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Anatomia Clínico-Cirúrgica Aplicada ao Tórax_ sintopia dos sinais vitais, Toracocentese, Toracotomias e Esofagotomia Torácica

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Anatomia Clínico-Cirúrgica 
 Aplicada ao Tórax : sintopia dos 
 sinais vitais, Toracocentese, 
 Toracotomias e Esofagotomia 
 Torácica 
 -Estratigraficamente, a parede da cavidade torácica que não é coberta pelos membros 
 torácicos compreende as seguintes camadas: 
 ➔ pele e tela subcutânea 
 ➔ fáscia superficial do tronco > bastante extensa; Nas regiões torácica e lombar, ela 
 se espalha na fáscia toracolombar; Em carnívoros, ela se une dorsalmente com a 
 fáscia do lado oposto, onde se podem encontrar grandes depósitos de gordura 
 subfascial em animais bem-nutridos; Ventralmente, ela se une à musculatura do 
 tórax e à linha alba e prossegue no sentido distal como a fáscia dos membros 
 torácicos e pélvicos; 
 ➔ músculo cutânea do tronco 
 ➔ fáscia profunda do tronco > - relativamente resistente e quase totalmente 
 reforçada por tecido tendinoso; Muitos músculos do tronco surgem a partir dessa 
 fáscia por meio de aponeuroses; 
 ➔ camada músculo-esquelética ( músculos das costelas, intercostais externo e 
 interno ) - Músculos respiratórios estão fixos ao esqueleto do tórax: seja nas 
 costelas ou nas cartilagens costais ; compreendem músculos que ocupam os 
 espaços entre as costelas (ms. intercostais) e pequenos músculos que se situam 
 na face lateral das costelas; mais importante é o diafragma , que separa as 
 cavidades torácica e abdominal. Funcionalmente, podem ser divididos em: 
 1. músculos inspiratórios - que expandem a cavidade torácica, permitindo a 
 entrada de ar nos pulmões; giram as costelas craniolateralmente ; 
 Entre os músculos que colaboram na inspiração se encontram o serrátil 
 ventral torácico ou os escalenos . 
 Músculos intercostais externos >> atuam na inspiração; Elevam as 
 costelas craniolateralmente, expandindo a caixa torácica; Originam-se na 
 borda caudal da costela e inserem-se na borda cranial, dispondo suas fibras 
 ventrocaudalmente; 
 quando os músculos se contraem a força vai sempre para a origem! 
 daí quando esses músculos se contraem elevam as costelas 
 craniolateralmente aumentando a caixa torácica e permitindo a expansão do 
 pulmão e também expandem a caixa torácica no sentido dorsoventral; 
 Durante a inspiração ocorre a contração dos músculos respiratórios. Com a 
 contração, o diafragma desce, determinando um aumento do diâmetro 
 vertical da caixa torácica. Por sua vez, a contração dos músculos 
 intercostais eleva e movimenta para fora as costelas, acarretando um 
 aumento do diâmetro horizontal da cavidade torácica. Assim, há um aumento 
 do volume da caixa torácica com consequente diminuição da pressão interna 
 do tórax que se torna subatmosférica em relação à pressão atmosférica. A 
 pressão atmosférica, sendo maior do que a pressão intratorácica, também 
 chamada de pressão pleural, empurra o ar atmosférico até o interior dos 
 alvéolos pulmonares; 
 outros que auxiliam são escalenos , que elevam as primeiras costelas. 
 músculos esternocefálico, serrátil ventral e escaleno podem ser usados 
 para auxiliar a inspiração; 
 2. músculos expiratórios - que reduzem o volume da cavidade torácica, 
 expelindo o ar dos pulmões e das vias aéreas; giram as costelas 
 caudomedialmente. 
 Entre os que contribuem na expiração estão os músculos abdominais ou o 
 músculo iliocostal ; 
 Músculos intercostais internos >> atuam na expiração; Originam-se na 
 borda cranial da costela e inserem-se na borda caudal, dispondo suas fibras 
 ventrocranialmente; suas fibras se direcionam ventrocranialmente; 
 Tracionam as costelas para baixo, diminuindo a cavidade torácica; Na 
 expiração ocorre exatamente o contrário da inspiração: há o relaxamento do 
 diafragma e dos músculos intercostais internos e contração dos intercostais 
 internos. Com o relaxamento, o diafragma sobe por conta da pressão 
 exercida pelas vísceras e os músculos intercostais internos provocam 
 abaixamento das costelas. Consequentemente ocorre diminuição do volume 
 da cavidade torácica, aumento da pressão intratorácica em relação à 
 pressão atmosférica e compressão do ar dentro dos pulmões fazendo com 
 que o ar deixe o organismo. o músculo reto abdominal exerce o efeito de 
 puxar para baixo as costelas inferiores, ao mesmo tempo em que, em 
 conjunto com outros músculos abdominais, também comprime o conteúdo 
 abdominal para cima contra o diafragma, diminuindo a caixa torácica; 
 3. Diafragma - separa as cavidades torácica e abdominal; origina-se por pilares 
 direito e esquerdo a partir das primeiras vértebras lombares e fixa-se à face 
 medial das costelas, próximo ao arco costal e ao esterno. Limite caudal da 
 caixa torácica, separando o tórax do abdômen; 
 Quando relaxado, ele está convexo e inserido na caixa torácica; 
 Ao se contrair, expande a caixa torácica e empurra as vísceras abdominais, 
 com suas fibras radiais; 
 Seu lado cranial convexo se projeta adentro da cavidade torácica, de forma 
 que a cavidade abdominal apresenta uma grande parte intratorácica; 
 O ponto de maior convexidade é denominado ápice ou cúpula diafragmática; 
 No lado torácico, o diafragma é coberto pela fáscia endotorácica e pela 
 pleura; no lado abdominal, pela fáscia transversal e pelo peritônio. Uma dupla 
 camada de serosa se prolonga entre a face torácica e o coração e pulmões; 
 A face abdominal está intimamente relacionada ao fígado e conectada a ele 
 por ligamentos; Sua parte muscular se prolonga dorsalmente até a coluna 
 vertebral. 
 Há três aberturas no diafragma; 
 Logo abaixo da coluna vertebral, quase no plano mediano, ele é penetrado 
 pela aorta, pela veia ázigos e pelo ducto torácico . Mais ventralmente e à 
 esquerda está o hiato esofágico, por onde atravessam o esôfago e os nervos 
 vagos pares ; A terceira abertura, o forame da veia cava, situa-se no centro 
 tendíneo, à direita do plano mediano , e forma uma passagem para a veia 
 cava caudal; 
 é inervado pelos nervos frênicos dos ramos ventrais dos nervos 
 cervicais caudais; 
 consiste em um centro tendíneo e uma parte muscular, a qual circunda o 
 centro tendíneo por todos os lados. As fibras da parte muscular emergem de 
 dentro da parede torácica e atravessam para a parte central em uma direção 
 radial; 
 *Um aumento repentino da pressão abdominal, comumente produzido por 
 compressão nos acidentes de trânsito, pode romper o diafragma e permitir 
 que as vísceras abdominais entrem na cavidade torácica (hérnia 
 diafragmática). 
 ➔ vasos e segmentos nervosos 
 ➔ fáscias endotorácica 
 ➔ pleura costal . 
 -músculos do tronco > se prolongam até a cabeça e os membros, unindo-os ao tronco. 
 também desempenham uma função importante tanto na postura ereta do animal quanto na 
 locomoção. 
 ● SEGMENTOS NERVOSOS 
 ➔ Sistema nervoso autônomo periférico 
 -intimamente ligado ao SNC por meio de nervos cranianos e espinais; 
 - compõe-se de uma grande quantidade de pequenos nervos, plexos e gânglios , e 
 coordena o funcionamento dos órgãos internos essenciais para a vida, regulando a 
 respiração, a circulação, a digestão, o metabolismo, a temperatura do corpo, o equilíbrio 
 hídrico, a reprodução e muitas outras funções corporais. 
 - maioria dos mecanismos que desempenham essas funções tambémocorre no animal 
 inconsciente como, por exemplo, durante o sono ou sob anestesia geral e, por esse motivo, 
 utiliza-se a expressão “autônomo”. 
 -esse sistema ainda é regulado por mecanismos cerebrospinais. 
 ex. estímulos ópticos e agressividade ou depressão influenciam respiração, atividade 
 cardíaca e funcionamento gastrintestinal. 
 -se refere à inervação motora dos músculos lisos dos órgãos internos e dos vasos 
 sanguíneos, bem como à regulação do funcionamento endócrino e exócrino das glândulas 
 -Há uma interação entre o sistema nervoso, o sistema endócrino e o sistema imune; 
 -componente aferente do SNA pode ser dividido em partes simpática e parassimpática ; 
 -Os dois sistemas compõem-se de pares de neurônios que conectam o sistema nervoso 
 central à estrutura inervada. 
 -O primeiro neurônio multipolar de cada par tem seu corpo celular inserido no sistema 
 nervoso central e envia seu axônio como parte do sistema periférico. Esse neurônio 
 pré-ganglionar mielinizado faz sinapse com o segundo neurônio da cadeia e o axônio não 
 mielinizado do neurônio pós-ganglionar termina nas células do órgão efeto r; 
 -Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares da divisão simpática se localizam na 
 coluna lateral da medula espinal lombar e torácica. 
 -Na divisão parassimpática, eles se localizam nos núcleos de origem de determinados 
 nervos cranianos no interior do tronco encefálico e nas colunas laterais dos segmentos 
 sacrais da medula espinal. 
 -Os neurônios pós-ganglionares ocorrem normalmente em aglomerados denominados 
 gânglios > neurônios pós-ganglionares se situam nos gânglios vertebrais do tronco 
 simpático ou nos gânglios pré-vertebrais mais periféricos ; 
 -os neurônios pós-ganglionares parassimpáticos são encontrados em pequenos gânglios 
 próximos das paredes dos órgãos que inervam, ou em seu interior. 
 -sistemas podem ser diferenciados por sua substância transmissora > O transmissor na 
 última sinapse simpática é a noradrenalina, enquanto o transmissor da parte parassimpática 
 é a acetilcolina. 
 -As duas divisões possuem distribuições semelhantes e influências estimulantes ou 
 inibidoras sobre o órgão, dependendo da atividade geral desses sistemas. 
 Normalmente vale afirmar que a estimulação simpática resulta em um aumento geral da 
 atividade do corpo, enquanto a estimulação parassimpática possui um efeito restaurador. 
 ★ Sistema simpático 
 -Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares do sistema simpático estão 
 localizados na coluna lateral da medula espinal entre o primeiro segmento torácico e o 
 terceiro segmento lombar; 
 -por isso chamado toracolombar. 
 -Seus axônios se unem às raízes ventrais para alcançar os nervos espinais, através dos 
 quais passam para os gânglios vertebrais do tronco simpático na forma de ramos 
 comunicantes brancos; 
 -Após penetrarem o tronco simpático, há vários trajetos que as fibras pré-ganglionares 
 podem seguir: algumas fazem sinapse imediatamente no gânglio local; outras correm 
 cranial ou caudalmente no interior do tronco para fazer sinapse em outros gânglios 
 vertebrais. 
 -A maioria passa sem interrupções através do tronco para fazer sinapse nos gânglios 
 pré-vertebrais situados nas origens dos ramos da aorta abdominal > Este último grupo 
 compõe os nervos esplâncnicos. 
 ★ Tronco simpático 
 -compõe-se de duas cadeias de gânglios vertebrais que possuem uma disposição 
 segmentar e interconectam-se tanto longitudinal quanto transversalmente. 
 -Pode-se dividi-lo em: 
 ● Parte cefálica e cervical - é a continuação cranial da parte torácica, sem entrar em 
 contato direto com a coluna vertebral; Na região cervical, cada cadeia corre em uma bainha 
 comum com o nervo vago, formando o tronco vagossimpático , dorsal à artéria carótida 
 comum; A parte cervical se inicia no gânglio cervicotorácico (gânglio estrelado), o qual 
 está conectado ao gânglio cervical médio na direção cranioventral por meio da alça 
 subclávia. 
 A parte cervical passa cranialmente do gânglio cervical médio para se combinar com o 
 nervo vago em uma bainha comum. 
 Na altura do atlas, a parte simpática se separa do vago e então termina no gânglio cervical 
 cranial > este propicia a inervação simpática para a cabeça . 
 As fibras pós-ganglionares do gânglio cervical cranial unem o IX, X, XI e XII nervos 
 cranianos e se prolongam até a adventícia de todas as artérias cranianas. 
 Apenas as fibras pós-ganglionares deixam o gânglio. 
 O nervo carotídeo interno emerge do ápice do gânglio cervical cranial, volta-se para o 
 encéfalo e passa para o forame lacerado com a artéria carótida interna. Inerva os vasos 
 sanguíneos no interior da cavidade craniana e emite fibras que se combinam com o nervo 
 trigêmeo e outros nervos cranianos. 
 O gânglio cervical médio se conecta ao gânglio cervicotorácico pela alça subclávia, a qual 
 se divide para contornar a artéria subclávia. A maioria de seus neurônios inerva o plexo 
 cardíaco. 
 O gânglio cervicotorácico se posiciona medialmente à 1a costela > assinala o término do 
 tronco simpático cervical e o início da parte torácica do tronco simpático; Como seu nome 
 indica, ele é formado pela fusão do gânglio cervical caudal com um ou mais gânglios 
 torácicos. 
 ● Parte torácica - exibe uma disposição segmentar dos gânglios, cuja quantidade 
 corresponde aproximadamente ao número de vértebras torácicas; Os gânglios torácicos 
 craniais se fundem com os gânglios cervicais caudais para formar o gânglio 
 cervicotorácico; Ramos para os plexos cardíaco, esofágico e traqueal emergem dos 
 gânglios torácicos; Caudalmente a partir do sexto gânglio torácico, os neurônios 
 pré-ganglionares atravessam os gânglios para alcançar o nervo esplâncnico maior; 
 O diâmetro do nervo esplâncnico maior aumenta mais caudalmente e entra o abdome 
 juntamente com o tronco simpático principal entre o pilar do diafragma e o músculo psoas 
 menor; O nervo esplâncnico menor deixa o tronco simpático principal caudal ao nervo 
 esplâncnico maior na altura das últimas duas ou três vértebras torácicas caudais. Ele 
 continua na cavidade abdominal com o nervo esplâncnico maior e o tronco simpático 
 principal. Os dois nervos esplâncnicos passam com as artérias celíaca e mesentérica 
 cranial até os gânglios pares celíaco e mesentérico cranial, os quais podem se encontrar 
 fusionados 
 ● Parte abdominal - se situa entre a musculatura psoas e os corpos vertebrais; Os 
 nervos esplâncnicos lombares passam dos gânglios lombares para os gânglios celíaco e 
 mesentérico cranial; Fibras do sistema nervoso autônomo formam um plexo denso ao redor 
 dos gânglios pré-vertebrais e das raízes das artérias celíaca e mesentérica cranial, 
 chamado de plexo celíaco ou solar , o qual é contínuo com os plexos distribuídos com os 
 ramos das duas artérias e recebem denominação conforme os órgãos que inervam como, 
 por exemplo, plexo entérico e plexo hepático; Um gânglio ímpar simpático pré-vertebral de 
 grandes dimensões se encontra na raiz do mesentério. Os gânglios pré-vertebrais se 
 conectam uns com os outros por meio dos nervos esplâncnicos, do tronco simpático e do 
 plexo aórtico abdominal na altura da aorta. O plexo nervoso queenvolve os gânglios 
 pré-vertebrais recebe fibras parassimpáticas do nervo vago. 
 ● Parte sacral e coccígea - sacral é menos consistente entre indivíduos e pode se fusionar 
 parcialmente com a parte coccígea antes de se prolongar até a cauda, onde se afunila 
 rapidamente; Os nervos esplâncnicos pélvicos passam dos gânglios sacrais para o plexo 
 pélvico retroperitoneal; O plexo pélvico recebe os nervos hipogástricos, dois fascículos 
 nervosos que passam do gânglio mesentérico caudal para a cavidade pélvica em uma 
 posição retroperitonea l. O plexo pélvico recebe fibras parassimpáticas dos nervos pélvicos. 
 ★ Sistema parassimpático 
 - corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares do sistema parassimpático se situam 
 nos núcleos de origem de determinados nervos cranianos no tronco encefálico e na medula 
 espinal sacral. 
 -por isso chamado craniossacral , por conta da emissão das fibras que saem do SNC e 
 das regiões sacrais da medula espinhal; 
 -Os núcleos parassimpáticos dos nervos cranianos são: 
 ● Núcleo parassimpático do nervo oculomotor; 
 ● Núcleo parassimpático do nervo facial; 
 ● Núcleo parassimpático do nervo glossofaríngeo; 
 ● Núcleo parassimpático do nervo vago. 
 -Os axônios nos nervos III, VII e IX são distribuídos para a cabeça, enquanto o nervo vago 
 distribui fibras autônomas para as vísceras cervicais, torácicas e abdominais. 
 -As fibras parassimpáticas pré-ganglionares também deixam a medula espinal como parte 
 das raízes ventrais dos nervos sacrais e integram o plexo pélvico. 
 -As fibras parassimpáticas pré-ganglionares do nervo oculomotor fazem sinapse no gânglio 
 ciliar; 
 -As fibras pós-ganglionares inervam o músculo ciliar, o qual regula a curvatura do cristalino 
 e o diâmetro da pupila. 
 -As fibras pré-ganglionares parassimpáticas do nervo facial seguem a corda do tímpano até 
 o nervo lingual e o nervo petroso maior até o nervo maxilar. 
 -As fibras pós-ganglionares do gânglio mandibular inervam as glândulas salivares 
 sublinguais e submandibulares; as fibras do gânglio pterigopalatino inervam as glândulas 
 lacrimal, nasal e palatina. A parte pré-ganglionar do nervo glossofaríngeo se une ao nervo 
 pterigopalatino menor para fazer sinapse no gânglio ótico, próximo à origem do ramo 
 mandibular do nervo trigêmeo. 
 - axônios do maior núcleo parassimpático deixam o encéfalo com o nervo vago, com o qual 
 são distribuídos, em direção aos órgãos da cavidade torácica e abdominal. As sinapses 
 ocorrem nos gânglios na extensão do plexo nervoso que inervam, e costumam estar 
 localizados no interior do órgão; Os corpos celulares dos neurônios pré-ganglionares da 
 parte sacral do sistema parassimpático se situam na coluna lateral da medula espinal 
 sacral. Seus axônios deixam a medula espinal com os nervos sacrais e formam os nervos 
 pélvicos, os quais se unem a fibras simpáticas no plexo pélvico. 
 ★ Sistema intramural 
 -inclui o plexo e os gânglios situados nos tecidos dos órgãos. 
 -assegura o funcionamento independente das vísceras com controle central como, por 
 exemplo, quando a peristalse do intestino continua depois do seccionamento dos nervos 
 vegetativos que o abastecem. 
 -Em órgãos ocos, o sistema intramural compõe-se de plexos nervosos em três níveis 
 diferentes: 
 ● Plexo nervoso subseroso; 
 ● Plexo nervoso mientérico; 
 ● Plexo nervoso submucoso. 
 ● Nervos espinais 
 -quantidade de nervos espinais pares em cada segmento da coluna vertebral corresponde à 
 quantidade de vértebras, com exceção da coluna cervical e da cauda. 
 -1° nervo cervical passa pelo forame vertebral lateral do atlas, ao passo que os nervos 
 cervicais seguintes emergem em frente à vértebra correspondente, e o último nervo 
 cervical emerge entre a 7a vértebra cervical e a 1a vértebra torácica, de modo que há oito 
 nervos espinais cervicais para sete vértebras cervicais. 
 -Na região coccígea, há menos nervos que vértebras. 
 -Cada nervo espinal se origina da medula espinal com uma raiz dorsal e uma raiz ventral. 
 As duas raízes se unem no canal vertebral para formar o nervo espinal. 
 - Próximo da união das duas raízes, a raiz dorsal conduz o gânglio espinal fusiforme que se 
 compõe de corpos celulares de neurônios pseudounipolares aferentes; 
 -A raiz dorsal compõe-se de fibras aferentes, enquanto a raiz ventral compõe-se de fibras 
 motoras eferentes e autônomas. 
 -O nervo misto resultante emerge através do forame intervertebral e se divide quase 
 imediatamente em ramos dorsal e ventral. 
 -O ramo dorsal se divide novamente em um ramo medial para a inervação dos músculos 
 das costas, que estão posicionados dorsalmente aos processos vertebrais transversos, e 
 um ramo lateral para a pele das costas. 
 -Segmentos cutâneos, os quais são inervados por um nervo espinal específico, recebem a 
 denominação de dermátomos > O componente autônomo de sua inervação é responsável 
 pelas zonas de Head, de onde determinados órgãos internos se projetam para a pele. 
 -Os dermátomos dos nervos espinais mais caudais se prolongam ainda mais ventralmente, 
 enquanto a extensão dos nervos espinais craniais se restringe às partes mais dorsais da 
 parede corporal. 
 -O ramo ventral maior inerva os músculos ventrais aos processos transversos e o restante 
 da pele, incluindo os membros. 
 normalmente se divide em dois ramos primários, sendo que o primeiro emerge na metade 
 do abdome e o segundo emerge próximo à linha alba. 
 -Os ramos ventrais das três últimas vértebras cervicais e dos dois primeiros nervos 
 torácicos formam o plexo braquial que dá origem aos nervos do membro torácico. 
 -Os três últimos nervos lombares e os dois primeiros nervos sacrais formam o plexo 
 lombossacral do membro pélvico. 
 ★ Nervos cervicais 
 - ramos dorsal e ventral dos nervos cervicais se comunicam um com o outro para formar o 
 plexo cervical dorsal e ventral , respectivamente; 
 -ramo ventral do primeiro nervo cervical se une ao nervo hipoglosso na alça cervical, de 
 onde emergem ramos para a inervação dos músculos longos do aparelho hióideo: os 
 músculos esterno-hióideo, esternotireóideo e omo-hióideo. 
 -O ramo ventral do segundo nervo cervical emite o nervo auricular maior, o qual se une ao 
 ramo auricular caudal do nervo facial na inervação da parte caudal da orelha externa. 
 -As raízes ventrais do quinto (quarto no gato) ao sétimo nervo cervical formam o nervo 
 frênico, o qual corre caudalmente no mediastino para inervar o diafragma. 
 -Os ramos supraclaviculares também emergem de ramos ventrais e inervam a pele sobre 
 a articulação do ombro. 
 ● Mediastino 
 -tecido fibroso associado com os órgãos torácicos e entre os sacos pleurais ( fáscia 
 endotorácica ) é tão delgado que o mediastino é reduzido em muitos locais a uma 
 membrana transparente muito delicada consistindo apenas na aposição das lâminas 
 pleurais direita e esquerda. 
 - rompe facilmente e, embora os dois sacos pleurais possam ser considerados 
 normalmente independentes, a maioria dos cães nos quais o pneumotórax foi induzido 
 unilateralmente apresentou pneumotórax bilateral nas radiografias. 
 -dividido em três partes: 
 1. Mediastino cranial ou pré-cardíaco - se inicia na abertura torácica cranial; O 
 suprimento sanguíneo e a inervação passam pelo mediastino cranial desdea 
 cavidade torácica até a cabeça e os constituintes craniais, bem como até a parede 
 cranial da cavidade: 
 ● Tronco braquiocefálico 
 ● Artéria e veia subclávias esquerda e direita 
 ● Tronco costocervical esquerdo e direito 
 ● Segmento caudal das artérias vertebrais; 
 ● Tronco bicarotídeo 
 ● Artéria e veia torácicas internas esquerda e direita 
 ● Veia cava cranial 
 ● Troncos simpáticos esquerdo e direito 
 ● Gânglios estrelados ou cervicotorácicos 
 ● Nervos vagos esquerdo e direito 
 ● Nervos frênicos esquerdo e direito 
 ● Nervos laríngeos caudais ou recorrentes esquerdo e direito 
 ● Ducto torácico 
 ● Corpo dos troncos jugulares 
 o músculo longo do pescoço segue ao longo das faces ventrais das cinco a seis 
 primeiras vértebras torácicas, onde também se localizam os nervos, os vasos 
 linfáticos, as veias, a traqueia e o esôfago. 
 Em animais jovens, o timo também se encontra no mediastino cranial. 
 2. Mediastino médio ou cardíaco - contém o coração no pericárdio, os grandes 
 vasos sanguíneos na base do coração, o ducto torácico, o esôfago e a traqueia; No 
 5° espaço intercostal, a traquéia se bifurca nos dois brônquios principais; Apenas no 
 suíno e nos ruminantes há o brônquio traqueal, que se destaca do lado direito da 
 traquéia antes da bifurcação; 
 timo se situa no mesmo local em animais jovens. 
 vasos sanguíneos e nervos correm através do mediastino médio: 
 ● Aorta ascendente com arco aórtico 
 ● Tronco pulmonar 
 ● Veias pulmonares 
 ● Tronco da veia ázigo 
 ● Extremidades da veia cava cranial e caudal 
 ● Tronco broncoesofágico 
 ● Artéria e veia torácicas internas direita e esquerda 
 ● Ducto torácico 
 ● Tronco simpático direito e esquerdo 
 ● Nervo vago direito e esquerdo 
 ● Nervo laríngeo recorrente ou caudal esquerdo 
 ● Nervo frênico direito e esquerdo 
 3. Mediastino caudal ou pós-cardíaco - entre o coração e o diafragma; A aorta corre 
 através do segmento dorsal do mediastino caudal em seu caminho até o diafragma. 
 Ventralmente à aorta encontra-se o esôfago, acompanhado pelos troncos dorsal e 
 ventral do nervo vago; O nervo frênico esquerdo passa próximo ao mediastino no 
 caminho até o diafragma; 
 Os lobos pulmonares caudais se fixam ao mediastino caudal e ao diafragma através 
 do ligamento pulmonar; 
 Em equinos e em cães desnutridos, o mediastino caudal apresenta orifícios. 
 No ligamento pulmonar direito, encontra-se a cavidade mediastinal serosa, 
 denominada bolsa intracardíaca, a qual se desenvolve durante a diferenciação fetal a 
 partir do recesso pneumoentérico cranial na cavidade primária unificada 
 toracoabdominal > Essa área é ampla no gato, no cão e no suíno ; A veia cava 
 caudal corre para a direita do mediastino caudal suspensa em seu próprio 
 mesentério, a prega da veia cava, acompanhada pelo nervo frênico direito ; 
 A prega de veia cava ajuda a formar um recesso revestido de uma camada serosa, 
 o recesso mediastinal , o qual é ocupado pelo lobo acessório do pulmão direito. 
 Em carnívoros e no suíno, apenas uma parte do lobo acessório está contida nesse 
 recesso, enquanto em ruminantes e no equino o recesso é ocupado por todo o lobo 
 acessório. 
 vasos e nervos atravessam o mediastino caudal: 
 ● Aorta torácica 
 ● Veia ázigos 
 ● Troncos simpáticos esquerdo e direito 
 ● Nervos esplâncnicos maior e menor esquerdo e direito 
 ● Ducto torácico 
 ● Troncos vagais dorsal e ventral 
 ● Nervo frênico esquerdo (o nervo frênico direito corre dentro da prega da veia 
 cava); 
 ● Veia cava caudal à direita do mediastino; 
 ● Artéria torácica interna esquerda e direita 
 ● PULMÕES 
 -órgão par (direito e esquerdo) > direito sempre maior > devido à posição inclinada do 
 coração; 
 -pulmão direito e o pulmão esquerdo semelhantes e se conectam um ao outro na bifurcação 
 da traquéia; 
 -situado no interior da cavidade torácica; 
 -moldados ao formato da cavidade torácica e demais conteúdos; 
 -são livres, exceto nas raízes, onde estão ligado/fixos ao mediastino e fixos pelo ligamento 
 pulmonar também; 
 -são mantidos no lugar devido à sua fixação à traqueia, aos vasos sanguíneos, ao 
 mediastino e à pleura, a qual emite o ligamento pulmonar dorsomedialmente para conectar 
 os pulmões com o mediastino e o diafragma; 
 -Não têm tamanho ou forma fixa, uma vez que se adaptam às alterações respiratórias nas 
 dimensões do tórax; 
 *TAMANHO > depende da quantidade de ar que ele contém; é consideravelmente maior 
 após a inspiração do que após a expiração; 
 o pulmão colapsado é menor que o pulmão funcional após a expiração, e resulta da 
 introdução de ar nos sacos pleurais (pneumotórax) no animal vivo, ou, após a morte, 
 quando as cavidades pleurais são abertas; 
 -mantidos expandidos pela pressão do ar dentro da árvore respiratória; 
 - é elástico > por isso retraem e colapsam logo que o ar entra nas cavidades pleurais por 
 trauma, cirurgia ou dissecção; 
 - textura macia e esponjosa; 
 -o ar residual que contêm, mesmo quando entram em colapso, faz com que crepitem 
 quando pressionados e flutuem quando colocados na água; 
 -Em contraste, os pulmões não expandidos do feto ou animal natimorto parecem sólidos; 
 afundam quando imersos, o que permite ao patologista um meio fácil de determinar que o 
 animal do qual os pulmões vieram não tinha respirado; 
 -cor >> dos pulmões sadios varia de intensidade com o conteúdo de sangue e, portanto, 
 com a forma da morte; 
 *é rosa vivo claro em muitas amostras de abatedouros, mas vermelho muito mais intenso 
 nos pulmões obtidos de animais que não foram sangrados; 
 -localizados nos sacos pleurais que se unem medialmente para formar o mediastino; 
 -As paredes dos sacos pleurais aderem lateralmente às costelas como a pleura costal, 
 caudalmente ao diafragma como a pleura diafragmática, e medialmente aos órgãos no 
 mediastino ou para o outro saco pleural como a pleura mediastinal; 
 -a veia cava caudal e sua dobra (plica veia cava), passando entre o coração e o diafragma 
 no lado direito, forma um recesso, que se comunica livremente com a cavidade pleural 
 direita e contém o lobo acessório do pulmão direito; 
 -preenchem seus respectivos sacos pleurais completamente, deixando apenas um espaço 
 capilar entre a pleura parietal e pleura visceral - cavidade pleural - que no animal saudável 
 contém um pequeno quantidade de líquido seroso (líquido pleural) >> facilita o movimento 
 sem fricção dos pulmões conforme eles se expandem e contraem na respiração; 
 -Cada pulmão tem a forma de um semi-cone e tem: 
 1. ápice - direcionado cranialmente; apresentado em direção à entrada da cavidade 
 torácica; se prolonga cranialmente, em conjunto com a cúpula pleural, pela abertura 
 torácica até a porção visceral do pescoço; 
 2. base - superfície diafragmática; ampla e côncava relacionada com a face do 
 músculo diafragma; 
 -possui 4 faces e 3 margens 
 1. face costal - convexa; acomodada contra a parede torácica lateral; 
 2. face medial - irregular; modelada sobre o conteúdo do mediastino; têm duas partes, 
 uma parte vertebral (relacionada com o corpo das vértebras torácicas) e uma 
 mediastinal relacionada ao mediastino e as estruturas ali contidas; contém o hilo, 
 através do qual o brônquio principal e os vasos e nervos pulmonares e brônquicos 
 passam do mediastino para o pulmão; 
 3. face diafragmática > voltada para o diafragma; 
 4. face interlobar> nas fissuras interlobares; entre os lobos; 
 5. margem dorsal - espessa e arredondada; ocupando a calha entre as vértebras e as 
 costelas; forma o limite dorsal entre a superfície costal e a parte vertebral da 
 superfície medial; 
 6. Margem ventral > pontiaguda e irregular; forma o limite ventral entre a superfície 
 costal e a parte mediastinal, observar a incisura cardíaca pulmonar esquerda e 
 direita > entre o lobo cranial e médio no lado direito e entre lobo cranial e lobo caudal 
 no lado esquerdo; mais profundo a incisura esquerda; fina e recua sobre o coração 
 para formar a incisura cardíaca, a qual permite que o pericárdio entre em contato 
 com a parede torácica lateral; 
 7. Margem basal > separa a superfície diafragmática das superfícies costal e medial 
 -as outras impressões mais proeminentes são a impressão aórtica, a impressão esofágica, 
 e no pulmão direito o sulco para a veia cava caudal; 
 -pulmão esquerdo está dividido em um lobo cranial , que possui uma parte cranial e uma 
 caudal , e um lobo caudal ; 
 -O pulmão direito é maior do que o esquerdo, sendo dividido em lobos cranial, médio, 
 caudal e acessório; 
 ● Tórax 
 -é o segmento cranial do tronco e a continuação caudal do pescoço; 
 -A abertura cranial do tórax forma a abertura cranial para o peito. 
 - estruturas encontradas nessa abertura: esôfago, traquéia, ramos craniais do arco aórtico 
 (tronco bicarotídeo, artérias subclávias direita e esquerda), veia cava cranial, veias 
 jugulares, linfonodos, nervo vago, tronco simpático com gânglios cervicais e estrelados, 
 músculo longo do pescoço e, em animais jovens, o segmento cervicotorácico do timo. 
 - A estrutura óssea que circunda a cavidade torácica é formada pelas vértebras cervicais, 
 pelas costelas e pelo esterno. 
 -Geralmente existem 13 pares de costelas. 
 -A décima, a décima primeira e a décima segunda costela não se articulam com o esterno, 
 mas formam o arco costal bilateralmente . 
 -A porção cartilaginosa da décima terceira costela termina livre na musculatura. 
 -O espaço entre as costelas, chamado de espaço intercostal, geralmente é duas a três 
 vezes mais largo que as costelas adjacentes. 
 -O diafragma forma um arco cranialmente que invade a cavidade torácica e separa a 
 cavidade peitoral da cavidade abdominal. 
 -Caudalmente ao diafragma está a parte intratorácica; 
 - se divide em duas cavidades pleurais; 
 -Entre as duas cavidades pleurais está o mediastino, onde se encontram vários órgãos e 
 tratos. 
 -Diversos órgãos e tratos atravessam o diafragma: aorta, ducto torácico, veia cava caudal, 
 esôfago acompanhado pelos troncos vagais dorsal e ventral, os dois troncos simpáticos e 
 os nervos esplâncnicos. 
 -As paredes laterais da cavidade torácica são, em grande parte, ocultas pelos membros 
 dianteiros. 
 -Os membros dianteiros se fixam ao tórax por meio da cintura peitoral, composta por 
 músculos e fáscias. 
 -O suprimento sanguíneo da parede torácica é fornecido pelas artérias intercostais, 
 localizadas caudalmente à costela adjacente, junto com a veia satélite e o nervo . 
 -Um nervo intercostal típico se inicia quando o ramo dorsal do nervo torácico se divide e 
 corre distalmente entre as fibras do músculo intercostal interno. 
 -Na maioria dos espaços intercostais, os vasos e nervos intercostais estão cobertos 
 medialmente apenas pela pleura. 
 ● Determinou-se três linhas horizontais imaginárias sobre o tórax 
 -que são úteis para auxiliar na orientação topográfica de órgãos torácicos. São elas: 
 1. Linha da Tuberosidade Coxal – LT: linha crânio-caudal entre a tuberosidade coxal e 
 cartilagem escapular paralela ao solo; 
 2. Linha da Articulação do Ombro – LA: linha crânio-caudal entre a articulação 
 escápulo-umeral e a coxal paralela ao solo, 
 3. Linha do Olécrano – LO : linha crânio-caudal através do olécrano até a articulação 
 femorotibiopatelar, paralela ao solo. 
 ● Foram traçados, também com o mesmo objetivo, vários planos, transversais e 
 horizontais, entre pontos equidistantes que, ao se cruzarem com as Linhas, 
 definem as regiões e sub-regiões do tórax definitivas para a topografia e sintopia de 
 órgãos 
 -Os Planos Transversais: 
 1. a = cranial à escápula 
 2. b = à linha ancônea 
 3. c = caudal a última costela; 
 ★ Pulmões 
 1. Margem caudal dos pulmões - difere entre os animais domésticos; A projeção da 
 margem caudal do pulmão na superfície do corpo pode ser definida com o auxílio da 
 linha da tuberosidade coxal (LT), da linha da articulação do ombro (LA) e da linha do 
 olécrano (LO). A margem de cada espécie segue as conformações abaixo: 
 2. Margem dorsal dos pulmões - segue a linha da tuberosidade coxal lateralmente ao 
 músculo iliocostal; 
 3. Margem cranial dos pulmões - formada pela margem caudal das cabeças longas 
 do músculo tríceps (sulco do músculo ancôneo) dos membros torácicos; Em 
 animais de pequeno porte, essa margem pode ser deslocada cranialmente. 
 ● Importância Médico-Cirúrgica da Prática 
 -Além dos processos patológicos de ordem geral, tais sejam os inflamatórios, traumáticos 
 (fraturas e perfurações) que podem se manifestar nestas regiões, importa considerar a 
 grande frequência no cão, das esofagotomias motivadas pela presença de corpos 
 estranhos e pelos aneurismas parasitários. 
 -Relativamente aos processos do esôfago, justifica-se a toracotomia para a esofagotomia 
 torácica com a abordagem da região pelo antímero esquerdo, tendo em mente os órgãos 
 do mediastino, atentando para o 6º, 7º ou 8º espaço intercostal . 
 -Considera-se ainda casos clínicos que requerem a prática de injeções intracardíacas ou 
 intramiocárdicas e intrapulmonares , além das punções das cavidades pleurais 
 ( toracocentese ) . 
 ➔ Técnica toracotomia 
 - deve-se fazer a tricotomia e a assepsia de uma área grande para a cirurgia, o que permite 
 a extensão da incisão, se for necessário. 
 1. a toracotomia lateral esquerda no 4°,5° ou 6° espaço intercostal fornece uma 
 exposição adequada para a lobectomia; 
 2. a toracotomia intercostal esquerda no 4° espaço intercostal permite a exposição 
 da via de saída do ventrículo direito, da artéria pulmonar principal e do ducto 
 arterioso; A remoção bilateral do saco pericárdico pode ser difícil com essa 
 abordagem. 
 3. A toracotomia intercostal direita expõe o lado direito do coração (aurícula, átrio e 
 ventrículo), as veias cava cranial e caudal, os lobos pulmonares direitos e a veia 
 ázigos. 
 4. A esternotomia mediana expõe os dois lados da cavidade torácica. 
 -para o procedimento mais simples em toracotomias, o animal é colocado em decúbito 
 lateral (direito ou esquerdo, depende do motivo da abordagem), com o procedimento de 
 uma incisão na pele no EIC desde abaixo da vértebra até o esterno. 
 -Incide-se o músculo subcutâneo e o grande dorsal, com transecção dos músculos 
 escaleno e peitorais, para a incisão dos músculos intercostais à borda cranial da costela 
 corresponde ao EIC. 
 -No caso do acesso ao 4° Arco Aórtico Direito Persistente , procede-se a toracotomia no 
 4º EIC esquerdo, enquanto que nos casos do Ducto Arterioso Persistente , no 5° EIC 
 dependendo da espécie animal. 
 Clinicamente, tal patologia revela à auscultação, um som cardíaco patológico (murmúriocontínuo), o qual pode ser auscultado na área do 3º EIC esquerdo (onde se escuta a 
 válvula pulmonar). 
 *Arco aórtico direito persistente: Um defeito congênito em filhotes de pastor-alemão é 
 uma anomalia de vaso sanguíneo - arco aórtico direito persistente; A aorta normalmente se 
 situa no lado esquerdo do corpo. Logo após o óstio da artéria subclávia esquerda, na altura 
 da 4a costela, está o ducto arterial (Botallo). 
 No caso de aorta direita, a artéria subclávia esquerda situa-se no lado direito do esôfago; 
 O ducto arterial permanece na altura da 4ª costela, mas então se origina do lado direito e 
 precisa cruzar o esôfago para alcançar o tronco pulmonar. 
 O esôfago é parcialmente obstruído pelo ducto, o que causa um estrangulamento esofágico, 
 levando à formação de um divertículo esofágico extenso. 
 O ducto arterial é exposto e realiza-se uma transecção com toracotomia lateral na área do 
 4o espaço intercostal esquerdo . 
 pode comprimir ocasionalmente a traqueia; 
 A consequência desse "anel" anormal ao redor do esôfago é a regurgitação devido a um 
 esôfago comprimido. 
 A pneumonia por aspiração também pode ocorrer quando os cães (principalmente afetados) 
 inalam a comida que devem digerir, pois não conseguem chegar ao estômago. 
 tornam-se aparentes quando o filhote começa a ingerir alimentos sólidos. Enquanto o leite 
 vai deslizar bem para baixo, os alimentos volumosos vão "encravar" no esôfago, levando a 
 uma estrutura esticada e à incapacidade de descer os alimentos. 
 Um esôfago esticado (dilatado), às vezes denominado " megaesôfago ", é uma causa típica 
 secundária à obstrução física fornecida por um arco aórtico direito persistente. 
 * Ducto Arterioso Persistente: defeito congênito comum em cães e ocorre menos 
 comumente em gatos; fluxo persistente através do ducto leva a um excesso de fluxo 
 sanguíneo (sobrecarga de volume) para a circulação pulmonar e para as câmaras 
 cardíacas esquerdas, levando mais comumente à ICC esquerda nos primeiros 1-2 anos de 
 vida; ocorre mais comumente em cães de raças pequenas e causa um sopro contínuo 
 mais alto na base esquerda; 
 Na vida fetal, o sangue que entra no coração direito desvia em grande parte dos pulmões 
 não funcionais através do forame oval ou do ducto arterioso > garante que o sangue não 
 vá para os pulmões desnecessariamente enquanto o feto está se desenvolvendo no 
 útero. 
 O canal arterial efetivamente desvia o sangue da artéria pulmonar para a aorta descendente 
 (shunt direita-esquerda). 
 Durante as primeiras horas após o nascimento, esse vaso sanguíneo se fecha 
 naturalmente. Isso permite que o sangue viaje normalmente pelos pulmões para 
 oxigenação à medida que os pulmões começam a funcionar quando o filhote ou 
 gatinho respira pela primeira vez. 
 Ao nascimento, vários fatores mediam o fechamento do ducto para separar as circulações 
 sistêmica e pulmonar. A inflação dos pulmões e a remodelação da vasculatura pulmonar 
 fetal permitem que a circulação pulmonar mude de um sistema de alta pressão e alta 
 resistência para um sistema de baixa pressão e baixa resistência. O fechamento do ducto 
 ocorre logo após o nascimento, que se torna o ligamento arterioso. 
 A persistência ou permeabilidade do ducto com um sistema circulatório sistêmico e 
 pulmonar normal resulta em desvio significativo de sangue da aorta descendente para a 
 artéria pulmonar (da esquerda para a direita). 
 Como as pressões aórticas sistólica e diastólica normalmente excedem as pressões da 
 artéria pulmonar, o shunt é contínuo durante todo o ciclo cardíaco. O resultado é um sopro 
 contínuo e sobrecarga de volume das artérias e veias pulmonares, átrio esquerdo e 
 ventrículo esquerdo. A dilatação do átrio esquerdo e do ventrículo esquerdo pode resultar 
 em arritmias cardíacas. O fluxo diastólico (também chamado de escoamento diastólico) 
 através do ducto leva a uma diminuição da pressão arterial diastólica e média sistêmica. A 
 diferença alargada entre as pressões sistólica e diastólica cria uma pressão de pulso 
 aumentada e pulsos femorais limitantes. 
 A sobrecarga crônica de volume e a dilatação das câmaras cardíacas do lado esquerdo 
 geralmente resultam no desenvolvimento de ICC do lado esquerdo na maioria dos casos 
 não tratados nos primeiros 1-2 anos de vida . Animais com ducto pequeno e desvio mínimo 
 podem atingir a idade adulta, embora a maioria dos cães afetados apresente evidência de 
 sobrecarga de volume mesmo em idade jovem. Em alguns animais com grande PCA, o 
 aumento do fluxo sanguíneo pulmonar pode induzir vasoconstrição pulmonar e 
 desenvolvimento de hipertensão pulmonar. 
 Em casos de hipertensão pulmonar grave em que as pressões pulmonares excedem as 
 pressões sistêmicas, o fluxo sanguíneo através do ducto pode reverter e resultar em shunt 
 direito-esquerdo. Esse “PDA reverso” causa o desaparecimento do sopro clássico da 
 maquinaria e resulta em hipoxemia caudal. 
 A entrega de sangue oxigenado para a cabeça e pescoço resulta em membranas mucosas 
 rosadas cranialmente, enquanto a entrega de sangue hipoxêmico caudalmente resulta em 
 membranas mucosas cianóticas caudalmente (vulva e prepúcio). 
 A cianose diferencial é um achado de exame característico em animais com PCA reversa. 
 a perfusão dos rins com sangue desoxigenado causa liberação excessiva de eritropoietina 
 e subsequente policitemia ; 
 único tratamento é a ligadura do ducto arterial 
 -As toracotomias são indicadas nos casos de comprometimentos do esôfago (obstruções 
 e/ou perfurações por corpo estranho, divertículo esofágicos, neoplasias, megaesôfago e 
 compressões), lesões do coração e grandes vasos (ducto arterioso persistente, estenose 
 da válvula pulmonar, persistência do 4º arco aórtico), lesões da parede torácica e do 
 diafragma (hérnias diafragmáticas, fraturas de costelas e fenestrações do disco 
 intervertebral) e ainda, indicações para lesões da traquéia, pulmões e grandes vasos 
 (traumatismos, colapso do anel traqueal, abscesso pulmonares, pneumotórax e toracotomia 
 exploratória). 
 ● Anatomia Clínico-Cirúrgica para Procedimentos torácicos 
 -As técnicas para toracotomia podem ser: 
 ➔ Toracotomia Intercostal Lateral, 
 ➔ Toracotomia Intercostal com ressecção de costela, 
 ➔ Toracotomia por esternotomia mediana e 
 ➔ Toracotomia trans-esternal. 
 -O quadro abaixo traz indicações topográficas de esqueletopia dos espaços intercostais 
 (EIC) para diversos procedimentos em medicina veterinária. 
 ● Abordagem do esófago caudal por toracotomia lateral caudal 
 -Posiciona-se o animal em decúbito lateral e incisiona-se no oitavo ou nono espaço 
 intercostal direito ou esquerdo, preferindo-se o nono espaço intercostal (EIC) 
 esquerdo . 
 -Identifica-se e transecciona-se os músculos grande dorsal, serrátil dorsal cranial, oblíquo 
 abdominal externo e intercostais. 
 -Identifica-se o esôfago, que se situa ventral à aorta, deve- se proteger os ramos do nervo 
 vago dorsal e ventral > pois estes são responsáveis pela inervação parassimpática das 
 vísceras; se cortado o animal perde o peristaltismo intestinal e diversas outras funções de 
 órgãos; 
 ● Toracocentese 
 -procedimento usado para diagnosticar condições da cavidadetorácica. 
 - pode aliviar o derrame ou o acúmulo de líquido no peito. 
 -é minimamente invasiva e geralmente não requer o uso de anestesia ou sedativos. 
 -muito eficaz para diagnosticar problemas no peito e muitas vezes é um procedimento que 
 salva vidas; 
 -não deve ser realizada em cães com diagnóstico de pneumomediastino, hérnia 
 diafragmática ou massas na cavidade pleural. 
 -Pacientes com desconforto respiratório têm expansão pulmonar ideal em posição esternal. 
 -Quando eles são contidos para radiografias, o estresse pode causar um aumento da 
 frequência respiratória, o que, por sua vez, pode criar uma situação de parada. 
 - os sons pulmonares ventrais diminuídos podem indicar que tem acúmulo de líquido no 
 espaço pleural. Se os sons pulmonares estiverem diminuídos dorsalmente, um 
 pneumotórax pode ser uma preocupação. A gravidade faz com que o ar suba e o líquido 
 diminua, por isso é importante avaliar os quatro quadrantes da cavidade torácica 
 bilateralmente ao auscultar um paciente em posição esternal. 
 -O fluido pode impedir a expansão dos pulmões, limitando a quantidade de oxigênio que 
 pode ser inalada para trocas gasosas. Essa dinâmica poderia explicar o padrão de 
 respiração rápido e superficial. 
 -o ar/ líquido é empurrado pro recesso costodiafragmático por gravidade e quanto mais ar 
 tiver mais espaço ele irá ocupar e irá comprimir o pulmão impedindo sua expansão. 
 toracocentese > 
 ar - regiao dorsal ou ventral do tórax 
 líquido hidrotórax > geralmente fica no esterno; espaço intercostal ventralmente a partir do 
 8°-10° EIC; 
 -procedimento deve ser realizado com o cão em pé ou em decúbito esternal, e o gato em 
 decúbito esternal ; 
 -Técnica: 
 ➔ realizar a toracocentese no 6º, 7º ou 8º espaço intercostal, acima do nível da 
 junção costocondral > a partir do 8 espaço intercostal; 
 ➔ Fazer tricotomia do local selecionado e proceder a um bloqueio anestésico, caso 
 necessário (raramente é o caso). 
 ➔ Preparar o local assepticamente e introduzir a agulha até a metade do espaço 
 intercostal selecionado. 
 ➔ Ter cuidado para evitar grandes vasos associados à face posterior da margem da 
 costela. 
 ➔ Avançar a agulha para dentro do espaço pleural. 
 ➔ Aspirar o fluido enquanto a agulha está sendo introduzida para permitir o 
 reconhecimento imediato da profundidade apropriada para a colocação da agulha. 
 ➔ Se for percebido o batimento cardíaco ou o atrito com o pulmão através da ponta da 
 agulha, recuá-la e redirecioná-la. 
 ➔ Com o bisel da agulha virado para dentro, orientar a agulha contra a caixa torácica 
 para prevenir dano à superfície pulmonar. 
 ➔ Aspirar o fluido delicadamente e colocar amostras de 5 mL em um tubo com ácido 
 tetracético etilenodiamino (EDTA) e em um tubo de coagulação, para a contagem 
 celular e análise de parâmetros bioquímicos, respectivamente. 
 animal decúbito esternal para toracocentese 
 Palpe a 13ª costela e, em seguida, o 12º espaço imediatamente à frente disso. 'Ande' seus 
 dedos cranialmente de um interespaço para o outro, contando 11-10-9-8-7 à medida que 
 avança, para identificar os 7º e 8º interespaços. 
 ● Injeção intrapulmonar 
 -feita entre a linha da tuberosidade coxal (LT) e a cabeça da costela do 6°-11° espaço 
 intercostal buscando a borda dorsal do pulmão, pois esta é fixa e não se expande. 
 ● Auscultação pulmonar 
 -é feita na região acima formada pelo cruzamento da linha da articulação do ombro e os 
 plano transversais cranial à escápula e caudal à última costela; 
 ● Injeção intramiocárdia 
 -é feita ao nível da linha do olécrano (LO) no 5° espaço intercostal esquerdo para injeção de 
 drogas como a adrenalina na musculatura do ventrículo esquerdo do coração; 
 -injeção intramuscular; 
 ● Injeção intracardíaca 
 - método muito rápido, embora doloroso, pelo que apenas deve ser utilizada em conjunção 
 com fármacos pré-eutanásia, que assegurem um estado de inconsciência no cão; 
 - recurso útil em determinadas circunstâncias, nomeadamente em cães deitados nos quais 
 não se consegue encontrar uma veia e que foram previamente anestesiados. 
 -Primeiro, recue o membro anterior para o ponto em que este toca as costelas. Liberte a 
 perna e fixe o ponto. 
 -usada para eutanásia; 
 -feita ao nível de LO no 3° espaço intercostal esquerdo para injeção de drogas no ventrículo 
 direito do coração. 
 -injeção endovenosa. 
 ● Dissecação das Estruturas Regionais a serem conhecidas 
 -Após os procedimentos de toracotomias, disseca-se a região torácica lateral esquerda 
 para identificar as seguintes estruturas: 
 1. Incisão da pele na linha ventral mediana até o limite da cartilagem xifóide, seguindo 
 com a incisão para dorso do animal acompanhando a contorno do arco costal; 
 2. Incisão e rebatimento da tela subcutânea no retalho determinado pela pele; 
 3. Dissecação e exposição do músculo grande dorsal e serrátil ventral porção torácica; 
 4. Exposição e dissecação das inserções do músculo oblíquo abdominal externo até 
 ao nível do arco costal; 
 5. Seção e rebatimento dos músculos intercostal externo, interno na borda cranial da 
 costela, com exposição da fáscia endotorácica do 10º EIC esquerdo, para verificar o 
 comportamento das fibras desses músculos; 
 6. Ressecção de todos o conjunto (músculos intercostais, fáscia e pleura) de todos os 
 espaços intercostais, exceto o 10º, para fim de visualização e mapeamento 
 topográfico dos lobos pulmonares e partes do coração. 
 7. Seccionar as articulações costocondrais do 2º ao 9º EIC com o rebatimento e seção 
 de cada costela próxima de seu colo, para fins de exploração e mapeamento das 
 vísceras torácicas. 
 8. Fazer a sintopia dos seguintes órgãos ou estruturas: lobos pulmonares, esôfago 
 mediastino caudal, ramos do n. vago, nervo frênico, timo, arco aórtico e outros. 
 ● Coração 
 -borda ventricular/auricular direita - cranial, convexa e ventrocaudalmente; 
 -borda ventricular esquerda - caudal, quase vertical (varia nas espécies); 
 -está entre a 3a e a 6a costelas 
 -base do coração se localiza aproximadamente em um plano horizontal em uma linha que 
 corta o meio do tórax. 
 -Grande parte da superfície do coração é coberta pelo pulmão, mas o coração pode ser 
 facilmente auscultado e sentido pela parede torácica (batimento do ápice); 
 -assemelha a um cone, sendo que sua base se volta dorsalmente e seu ápice se volta 
 ventralmente, próximo ao esterno; 
 - grau de inclinação do eixo longitudinal do coração varia no cão e no gato (cerca de 45º no 
 cão), de forma que a base se volta craniodorsalmente e o ápice caudoventralmente. 
 -Embora sua forma seja cônica, o coração é comprimido lateralmente, especialmente em 
 direção ao ápice, ajustando-se ao tórax; 
 - hilo do órgão: base do coração, através do qual as grandes veias penetram e as grandes 
 artérias deixam o coração. 
 -possui uma face lateral direita ou atrial e uma face lateral esquerda , as quais se 
 encontram cranialmente na margem ventricular direita e caudalmente na margem 
 ventricular esquerda; 
 -aurículas dos átrios são visíveis no lado esquerdo, envolvendo a raiz da aorta e o tronco 
 pulmonar, enquanto as partes principais dos átrios e as grandes veias se localizam no lado 
 direito. 
 1. face direita ou atrial do coração : é marcada pelo sulco interventricular subsinuoso, 
 o qual se prolonga desde o sulco coronário até o ápice do coração; 
 2. Face esquerda do coração: tem-se o sulco interventricular paraconal , que corre 
 sobre essa face a partir do sulco coronário até o terço distal da margem cranial; ao 
 lado do cone arterioso; 
 -sulco coronário: marca a separação dos átrios e dos ventrículos; contém uma grande 
 quantidade de tecido adiposo, o qual envolve os vasos sanguíneos coronários; marca a 
 separação do músculo mais fino dos átrios do músculo muito mais espesso do ventrículo 
 por um esqueleto fibroso (ou cardíaco/formado pelos anéis que circundam os quatro 
 orifícios do coração; contém ilhas de fibrocartilagem onde podem se desenvolver nódulos 
 de ossos; ocorrência desses ossos é mais comum no bovino, mas não está restrita a essa 
 espécie e pode ocorrer em outros mamíferos domésticos; é perfurado próximo da entrada 
 do seio coronário de modo a permitir a passagem para o fascículo atrioventricular (feixe de 
 his), o tecido neuromuscular especial que conduz o impulso, necessário à contração 
 organizada do coração); 
 -dividido internamente por um septo interventricular longitudinal em lado esquerdo e lado 
 direito >>> cada lado é dividido incompletamente por um septo transverso nos átrios que 
 recebem sangue e nos ventrículos que bombeiam sangue;

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