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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA Nome Completo Mikaelly Cristina Matrícula Curso Pedagogia Diariamente presenciamos crianças e adolescentes envolvidos no mundo da criminalidade, usando drogas, roubando e praticando atos infracionais, e isso se dá, pelo o fato de observarem cenas como essas onde residem, por receberem dos seus pais ensinamentos que os levam a compreender que tais ações são corretas e outras por sofrerem abandono e verem a criminalidade como solução para poderem sobreviver. Entretanto, o Estatuto da Criança e Adolescente (ECA) veio com o intuito de mudar a realidade dos mesmos, com medidas socioeducativas além de assegurar seus direitos. Dessa forma, quando crianças e adolescentes vêm para o ambiente escolar, carregam consigo um comportamento transgressor, que trazem do ambiente onde vivem, assim levando a cometerem muitas das vezes delitos que causam prejuízo aos bens materiais da escola. O ECA no seu artigo 116 trata exatamente da obrigação de reparar o dano, tal medida socioeducativa tem o objetivo de levar a quem cometeu esse ato infracional, a reflexão sobre os danos que causou e o valor que lhe foi cobrado por isso, logo, o aluno é punido e se espera que o mesmo não volte a cometer tal delito. Além disso, o ECA possui outras medidas socioeducativas que são: Advertência; prestação de serviços à comunidade; liberdade assistida; semiliberdade e internação. Logo, isso faz com que nenhum dos alunos não seja acobertado por seus atos, pois sempre haverá uma medida socioeducativa que o orientará a não voltar às suas condutas transgressoras, que antes fazia parte de sua vida e que era aceito como algo normal, pois esse era o ensinamento que recebiam de onde residem ou até mesmo de seus familiares. Portanto, para que haja mais crianças e adolescentes com um futuro fora da criminalidade e que preze pelo patrimônio escolar, faz-se necessário que os gestores das escolas promovem palestras, por meio do Conselho Tutelar, a fim de apresentar aos alunos o ECA e assim os mesmos possam ter conhecimento sobre seus direitos e deveres. Dessa maneira, para as crianças essas palestras podem ocorrer por meio de peças teatrais, histórias lúdicas e brincadeiras e para os adolescentes pode ser proposto atividades lúdicas em grupos, apresentações, debates e questionários. REFERÊNCIAS CAETANO, Lara Cristina Gonçalves. Evolução do estatuto da criança e do adolescente: medidas protetivas e socioeducativas aplicadas ao menor. 2020. GIMENEZ, Melissa Zani; MACIEL, Talita Santana; BRABO, Tânia Suely Antonelli Marcelino. Educação e cidadania: uma experiência pedagógica sobre o Estatuto da Criança e do Adolescente em escola de Ensino Fundamental. Horizontes, v. 36, n. 2, p. 142-153, 2018. LEMOS, Flávia Cristina Silveira. O Estatuto da Criança e do Adolescente no Brasil atual. Revista Psicologia Política, v. 8, n. 15, p. 93-106, 2008. LONGO, Isis S. O desafio das escolas públicas e dos Conselhos Tutelares na defesa do Estatuto da Criança e do Adolescente. In: Proceedings of the 2nd II Congresso Internacional de Pedagogia Social. 2008. MACHADO, Mariana Ramos; ALVARELI, Luciani Vieira Gomes. Gestão escolar e conselho tutelar. Uma parceria necessária baseada no Estatuto da Criança e do Adolescente, ECA. Educação, Cultura e Comunicação, v. 9, n. 18, 2018. VIEIRA, Antônio José Fernandes; MÁXIMO, LEONARDO DE LOURENÇO. O Estatuto da Criança e do Adolescente e a ineficácia dos prazos para cumprimento de medida socioeducativa. Revista da AJURIS, v. 40, n. 131, 2013.