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tics 11 tipos de anemia

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Centro Universitário Unifipmoc/Afya – Bacharelado em Medicina 
3° Período - 2022.2 Turma 28 
Acadêmica: Magny Emanuele Lima Ramos 
 
 
 
 
 
 
 
SOI III - TICS 
SEMANA 11 – TIPOS DE ANEMIA 
 
 
 
 
 
 
Montes Claros – MG 
Outubro/2022 
 
 
 
1. Como diferenciar os tipos de anemia? 
As anemias são distúrbios fisiológicos nos quais a taxa de hemoglobina 
encontra-se diminuída, geralmente em valores entre 13 e 15g/dl. Essa taxa pode 
variar de organismo para organismo e podendo ser menor em mulheres, 
principalmente gestantes. As anemias se dividem em dois grandes grupos, 
baseando-se na porcentagem de reticulócitos presentes no sangue, que são: 
 Anemias carenciais, que ocorrem quando a contagem de 
reticulócitos na circulação é menor que 2% e têm como exemplo a 
deficiência de ferro, ácido fólico, vitamina B12, entre outras proteínas; 
 Anemias hemolíticas, que ocorrem quando a contagem de 
reticulócitos é maior que 3% e são definidas pela destruição de 
eritrócitos, tendo como exemplo as anemias corpusculares e 
extracorpusculares. 
Pode-se classificar ainda a anemia de acordo com as alterações na 
morfologia das hemácias, incluindo o tamanho da hemácia (normocítica, 
microcítica ou macrocítica) e se ela é hipocrômica ou normocrônica. As 
anemias microcíticas são as que o volume corpuscular médio (VCM) está 
diminuído, como na anemia ferropriva (que consiste na diminuição de ferro no 
corpo) e na talassemia (uma síndrome genética que consiste em um defeito na 
síntese da hemoglobina). Por outro lado, as anemias macrocíticas são aquelas 
que o VCM está aumentado. São menos comuns que as microcíticas e 
correspondem à anemia megaloblástica por deficiência de vitamina B12 ou 
ácido fólico, uma vez que para ser absorvida no intestino, a vitamina B12 precisa 
se ligar a uma proteína, o fator intrínseco, quando este está deficiente, ocasiona 
esse tipo de anemia. 
As anemias normocíticas correspondem ao VCM normal. A maioria das 
anemias normocrômicas é representada pela chamada anemia de doença 
crônica em que ocorre inibição da eritropoiese por citocinas inflamatórias. 
Também pode ser causada por doença renal ou lesão medular. Há também as 
anemias hemolíticas, que podem ser congênitas ou adquiridas e surgem quando 
o tempo de vida dos eritrócitos diminui. Além da anemia, os pacientes 
 
apresentam icterícia e esplenomegalia, como na anemia falciforme, na qual 
ocorre deformação dos glóbulos vermelhos. 
2. Qual o tratamento para cada grupo? 
O tratamento pode ser específico de acordo com o tipo de anemia. Nesse 
sentido, nas anemias carenciais, a primeira opção de tratamento é o ajuste de uma 
dieta rica em ferro. Na anemia ferropriva tem-se como tratamento farmacológico o 
uso de sais de ferro via oral, como sulfato ferroso, gliconato ferroso, complexo ferro-
polissacarídeo e ferro carbonila. Na anemia por deficiência de B12, tem-se utilizado 
principalmente o uso de injeções intramusculares sob forma de cianocobalamina 
ou hidroxicobalamina. Por sua vez, na anemia por deficiência de folato, tem-se 
como terapêutica o uso de ácido fólico via oral. 
Por outro lado, nas anemias hemolíticas autoimunes, tem-se como tratamento 
a transfusão sanguínea, uso de corticoides (prednisona) via oral, ou endovenosa 
(em casos de hemólise fulminante), manter o paciente aquecido e, dependendo do 
tipo de anemia, pode ocorrer a esplenectomia. 
 
Referencial teórico: 
Manual de hematologia: propedêutica e clínica. 4. ed. Rio de Janeiro (RJ): 
Guanabara Koogan, MEDSI, 2006. 
Anemia hemolítica autoimune e outras manifestações imunes da leucemia 
linfocítica crônica – José O. Bordin -
https://www.scielo.br/j/rbhh/a/BSLyCcXDBX5rwNbtPCbpWJD/?lang=pt#:~:text=Pr
ednisona%20%C3%A9%20o%20tratamento%20inicial,%2C%20imunoglobulina%
20endovenosa%2C%20ou%20ciclosporina. 
Anemias carenciais - Valéria de Freitas Dutra1, Maria Stella Figueiredo - 
https://www.researchgate.net/profile/Valeria 
Dutra/publication/338282126_Anemias_carenciais_Como_eu_trato/links/6126fda7
035d5831d772585f/Anemias-carenciais-Como-eu-trato.pdf 
https://www.researchgate.net/profile/Valeria

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