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Ergonomia aplicada a odontologia (resumo)

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Odontologia 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Ergo = trabalho; 
 Nomia = normas, regras, leis; 
 
 Busca as condições ideais de ambientação e de 
integração do homem ao trabalho, melhorando sua 
qualidade e produtividade. 
 
 Ciencia que trata de interações dos diferentes 
elementos humanos e materiais. 
 
 Simplificar o processo de trabalho. 
 Obter meios e sistemas para diminuir o estresse 
físico e cognitivo. 
 Buscar uma produtividade mais expressiva, 
com maior qualidade. 
 Maior conforto, tanto para o profissional 
quanto para o paciente. 
 Prevenir as doenças relacionadas à prática 
odontológica. 
 
 A ergonomia busca proteger de riscos:
1. Físicos 
2. Ambientais 
3. Cognitivos 
4. Sociais 
5. Organizacionais 
 
 
 
 Ergonomia física: relacionada às respostas do corpo 
humano às cargas física e psicológica;
 Ergonomia cognitiva: relacionada aos processos mentais, 
como percepção, atenção, memória, raciocínio, controle 
motor, armazenamento e recuperação da memória;
 Ergonomia organizacional: ou macro-ergonomia, 
relacionada à otimização dos sistemas sócio-técnicos, 
incluindo suas estruturas organizacionais, políticas e de 
processos.
Associação Brasileira de Ergonomia, 2010 
 

 Tempo: quantidade de segundos, minutos ou horas que 
levamos para fazer um trabalho;
 Ação: trabalhos ou intervenções realizados;
 Movimento: esforço físico que fazemos em todo o corpo ou 
parte do corpo para realizar o trabalho.
 
ERGONOMIA: 
 Aplicada à Odontologia 
“Adequação do homem ao trabalho e ao 
trabalho a este homem para conseguir 
melhores resultados sob condições ideais” 
(Kimmel, 1971) 
Odontologia 
 
 
 Tempo profissional: Dedicado ao exercício da profissão, 
ao consultório, ou a laboratórios, cursos etc. 
 Tempo operatório: Dedicado ao paciente no consultório. 
Quanto maior o tempo operatório, maior a produção, 
maior a remuneração. 
 Tempo de espera: Interrupção do tratamento à espera 
de alguma coisa. Ex. paciente vai cuspir, troca de brocas, 
mudança da posição da cadeira etc. 
 
 Ações diretas: Intervenção do CD na boca do paciente, 
que necessita de um conhecimento universitário 
especializado. 
 Ações indiretas: Trabalhos feitos dentro ou fora da boca 
do paciente que não requerem uma formação 
universitária. Ex. Usar seringa tríplice, sucção, preparar 
amálgama, colocar algodão etc. 
 
 Movimentos: 
- Dedos 
- Punhos 
- Antebraços. 
 
 
 Elementos do paciente: Cadeira odontológica.; 
 Elementos do CD: Mocho, equipamentos de pontas, 
material para tratamento clínico. 
 Elementos do auxiliar: Unidades de sucção, cuspideira, 
mocho, todos os armários, mesa auxiliar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A = tudo que se transfere para a boca do paciente 
(d=1m).
 B = espaço máximo de pega do braço esticado (d=2m).
 C = limita a área total do consultório.
 
 
 
 
 
Áreas do consultório: 
“Eliminar ou diminuir movimentos corporais 
durante o atendimento.” 
Associação Brasileira de Ergonomia, 2010 
As posições podem ser invertidas se o dentista 
for canhoto. 
Tempos na Odontologia: 
Ações na Odontologia: 
Movimentos na Odontologia: 
“Trabalho em equipe” 
Dentista Auxiliar 
Odontologia 
 
 O eixo 6-12 horas é indicado, respectivamente pelos pés 
e cabeça do paciente e divide a sala em duas áreas: à 
direita da cadeira (área do cirurgião-dentista) e à 
esquerda da cadeira (área do(a) auxiliar). 
 
 
 Área limitada pelo círculo A: corresponde à chamada 
“zona de transferência”. É onde tudo que se transfere 
à boca do paciente deve estar situado, como os 
instrumentos, as pontas do equipo e da unidade auxiliar. 
Nela devem estar também os dois mochos. 
 
 Área limitada pelo círculo B: espaço máximo de pega, que 
pode ser alcançado nos movimentos com o braço 
esticado. Aí devem estar o corpo do equipo e da unidade 
auxiliar, a mesa auxiliar e as gavetas dos armários fixos 
quando abertas. 
 
 Área limitada pelo círculo C: limita a área total do 
consultório. Nessa área devem estar as pias e os 
armários fixos. Para ser ergonômico, o consultório não 
deve ter mais que três metros de largura. 
 
 
 
 
 
 Posição 1 
• Mesa auxiliar à direita da cadeira e à direita do CD 
• Fora da visão do CD 
• Fora do alcance da ACD 
 Posição 2: 
• Fora da visão do paciente. 
• Fora da passagem do paciente. 
• Exige do CD destro a pega das pontas com a mão 
esquerda. 
 Posição 3: 
• Localização bem a frente do paciente. 
• Excelente pega para o CD destro e para o ACD fazer 
a troca de brocas ou uso da seringa 
• Não é ideal psicologicamente. 
• O paciente não pode cuspir. 
 Posição 4: 
• Não existe no Brasil; 
• As pontas do equipo estão embutidas no encosto; 
• É comum no Japão. 
 
 
Fazendo associação com o relógio analógico. 
Odontologia 
 
 
 
 Posição 7 horas: O profissional trabalha com as pernas 
paralelas à cadeira. 
- A ACD na posição de 1 hora. Inclinação do corpo do CD 
sobre o paciente. 
- Maléfica à coluna e a postura do CD. 
 
 
 
 Posição 9 horas: Permite trabalhar com visão direta, 
mesmo nas regiões de difícil acesso; 
- CD de frente para a cadeira, perpendicular à boca do 
paciente; 
-Permite a pega das pontas do equipo em qualquer 
posição Inclinação da coluna somente para frente; 
 
 Posição 11 horas: o CD localiza-se atrás do paciente, 
indicada para os que trabalham com visão indireta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 O auxiliar necessita estar a uma altura de 10 a 15 
centímetros a mais que a visão do CD com um suporte 
para descanso dos pés. A posição elevada permite uma 
visualização do campo operatório acima das mãos do 
profissional, enquanto ocorre a assistência. 
 
 
Posições dos equipamentos: 
 A posição adequada de trabalho é “aquela que 
proporcione melhor visibilidade do campo operatório e 
postura operatória ideal.” 
 As posições de trabalho variam de acordo com o arco 
dentário e a região em que se trabalha. 
Posições de trabalho: 
 CD em pé, paciente sentado; 
 CD sentado no mocho, paciente sentado; 
 CD sentado no mocho com rodízio e paciente deitado . 
Técnicas de sucção. 
Postura sentada: 
 Pescoço com flexão de no máximo 30°, sendo o melhor 
alinhamento de 10°. 
 Ângulo tronco-coxa entre 100 a 110°, utilizando o 
encosto do assento na altura dos rins. 
 Ângulo entre a coxa e a perna entre 90° e 120°. O ideal 
é maior que 90°- para evitar a compressão da 
circulação venosa. 
 Braços na posição vertical, alinhados ao tronco, 
formando ângulo de 90 a 110° com os antebraços. 
Odontologia 
 
 Punhos em alinhamento natural com os antebraços, 
evitando flexão ou extensão extrema, variando de 0 a 
20°. 
 Pés totalmente apoiados no chão. 
- o operador trabalhará sentado e na posição de 12 
horas com visão direta. 
 
 
 
 
Apoiado na 
altura renal 
 
 A altura do 
mocho deve 
 
 
 
Membros inferiores: 
 possibilitar o 
apoio total dos 
 pés no chão. 
 Hemi-arco inferior direito: 
-a cabeça do paciente deverá ser posicionada com o 
plano dos elementos dentários inferiores paralelos ao 
solo; 
- o operador trabalhará sentado, na posição 
correspondente a 9 horas com visão direta. 
Dificuldade do retorno venoso, diminuição na temperatura das 
pernas, sensação de formigamento, dormência, desconforto e 
inchaço. 
 
 
 
 
 
 
 
 
Posição para cada arco/hemi-arco: 
 Hemi-arco superiores direito e esquerdo: 
- o plano oclusal dos dentes superiores forme um ângulo 
de 90° com o plano do solo; 
- o operador trabalhará sentado na posição 
correspondente a 12 horas com visão indireta. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Hemi-arco inferior esquerdo: 
- o plano oclusal dos dentes inferiores forme um ângulo 
de aproximadamente 45º em relação ao solo; O paciente deve alterar a posição da cabeça para melhor 
visualização e estabilidade do campo operatório. 
 Profissionais canhotos: devem inverter as posições com 
o auxiliar. 
 
“São considerados riscos ocupacionais: a possibilidade de perda ou 
dano e a probabilidade de que tal perda ou dano ocorra. Implica, 
pois, a probabilidade de ocorrência de um evento adverso.” 
Brasil, 2006 
 
 Postura incorreta 
 Ritmo excessivo 
Odontologia 
 
 Atos repetitivos 
 Ausência de planejamento 
 Atenção e responsabilidade constantes 
 Falta de capacitação do pessoal auxiliar 
 Ausência do profissional auxiliar e/ou técnico. 
 
 Coluna Vertebral: 
 
• A coluna tem duas propriedades: rigidez e mobilidade. 
• A rigidez garante a sustentac ̧ão do corpo, permitindo a 
postura ereta. 
• A mobilidade permite rotac ̧ão para os lados e 
movimentos para a frente e para trás. 
• Os movimentos da coluna vertebral tornam-se 
possíveis pela compressão e descompressão dos 
discos e pelo deslizamento dos ligamentos. 
 
 Alterações na coluna: 
 
 
 
Posturas corporais adotadas pelos CDs durante a 
atividade clínica: 
 flexão do tronco; 
 flexão do pescoço; 
 rotações laterais de tronco e pescoço; 
 abdução e flexão dos ombros (direito e esquerdo); 
 flexão dos cotovelos; 
 prono-supinação do antebraço do lado dominante; 
 flexo-extensão do punho; 
 movimentos de pinça com os dedos polegar, indicador e 
médio. 
 
 
Procedimentos: 
 Organizar o ambiente de trabalho. 
 Realizar planejamento do atendimento diário. 
 
 
 Trabalhar preferencialmente em equipe. 
 Proporcionar à equipe de trabalho capacitações 
permanentes. 
 Incluir atividades físicas diárias em sua rotina. 
 Valorizar momentos de lazer com a equipe. 
 
 Referência: 
 
NARESSI, W. G.; ORENHA, E. S.; NARESSI, S. C. M. Ergonomia e 
biossegurança em odontologia. São Paulo: Artes Médicas, 2013. 
(Abeno: Odontologia essencial: parte clínica). 
KALYNNE MOREIRA.Em Respirando_odonto.2021.

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