiotática das células clásticas) e de cementoblastos 
são sensíveis a agressões físicas, químicas ou biológicas, que podem danifica-la, removendo-a ou 
acelerando a mineralização do pré-cemento. Dai expõe áreas de cemento (hidroxiapatita e/ou 
glicoproteínas) que serão colonizadas por células clásticas dando inicio a reabsorção dentária externa. 
A agressão induz um processo inflamatório levando a um aumento de mediadores locais da osteoclasia. 
Podem ser classificadas em substitutiva e inflamatória. 
 
Reabsorção dentária externa substitutiva/ reabsorção por substituição: 
Observada em reimplantes, transplantes, luxações (avulsão e intrusão principalmente) e tratamento 
ortodôntico. Trauma capaz de provocar dano irreversível ao LP e/ou superfície radicular pode levar a 
reabsorção substitutiva. 
Na ausência do LP ou de um fator antirreabsortivo o tecido ósseo fica intimamente justaposto à 
superfície radicular, estabelecendo uma anquilose dentoalveolar. A raiz será substituída gradativamente 
por osso. É dependente da destruição do LP, a polpa não esta envolvida. 
Após trauma o reparo será caracterizado por uma competição entre células vitais do LP 
remanescente e as células osteogênicas. Em casos de grandes injurias ao LP (>20%) o numero de 
células vitais é muito pequeno ou inexistente permite que as células clásticas colonizem a superfície 
radicular danificada, que levara a formação óssea em contato direto com a raiz, levando a anquilose 
dentoalveolar. 
É assintomática, dente sem mobilidade, infra-oclusão e som alto e metálico à percussão. É muito 
lenta (3 a 10 anos) para substituir a raiz. 
Rx: desaparecimento do ELP e substituição continua da raiz por osso, margens irregulares, osso 
adjacente não é afetado. 
Tto: tratamento endodôntico nos casos de necrose pode conter o processo infeccioso e não a 
reabsorção. Não requer tratamento. 
 
Reabsorção inflamatória externa: 
 
Pode ser transitória ou progressiva. 
 
Transitória: Paralisa sem qualquer intervenção, é autolimitante e prontamente reparada pelas células 
do LP. Pode ocorrer em qualquer ponto da raiz dentária. 
Causa: agressões pouco significativas e de pequeno tempo de ação (lesões traumáticas de baixa 
intensidade - concussão e subluxação ou pequenas forças ortodônticas). 
Rx: raramente são observadas, porque são pequenas. 
Dente não apresenta nenhuma anormalidade e não necessita de tratamento. 
 
Progressiva: Exige intervenção profissional que remove o fator de manutenção. 
Principal fator de manutenção: necrose pulpar. Microrganismos infectam os túbulos que, na ausência de 
cemento, podem servir de foco. Quanto maior o diâmetro dos túbulos, mais rápida é a reabsorção. Por 
isso, dentes jovens tendem a reabsorver mais rapidamente que dentes adultos. 
 
As reabsorções progressivas se dividem em: Por pressão; Apical; Lateral e Cervical.Por pressão: 
Determinada por pressão, que pode ser: tratamento ortodôntico, dentes impactados, erupções 
dentárias, cistos, neoplasias e trauma oclusal. 
Cessa se causa for removida desde que a polpa esteja viva, se caso romper feixe vasculo-nervoso 
pulpar, necessita fazer endodontia. 
Região apical mais frequente do que porção lateral da raiz. 
 
Reabsorção dentária externa associada à infecção da cavidade pulpar: 
 
Progride continuamente e precisa de intervenção profissional para retira ou eliminar o fator de 
manutenção no interior do canal. Essas reabsorções podem ser classificadas em: Apical, Lateral e 
Cervical. 
 
 
 
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Apical: 
Ocorrem em dentes necrosados ou tratados endodonticamente com lesão perirradicular crônica. Polpa 
necrótica e infectada é o principal fator etiológico. 
É Assintomática, muitas vezes o diagnostico se da pelos sintomas da inflamação pulpar. Moo no interior 
do canal levam a inflamação crônica nos tecidos perirradiculares, que induzem liberação de mediadores 
químicos (interleucinas, prostaglandinas e FNT), que podem estimular células clásticas que promovem 
reabsorção óssea e dentaria apical. 
Sobreinstrumentação pode provocar reabsorção inflamatória apical, mas a continuidade depende de 
fator de manutenção, que é lesão perirradicular crônica. 
 
Rx: áreas radiotransparentes no ápice e osso adjacente tem encurtamento da raiz normalmente. Maioria 
das vezes é irregular. 
Aspecto de bico de flauta: quando reabsorção é mais acentuada em uma das faces da raiz. 
Tratamento: combate da infecção endodôntica, devendo criar batente aquém da margem mais 
reabsorvida. Raiz encurtada revela no rx o termino da raiz e não termino do canal. Este pode ser 
evidenciado por meios de pastas de hidróxido de cálcio com contraste (iodofórmio ou oxido de zinco), 
preenche todo canal e faz pequeno extravasamento apical, aparecera como um cogumelo no rx, 
revelando o termino da raiz. Determina o comprimento do canal e estabelece o batente apical. Deve ser 
feito em cada canal. 
 
PQM: Deve usar NaOCl a 2,5%. Após PQM, remove smear layer com EDTA por 5 minutos, depois 
irriga com NaOCl. 
Deve usar medicação intracanal com veiculo biologicamente ativo: imprescindível, pois visa eliminar 
moo que sobreviveram a o PQM. Geralmente renovamos a pasta a cada 7 dias. 
Após remissão de sintomas remove-se a pasta e o canal será obturado com técnica convencional ou 
guta termoplastificada. Mas como a reabsorção altera a anatomia do forame e do canal cementário, 
pode ter extravasamento do material obturador, devendo fazer técnica do tampão apical. 
Controle clínico-radiográfico: avaliar reparação. 30 dias após colocação da pasta, seguido de controles 
trimestrais. Fechamento apical pode ocorrer em 6 meses, mas normal são 18 meses ou mais, 
dependendo da extensão da área reabsorvida. 
Em dentes já tratados deve fazer retratamento, se falhar deve fazer cirurgia perirradicular. Se caso 
canal for bem obturado pode fazer logo a cirurgia, pois a causa provável é do biofilme perirradicular ou 
de infecção persistentes em áreas não acessíveis. 
Se radiograficamente após 6 meses ou 1 ano, mostrar persistência de reabsorção ou periapicopatia 
persistente, parte para cirurgia. 
 
Lateral: 
Progressiva no segmento médio e/ou apical da superfície radicular externa. 
A reabsorção dentária externa localizada na raiz vence a barreira do cemento e deixa túbulos 
dentinários expostos adjacentes, dai produtos tóxicos autolíticos pulpares ou microbianos e toxinas do 
canal podem através deles, alcançar os tecidos periodontais laterais e provocar resposta inflamatória 
(reabsorção lateral), que se apresenta como uma fistula ou flutuação. Pode ocorrer em dentes com 
canal já tratado de forma deficiente. 
Rx: perda continua de tecido dental, associadas a áreas radiolúcidas persistentes e progressivas no 
osso adjacente. Localizadas nas faces laterais (mesial ou distal) ou vestibular e palatina, nessas duas 
ultimas com variação horizontal do rx se movem. Não tem comunicação com canal, pode distinguir o 
contorno do canal, o que as difere das reabsorções internas. 
Maioria das vezes esse tipo de reabsorção é não perfurante. 
Quando há essa comunicação ou durante a instrumentação ocorrer à comunicação: reabsorção externa 
perfurante (reabsorção interna-externa). 
 
Tratamento: PQM e medicação intracanal, tanto em reabsorção perfurante e não perfurante. 
Controle clinico-radiográficos: avaliar reparo, 30 dias, seguido de controle trimestral. 6 meses, mas 
comum 18 meses a 1 ano. 
Cirurgia indicada quando há fracasso da endodontia, dependendo do local da reabsorção, tamanho, 
comprometimento dos tecidos periodontais e da disseminação do processo infeccioso, caso não for 
possível deve fazer exodontia. 
No caso de reabsorção lateral perfurante, serão necessárias trocas sucessivas de pasta de HC. O 
fechamento da perfuração pode levar de 6 a 18 meses, ou mais. Obtido o selamento, a pasta é 
removida e o CR é obturado pela técnica da compactação lateral ou guta termoplastificada. 
 
 
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Cervical: 
Progressiva no segmento coronário da raiz no sentido coroa-ápice, aquém do epitélio juncional do 
dente. 
Podem ocorrer anos após um trauma, sua patogenia não está esclarecida. Ocorre em dentes 
reimplantados e anquilosados, em infra-oclusão, mas pode ocorrer em dentes luxados. Pode também 
ser consequência de movimentos ortodônticos e cirurgia ortognática. Alguns relacionam com 
clareamento não vital. 
Acredita-se que ocorram em virtude de deficiências na junção esmalte-cemento que estão presentes em 
10% dos dentes. 
Ocorre em dentes com polpa viva ou tratados endodonticamente. Moo e produtos microbianos 
estimulam e mantem a resposta inflamatória do periodonto, eles presentes no sulco gengival 
alcançariam a área de reabsorção via túbulos dentinários da dentina cervical. Na área inflamada e 
infectada há produção e liberação de mediadores químicos da reabsorção (citocinas dos macrófagos, 
linfócitos e prostaglandina) que ativarão células clásticas a reabsorver osso e dentina. Endotoxinas, 
produzidas e liberadas por bactérias, contribuirão para progressão da reabsorção. Se torna progressiva 
e pode destruir o dente por completo em curto período. 
É assintomática, geralmente detectada no exame radiográfico. Unirradiculares mais afetado, processo 
lento. Polpa normalmente vital. 
Estado avançado, tecido de granulação pode ser visto sob esmalte da coroa dando uma aparência 
rosada (Mancha rósea), é oriunda do LP e não da polpa, geralmente esmalte fratura e terá comunicação 
da reabsorção com o sulco gengival. Sinal patognomonico da reabsorção radicular interna, sendo 
confundidos com ela e tratados de forma errada. 
Rx: Devido à falta de comunicação com a cavidade pulpar, é possível distinguir claramente o contorno 
do CR. Variável. Quando nas faces proximais da raiz, área radiotransparente no interior da raiz que se 
expande na dentina no sentido coronário e apical, são semelhantes a caries profundas, mas as paredes 
são duras e resistentes. 
Podem confundir com bolsa intraóssea, pois sempre acompanha reabsorção óssea. Mas quando 
sondadas sangram abundantemente, e sensação tátil de esponja (tecido de granulação). 
Vestibular ou lingual: depende da extensão, inicialmente área radiotransparente próxima à margem 
cervical e com progresso pode se estender em sentido coronário e apical. Canal contorno claramente 
visível. Pode se apresentar como cratera ampla ou pequena abertura cervical. Quando for cratera parte 
se situa intraóssea e parte supraóssea, tendo que expor cirurgicamente alesão e remover todo tecido 
de granulação do osso e raiz até alcançar área não infectada, sendo importante para o sucesso do 
tratamento, e restaurar área reabsorvida. Extensão da área faz tratamento ser difícil e complexo, sendo 
em alguns casos necessário osteotomia. 
Tratamento: consiste em expor a lesão, remover o tecido granulomatoso e restaurar a área reabsorvida. 
Muitas vezes isto acaba provocando um defeito periodontal. A tração ortodôntica poderá ser indicada 
antes do procedimento cirúrgico e restaurador. 
 
Reabsorção inflamatória invasiva: tipo de reabsorção inflamatória cervical em que a abertura da área 
patológica é de pequena dimensão. As células reabsortivas penetram no dente através da pequena 
área desnuda e causam a destruição no tecido dentinário entre o cemento e a pré-dentina. Tto: uso de 
brocas de Muller rompendo as paredes do canal ate atingir a área patológica. Irrigação com o hipoclorito 
a 2,5% e ultrassom podem auxiliar a remoção do tecido. Colocação de pasta HPG depois o canal e a 
loja deverão ser obturados com L&C ou MTA 
 
Reabsorção dentária interna: 
Pode iniciar em qualquer ponto da superfície da cavidade pulpar. Podem ser transitórias (envolvem 
apenas perda de odontoblastos e pré-dentina, sendo autolimitante e reparada por novo tecido duro que 
pode preencher a lacuna de Howship) ou progressivas (continuam além do local em que a dentina foi 
exposta após perda dos odontoblastos e pré-dentina). 
As reabsorções internas progressivas são classificadas em: inflamatória e substitutiva 
 
Reabsorção dentária interna inflamatória: caracteriza pela reabsorção da face interna da cavidade 
pulpar por células clásticas adjacentes ao tecido de granulação da polpa. Resulta de uma inflamação 
crônica pulpar, tendo como fator etiológico trauma e a infecção. Fator de manutenção da reabsorção. 
Para que a reabsorção se instale além do tecido de granulação é necessário que sejam perdidas ou 
alteradas as camadas de odontoblastos e de pré-dentina, temos como exemplo trauma e 
superaquecimento do preparo cavitário. 
A polpa coronária apresenta uma zona com tecido pulpar necrosado e infectado para manter o processo 
reabsortivo, senão o processo será transitório e não progressivo. Para reabsorção interna progredir 
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túbulos dentinários contaminados devem levar a comunicação da área necrosada com área de polpa 
vital, sendo rara em dentes permanentes. Na área de necrose a reabsorção é transitória. 
Geralmente assintomática, descoberta em exame radiográfico de rotina. 
Dor pode ocorrer se perfuração da coroa ocorrer (mancha rósea) e tecido metaplásico ficar exposto em 
meio oral. 
Teste de sensibilidade: positivo – polpa coronária necrótica e segmento pulpar remanescente 
permanecem vitais. Mas após um tempo a polpa pode se tornar necrótica em toda sua extensão, 
respondendo negativamente ao teste e a reabsorção seria paralisado. 
São divididas em perfurantes e não perfurantes: 
 
Não-perfurantes: Tratamento endodôntico deve ser feito imediatamente para paralisar a reabsorção, 
que cessa com a remoção da polpa porque interrompe a circulação sanguínea que nutre as células 
clásticas. Quanto mais apical mais difícil à remoção do tecido patológico. 
Para remoção deve usar NaOCl 2,5%, instrumentos endodônticos dobrados em ângulo (90º), ultrassom, 
brocas de Muller e Gates-Glidden. 
Lesão extensa geralmente não é possível remover todo tecido patológico, deve usar HIPG que ira 
cauterizar o restante do tecido. 
Aplicação de hidróxido de cálcio é repetida para mapear a extensão da área reabsorvida e de se 
observar completa remoção de tecido patológico por meio de rx. Faz obturação com guta 
termoplastificada de preferência. 
 
Perfurantes: tratamento mais complicado pode ser cirúrgico ou não. Quando é não cirúrgico é 
semelhante ao da perfurante, já quando é cirúrgico deve ser feita após tratamento endodôntico, 
depende do tamanho e da localização da reabsorção. 
tto com trocas sucessivas de HC até que se perceba o fechamento da perfuração 
 
Reabsorção dentária interna substitutiva: caracterizada por aumento irregular da cavidade pulpar, 
radiograficamente, o contorno pulpar não é mantido. 
HP: metaplasia do tecido pulpar normal por tecido ósseo medular. Responsável pelo aumento gradual 
da cavidade pulpar. 
Após um tempo a reabsorção é suspensa e ocorre a obliteração do canal. 
Etiologia: trauma geralmente de baixa intensidade. 
Localiza-se no segmento cervical e médio do canal e na coroa dentária. 
Tratamento endodôntico pode ser realizado para paralisar o processo reabsortivo, dependendo da 
localização e da possibilidade de acesso à área de reabsorção. Os procedimentos são semelhantes à 
reabsorção inflamatória não perfurante. 
Tto: endo (irrigação com NaOCl a 2,5%, instrumentos dobrados em 90 graus, ultrassom e brocas de 
Muller e GG). Se a lesão for extensa normalmente não é possível remover todo o tecido alterado 
devendo então partir para a pasta L&C. 
 
QUESTÕES: 
 
1- (Marinha 2013) – De acordo com Lopes e Siqueira Jr. (2010), com relação às reabsorções dentárias 
externas é correto afirmar que: 
a) O contorno pulpar desaparece no exame radiográfico ficando presente somente a área irregular da 
reabsorção externa 
b) A reabsorção dentária externa substitutiva ocorre independentemente da destruição do ligamento 
periodontal, observando-se o envolvimento da polpa nesse tipo de reabsorção 
c) Na reabsorção dentária externa transitória, o dente se apresenta com características de normalidade 
e nenhum tratamento está indicado, uma vez que a reparação ocorre espontaneamente 
d) A reabsorção dentária externa por pressão é provocada por tratamento ortodôntico, dentes 
impactados, erupções dentárias, cistos, neoplasias e trauma oclusal, porém essa reabsorção não cessa 
desde que seja removida a causa, estando à polpa dentária hígida 
e) A reabsorção dentária externa cervical invasiva é sintomática, afetando geralmente os dentes 
unirradiculares, e o processo tende a ser de evolução rápida, comprometendo a polpa. 
 
 
 
 
 
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2- (Marinha 2015) A dificuldade em se distinguir a reabsorção radicular interna da externa pode resultar 
no diagnóstico e no tratamento incorretos da reabsorção. De acordo com Cohen e Hargreaves (2011), 
com relação às características das reabsorções dentárias, é correto afirmar que: 
a) Na reabsorção radicular externa, não é possível visualizar o contorno do canal radicular 
radiograficamente, e a mancha rósea nunca se faz presente. 
b) No tratamento endodôntico de um elemento que apresenta reabsorção interna, o sangramento no 
canal deve cessar rapidamente após extirpação da polpa. 
c) Na reabsorção radicular interna, radiograficamente, a lesão se afasta do canal conforme a angulação 
muda, e a mancha rósea é possível 
d) Na reabsorção radicular externa apical e lateral, a polpa é vital. 
e) O resultado negativo de um teste de sensibilidade exclui a possibilidade de reabsorção interna ativa. 
 
3- (Marinha 2014) Em relação à reabsorção dentária externa substitutiva, pode-se afirmar que: 
a) Não depende da destruição do ligamento periodontal. 
b) A polpa está envolvida neste processo 
c) O som à percussão é metálico (alto) e pode revelar esta patologia antes da avaliação radiográfica 
d) É geralmente sintomática e observa-se certa mobilidade do dente envolvido 
e) É autolimitante porque as células clásticas cessam a atividade reabsortiva espontaneamente 
 
4- (Florianópolis 2008) As reabsorções dentárias podem ser induzidas através de fatores traumáticos 
e/ou infecciosos. Com relação ao assunto, assinale a alternativacorreta: 
a) Todas as reabsorções externas são progressivas, já as reabsorções internas são transitórias. 
b) Necrose pulpar associada a lesões perirradiculares, movimentos ortodônticos, dentes impactados e 
trauma oclusal não têm relação com as reabsorções dentárias. 
c) Radiograficamente, nas reabsorções externas substitutivas, o contorno da cavidade pulpar é mantido, 
há a permanência do espaço pericementário. É sintomático, mas sem mobilidade fisiológica. 
d) A perda da integridade da camada de odontoblastos e cementoblastos que revestem a pré-dentina e 
pré-cemento, por motivos químicos ou mecânicos, permitem a instalação da reabsorção dentária. 
e) A intervenção ao nível endodôntico, como o preenchimento do canal com hidróxido de cálcio, está 
indicada para dentes que apresentam reabsorção externa e respondem aos testes de vitalidade pulpar. 
 
5 - (TRT MG 2015) Paciente com 30 anos de idade, sexo feminino, deu entrada em um processo contra 
o cirurgião-dentista junto ao Conselho Regional de Odontologia. A paciente queixa-se da 
mobilidade apresentada pelo dente 11, decorridos 12 meses do clareamento intracoronário realizado 
pelo cirurgião-dentista. O exame clínico mostra mobilidade aumentada. O exame radiográfico mostra 
obturação satisfatória do canal radicular e uma concavidade radiolúcida na superfície distal da raiz do 
dente 11, acompanhada de radiolucidez óssea ao redor deste dente. 
Este quadro clínico é compatível com o diagnóstico de reabsorção radicular 
a) Inflamatória periférica. 
b) Interna. 
c) Inflamatória externa. 
d) Superficial. 
e) Por substituição. 
 
TRAUMATISMO DENTÁRIO: 
 
Incidência: 
Faixa etária mais comum: entre 8 e 12 anos. 
Causas principais: Acidentes de bicicletas, skates, quedas em playgrounds ou acidentes esportivos. 
Meninos são mais afetados (1,5:1). 
Dente mais afetado: Incisivo central superior (80%), seguido de lateral superior e incisivos centrais e 
laterais inferiores. 
 
História e exame clínico: 
História do acidente: quando?; Como? Onde? Também deve saber se algum tipo de tratamento já foi 
realizado. 
 
Exame Clínico: 
 Exame neurológico: paciente está consciente, tem dificuldade de focar ou rodar os olhos, ou para 
respirar, pode virar a cabeça, parestesia dos lábios e da língua, zumbido no ouvido, dor de cabeça 
persistente, tonteiras, sonolências ou vômitos, obstrução aérea por aparelhos dentários. 
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 Exame externo: lacerações de cabeça e pescoço, desvios de contorno ósseo, apalpar articulações 
temporomandibular, abertura e fechamento de boca desvia para o lado, arco zigomático, ângulo e 
borda inferior de mandíbula, amolecimento, edema ou equimose de face, bochecha, pescoço e 
lábios. 
 Exame dos tecidos moles intra-orais: lacerações nos lábios, língua, mucosa jugual, palato e 
assoalho. Áreas de sensibilidade, edema e equimose. Corpos estranhos. 
 Exame dos tecidos duros: cada dente e suas estruturas de suporte devem ser avaliados com sonda 
exploradora e periodontal. Observar dentes fora de alinhamento, possível fratura óssea. 
Mobilidade é indicativa de deslocamento de osso alveolar, já movimento de vários dentes juntos 
evidencia de fratura alveolar. Hemorragia no sulco gengival indica um dente ou segmento de dente 
deslocado. Observar alteração de cor. 
Testes térmicos e elétricos: pode ter resposta falso-negativa, por desordem das fibras nervosas. 
Pode levar em torno de nove meses para que o fluxo sanguíneo retorne a polpa coronária de um dente 
completamente formado. À medida que a circulação é restaurada a resposta aos testes retorna. 
Devem ser repetidos depois de 3 semanas, 3, 6 e 12 meses e intervalos anuais. Melhor teste: neve 
de dióxido de carbono (-78°C) ou diclorodifluorometano (-40ºC). Teste elétrico é indicado nos casos de 
pacientes mais idosos ou dentes traumatizados que sofreram esclerose prematura, uma vez que os 
testes térmicos se baseiam no fluxo dos túbulos dentinários. Laser Doppler pode ser indicado, pois pode 
detectar fluxo sanguíneo de forma mais consistente e mais cedo do que os testes comumente usados, 
mas seu custo limita seu uso. 
 Exames radiográficos: radiografia dentária padrão tem graves limitações, como uma linha de fratura 
no sentido longitudinal que não será visível na radiografia, assim também como é difícil detectar uma 
reabsorção (mais fácil detectar reabsorção óssea do que radicular porque osso é menos radiodenso 
do que a raiz). Lacerações de tecidos moles deve radiografar com o tempo de exposição reduzido a 
área lesada antes de suturar para avaliar presença de corpos estranhos. 
Periapical é ideal, mas pode ser complementada com oclusal e panorâmica. 
 
Fraturas coronárias: 
Dentes anteriores jovens e sem cárie, isso faz com que a manutenção da polpa seja desejável, tendo 
bom prognostico. 
Objetivo: manutenção da vitalidade pulpar. 
 
Trincas de esmalte (fraturas incompletas ou rachaduras do esmalte sem a perda de estrutura dentária) 
e fratura dentária não complicada (fratura somente do esmalte e da dentina sem exposição pulpar): 
pouco risco de resultar em necrose. Deve fazer acompanhamento meticuloso por cinco anos. Se tiver 
alteração nos testes de sensibilidade, ou no rx, com sinais de lesão perirradicular ou a raiz parecer ter 
interrompido seu desenvolvimento ou encontrar-se obliterada, deve pensar em tratamento endodôntico. 
 
Fratura coronária complicada: envolvem esmalte, dentina e polpa. 
Incidência: 0,9-1,3% 
Consequências biológicas: se não tratar, com o tempo, a invasão bacteriana irá resultar em necrose 
pulpar e em uma lenta disseminação apical da inflamação aguda. TTo: capeamento pulpar, pulpotomia 
parcial ou total; e pulpectomia. Vai depender do estágio de desenvolvimento do dente, tempo entre 
trauma ou lesão e o tratamento, injuria periodontal concomitante e plano de tratamento restaurador. 
 Estágio de desenvolvimento: Dentes imaturos apresentam paredes dentinárias delgadas e 
susceptíveis à fratura, devendo fazer o máximo pra manter a vitalidade pulpar até que se tenha 
completo fechamento apical. Já em dente maduro a pulpectomia, não é problemática e tem grande 
índice do sucesso. 
 Tempo entre trauma e o tratamento: até 48 horas após trauma, a polpa tem resposta inflamatória 
proliferativa com até 2 mm de profundidade na polpa, após há chances de contaminação bacteriana 
direta, diminuindo a chance de manter polpa saudável. 
 Dano concomitante ao periodonto: compromete suprimento nutricional da polpa, sendo mais crucial 
para dentes maduros que a polpa tem menos chance de sobreviver. 
 Plano de tratamento restaurador: restauração mais complexa (coroa, ponte fixa) a pulpectomia pode 
ser o método mais indicado. 
 
TRATAMENTO DA POLPA VITAL: 
Índice de sucesso alto se os seguintes requisitos puderem ser adicionados: 
Tratamento de polpa não inflamada: sucesso, mas quando está inflamada, resultados são menos 
previsíveis. Tempo ideal: primeiras 24 horas quando inflamação pulpar é superficial, com o passar do 
tempo a deve estender a remoção pulpar mais apicalmente para se assegurar que todo tecido 
inflamada foi removido. 
Endodontia VII 
 
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Selamento antibacteriano: fator mais critico. Impedir invasão bacteriana, 
Curativo pulpar: hidróxido de cálcio (antibacteriano e irá desinfetar a polpa superficialmente, pois 
causa uma necrose em cerca de 1,5 mm da polpa, devido ao seu alto pH), causa reparação por 
formação de tecido duro. Desvantagem: não veda a superfície fraturada devendo usar um material 
adicional para evitar que a polpa seja invadida por bactérias. Esses materiais podem ser: OZE, fosfato 
tricálcicoe resina composta. 
MTA- material promissor para capeador pulpar tem alto pH antes da presa, e após gera um excelente 
selamento antibacteriano. Desvantagens: preço, dificuldade de manipulação e pode causar alteração da 
cor do dente. 
Materiais biocerâmicos como o MTA têm demonstrado bons resultados. Outros com propriedades 
similares ao MTA, mas como menos limitações: Endosequence Root Repair Material ou Total-Fill Root 
Repair Material. 
 
MÉTODOS DE TRATAMENTO: 
Capeamento pulpar: curativo diretamente sobre a exposição pulpar. Segundo Siqueira, deve ser 
evitado já que o mesmo tem índice de sucesso reduzido pelo fato de não remover a polpa 
superficialmente inflamada. Além disso, um selamento coronário antibacteriano é mais difícil, já que não 
há profundidade da cavidade. 
Pulpotomia parcial/ Pulpotomia de Cvek: remoção de tecido pulpar coronário até nível da polpa 
saudável. 
Acompanhamento: testes de sensibilidade e evidências radiográficas de continuação de 
desenvolvimento radicular. 
Prognóstico: Extremamente satisfatório (94-96%). O alto pH dos materiais causa a descontaminação da 
dentina e da polpa. Importante é o espaço que deve ser deixado para o selamento coronário para 
impedir invasão bacteriana. 
Pulpotomia Total: remoção de toda polpa coronária. 
Indicações: quando se prevê que a polpa está inflamada em níveis mais profundos do que a polpa 
coronária, exposição por trauma após 72 horas ou exposição por cárie. 
Contraindicada em dentes maduros. 
Acompanhamento: teste de sensibilidade não é possível por conta da remoção total da polpa coronária, 
mas radiografia deve ser feita para avaliar lesão perirradicular e continuidade da formação radicular. 
Prognostico: 75% em virtude da incapacidade de avaliar o status da polpa após pulpotomia. Alguns 
autores recomendam após fechamento apical realizar a pulpectomia (95%). 
Pulpectomia: remoção total da polpa ate o forame apical. 
Indicações: fratura coronária complicada em dentes maduros e com fraturas mais extensas em que o 
planejamento é a cobertura total da coroa. 
 
TRATAMENTO DA POLPA NECROSADA: 
Em dentes imaturos – Apicificação 
Indicações: dentes com ápice aberto e paredes dentinárias delgadas. 
Consequências biológicas: Esse dente é mais susceptível a fratura durante e após o tratamento. Para 
tentar superar deve criar uma barreira de tecido duro para obturação ocorrer de forma ideal e reforçar a 
fragilidade da raiz à fratura. 
Técnica: primeiramente fazer desinfecção do SCR, acesso, determina CT, deve fazer limagem muito 
suave, irrigação copiosa de NaOCl 0,5% (concentração baixa devido risco de extravasamento). Seca o 
canal com pontas de papel e aplica pasta de hidróxido de cálcio com Lentulo. 
 
Barreira apical de tecido duro: 
Pode ser usado o método tradicional que requer ambiente semelhante ao necessário para formação de 
tecido duro no tratamento conservador da polpa, ou seja, discreto estimulo inflamatório e isento de 
bactérias. Se induz a formação de tecido mineralizado a partir de trocas trimestrais de pastas de 
Ca(OH)2, ou então a colocação de MTA (material biocerâmico) logo após o controle de infecção. 
Vantagens do MTA: não espera em torno de 3 a 18 meses para formar barreira de tecido duro, longo 
período, paciente deve realizar varias consultas, dente pode fraturar. 
 
Rx depois de 3 meses: avaliar se barreira de tecido duro foi formada e a eliminação do hidróxido de 
cálcio, caso contrário pode ficar mais 3 meses. Deve evitar trocas exageradas devido à toxicidade 
excessiva inicial, podendo atrasar o reparo. 
Se a barreira de tecido duro for detectada através do rx e de lima de calibre suficiente para sondar 
delicadamente, pode ser feita a obturação do canal. 
 
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Obturação do canal radicular: indicada técnica termoplastificada, para evitar força lateral excessiva 
nas paredes finas da raiz. Limite da obturação deve ser feita onde a barreira foi concluída e não deve 
ser forçada em direção apical. 
Acompanhamento: novas consultas para avaliação (fraturas radiculares, prevenção ou tratamento da 
lesão perirradicular). 
Prognóstico: Sobrevida em longo prazo em risco pelas paredes delgadas do canal. 
 
Fratura coroa-raiz: preocupação inicial como o suporte periodontal. Segmentos coronários devem ser 
devidamente esplintados. As chances de reparação não diferem das fraturas radiculares media e apical, 
mas se a fratura ocorre ao nível da crista óssea alveolar ou coronariamente a esta, o prognóstico é ruim 
(risco de contaminação pela proximidade da margem gengival). Exodontia do segmento coronário é 
indicada quando reinserção dos fragmentos não for possível. Nesse caso avaliar nível da fratura e 
comprimento da raiz para possibilitar a restauração. Erupção forçada (tração) indicada quando terço 
apical é longo para viabilizar a restauração. 
Fraturas radiculares: Envolve cemento, dentina e polpa. 
Incidência: não são frequentes, menos de 3%. Raízes incompletamente formadas com polpa vital 
raramente fraturam horizontalmente. 
Consequências biológicas: quando há fratura horizontal, segmento coronário é deslocado em grau 
variável, mas geralmente o terço apical não se desloca. Como a circulação apical não é rompida é 
extremamente raro ocorrer necrose nesse segmento. Já no 1/3 coronário ocorre em cerca de 30% dos 
casos. 
Diagnóstico e apresentação clínica: semelhante às injurias por luxação. A extensão do deslocamento do 
segmento coronário indica localização da fratura e pode variar de nenhum (concussão – fratura apical) a 
grave (extrusão – fratura cervical). 
Rx: geralmente são obliquas (vestibular para palatina), mas pode não revelar a presença. Requer 3 
radiografias anguladas verticalmente (45°, 90°, 110°) para tentar que o feixe de rx passe diretamente na 
linha de fratura, tornando-se visível. 
Tratamento: reposicionamento dos segmentos e esplintagem aos dentes adjacentes por 2 a 4 semanas. 
Se tiver longo período entre trauma e tratamento o reposicionamento dos fragmentos próximo da 
posição original não será possível, comprometendo o prognóstico. 
No caso de necrose, indicado endo somente no 1/3 coronário a menos que a necrose ocorra também 
no segmento radicular. O tratamento endodôntico através da fratura é muito difícil. Manipulações, 
medicamentos e materiais obturadores tem efeito deletério sobre reparação do local da fratura. Se a 
reparação ocorre completamente e vem seguida de necrose apical o prognostico é melhor. 
Nas fraturas mais apicais pode remover cirurgicamente o fragmento apical, sendo viável quando raiz 
remanescente é longa para fornecer suporte periodontal adequado, caso contrário, deve extrair o dente 
e fazer implante. 
Acompanhamento: 3, 6 e 12 meses e depois anualmente. 
Prognostico: O prognóstico melhora com o tratamento rápido, redução dos segmentos radiculares e 
esplintagem semirrígida por 2 -4 semanas. 
Complicações: necrose pulpar e obliteração do canal radicular se o segmento (coronário ou apical) 
permanecer vital. 
 
Padrões de reparação: 
1- Reparação com tecido calcificado: linha de fratura é visível no rx, mas fragmentos estão em intimo 
contato. 
2- Reparação com tecido conjuntivo interproximal: no rx fragmentos parecem separados por uma 
estreita linha radiotransparente e margens da fratura parecem arredondadas. 
3- Reparação com tecido conjuntivo e osso interproximal: No rx os fragmentos estão separados por 
uma ponte óssea distinta 
4- Tecido interproximal inflamatório sem reparação: no rx há aumento da linha de fratura e/ou uma 
radiolucidez correspondente à linha de fratura. 
Três primeiros tipos são bem sucedidos, normalmente assintomáticos e respondem positivamente aos 
testes de sensibilidade. Coroa pode estar amarelada porque é comum ocorrer metamorfose cálcica no 
segmento coronário. 
Quarto tipo é típico de quandoocorre necrose no segmento coronário, daí produtos infecciosos causam 
resposta inflamatória e radiolucidez típica da linha de fratura. 
 
INJÚRIAS POR LUXAÇÃO: 
 
Incidência: luxações são as mais comuns de todas as injúrias dentárias - 30 a 44% 
 
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Consequências biológicas: resultam em dano aos tecidos de inserção (LP, cemento), sendo a gravidade 
dependente do tipo de injúria ocorrida (concussão menos, intrusão mais). O suprimento apical da polpa 
também é afetado em graus variáveis levando a perda ou alteração da vitalidade pulpar. A reparação 
pode ser favorável ou desfavorável: 
 Favorável: ocorre dano físico inicial a superfície radicular sendo esta novamente recoberta por 
cemento. 
 Desfavorável: ocorre inserção direta do osso à raiz sendo esta progressivamente substituída por 
osso (reabsorção por substituição). 
 
Existem dois tipos de reabsorção nas quais a polpa tem um papel essencial. 
Reabsorção radicular inflamatória externa: polpa necrosada infectada produz estímulo para a 
inflamação periodontal (cemento danificado por injuria traumática, bactérias e seus produtos da polpa 
podem se difundir pelos túbulos dentinários e estimular resposta inflamatória – reabsorção). 
Reabsorção radicular inflamatória interna: patogênese não é completamente conhecida, mas o 
envolvimento da polpa inflamada e polpa infectada contribuem para reabsorção. 
 
CONSEQUÊNCIAS DO DANO AO SUPRIMENTO NEUROVASCULAR APICAL: 
 
Obliteração do canal radicular: comum após injurias de luxação. Frequência é inversamente 
proporcional à necrose pulpar. Geralmente aparece no primeiro ano e é mais frequente em ápices 
abertos, em luxação extrusiva e lateral e dentes que foram esplintados rigidamente. 
 
Necrose pulpar: depende do tipo de injuria (concussão menos, intrusão mais) e estágio de 
desenvolvimento radicular. Pode levar à infecção pulpar que em conjunto com a lesão da superfície 
externa da raiz resulta em reabsorção da raiz e do osso e continuará em seu estado ativo enquanto 
polpa infectada permanecer. Produtos bacterianos podem passar pelos túbulos dentinários e estimular 
uma resposta inflamatória no LP correspondente, levando a reabsorção da raiz e do osso. 
Rx: áreas radiolúcidas progressivas da raiz e do osso adjacente. 
 
Tratamento: o dano à inserção e diminuição da inflamação subsequente é o foco da emergência. A 
atenção profissional para a infecção pulpar deve ser de 7 a 10 dias após a injuria. Desinfecção do canal 
remove estimulo da inflamação perirradicular e a reabsorção cessará, nova inserção se formará, mas se 
for uma área muito extensa a raiz afetada será substituída por osso. Princípios do tratamento: 
prevenção da infecção do canal ou eliminação das bactérias. 
 
Diagnostico e tratamento de emergência: 
 
CONCUSSÃO: não apresenta deslocamento, sangramento sulcular e nem mobilidade. Sensível à 
percussão e mastigação. 
Tratamento: deve radiografar com radiografias anguladas quando há possibilidade de fratura radicular. 
Oclusão deve ser ajustada e checada se necessário. Teste de sensibilidade podem ser negativos, e 
coroa pode ter alteração de cor, mas podem ser reversíveis, não indicando endo na consulta inicial. 
Alívio dos sintomas através de ajuste oclusal, analgésicos e anti-inflamatórios. 
Acompanhamento: 3 semanas, 3, 6, 12 meses e anualmente, maior preocupação é a necrose, que pode 
ser registrada em 3 meses. Deve ser feito testes de sensibilidade e radiografias. 
 
SUBLUXAÇÃO: ruptura de algumas fibras do LP. Leve mobilidade e sinais clínicos de sangramento no 
sulco gengival. Sensível à percussão e mastigação. 
Tratamento e acompanhamento: igual concussão 
 
LUXAÇÃO LATERAL: dente deslocado lateralmente (coroa para palatina normalmente) e sangramento 
sulcular. Sensível à percussão. Há rompimento das fibras do LP e do feixe vasculonervoso, bem como 
lesões nas tábuas ósseas. 
Tratamento: muitas vezes ápice é forçado contra a cortical óssea vestibular e dente fica travado nesta 
posição com dificuldade de ser deslocado. Anestesia, reposicionamento delicado (liberando o 
travamento apical). Se dente ficar com mobilidade após reposicionamento deve esplintar (semirrígida – 
7 a 10 dias). Teste de sensibilidade não tem valor inicialmente. 
Acompanhamento: dente maduro – polpa pode sobreviver em alguns casos, mas se não apresentar 
vitalidade após 3 semanas deve ser tratado endodonticamente. Tem alto índice de sucesso e evita 
reabsorção externa. 
Dente imaturo: chance de revascularização ou polpa permanecer vital são razoavelmente boas. Se 
ocorrer necrose esses dentes são susceptíveis (devido perda do cemento no trauma) a reabsorção 
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inflamatória externa e podem ser perdidos num curto espaço de tempo. Acompanhamento cuidadoso 
deve ser realizado (clinico e radiográfico) de reabsorção radicular externa deve iniciar a endodontia. 
Laser Doppler é promissor par identificar revascularização. 
 
LUXAÇÃO EXTRUSIVA (EXTRUSÃO): diagnostico, apresentação clinica, tratamento e 
acompanhamento são os mesmos para as luxações laterais. 
 
LUXAÇÃO INTRUSIVA (INTRUSÃO): dente é empurrado para o interior do seu alvéolo e fica 
firmemente preso, gerando dano máximo. Clinicamente apresenta som alto e metálico à percussão, e 
está em infra-oclusão. Radiografia é essencial. 
Tratamento: pior injuria que um dente pode suportar, dano extenso ao aparato de inserção com 
ocorrência de anquilose e reabsorção por substituição. Além disso, necrose é bastante comum e ocorre 
reabsorção inflamatória externa se não fizer o tratamento endodôntico. 
Dentes imaturos normalmente reerupcionam espontaneamente dentro de poucas semanas a meses. 
Caso a erupção pare antes de atingir a posição adequada, deve iniciar movimentação ortodôntica, antes 
que ocorra a anquilose. Já dentes maduros devem ser reposicionados imediatamente para evitar 
anquilose. Sempre que for possível optar pela movimentação ortodôntica, mas também pode ser feita 
por extrusão cirúrgica. 
Protocolos de tratamento endodôntico similar aos de avulsão. 
 
PROGNÓSTICO DAS INJÚRIAS POR LUXAÇÃO: 
Necrose pulpar: é comum após trauma, mesmo em subluxação (12-20%). Na luxação lateral e 
extrusão mais da metade dos casos e na intrusão a incidência é altíssima. Sinais como lesão 
perirradicular e dor a percussão, podem levar meses a anos para ocorrer. 
Obliteração do canal radicular: é comum nas luxações, sendo que o tratamento endodôntico não é 
rotineiramente indicado nesses dentes. 
Reabsorção radicular: ocorre em 5 a 15 % das luxações, sendo que a reabsorção radicular 
inflamatória pode ser tratada com alto índice de sucesso pelo tratamento endodôntico. Uma vez 
detectado a anquilose, um plano de tratamento levando em consideração a perda do dente deve ser 
preparado. 
 
AVULSÃO: 
Deslocamento total do dente de seu alvéolo. 
 Incidência: 1 – 16%, sendo mais afetado o ICS. 
 Idade mais frequente entre 7 e 10 anos, por pratica de esportes e acidentes automobilísticos. 
 Tratamento clinico: reparação favorável requer uma intervenção emergencial rápida, avaliação e 
tratamento possível em momentos decisivos durante a fase de reparação. 
 Consequências da avulsão: O sucesso do reimplante dependerá do período extra-alveolar e da 
conservação do dente. Se o LP na superfície radicular não ressecar as consequências geralmente 
são mínimas, pois irão manter sua viabilidade e irão se reparar após o reimplante, com uma 
destruição inflamatória mínima como resultado. 
Se o LP na superfície radicular tiver um ressecamento excessivo antes do reimplante as células 
danificadas do LP irão promover uma resposta inflamatóriagrave sobre uma área da superfície 
radicular. Uma grande área da superfície radicular é afetada e deve ser reparada por um tecido novo, 
ocorre à reabsorção por substituição. 
Necrose pulpar sempre ocorre após avulsão. Se não ocorrer revascularização ou tratamento 
endodôntico efetivo não for realizado, o canal ficará inevitavelmente infectado. Essa infecção e a lesão 
do cemento na superfície externa da raiz resultam em reabsorção externa inflamatória que pode ser 
grave e levar a rápida perda do dente. 
 Objetivos do tratamento: impedir ou minimizar inflamação resultante de lesão de inserção e infecção 
pulpar. 
O tratamento deve ser direcionado para minimizar lesão ao LP no momento em que o dente estiver fora 
da boca, para que as complicações sejam as menores possíveis. Quando ocorre uma lesão adicional 
grave (ex. ressecamento do LP) e a reabsorção por substituição é considerada certa, deve tomar 
medidas para retardar isso e manter o dente na boca por um tempo maior. 
Dente com ápice aberto deve tentar promover a revascularização pulpar para evitar a infecção, mas 
quando falha ou não é possível (ápice fechado) deve prevenir ou eliminar a infecção do canal. 
 
TRATAMENTO CLÍNICO: 
Tratamento de emergência no local da lesão: reimplantar se possível ou colocar em um meio de 
armazenamento. Deve minimizar necrose do LP remanescente enquanto o dente está fora da boca, 
nesse momento as sequelas pulpares não são consideradas, só mais na frente. 
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Fator mais importante para assegurar um resultado favorável após reimplante é a rapidez que deve 
reimplantar o dente, pois previne ressecamento do LP que perderá metabolismo normal e morfologia 
das células. Deve ocorrer dentro dos primeiros 15 a 20 minutos. 
Objetivo é reimplantar um dente limpo com superfície radicular sem danos, o mais delicadamente 
possível, e segue para o consultório imediatamente. Se tiver dúvidas ao reimplante, deve armazena-lo 
até que o paciente possa chegar ao consultório. 
Meios de armazenamento por ordem de preferencia: leite, saliva (vestíbulo da boca ou coletada), 
solução salina fisiológica e água (ambiente hipotônico e leva rápida lise celular e aumenta a inflamação, 
sendo o meio menos indicado). O pior é o meio seco. 
Solução salina Balanceada de Hank (HBSS)- considerada atualmente o melhor meio – ou Viaspan, são 
meios de cultura de transporte especializados, são eficazes em manter a viabilidade das fibras do LP 
por longos períodos. São considerados impraticáveis porque devem estar presentes no local do 
acidente. 
 
TRATAMENTO NO CONSULTÓRIO DENTÁRIO: Visita de emergência 
Prepara o alvéolo, prepara a raiz, splint funcional, administra antibióticos locais e sistêmicos, avaliação 
para antitetânica. 
 
Diagnostico e Plano de tratamento: quando dente é reimplantado no local da injuria deve registrar a 
historia completa para avaliar o resultado favorável. A posição do dente é ajustada se necessário. Já se 
estiver em meio de armazenamento este deve ser avaliado e se necessário deve coloca-lo em meio 
mais apropriado (HBSS, leite e soro fisiológico). 
História médica, do acidente e exame clinico devem ser feitos. 
Exame clínico: prepara o alvéolo (irriga delicadamente com solução salina, remoção de coágulos ou 
fragmentos e paredes devem ser examinadas), áreas circunjacentes, tecidos moles, radiografias para 
avaliar fratura horizontal em dentes adjacentes. Avaliar dentes superiores e inferiores para avaliar 
injurias (fratura coronária). 
 
PREPARAÇÃO DA RAIZ: 
Depende da maturidade do dente e do tempo de ressecamento antes de ser colocado em um meio de 
armazenamento. Um período de 60 minutos é considerado o tempo em que a sobrevivência das células 
do LP se tornam improvável. 
 
Tempo extra-oral < 60 minutos: 
Ápice fechado: deve irrigar a raiz com água ou solução salina para remover detritos e reimplantar de 
forma delicada. Revascularização não é possível. Se o tempo for inferior a 60 minutos (reimplante ou 
meio de armazenamento) tem chance de reparação periodontal, reduzindo a chance de resposta 
inflamatória grave. Menos de 15 a 20 minutos: é o tempo ideal. Sendo desafio o tratamento do dente 
ressecado por mais de 20 minutos (sobrevivência garantida das células periodontais), mas com menos 
de 60 (sobrevivência improvável). Nestes casos, algumas células da superfície radicular tem potencial 
de regenerar e outras agirão como estimuladoras inflamatórias. 
 
Ápice aberto: deve embeber o dente em doxiciclina ou recobrir com minociclina por 5 minutos, remove 
delicadamente os fragmentos, reimplantar. Revascularização e continuidade do desenvolvimento 
radicular são possíveis. Deve ser delicadamente irrigado e reimplantado. 
 
Tempo extraoral > 60 minutos: 
Ápice fechado: remover LP colocando o dente em ácido por 5 minutos (remover todo LP remanescente 
e remover tecido que iniciará a resposta inflamatória no reimplante), embeber em fluoreto estanhoso a 
2% por 5 minutos ou recobrir a raiz com Emdogain (proteína da matriz do esmalte), reimplantar. Não se 
espera que haja sobrevivência das células do LP, devendo então preparar a raiz para se tornar o 
máximo possível resistente à reabsorção. 
Alendronato usado topicamente retarda a reabsorção semelhante ao do fluoreto, mas ainda faltam 
estudos para comprovar sua efetividade maior que o fluoreto. 
Emdogain: benéfico em período longo de ressecamento extraoral deve tornar a raiz mais resistente à 
reabsorção, possivelmente por estimular formação de novo LP a partir do alvéolo. 
Dente ressecado por mais de 60 minutos e não foram feitas medidas para preservar LP, deve fazer 
tratamento endodôntico extraoral. 
Ápice aberto: deve fazer tratamento endodôntico fora da boca antes de reimplantar. Muitos 
odontopediatras não recomendam o reimplante assim como a Associação Internacional de Trauma 
Dental. 
 
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PREPARAÇÃO DO ALVEOLO: 
Remoção de obstáculos para facilitar a reposição do dente no seu interior. Deve ser levemente aspirado 
para remover coagulo. Se osso alveolar sofreu colapso um instrumento rombo deve ser inserido no 
alvéolo pra reposicionar a parede. 
 
ESPLINTAGEM: 
Diminui a incidência de anquilose quando é feita por pouco tempo. Fixação semirrígida por 7 a 10 dias é 
recomendada. Splint deve permitir o movimento do dente, não deve ter memoria (assim o dente não é 
movido durante a reparação) e não deve invadir a gengiva e/ou impedir a manutenção de higiene oral 
no local. Um splint de titânio para trauma (TTS) é efetivo e fácil de usar. Depois que splint é colocado 
deve fazer radiografia pra verificar a posição do dente e para referencia pós-operatória para o futuro 
tratamento e acompanhamento. Dente deve ser ajustado para que não tenha um trauma oclusal, sendo 
uma semana o suficiente para criar suporte periodontal e manter o dente na posição. 
O splint deve ser removido depois de 7 a 10 dias. A única exceção é quando a avulsão ocorre em 
conjunto com fraturas alveolares, splint deve ficar de 4 a 8 semanas. 
 
TRATAMENTO DOS TECIDOS MOLES: 
Lacerações de lábio são muito comuns nesses tipos de injuria, e devem ser adequadamente suturadas. 
Deve limpar totalmente a ferida de antemão, pois sujeira ou fragmentos dentários deixados na ferida 
afetam a reparação e resultado estético. 
 
TERAPIA COMPLEMENTAR: 
Administração de antibióticos sistêmicos no momento do reimplante e antes do tratamento endodôntico 
é efetiva na prevenção da invasão bacteriana da polpa necrosada e reabsorção inflamatória 
subsequente. Recomendada começando na consulta de emergência e continuando até remoção da 
splintagem (7-10 dias).Tetraciclina: diminui reabsorção radicular, porque afeta a motilidade dos osteoclastos e reduz 
efetividade da enzima colagenase. 
Antibiótico de escolha: doxiciclina 2 x ao dia por 7 dias, quando paciente não é susceptível a 
pigmentação por tetraciclina. Penicilina V 500mg 4 x ao dia, por 7 dias. 
Clorexidina por 7 a 10 dias para reforçar necessidade de higiene oral para controlar conteúdo 
bacteriano do sulco gengival durante reparação. 
Colocação de Ledermix no interior do canal após remoção do conteúdo pulpar, tem combinação de 
tetraciclina com corticoide, e ele penetra nos túbulos dentinários, estudos estão sendo feito para uso 
num futuro próximo. 
AINEs é incomum para controle da dor. Deve realizar vacina contra tétano dentro de 48 horas da 
consulta inicial. 
 
Segunda consulta: 7 a 10 dias após. Visa à prevenção ou eliminação de agentes irritantes potenciais no 
canal, que são estimulo para progressão as resposta inflamatória e da reabsorção óssea e radicular. 
Termina o uso de antibiótico e clorexidina e splint é removido. 
 
TRATAMENTO ENDODONTICO: 
Tempo Extraoral < 60 minutos 
Ápice fechado: iniciar em 7-10 dias, pois não tem chance de revascularização e iniciado na segunda 
visita, se houver atraso no tratamento endodôntico ou sinais de reabsorção, deve tratar com hidróxido 
de cálcio a longo prazo antes da obturação. 
Se terapia foi feita em período ideal a polpa necrosada está sem infecção ou infecção mínima, deve 
usar agente antibacteriano em tempo curto (7-10dias) para desinfecção do canal. Terapia a longo prazo 
é um excelente método quando paciente coopera, deve ser sempre usado quando injuria tem mais de 
duas semanas ou tem sinais de reabsorção na radiografia. 
Vantagem do hidróxido de cálcio que permite preenchimento do canal temporário ate que espaço 
intacto do LP seja confirmado radiograficamente. 
Canal instrumentado e irrigado e então preenche com pasta de hidróxido de cálcio espessa com veiculo 
solução salina estéril ou anestésica, trocas a cada 3 meses, variando de 6 a 24 meses. Promove 
reparação no local da reabsorção, pois influencia seu meio ambiente, também modifica meio ambiente 
da dentina (pH mais alcalino) que pode retardar ação das células reabsortivas e promove formação de 
tecido duro. Não deve ficar mais que três meses sem realizar troca, pois tem efeito necrosante sobre 
células que estão tentando repopular à superfície radicular danificada. 
Outros medicamentos utilizados: Ledermix é efetivo no tratamento da reabsorção radicular inflamatória 
através da inibição dos osteoclastos sem danificar o LP, sua liberação e difusão são intensificadas 
quando usado em combinação com pasta de hidróxido de cálcio. 
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Calcitonina: hormônio que inibe a reabsorção óssea também é efetivo no tratamento da reabsorção 
radicular inflamatória. 
 
Ápice aberto: evitar tratamento endodôntico e aguardar revascularização, mas ao primeiro sinal de 
polpa infectada deve iniciar apicificação. 
Reabsorção radicular externa inflamatória pode ser extremamente rápida nesses dentes jovens porque 
os túbulos dentinários são mais amplos e permitem que agentes irritantes circulem livremente na 
superfície externa da raiz. 
Deve ser feito teste de sensibilidade a cada 3 a 4 semanas. Melhor método é teste térmico com neve de 
dióxido de carbono (-78º) ou difluordiclorometano (-50º). Fluxometria Laser Doppler melhor para 
diagnosticar revascularização de dentes imaturos traumatizados, mas pelo seu custo alto limita seu uso 
nos consultórios. 
Sinais radiográficos (destruição apical/reabsorção radicular lateral) e clínicos (dor à percussão e 
palpação) são avaliados, pois ao primeiro sinal deve iniciar o tratamento endodôntico, faz desinfecção 
do canal e após apicificação. 
 
Tempo extra-oral > 60 minutos 
Ápice fechado: tratamento igual aos dentes com tempo extraoral < 60 minutos. 
 
Ápice aberto (se reimplantado): se não foi feito tratamento endodôntico fora da boca deve iniciar a 
apicificação logo na segunda consulta. Se o tratamento já foi realizado na consulta de emergência, a 
segunda visita deve avaliar reparação inicial. Chance de revascularização é extremamente baixa. 
 
RESTAURAÇÃO TEMPORÁRIA: 
É essencial para prevenir infecção do canal entre consultas. Profundidade é critica para seu selamento, 
mínimo de 4 mm para que bolinha de algodão não seja colocada, coloca-se diretamente sobre o 
hidróxido de cálcio, que deve ser removido das paredes porque é solúvel e em contato com a saliva 
será eliminado. 
Material: OZE, resina composta ou CIV. 
 
SESSÃO PARA OBTURAÇÃO DO CANAL RADICULAR: 
Se tratamento endodôntico teve inicio de 7-10 dias e exames clínicos e radiográficos não indicam 
doença, pode realizar a obturação do canal, embora tratamento com hidróxido de cálcio a longo prazo 
seja uma opção comprovada. Se tratamento endodôntico for iniciado a mais de 7-10 dias ou 
reabsorção ativa for visível, deve desinfectar o canal antes da obturação, é observado 
radiograficamente com o restabelecimento da lamina dura. 
Atenção para assepsia e selamento pelo material obturador. 
 
Restauração permanente: deve ser feita no momento ou logo apos a obturação do canal. A 
profundidade da restauração é importante (deve ser profunda). Pino se possível deve ser evitado. 
Recomendada resina, tem vantagem de reforçar internamente o dente contra fratura se ocorrer outro 
trauma. 
 
Cuidados no acompanhamento: 3 e 6 meses e anualmente até completar 5 anos. Se ocorrer 
reabsorção por substituição devem ser feita revisões no plano de tratamento a longo prazo. Reabsorção 
radicular inflamatória deve fazer nova desinfecção do canal (retratamento). 
Testar dentes avulsionado e dentes adjacentes a cada nova consulta e comparar resultados com 
registros iniciais, pois podem apresentar alterações patológicas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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QUESTÕES: 
 
6-(Marinha – 2011) Segundo Andreassen e Andreassen (2001), acerca dos fundamentos do tratamento 
dos traumatismos dentários, é correto afirmar que: 
a) O reposicionamento completo do elemento dentário após uma luxação lateral leva a um pequeno 
atraso, aproximadamente 2 semanas, na cicatrização da lesão no ligamento periodontal 
b) Nos casos de extensos danos ao ligamento periodontal, uma contenção rígida por 1 semana é 
preferível à contenção semirrígida, pois esta aparentemente leva à manutenção dos locais de anquilose 
formados ao longo da superfície radicular 
c) Em um traumatismo por separação ao ligamento periodontal, após 1 semana, o reparo das fibras 
principais está tão avançado que aproximadamente dois terços da resistência mecânica do ligamento 
periodontal foram recuperados. 
d) Em dentes com raiz incompleta, os antibióticos sistêmicos parecem reduzir o risco de reabsorção 
radicular e melhorar a revascularização pulpar 
e) Em dentes luxados com um suprimento vascular rompido, o crescimento de novos vasos para o 
interior da polpa inicia-se 2 dias após o traumatismo e prossegue com uma velocidade de 
aproximadamente 0,5mm por dia em dentes com ápices abertos 
 
7- (Marinha – 2011) De acordo com Andreassen e Andreassen (2001), com relação aos princípios do 
tratamento de incisivos permanentes intruídos, é correto afirmar que: 
a) No caso de desenvolvimento radicular completo, a reerupção espontânea é imprevisível e a extrusão 
ortodôntica, portanto, está indicada: 
b) No caso de rizogênese incompleta, não se deve esperar pela reerupção espontânea 
c) Em dentes com rizogênese completa a vitalidade pulpar é observada com uma frequência de 
aproximadamente 100% 
d) Devido à frequente perda de osso marginale anquilose após este procedimento, o reposicionamento 
cirúrgico total no momento do traumatismo é recomendado 
e) Não são dependentes do estágio de desenvolvimento radicular 
 
8- (Marinha – 2010) Analise as afirmativas abaixo em relação a traumatismos à dentição decídua, 
segundo Andreassen (2001) 
I – O reimplante de dentes decíduos avulsionado é contraindicado, já que a necrose pulpar é um evento 
frequente. Além disso, há um risco de novos traumatismos ao germe do dente permanente pelo 
procedimento de reimplante. 
II – Nos poucos casos em que as forças intrusivas deslocam a raiz do incisivo decíduo para o interior da 
zona do folículo, a remoção do dente deslocado é essencial para aliviar a pressão sobre o tecido 
odontogênico, no interior do folículo. 
III – Se o incisivo decíduo intruído invadiu o folículo do germe dental permanente e, dessa forma, o 
deslocou, a distância entre sua margem inicial e o limite da mineralização será mais longa do que a 
mesma distância em seu contralateral. 
IV – Na extrusão, os dentes envolvidos geralmente são deslocados em uma direção axial e lingual 
combinadas, ficando inseridos pela gengiva palatal ou lingual. O tratamento de escolha é o 
reposicionamento, complementando com contenção se a criança cooperar. 
Assinale a opção correta. 
a) Apenas as afirmativas I, II e IV são verdadeiras. 
b) Apenas as afirmativas I e III são verdadeiras 
c) Apenas as afirmativas II e IV são verdadeiras 
d) Apenas a afirmativa IV é verdadeira 
e) Apenas a afirmativa III é verdadeira 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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9- (Marinha – 2010) Em relação aos fundamentos para reimplante dentário, de acordo com Andreassen 
(2001), assinale a opção INCORRETA. 
a) O reimplante de dentes avulsionado pode resultar na cicatrização bem sucedida, se houver apenas 
danos mínimos à polpa e ao ligamento periodontal 
b) A sobrevivência pulpar é quase nula nos dentes com rizogênese incompleta, e pouco frequente nos 
dentes com rizogênese completa 
c) Uma das condições para que o reimplante deva ser considerado é a ausência de cáries grandes e 
nenhuma perda considerável de suporte periodontal antes do traumatismo 
d) O tipo de armazenamento extra-alveolar e a duração do período de armazenamento têm um grande 
efeito sobre a cicatrização posterior 
e) A terapia antibiótica deve ser iniciada tão logo quanto possível após o traumatismo (por exemplo, 
penicilina 1000mg, seguidos de 500mg quatro vezes ao dia, por quatro dias). 
 
10- (Marinha – 2012) Segundo Andreassen (2001), no exame de um paciente que sofreu traumatismo 
dental, quando for evidenciada a emissão de um som alto e metálico durante o procedimento de 
percussão, suspeita-se de: 
a) Luxação lateral 
b) Subluxação 
c) Extrusão 
d) Concussão 
e) Fratura lateral 
 
QUESTÕES COMPLEMENTARES: 
 
1-(Marinha – 2008) Em relação ao tratamento de dentes decíduos assinale a opção correta, segundo 
Andreassen (2013). 
a) O reimplante após avulsão é indicado no caso de pacientes mais jovens 
b) Na maioria dos casos de intrusão, os incisivos devem ser extraídos, pois as raízes invadem o folículo 
do germe do dente permanente em desenvolvimento 
c) As fraturas corono-radiculares são, geralmente, tratadas de forma conservadora 
d) Nas fraturas radiculares, a exodontia deve ser sempre indicada pela dificuldade de realização da 
contenção 
e) Na luxação lateral o mais comum é que o ápice se desloque vestibularmente, afastando-se do germe 
dental em desenvolvimento 
 
2- (CADAR - 2009) Em relação à reabsorção por substituição que ocorre após a anquilose dentoalveolar 
é correto afirmar que a extensão da reabsorção por substituição está: 
a) Diretamente ligada à necrose pulpar. 
b) Diretamente ligada à infecção pulpar. 
c) Diretamente ligada ao dano, ao cemento radicular. 
d) Alternativas A e B estão corretas. 
 
3- Segundo Siqueira, no caso de reimplante imediato de dentes que sofreram avulsão, o tempo de 
contenção deve ser de: 
a) 7 a 10 dias 
b) 1 a 2 semanas 
c) 4 semanas 
d) 6 semanas 
e) 3 meses 
 
4- (Niterói – 2007) No processo de reabsorção dentária, as células clásticas tem a seguinte atuação: 
a) A matriz inorgânica sofre dissolução pelo acido lático, enquanto a matriz orgânica não é afetada 
b) A porção orgânica sofre dissolução pela ação de ácidos 
c) A matriz inorgânica sofre ação predominante do ácido carbônico e a porção orgânica de enzimas 
proteolíticas 
d) As matrizes orgânica e inorgânica sofrem ação do acido carbônico 
 
 
 
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5- (Marinha – 2008) Segundo Andreassen (2003), o traumatismo em que o dente envolvido apresenta-
se com sensibilidade à percussão, sua mobilidade está aumentada, mas sem deslocamento e 
frequentemente com um pequeno sangramento a partir do sulco gengival, denomina-se: 
a) Intrusão 
b) Extrusão 
c) Subluxação 
d) Concussão 
e) Fratura do processo alveolar 
 
6- (Marinha – 2006) Considerando um dente traumatizado que apresenta aumento de mobilidade, 
pequeno sangramento na região do sulco gengival e não apresenta deslocamento, pode-se classificar 
tal lesão traumática, segundo Andreassen, como uma: 
a) Subluxação 
b) Concussão 
c) Luxação lateral 
d) Avulsão 
e) Intrusão 
 
7- (Niterói – 2007) Durante a reabsorção dentaria, as células clásticas são encontradas na interface 
entre os tecidos duros e mole. A parte dessa célula que esta envolvida na adesão com o tecido a ser 
reabsorvido é: 
a) Borda pregueada 
b) Fimbria 
c) Zona clara 
d) Prolongamento citoplasmático 
 
8 - (Barra Mansa Endo) A reabsorção substitutiva é observada 
a) Nos cistos não tratados cirurgicamente 
b) Nas necroses pulpares provenientes de doença periodontal severa 
c) Nos reimplantes, transplantes, luxações e tratamentos ortodônticos 
d) Na pulpite crônica hiperplásica 
e) Na maioria das vezes associada com reabsorção interna e reabsorção invasiva 
 
9 - (Essex - 2009) As lesões de luxação, as mais comuns de todas as lesões dentárias, têm incidências 
relatadas de: 
a) 30 a 44%. 
b) 20 a 30%. 
c) 10 a 20%. 
d) 50 a 60%. 
 
10- (CADAR 2015) Em casos de avulsão e reimplantes dentários, em qual situação é recomendado o 
tratamento endodôntico extra-oral? 
a) Ápice fechado, independente do tempo extra-oral. 
b) Ápice aberto com tempo extra-oral maior que 60 minutos. 
c) Ápice aberto com tempo extra-oral menor que 60 minutos. 
d) Ápice fechado com tempo extra-oral menor que 60 minutos. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
GABARITO DAS QUESTÕES DA AULA: 
1-C 2-C 3-C 4-D 5-C 6- D 7- A 8- A 9- B 10- A 
 
GABARITO DAS QUESTÔES COMPLEMENTARES 
1-E 2-C 3-A 4-C 5-C 6- A 7- C 8- C 9- A 10- B

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