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APG 8 - SOI II

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APG 8 – OS PARES DE 12
Compreender a função, localização e áreas de inervação dos 12 pares de nervos cranianos.
Nervos cranianos são os que fazem conexão com o encéfalo. A maioria deles liga-se ao tronco encefálico, excetuando-se apenas os nervos olfatório e óptico, que se ligam, respectivamente, ao telencéfalo e ao diencéfalo.
· Componentes funcionais dos nervos cranianos
Componentes aferentes
a) fibras aferentes somáticas gerais - originam-se em exteroceptores e proprioceptores, conduzindo impulsos de temperatura, dor, pressão, tato e propriocepção;
 b) fibras aferentes somáticas especiais originam-se na retina e no ouvido interno, relacionando-se, pois, com visão, audição e equilíbrio
 c) fibras aferentes viscerais gerais - originam-se em visceroceptores e conduzem, por exemplo, impulsos relacionados com a dor visceral; 
d) fibras aferentes viscerais especiais originam -se em receptores gustatívos e olfatórios, considerados viscerais por estarem localízados em sistemas viscerais, como os sistemas digestivo e respiratório.
Componentes eferentes
NERVO OLFATÓRIO, 1 PAR 
É representado por numerosos pequenos feixes nervosos que, originando-se na região olfatória de cada fossa nasal, atravessam a lâmina crivosa do osso etmoide e terminam no bulbo olfatório. É um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos olfatórios, sendo, pois, classificados como aferentes viscerais especiais. O nervo olfatorio vai percorrer o seu caminho através do epitélio olfatorio e após isso passará para as para as células olfatorias. Ele é um nervo sensitivo. O seu estímulo entrará em contato com as células olfatorias, a partir daí é gerado potencial que é conduzido para placa cribriforme e o bulbo olfatorio. Após isso ocorrem sinapses com outros neurônios que vão dar seguimento a esse estímulo olfatório. Ele irá se bifurcar, uma parte mais medial irá fazer um contato com o sistema límbico e a outra parte mais lateralizada tera um contato com o córtex olfatorio (sistema entominal) que dará uma espécie de percepção/consciência do odor. (Sistema límbico gera a Associação de cheiros com emoções e memórias)
NERVO ÓPTICO, II PAR
 É constituído por um grosso feixe de fibras nervosas que se originam na retina, emergem próximo ao polo posterior de cada bulbo ocular, penetrando no crânio pelo canal óptico. Cada nervo óptico une-se com o do lado oposto, formando o quiasma óptico, onde há cruzamento parcial de suas fibras, as quais continuam no trato óptico até o corpo geniculado lateral. O nervo óptico é um nervo exclusivamente sensitivo, cujas fibras conduzem impulsos visuais, classificando-se, pois, como aferentes somáticas especiais. Ele irá levar as informações visuais até o córtex para que o estímulo visual seja percebido e se torne consciente. O disco óptico (Cabeça do nervo óptico) pode ser visualizado na retina.
NERVOS OCULOMOTOR, III PAR; TROCLEAR, IV PAR; E ABDUCENTE, VI PAR São nervos motores que penetram na órbita pela fissura orbital superior, distribuindo-se aos músculos extrínsecos do bulbo ocular, que são os seguintes: elevador da pálpebra superior, reto superior, reto inferior, reto medial, reto lateral, oblíquo superior e oblíquo inferior. Todos esses músculos são inervados pelo oculomotor, com exceção do reto lateral e do oblíquo superior, inervados, respectivamente, pelos nervos abducente e troclear. Admite-se que os músculos extrínsecos do olho derivam dos somítos pré-ópticos, sendo, por conseguinte, de origem miotômica. As fibras nervosas que os inervam são, pois, classificadas como eferentes somáticas. Além disso, o nervo oculomotor possui fibras responsáveis pela inervação pré-ganglionar dos músculos intrínsecos do bulbo ocular: o músculo ciliar, que regula a convergência do cristalino, e o músculo esfincter da pupila. Estes músculos são lisos, e as fibras que os inervam classificam-se como eferentes viscerais gerais.
Detalhes sobre esses nervos:
Oculomotor III 
Nervo óculomotor é um nervo motor e possui um componente autonômico localizado anteriormente ao aqueduto cerebral. Existem núcleos autonômicos e núcleos motores. Emerge entre a ponte e o mêsencéfalo anteriormente. Fissura orbital superior: por onde o nervo passa e acaba entrando nas órbitas. Após adentrar as órbitas ele se bifurca para inervar locais diferentes. Inerva o músculo construtor da pupila (Autonômico- miose) e o músculo levantador da pálpebra. A lesão do nervo óculo motor gera uma ptose. Inerva também os músculos reto superior (Olhar para cima) reto medial (Olhar para dentro) reto inferior (Olhar para baixo)e oblíquo inferior (Olhar para cima e para dentro). 
Nervo troclear IV
Nervo motor. O seu núcleo está entre o mesencéfalo e a ponte. Possui trajeto na região posterior (trajeto único), emerge na região posterior (dorsal), pois seu trajeto e mais longo. Adentra através da fissura orbital superior junto com o nervo óculo moto e inerva o músculo oblíquo superior (olha para baixo e para dentro).
Nervo abducente VI
É um nervo motor Com o núcleo burro contínuo e mexe anteriormente no suco bulbo pontinho adentra na ouvida pela fissura hospital superior e neva o músculo reto lateral (olha para o lado) abdução (afasta o olho).
NERVO TRIGÊMEO, V PAR
 O nervo trigêmeo é um nervo misto, sendo o componente sensitivo consideravelmente maior. Possui uma raiz sensitiva e uma raiz motora. Possui três núcleos: O núcleo mesencefálico = sensitivo. Núcleo motor + núcleo sensitivo principal = núcleos pontinhos e o Núcleo espinal. Perfura praticamente a ponte, passa entre as fibras pontinas. Dividido em três porções: ramo oftálmico (V1) ramo maxilar (V2) e ramo mandibular (V3). Se dividem a partir do gânglio do trigêmeo e passam Pela fissura orbital superior (V1) pelo forame redondo (V2) e pelo forame oval (V3). Parte sensitiva: ramo oftálmico responsável pela inervação sensitiva da região mais superior, mais frontal, passando pela palpebra superior, olhos, e a ponte nasal (vai até o vernix craniano). Ramo maxilar é responsável pela sensibilidade das asas do nariz, lábios superior e região maxilar. Ramo mandibular é responsável pelo lábio inferior, região do arco zigomático e temporal. (Nervo trigêmeo não minerva o ângulo da mandíbula) 
Parte motora: Inerva músculos mastigatório (músculo temporal, músculo pterigoides, músculo milo-hioide e músculo digástrico). O problema médico mais frequentemente observado em relação ao trigêmeo é a nevralgia, que se manifesta por crises dolorosas muito intensas no território de um dos ramos do nervo. São quadros clínicos que causam grande sofrimento ao paciente e cujo tratamento é frequentemente cirúrgico. Faz-se, então, a termocoagulação controlada do ramo do trigêmeo afetado, de modo a destruir as fibras sensitivas do local.
NERVO FACIAL, VII PAR
O nervo emerge do sulco bulbo-pontino através de uma raiz motora, o nervo facial propriamente dito, e uma raiz sensitiva e visceral, o nervo intermédio (de Wrisberg). Juntamente com o nervo vestíbulococlear, os dois componentes do nervo facial penetram no meato acústico interno, no interior do qual o nervo intermédio perde a sua individualidade, formando-se, assim, um tronco nervoso único que penetra no canal facial. Depois de curto trajeto, o nervo facial encurva-se fortemente para trás, formando o joelho externo, ou genículo do nervo facial, onde existe um gânglio sensitivo, o gânglio geniculado. A seguir, o nervo descreve nova curva para baixo, emerge do crânio pelo forame estilomastoídeo, atravessa a glândula parótida e distribui uma série de ramos para os músculos mímicos, músculo estilo-hioídeo e ventre posterior do músculo digástrico. Estes músculos derivam do segundo arco branquial, e as fibras a eles destinadas são, pois, eferentes viscerais especiais, constituindo o componente funcional mais importante do VII par. Os quatro outros componentes funcionais do VII par pertencem ao nervo intermédio, que possui fibras aferentes viscerais especiais, aferentes viscerais gerais, aferentes somáticas gerais e aferentes viscerais gerais. As fibrasaferentes são prolongamentos periféricos de neurônios sensitivos situados no gânglio geniculado; os componentes eferentes originam-se em núcleos do tronco encefálico. Destaque para: a) fibras eferentes viscerais especiais - para os músculos mímicos, músculos estilo-hioídeos e ventre posterior do digástrico;
 b) fibras eferentes viscerais gerais - responsáveis pela inervação pré-ganglionar das glândulas lacrimal, submandibular e sublingual. As fibras destinadas às glândulas submandibular e sublingual acompanham o trajeto anteriormente descrito para as fibras aferentes viscerais especiais, mas terminam no gânglio submandibular; gânglio parassimpático anexo ao nervo lingual, de onde saem as fibras (pós-ganglionares), que se distribuem às glândulas submandibular e sublingual.
c) fibras aferentes viscerais especiais - recebem impulsos gustativos originados nos 2/3 anteriores da língua e seguem inicialmente junto com o nervo lingual.
Obs… Músculos da mímica facial estão relacionados com as expressões. O nervo facial divide sua função na porção superior inferior da face. 
Porção superior da face inervação bilateral.
Porção inferior da face inervação contra lateral.
Além disso, o nervo facial tem relação com a sensibilidade de partes da orelha, do meato acústico interno e do tímpano.
NERVO VESTIBULOCOCLEAR, VIII PAR 
O nervo vestibulococlear é um nervo exclusivamente sensitivo, que penetra na ponte na porção lateral do sulco bulbo-pontino, entre a emergência do VII par e o flóculo do cerebelo, região denominada ângulo ponto-cerebelar. Ocupa, juntamente com os nervos facial e intermédio, o meato acústico interno, na porção petrosa do osso temporal. Compõe-se de uma parte vestibular e uma parte coclear, que, embora unidas em um tronco comum, têm origem, funções e conexões centrais diferentes. A parte vestibular é formada por fibras que se originam dos neurônios sensitivos do gânglio vestibular, que conduzem impulsos nervosos relacionados com o equilíbrio, originados em receptores da porção vestibular do ouvido interno. A parte coclear do VIII par é constituída de fibras que se originam nos neurônios sensitivos do gânglio espiral e que conduzem impulsos nervosos relacionados com a audição, originados no órgão espiral (de Corti), receptor da audição, situado na cóclea. As fibras do nervo vestibulococlear classificam-se como aferentes somáticas especiais. Lesões do nervo vestibulococlear causam diminuição da audição, por comprometimento da parte coclear do nervo, juntamente com vertigem, alterações do equilíbrio e enjoo, por envolvimento da parte vestibular.
NERVO GLOSSOFARÍNGEO, IX PAR 
O nervo glossofaringeo é um nervo misto que emerge do sulco lateral posterior do bulbo, sob a forma de filamentos radiculares, que se dispõe em linha vertical. Estes filamentos reúnem-se para formar o tronco do nervo glossofaríngeo, que sai do crânio pelo forame jugular. Em seu trajeto através do forame jugular, o nervo apresenta dois gânglios, superior (ou jugular) e inferior (ou petroso) formados por neurônios sensitivos. Ao sair do crânio, o nervo glossofaríngeo tem trajeto descendente, ramificando-se na raiz da língua e na faringe, seus componentes mais importantes são: representados pelas fibras aferentes viscerais gerais, responsáveis pela sensibilidade geral do terço posterior da língua, faringe, úvula, tonsila, tuba auditiva, além do seio e corpo carotídeos. Merecem destaque também, as fibras eferentes viscerais gerais, pertencentes à divisão parassimpática do sistema nervoso autônomo e que terminam no gânglio óptico. Desse gânglio saem fibras nervosas do nervo auriculotemporal que vão inervar a glândula parótida.
NERVO VAGO, X PAR 
O nervo vago, o maior dos nervos cranianos, é misto e essencialmente visceral. Emerge do sulco lateral posterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se reúnem para formar o nervo vago. Este emerge do crânio pelo forame jugular, percorre o pescoço e o tórax, terminando no abdome. Neste longo trajeto, o nervo vago dá origem a numerosos ramos que inervam a laringe e a faringe, entrando na formação dos plexos viscerais que promovem a inervação autônoma das vísceras torácicas e abdominais. O vago possui dois gânglios sensitivos, o gânglio superior (ou jugular), situado ao nível do forame jugular, e o gânglio inferior (ou nodoso), situado logo abaixo desse forame. Destes, os mais importantes são os seguintes: a) fibras aferentes viscerais gerais - muito numerosas, conduzem impulsos aferentes originados na faringe, laringe, traqueia, esôfago, vísceras do tórax e abdome; b) fibras eferentes viscerais gerais - são responsáveis pela inervação parassimpática das vísceras torácicas e abdominais; c) fibras eferentes viscerais especiais - inervam os músculos da faringe e da laringe. O nervo motor mais importante da laringe é o nervo laríngeo, recorrente do vago, cujas fibras, entretanto, são, em grande parte, originadas no ramo interno do nervo acessório. As fibras eferentes do vago originam-se em núcleos situados no bulbo, e as fibras sensitivas, nos gânglios superior (fibras somáticas) e inferior (fibras viscerais).
NERVO ACESSÓRIO, XI PAR
O nervo acessório é formado por uma raiz craniana (ou bulbar) e uma raiz espinhal. A raiz espinhal é formada por filamentos radiculares que emergem da face lateral dos cinco ou seis primeiros segmentos cervicais da medula e constituem um tronco comum que penetra no crânio pelo forame magno. A este tronco reúnem-se os filamentos da raiz craniana que emergem do sulco lateral posterior do bulbo. O tronco comum atravessa o forame jugular em companhia dos nervos glossofaríngeo e vago, dividindo-se em um ramo interno e outro externo. O ramo interno, que contém as fibras da raiz craniana, reúne-se ao vago e distribui-se com ele. O ramo externo contém as fibras da raiz espinhal, tem trajeto próprio e, dirigindo-se obliquamente para baixo, inerva os músculos trapézio e estemocleidomastoídeo. Funcionalmente, as fibras oriundas da raiz craniana que se unem ao vago são de dois tipos: a) fibras eferentes viscerais especiais - inervam os músculos da laringe através do nervo laríngeo recorrente; b) fibras eferentes viscerais gerais - inervam vísceras torácicas juntamente com fibras vagais. 
NERVO HIPOGLOSSO, XII PAR
 O nervo hipoglosso, essencialmente motor, emerge do sulco lateral anterior do bulbo sob a forma de filamentos radiculares que se unem para formar o tronco do nervo. Este emerge do crânio pelo canal do hipoglosso, tem trajeto inicialmente descendente, dirigindo-se, a seguir, para diante, distribuindo-se aos músculos intrínsecos e extrínsecos da língua. Suas fibras são consideradas eferentes somáticas, o que, como veremos, está de acordo com a posição de seu núcleo no tronco encefálico. Nas lesões do nervo hipoglosso, há paralisia da musculatura de uma das metades da língua. Nesse caso, quando o paciente faz a protrusão da língua ela se desvia para o lado lesado, por ação da musculatura do lado normal não contrabalançada pela musculatura da metade paralisada.
Relacionar os nervos cranianos com os sentidos especiais
Três nervos cranianos (I, II e VIII) contêm axônios de neurônios sensitivos e são, portanto, chamados de nervos sensitivos especiais. Na cabeça, eles são exclusivos e estão associados aos sentidos especiais do olfato, da visão e da audição, respectivamente. Os corpos celulares da maioria dos nervos sensitivos estão localizados em gânglios situados fora do encéfalo.
Olfato
O nervo olfatório é totalmente sensitivo; ele contém axônios que conduzem impulsos nervosos relacionados com o olfato. O epitélio olfatório ocupa a parte superior da cavidade nasal, cobrindo a face inferior da lâmina cribriforme e se estendendo inferiormente ao longo da concha nasal superior. Os receptores olfatórios do epitélio olfatório são neurônios bipolares. Cada um apresenta um dendrito sensível a odores que se projeta de um lado do corpo celular e um axônio não mielinizado que se projeta do outro lado. Feixes de axônios de receptores olfatórios passam por cerca de26 forames olfatórios na lâmina cribriforme do etmoide, em cada lado do nariz. Estes cerca de quarenta feixes de axônios formam os nervos olfatórios direito e esquerdo. Os nervos olfatórios terminam no encéfalo em massas pares de substância cinzenta conhecidas como bulbos olfatórios, duas projeções do encéfalo que repousam sobre a lâmina cribriforme. Nos bulbos olfatórios, as terminações axônicas fazem sinapse com os dendritos e corpos celulares dos próximos neurônios da via olfatória. Os axônios destes neurônios formam os tratos olfatórios, que se estendem posteriormente a partir dos bulbos olfatórios. Os axônios dos tratos olfatórios terminam na área olfatória primária, localizada no lobo temporal.
Visão
O nervo óptico (II) é totalmente sensitivo: ele contém axônios que conduzem os impulsos nervosos relacionados com a visão. Na retina, os bastonetes e os cones iniciam os sinais visuais, transmitidos para as células bipolares, que enviam estes sinais para células ganglionares. Os axônios de todas as células ganglionares da retina de cada olho se unem para formar o nervo óptico, que passa pelo forame óptico. Cerca de 10 mm atrás do bulbo do olho, os dois nervos ópticos se cruzam e formam o quiasma óptico. No quiasma, os axônios da metade medial de cada olho cruzam para o lado oposto; os axônios da metade lateral permanecem no mesmo lado. Posteriormente ao quiasma, estes axônios reagrupados formam os tratos ópticos. A maioria dos axônios dos tratos ópticos termina no núcleo geniculado lateral do tálamo. Lá eles fazem sinapse com neurônios cujos axônios se estendem até a área visual primária no lobo occipital. Uns poucos axônios passam pelo núcleo geniculado lateral e se projetam para os colículos superiores do mesencéfalo e para núcleos motores do tronco encefálico, onde fazem sinapse com neurônios motores que controlam os músculos extrínsecos e intrínsecos do bulbo do olho.
Paladar
O nervo glossofaríngeo (IX) é um nervo craniano misto. Os axônios sensitivos deste nervo se originam (1) dos calículos gustatórios do terço posterior da língua; (2) de proprioceptores de alguns músculos de deglutição que são inervados pela parte motora; (3) de barorreceptores (receptores de pressão) do seio carótideo que monitoram a pressão sanguínea; (4) de quimiorreceptores (receptores que monitoram os níveis sanguíneos de oxigênio e de gás carbônico) nos glomos caróticos, situados próximo das artérias carótidas, nos glomos paraórticos, localizados perto do arco da aorta; e (5) da orelha externa para transmitir impulsos táteis, álgicos e térmicos (calor e frio). Os corpos celulares destes neurônios sensitivos estão localizados nos gânglios superior e inferior. A partir destes gânglios, os axônios sensitivos passam pelo forame jugular e terminam no bulbo.
Estudar o processo auditivo e o correlacionar com o sistema vestibular (VIII par de nervos)
→ CONCEITOS BÁSICOS
- O sistema auditivo é responsável por detectar ondas sonoras, recebendo vibrações transmitidas pelo ar e traduzindo as ondas em impulsos nervosos. A frequência, ou seja, quantos ciclos de onda há por segundo, dá uma voz aguda ou grave, na unidade de medida HERTZ; a voz mais fina tem uma frequência alta, enquanto a mais grave tem uma frequência baixa. A intensidade é medida por decibéis. O ouvido humano consegue detectar sons de 20 até 20000HZ. Um som muito alto, acima de 100db já é prejudicial e acima de 120dB pode causar dor e dano permanente. Com o envelhecimento, o limiar para altas frequências aumenta, reduzindo a capacidade isso é chamado de PRESBICUSIA. A fala normalmente está em torno de 300 a 3500HZ e 65dB.
→ ORELHA EXTERNA
- Possui a função de coletar e encaminhar as ondas sonoras até a orelha média, amplificar o som, auxiliar na localização da fonte sonora e proteger a orelhas média e interna.
- Inicia-se no PAVILHÃO AURICULAR e no MEATO EXTERNO DO CANAL AUDITIVO.
PAVILHÃO AURICULAR
- Ele é uma cartilagem coberta por pele semelhante a um funil aumentando a captação das vibrações do ar, auxiliando a captação do som, tem forma irregular, suas circunvoluções auxiliam na localização dos sons orientando o mesmo e estende-se até a membrana timpânica, é constituído por uma placa de cartilagem elástica coberta por uma fina camada de pele possuindo glândulas sebacias e poucas sudoríparas. Ou seja, O pavilhão tem como função proteger a membrana timpânica, captar sons (funciona como uma antena) e transmitir ondas sonoras para o meato acústico – além disso, ajuda a determinar a direção do som por meio da diferença no tempo de entrada do som nos ouvidos e de intensidade.
MEATO EXTERNO
- Ele contém glândulas que secretam cerume, uma substância cerosa protetora, é composto pela hélice, anti-hélice, escafa, fosse triangular, concha, trago, incisura intertragica, anti-trago e lóbulo.
- COMO OCORRE: Basicamente o som chega pelo pavilhão e é conduzido pelo meato até chegar na membrana timpânica. De forma simples é isso.
- MEMBRANA DO TÍMPANO:
- É uma cavidade cheia de ar, que se liga à faringe através da tuba auditiva/trompa de Eustáquio, transmite ondas sonoras para os ossículos do ouvido médio. Ela está constantemente tracionada, pelo músculo tensor do tímpano, uma vez que caso fosse uma membrana frouxa não captaria as vibrações do som.
- Externamente recoberta por pele e internamente por um epitélio cúbico simples. Entre essas duas camadas encontra-se fibras colágenas, fibroblastos e fibras elásticas. Há uma região chamada MEMBRANA DE SHRAPNELL, onde não há fibras, é uma região mais flácida e fica no quadrante anterossuperior.
- Vale ressaltar que a principal função da orelha externa é a proteção da membrana do tímpano, além de manter um certo equilíbrio de temperatura e umidade necessários à preservação da elasticidade da membrana. Contribuem para essas funções as glândulas ceruminosas produtoras de cerúmen, os pelos, e a migração epitelial da região interna para a externa.
→ ORELHA MÉDIA
- Trata- se de uma “bolsa” preenchida por ar, que vai se comunicar com a nasofaringe através da tuba auditiva. Apresenta três principais estruturas a cavidade mastoidea (que é composta pelas células da mastoide que envolve o antromastoideo, a caixa timpânica e a tuba auditiva. 
- A caixa timpânica se subdivide em três regiões: masotinpano, epitinpano e o hipotimpano. 
OSSÍCULO
- A orelha media possui em seu interior a cadeia ossicular os OSSÍCULOS (sistema de alavanca ossicular), composta pelo: martelo (em contato direto com a membrana timpânica); bigorna e estribo (em contato com a cóclea através da janela oval) são essas janelas oval e redonda, que fazem comunicações entre a orelha média e a interna. Atrás da janela oval fica um componente da cóclea cheio de fluído, o vestíbulo, continuo com a escala vestibular.
- Esses ossículos vão presentar a função de amplificação do som, mas o seu papel mais importante é a equalização das impedâncias da orelha média (vibrações aéreas que invadem a membrana timpânica) e da interna (variações de pressão nos compartimentos líquidos da orelha interna).
TUBA AUDITIVA
- Apresenta a função de manter o arejamento das cavidades da orelha média, o que é assegurado pela sua abertura intermitente. O equilíbrio entre a pressão atmosférica e a do ar contido na cavidade timpânica é indispensável para que a unidade tímpano-ossicular vibre sem obstáculos.
CURIOSIDADE: Em situações especiais como resfriado, viagens de avião durante o pouso e decolagem, pode haver um comprometimento da função da tuba auditiva em equalizar as pressões. 
- Associado a ele existe 2 músculos, esses são músculos importantes para o reflexo de atenuação, resposta neural a sons muito barulhentos que poderiam causar lesões à cóclea – através da contração, os músculos aumentam a rigidez da cadeia de ossículos, diminuindo a transmissão de vibrações e assim protegendo a orelha interna. Esses músculos são:
Tensor do tímpano, que está ligado em uma das suas extremidades ao martelo. Atua frente um som intenso puxando o cabo do martelo para dentro da caixa timpânica. 
 Estapédio,ligado ao estribo. Vai agir puxando o estribo para fora da janela oval, protegendo a orelha interna contra o som mais intenso.
- FUNÇAO: A orelha media tem o efeito de transformador de impedâncias, ou seja, permite que a onda mecânica (o som) seja transmitido de um meio aéreo (meio e baixa impedância) para o meio liquido endococlear que é um meio de alta impedância, ou seja, alto atrito, e isso ocorrer para permitir que a condução ocorra sem uma grande perda de energia. Além disso a orelha media vai servir de amplificador sonoro, isso vai ocorrer através do mecanismo hidráulico, isso porque a pressão sonora na janela oval é muito maior que a pressão que atingiu a membrana timpânica, com isso ocorre uma amplificação da pressão sonora na janela oval resultando em um maior ganho de decibéis, sendo o principal mecanismo de amplificação sonora da orelha. 
- COMO VAI OCORRER: Os ossículos têm como função transmitir e ampliar as vibrações captadas, aumentando a intensidade das vibrações que são transmitidas à orelha interna. Sob o impacto de ondas sonoras sucessivas, a membrana timpânica vai vibra no seu todo, deslocando-se para dentro e para fora da orelha média (fases de compressão e de rarefação), como um pistão, juntamente com o cabo do martelo, ao qual vai estar intimamente fixado. Essa vibração faz com que a cadeia de ossículos empurre a plataforma do estribo para dentro da janela oval, o que desloca o líquido na rampa vestibular. A onda de pressão é transmitida pela membrana basilar da cóclea para a escala timpânica e empurra da janela redonda na direção da orelha médio. O deslocamento da membrana timpânica apresenta a capacidade de variar de amplitude em cada zona dessa membrana de acordo com a frequência sonora, porém o deslocamento máximo sempre ocorre na região póstero- superior. À medida que a frequência aumenta, o deslocamento da membrana é cada vez mais complexo.
→ ORELHA INTERNA
- Responsável pela transdução sonora – captar o som e transformar isso em um estímulo elétrico que será reconhecido no córtex. A Orelha Interna possui uma parte auditiva que é a cóclea e uma parte associada ao sistema vestibular (canais semicirculares). 
- Ela se subdivide em um labirinto anterior e posterior que é constituído pelo vestíbulo que contem o sáculo e o triculo e pelos canais semicirculares. 
CÓCLEA
- A cóclea (sistema de tubo espiralados) é uma estrutura óssea tubular que constitui o labirinto anterior, preenchida por líquido ao redor de uma parte central cônica estrutura cônica composta por três “tubos” paralelos que se afilam da base para o ápice. Têm uma parede extremamente delgada e se dispõem em espiral, em torno de um osso chamado columela ou modíolo, onde vai se localizar os ramos do nervo coclear, auditivo, suas paredes externas são ósseas e é responsável pela transdução de energia acústica (mecânica) em energia elétrica. A base da cóclea é mais alargada e possui duas janelas, a oval e a redonda. A cóclea é dividida em: superior (escala vestibular, se abre no vestíbulo), média (ducto coclear, que se comunica com o sáculo, onde fica o órgão de Corti) e a inferior (escala timpânica, comunica-se com a cavidade timpânica por meio da janela redonda). Ela apresenta três “tubos” que são denominados:
Rampa vestibular: Mais superior, limita-se com a orelha média pela janela oval;
Rampa média ou ducto coclear: Posição intermediária; contém o órgão de Corti e é delimitada em sua base pela membrana basilar;
Rampa timpânica: Mais inferior; limita-se com a orelha média pela janela redonda.
- Vale ressaltar que as rampas vestibulares e timpânica comunicam-se entre si através do helicotrema, situado no ápice da cóclea. Em seu exterior contêm perilinfa, um fluido semelhante ao extracelular, rico em sódio, O interior do ducto coclear contém endolinfa, semelhante ao líquido intracelular, rico em K+. 
- A lâmina espiral é uma lâmina óssea separada da columela e completada pela membrana basilar, que se insere sobre sua borda livre. A rampa vestibular está separada do ducto coclear pela membrana vestibular de Reissner e o ducto coclear está separado da rampa timpânica pela membrana basilar, onde está situado o órgão de Corti. A membrana tectória projeta-se sobre o órgão de Corti, com sua borda interna fixa ao modíolo e a borda externa livre.
A MEMBRANA BASILAR
- A membrana basilar é membrana fibrosa que separa a rampa média da rampa timpânica. Contém 20.000 a 30.000 fibra basilares que se projetam do centro ósseo da cóclea, o modíolo, em direção à parede externa. O compartimento central, ou seja, a membrana basilar é onde se encontra o Órgão de Corti.
→ A MEMBRANA BASILAR E A TRANSMISSÃO SONORA 
- Durante a transmissão sonora através da cadeia ossicular, a platina do estribo se projeta para o interior do vestíbulo pela janela oval, impulsionando a perilinfa. Como esse líquido se encontra dentro de uma caixa óssea rígida a pressão aplicada acaba sendo direcionada inferiormente sobre a membrana basilar e anteriormente em direção ao ápice; com isso, a onda mecânica se desloca ao longo da rampa vestibular, atinge o helicotrema e vai retorna pela rampa timpânica alcançando pôr fim a janela oval, empurrando-a em direção à caixa timpânica. Nesse deslocamento de “ida e volta” da onda sonora, obtém-se uma diferença de pressão hidrostática que se aplica sobre a membrana basilar, fazendo-a vibrar de cima para baixo. 
- As propriedades mecânicas da membrana basilar são a chave para a fisiologia adequada da cóclea. Caso a membrana fosse uniforme em toda a sua extensão, durante o processo de variação de pressão entre as escalas vestibular e timpânica ela se moveria de maneira similar em toda a sua extensão, independentemente da frequência e da intensidade sonora, pois as forças mecânicas tenderiam a se distribuir uniformemente por toda a membrana. Assim se dá a principal característica da membrana, que é o fato dela não ser uniforme, de forma que suas propriedades mecânicas variam ao longo de seu comprimento: no ápice, a membrana é mais delgada e solta enquanto na base ela é mais espessa e fixa. Além disso, ela é mais larga no ápice, afinando-se em direção à base, ao contrário da estrutura da cóclea, que vai se alargando em direção à base.
ÓRGÃO DE CORTI
- O órgão de Corti é a estrutura transdutora de energia mecânica para energia elétrica; localiza-se ao longo e sobre a membrana basilar, sendo formado por cinco tipos básicos de células:
Células ciliadas internas (CCI): são as principais células receptoras auditivas. Formam a coluna mais interna ao longo do órgão de Corti contendo aproximadamente 3500 células, são piriformes. Apresenta um potencial de ação no repouso de –40 mV na base e –32 mV no ápice.
Células ciliadas externas (CCE): formam as três fileiras mais externas; são em número três vezes maior que as internas contendo aproximadamente 12000 a 16000 células e são cilíndricas. O potencial de ação de repouso é de –53mV no ápice e –70 mV na base. Têm alta seletividade frequencial.
3 tipos de células de sustentação: Deiters, Hensen e Claudius. Além desses tipos celulares, o órgão de Corti também possui as aferências neuronais. Dos 30000 a 50000 neurônios aferentes que inervam a cóclea, 90 a 95% são neurônios do tipo I e fazem sinapse com as CCI e cada CCI é inervada por 15 a 20 neurônios tipo I. Os outros 5 a 10% são do tipo II e inervam as CCE e cada neurônio tipo II inerva 10 CCE.
FISIOLOGIA DA AUDIÇÃO RESUMO
- Basicamente o estimulo sonoro vai atingir a membrana timpânica, passando pela cadeia circular, durante esse processo o estribo se move como um pistão para dentro da rampa vestibular, ocasionando uma movimentação da perilinfa, que vai se estender através do helicotrema para a rampa timpânica ocasionando um abalamento da janela redonda, ou seja, ela vai se mover para fora, com isso vai ocasionar a vibração da membrana basilar do órgão de corti, com essa vibração vai ocorrer um movimentação das células ciliadas externas abrindo os canais iônicos com o influxo de potássio da endolinfa e uma despolarização das célulasciliadas externas, dando a elas uma função de amplificação a vibração da membrana basilar, ocorrendo assim a movimentação das células ciliadas internas, passando o estimulo elétrico para o nervo auditivo. Vale ressaltar que as células ciliadas abrem os canais iônios ao tocar a membrana tectoria. 
→ NC VIII (NERVO AUDITIVO OU COCLEAR)
- O nervo auditivo possui ao redor de 30000 a 50000 fibras. O corpo celular de suas fibras está no gânglio espiral, que recebe dendritos da lâmina espiral (lâmina óssea onde está inserida a membrana basilar) e manda axônios para o núcleo coclear.
INERVAÇÃO AFERENTE
- É composta dos neurônios tipo I (90-95%) que inervam as Células Ciliadas I e pelos neurônios tipo II (5-10%), que inervam as Células Ciliadas E. 
- Os neurônios tipo I são células grandes, mielinizadas e bipolares, apresentam condução rápida e o provável neurotransmissor envolvido é o glutamato. Os dendritos tipo I são conectados de forma radial com as Célula Ciliada I, configurando um corpo sináptico rodeado de vesículas.
- Os neurônios tipo II são células pequenas com axônio não mielinizado de pequeno diâmetro. 
- A sinapse neurônio tipo II é do tipo balão, de tamanho pequeno com presença inconstante do corpo sináptico na CCE e sua extremidade é pobre em organelas especializadas. O neurotransmissor é desconhecido. 
- As fibras do nervo auditivo também têm seletividade frequencial, dependente da tonotopia coclear. A frequência característica de uma fibra é aquela que possui um limiar de resposta mais baixo. 
- Respostas do n. auditivo a dois estímulos com frequências diferentes: quando dois tons são apresentados simultaneamente, a resposta do nervo não é a soma das respostas individuais. Vários estudos demonstraram que a descarga elétrica em resposta a dois tons pode ser menor que a resposta a um só. Um tom pode suprimir a resposta do outro. Há semelhanças entre os efeitos supressores de dois tons das fibras auditivas, células ciliadas e vibração da membrana basilar, sugerindo que a origem deste fenômeno está na resposta mecânica da membrana basilar.
- Propriedades de adaptação: as interações sonoras podem ocorrer também com a estimulação não simultânea. O termo adaptação é usado para explicar a alteração de resposta a um estímulo causado por estimulação prévia a outro. A recuperação de adaptação ocorre em tempos diferentes, dependente do nível e duração do estímulo adaptador. Se a duração é curta (menor que um segundo) a recuperação é rápida.
- Respostas a vários estímulos: o efeito de “ruído de fundo” na percepção de um estímulo sonoro é estudado como um fenômeno psico-físico. O ruído de fundo pode diminuir a sensibilidade e o nível de resposta a um tom, por efeitos de supressão e adaptação.
Citar patógenos que podem ocasionar má formações intrauterinas (relacionadas com o VIII par de nervos)
→ RUBÉOLA
- É uma doença congênita, decorrente da infecção da mãe pelo vírus da rubéola durante as primeiras semanas da gravidez. Quanto mais precoce for a infecção em relação à idade gestacional, mais grave é a doença. A infecção da mãe pode resultar em aborto, morte fetal ou anomalias congênitas como diabetes, catarata, glaucoma e surdez. A surdez é o sintoma mais precoce da Síndrome da Rubéola Congênita. O feto infectado é capaz de produzir anticorpos específicos para Rubéola, antes mesmo do nascimento.
→ TOXOPLASMOSE
- Mais conhecida como a "doença do gato", é uma infecção causada pelo protozoário toxoplasma gondii. Os dois principais meios de contágio são fezes de gatos e carne vermelha crua ou mal passada. A doença só é importante para o feto quando está em atividade durante a gestação, ou seja, a mãe adquiriu a infecção depois de engravidar. Os riscos que a toxoplasmose apresenta para o bebê mudam de acordo com o período da gestação. Os três primeiros meses são os mais danosos ao feto e existem 15% de chances de o parasita chegar até ele. Caso isso aconteça, a propensão a aborto espontâneo é grande e a criança pode nascer com deficiência visual, corioretinite (inflamação da retina) ou encefalite. Depois do primeiro trimestre da gestação, o perigo de contágio se torna maior, mas o risco para o bebê é menor. "Existem 60% de chances de o bebê ser contaminado pelo parasita. No entanto, os danos aos olhos e ao cérebro são mais amenos".
→ SÍFILIS
- É uma infecção causada pela bactéria Treponema pallidum. A sífilis congênita precoce geralmente se manifesta durante os primeiros 3 meses de vida. As manifestações incluem erupções vesiculobolhosas características ou erupção macular com coloração cúprica nas palmas das mãos e nas solas dos pés, lesões papulares ao redor do nariz, da boca e das áreas das fraldas e, ainda, lesões petequiais. Linfadenopatia generalizada e hepatoesplenomegalia ocorrem com frequência. O lactente não ganha peso e apresenta secreção nasal mucopurulenta ou sanguinolenta causando fungação. Algumas crianças desenvolvem meningite, coroidite, hidrocefalia ou convulsões, e outras podem ainda ter retardo mental. Nos primeiros 8 meses de vida, surge osteocondrite (condroepifisite), especialmente em ossos longos e arcos costais, podendo provocar pseudoparalisia dos membros com alterações ósseas radiológicas características.
→ INFECÇÕES CAUSADAS PELO CITOMEGALOVÍRUS
- A infecção pelo citomegalovírus é causada por um vírus. A maioria dos recém-nascidos não apresenta sintomas, mas algumas apresentam sintomas a depender de quando foram infectados. Os recém-nascidos podem desenvolver problemas neurológicos como perda auditiva. Em recém-nascidos infectados antes do nascimento, os sintomas possíveis incluem: prematuridade, cabeça pequena, baixo peso de nascimento, icterícia, etc.

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