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Curso de graduação em Medicina Italo Oliveira Perutti Tecnologia de informação e comunicação (Tics) Porto Velho- RO 2022 Como diferenciar os tipos de anemia? Qual o tratamento para cada grupo? As anemias são distúrbios fisiológicos nos quais a taxa de hemoglobina encontra-se diminuída, geralmente em valores entre 13 e 15g/dl. Essa taxa pode variar de organismo para organismo e podendo ser menor em mulheres, principalmente gestantes. As anemias se dividem em dois grandes grupos, baseando-se na porcentagem de reticulócitos presentes no sangue, são elas: Anemias Carenciais: ocorrem quando a contagem de reticulócitos na circulação é menor que 2%. Anemias como deficiência de ferro, ácido fólico, vitamina B12, entre outras proteínas compõem este grupo. Anemias Hemolíticas: ocorrem quando a contagem de reticulócitos é maior que 3% e são definidas pela destruição de eritrócitos. As anemias corpusculares e extracorpusculares fazem parte deste grupo. O tratamento pode variar de acordo com o tipo de anemia, nas anemias carenciais, a primeira opção de tratamento seria o ajuste de uma dieta rica em ferro. Por exemplo, na anemia ferropriva tem-se como tratamento farmacológico o uso de sais de ferro via oral como sulfato ferroso, gliconato ferroso, complexo ferro-polissacarídeo e ferro carbonila. Na anemia por deficiência de B12, tem-se principalmente o uso de injeções intramusculares sob forma de cianocobalamina ou hidroxicobalamina. Por sua vez, na anemia por deficiência de folato, tem-se como terapêutica o uso de ácido fólico via oral. Já nas anemias hemolíticas autoimunes, tem-se como tratamento a transfusão sanguínea, uso de corticoides (prednisona) via oral, ou endovenosa (em casos de hemólise fulminante), manter o paciente aquecido, e ainda, dependendo do tipo de anemia, pode ocorrer a esplenectomia. Referências: Benoist B de, McLean E, Egli I, Cogswell M. Worldwide prevalence of anaemia 1993- 2005: WHO global database on anaemia. [Internet]. Benoist B de, McLean E, Egli I, Cogswell M, editors. World Health Organization Press; 2008. Available from: http://whqlibdoc.who.int/publications/2008/9789241596657_eng.pdf Lechner K, Jäger U. How I treat autoimmune hemolytic anemias in adults. Blood [Internet]. 2010 Sep 16 [cited 2014 Jan 26];116(11):1831–8. Available from: http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/20548093. Vives Corrons J-L. Defeitos enzimáticos dos glóbulos vermelhos. Manual ESH sobre Distúrbios do Metabolismo do Ferro. 2009. pág. 436-53.
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