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Desenvolvimento Profissional e Pessoal - AVAPE

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Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 3 - 27 
CRÉDITOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Marcos Antonio Gonçalves – Presidência 
Conselho Deliberativo 
Sylvia Helena Moraes Cury 
Presidência Executiva 
Eliana Oliveira Pinto Victor 
Gestão Divisão de Reabilitação Profissional 
Marcelo Vitoriano 
Gerência de Inclusão e Capacitação 
Celso Furniel Salício 
Setor de Inclusão e Capacitação 
Marcia Alves 
Maria Cristina Bachiega 
Andréia de Carvalho Trajano 
Maury de Paula Pereira 
Alessandro de Oliveira Arten 
Equipe Técnica Pedagógica 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 4 - 27 
APRESENTAÇÃO DO CURSO 
 
O curso de Desenvolvimento Profissional permitirá ao participante ter os 
conhecimentos necessários para atuar no mercado de trabalho, nas mais diversas 
empresas, cargos e setores. 
Tendo em vista que o mercado está cada vez mais competitivo, o desenvolvimento 
profissional surge como uma forma de preparação / atualização, no que diz respeito 
às exigências e necessidades das empresas. 
A área de Desenvolvimento Profissional engloba desde o processo seletivo: envio 
de currículo; apresentação pessoal durante a entrevista; postura; características 
pessoais voltadas ao trabalho (Liderança, Criatividade, Persuasão, Percepção 
etc.) até a rotina na empresa após a admissão. 
Neste módulo apresentamos os conceitos pertinentes à área de Desenvolvimento 
Profissional, as características / perfis profissionais alinhadas ao mercado atual, os 
passos necessários para garantir um posto de trabalho, bem como todas as 
ferramentas que são partes integrantes deste universo. 
 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 5 - 27 
PLANO DE AULA 
AULA 1 Dinâmica de Integração. Relação Homem X Trabalho (Histórico sobre 
trabalho); Estrutura do Sistema Educacional Brasileiro e Mercado de 
Trabalho, Exercícios. 
AULA 2 Como se Garantir no Mercado de Trabalho. Competências e Habilidades: 
Redação - Temas comuns. Currículo: O que deve conter e como 
apresentar. 
AULA 3 Dicas para Entrevista. Perguntas mais Freqüentes em uma Entrevista. 
Apresentação Pessoal. Outras Dicas de Comportamento. Exercício de 
Criatividade e Adequação ao Mercado; 
AULA 4 Comportamento à Mesa: Regras de Etiqueta. Dúvidas Freqüentes. 
Anexos. 
AULA 5 Simulação de um dia de processo seletivo: dinâmicas, redação, 
apresentação, e entrevista, exercícios. 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 6 - 27 
ÍNDICE 
Introdução: Homem x Trabalho (relação entre homem e trabalho) .................. 07 
Estrutura do Sistema Educacional Brasileiro.................................................... 10 
Mercado de Trabalho: O que as Empresas Buscam........................................ 11 
Como se Garantir no Mercado de Trabalho ..................................................... 13 
Competências e Habilidades............................................................................ 13 
Como Elaborar um Bom Currículo.................................................................... 14 
Dicas para uma Entrevista com Sucesso ......................................................... 14 
Perguntas mais Freqüentes em uma Entrevista............................................... 15 
Apresentação Pessoal...................................................................................... 17 
O que é Etiqueta Profissional? ......................................................................... 17 
Vestimentas...................................................................................................... 18 
Outras Dicas de Comportamento ..................................................................... 21 
Cumprimentos – Quem é Apresentado a Quem?............................................. 21 
Etiqueta à Mesa................................................................................................ 21 
Dúvidas mais Freqüentes................................................................................. 23 
Anexos ............................................................................................................. 26 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 7 - 27 
HOMEM X TRABALHO 
1- Homem pré-histórico 
Independente da época, o homem sempre sentiu necessidade de viver em grupo e 
de lutar pela sua sobrevivência. 
Nos homens pré-históricos encontramos uma forma rudimentar de vida, vivam 
apenas daquilo que a natureza lhes oferecia. Caçavam, pescavam, colhiam frutos. 
Quando o lugar já não supria tais necessidades buscavam outra morada, eram 
nômades1. 
Observando a natureza, perceberam que os raios que caiam 
sobre a floresta, produziam fogo e consequentemente as 
queimadas. Mais tarde, descobriram que esse fogo poderia 
aquecer os dias frios, iluminar suas cavernas, amolecer a 
carne para comer (antes a consumiam comida crua) 
facilitando as condições de vida. O próximo passo foi 
descobrir como produzir o fogo. 
De acordo com pesquisas científicas, a civilização teve início na África. Apesar de 
possuírem uma forma rudimentar de organização social, já havia a divisão do 
trabalho: os homens cortavam lenha, pescavam e às mulheres colhiam os frutos, as 
raízes e cuidavam das crianças. 
Depois de algum tempo, o homem percebeu que a vegetação nascia a partir do 
crescimento de uma semente e a ação da chuva era fundamental para o referido 
processo. Tal constatação fez com que eles começassem a plantar, dando início à 
agricultura (1ª atividade humana) e fazendo com que se fixassem mais tempo em 
um único lugar (até que as condições climáticas favorecessem); tornando-se então 
semi - nômades e um pouco mais sedentários2. 
O surgimento das primeiras cidades data de 3500 a.C, período 
em que as relações do homem com a natureza e as relações 
entre si já estão bem modificadas. Alguns grupos sedentários, 
passam a utilizar o metal para produzir armas e objetos, 
fundindo o cobre e o estanho produziram o bronze. O ferro e o 
ouro foram se somando à pedra, à madeira, à cerâmica e aos 
ossos como matérias - primas empregadas na produção 
artesanal. 
Até aqui o homem ainda produzia somente para a sua sobrevivência, mas ao longo 
dos tempos aquilo que produziam era mais do que precisavam, era excedente. 
Trocavam os excedentes por outras mercadorias que ainda não tinham. Dessa 
forma as atividades ficaram mais especializadas, cada um praticava uma atividade 
diferente sem levar em conta idade ou sexo. Quem plantava, trocava por roupas que 
outro produzia; o artesão trocava suas peças por ferramentas e assim por diante. 
Para facilitar as trocas, reuniam-se em um único lugar, dando origem ao comércio e 
o crescimento / surgimento das cidades. Mais tarde, surgiria à moeda. 
 
1 Não têm uma habitação fixa, que vivem permanentemente mudando de lugar. 
2 Que tem residência ou habitat fixos. 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 8 - 27 
2- Idade Média 
Neste período, a organização social já está bem mais avançada. 
Surge então o Sistema Feudal ou Feudalismo: uma nova 
forma de organização social que perdurou por aproximadamente 
mil anos. 
Vimos na pré -história que no início o homem produzia apenas o 
que necessitava para a sua subsistência. Depois, a produção 
excedia à necessidade, gerando a troca. Na troca, nem tudo 
interessava. Então, criou - se à moeda em lugar da troca. 
Assim sendo quem produzia mais,tinha mais excedente. Quem tinha mais 
excedente, muitas vezes por ter uma família grande em que todos trabalhavam, 
tinham mais moeda. Logo, detinham um suposto poder e mais terras. 
Os grandes proprietários de terras eram chamados senhores feudais. Estes 
“permitiam” àqueles que conseguiam produzir apenas o suficiente para sobreviver 
(que não possuíam excedente), que ocupassem suas terras e produzissem nela. Em 
troca, davam parte daquilo que produziam e não podiam abandonar o local. 
Nesse momento, deu-se origem à servidão. Os servos não recebiam pagamento 
pelo seu trabalho, mas ao contrário da escravidão, não podiam ser comercializados 
ou vendidos. 
É importante ressaltar que no início as terras não tinham donos, mas aos poucos, 
aqueles que tinham (ascensão social, quem tinha excedente e moeda), passaram a 
se apossar delas. Essas terras nunca eram passadas a um servo. O senhor feudal 
sempre deixava para os seus herdeiros ou doava para outro senhor feudal, numa 
espécie de relação de fidelidade. Quem nascia em família nobre, seria sempre um 
senhor feudal. Quem nascia servo, seria sempre servo. 
Outra classe a ser destacada no Sistema Feudal é o Clero, a qual 
possuía reais acordos com os senhores feudais. E por que o clero 
se destacava nessa sociedade? Porque a sociedade era 
teocêntrica³ , ou seja, Deus era o centro de tudo. Vale ressaltar 
que a referida sociedade era extremamente católica. 
Os servos acreditavam que a vida dura e sem privilégios que levavam era norteada 
pela vontade de Deus. Sendo assim, resignavam-se e aceitavam as dificuldades na 
esperança de ter uma vida melhor depois da morte, ao lado de Deus. 
Os senhores feudais, tinham a mesma crença: se tinham poderes, terras, 
privilégios, também era pela incontestável vontade de Deus. Como também eram 
religiosos doavam terras à igreja para “agradar” a Deus. 
De tal forma, a Igreja Católica enriquecia cada vez mais, tornando-se também um 
poderoso senhor feudal que recebia dízimos dos servos (doavam aquilo que 
produziam) e também eram premiados com as terras dos senhores feudais. 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 9 - 27 
Queda do sistema feudal. 
Como toda sociedade muda, a sociedade medieval também mudou e uma das 
grandes causas foi o crescimento populacional que modificou paulatinamente as 
concepções e modo de vida: a servidão deu lugar ao trabalho livre; os juramentos 
foram sendo substituídos por contratos; os costumes tiveram de se submeter às leis 
escritas e as afirmações da Igreja Católica já não eram aceitas como verdade 
absoluta. 
3- Idade Moderna 
Nesta fase da história destaca-se a Revolução Industrial4, comandada pela 
Inglaterra. Os ingleses fizeram o chamado “cercado”, ou seja, cercavam as terras 
para criação de ovelhas, em lugar da agricultura. 
Isso criou o desemprego no campo e o êxodo rural5. Nas cidades, os agricultores 
passavam por dificuldades, desemprego, falta de terra, correndo o risco de serem 
pegos nas ruas, surrados e marcados a ferro, por vadiagem. 
Sem alternativas, tais desempregados rurais foram absorvidos pelas indústrias, 
criando uma nova classe o proletariado6, a qual se submetia à burguesia7 
revolução industrial, que eram aqueles que possuíam o capital: as máquinas e 
matérias – primas. Dois inventos foram fundamentais nessa época: a máquina de 
tear e a vapor. 
O trabalho assalariado que começou a ser difundido no final do sistema feudal, 
agora é consolidado. O proletariado, formado em sua grande parte por ex-
agricultores, não têm alternativa a não ser vender sua mão-de-obra barata aos 
industriais. 
Nas fábricas, os operários têm um tratamento desumano: 
trabalham de 14 a 16 horas seguidas; em locais mal 
ventilados e mal iluminados, ocupados por máquinas, o que 
dificulta a circulação no local, facilitando os acidentes. 
Os donos das fábricas preferem empregar mulheres e 
crianças, pois além de terem salários mais baixos, 
movimentam-se melhor pelas fábricas e são mais ágeis no 
trabalho. 
Alguns grupos começaram a se revoltar contra as condições 
precárias de trabalho. Como protesto, vários grupos se 
reuniam à noite para quebrar as máquinas, fazendo vários 
ataques ao mesmo tempo. 
Em resposta a tais práticas, os patrões aumentaram os salários, mas ao mesmo 
tempo, criaram leis que autorizavam a pena de morte para aqueles que destruíssem 
as fábricas. Outra forma de reivindicação foi criada, as greves, dando origem aos 
sindicatos. 
A oposição entre o proletariado e os burgueses industriais ia aumentando conforme 
a industrialização avançava e até hoje é a marca entre trabalhadores e patrões, 
cada um lutando para fazer valer seus interesses. 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 10 - 27 
4- Idade Contemporânea (Sociedade Pós-Industrial) 
Nos dias atuais, ainda há conflitos e desigualdades 
entre as classes, mas muitas mudanças ocorreram. Os 
trabalhadores adquiriram uma série de direitos 
trabalhistas; a revolução cultural foi acentuada; a 
globalização mudou muito o conceito de relações de 
trabalho. Assim como as mudanças nas necessidades 
e exigências. 
� A parte emotiva, o bem - estar, a necessidade de lazer e outras atividades são 
tidas como essenciais para o aumento da produtividade do trabalho. 
� Em contrapartida são exigidos vários atributos dos candidatos a vagas, mais 
preparo e uma boa formação8. 
Origem da palavra trabalho 
A palavra trabalho tem origem no latim tripalium. Seu significado é curioso: 
tripalium era um instrumento de tortura, de suplício, utilizado no início da Idade 
Média, há mais de 1.600 anos. Assim a idéia de trabalho foi sendo associada à dor. 
Ex.: Maria entrou em trabalho de parto? 
ESTRUTURA DO SISTEMA EDUCACIONAL BRASILEIRO 
� Pré-escola: considerada como parte integrante da 
fase escolar e não como antigamente - lúdico. 
� Ensino Fundamental I :de 1ª à 4ª série. 
� Ensino fundamental II:de 5ª à 8ª série (alteração 
de tal período inclui o 9º). ano. 
� Ensino Médio: 3 anos consecutivos. 
� Ensino Superior: Graduação. Período variável de acordo com a opção de 
carreira (de 3 a 6 anos). 
� Pós-Graduação: Cursos de aprofundamento na área escolhida, realizados 
depois da graduação. Opções: 
-Lato Sensu: Especialização 
-Stricto Sensu :Mestrado, Doutorado e Pós- doutorado. 
Formação Acadêmica : 
1. Na sua opinião a formação é importante? 
2. Ser bem formado é sinônimo de uma carreira de sucesso? 
3. Que comparação podemos entre o passado e os dias atuais, no que se refere à 
formação? 
4. Qual sua visão dos Ensinos Público e Particular brasileiro? 
5. Os Cursos Técnicos são uma boa oportunidade? 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 11 - 27 
6. Fale sobre as faculdades: estão mais acessíveis ou não? Qual a qualidade como 
está? 
7.Qual a sua opinião sobre a sua formação? Que perspectivas você tem em relação 
a ela? 
MERCADO DE TRABALHO (O QUE AS EMPRESAS 
BUSCAM) 
Liderança: Ser responsável por um grupo de pessoas, saber comandar, produzir, 
delegar, sem ser “autoritário ou bonzinho”. O líder é o grande responsável pelo clima 
de seu ambiente de trabalho, influencia desde a motivação aos conflitos pessoais. 
 
Criatividade: Idéias novas, maneiras diferentes de fazer a mesma coisa e detalhe: 
não só dar a idéia, mas ser o primeiro a executá-la. 
Persuasão: Capacidade de argumentar, de convencer a respeito de suas idéias, 
sem ser arrogante. 
Percepção: Indivíduo observador que aprende rapidamente. 
Iniciativa: Não esperar que ninguém peça para você fazer algo. 
Cooperação: Saber trabalhar em grupo, prestando ajuda mútua, mesmo que você 
não esteja envolvido diretamente naatividade. 
Combatividade: Saber enfrentar situações difíceis. 
Trabalho sob pressão: Capacidade de suportar situações opressivas, encontrando 
soluções. 
Dinamismo: Rapidez, fazer ao invés de ficar esperando o outro fazer, disposição, 
energia, vigor. 
Acompanhamento/ controle: Cumprimento de prazos estabelecidos. 
Senso de Custo: Se você é responsável pelas compras do seu setor, use o bom 
senso, gaste o que está previsto, dentro de seu orçamento. 
Integração: Ligar-se a outra equipe, mesmo que haja desempenho de funções 
distintas da sua, para um bem comum. 
Negociação: Saber colocar o seu ponto de vista, as suas necessidades; sabendo 
ouvir também o outro lado e chegar a um senso comum. 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 12 - 27 
Administração de Conflito: Nas relações humanas sempre haverá 
desentendimentos: resolver, amenizar, depende da postura de cada um. 
Segurança no Trabalho: Conhecer / utilizar as regras de segurança determinadas 
pela empresa. Ex.: óculos, equipamentos, roupas apropriadas e até mesmo o 
crachá. 
Organização no trabalho: Conhecer a melhor forma de desempenhar o seu 
trabalho. Reconhecer as prioridades e executá-las na ordem, da melhor maneira 
possível. 
Assiduidade: Cumprir rigorosamente os horários estabelecidos: da entrevista até à 
posse do seu posto de trabalho: horário de entrada, intervalos etc. Nunca abandonar 
seu posto durante muito tempo. 
Autodesenvolvimento: Preocupar-se em sempre adquirir 
novos conhecimentos por meio de cursos e / ou 
especializações. Buscar crescimento, desenvolvendo-se 
também pessoal e afetivamente. Aceitar críticas 
construtivas. Mesmo porque vivemos em constantes 
alterações, descobertas e novas necessidades. Ou seja, 
nada pode ser feito eternamente da mesma forma “A única 
coisa permanente é a mudança”. 
Flexibilidade: Capacidade de se adaptar a novas situações, mesmo que essas não 
sejam tão agradáveis. 
Ser flexível é: 
� Compartilhar e não opor; 
� Lidar bem com o contrário; 
� Estar aberto ao novo; 
� Procurar novas formas de fazer melhor, coisas antigas; 
� Estar aberto ao diálogo; 
� Reconhecer os erros; 
� Saber dizer sim ou não; 
� Apoiar boas idéias; 
� Conviver harmoniosamente no caos. 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 13 - 27 
COMO SE GARANTIR NO MERCADO DE TRABALHO 
Seja humilde: Saiba que sempre terá algo a aprender, não importa com quem. E 
saiba que sempre é hora de passar os seus conhecimentos também aos outros, sem 
ser arrogante. 
Seja flexível: Negociar o salário e o cargo pode ser a melhor alternativa para 
conseguir uma nova colocação no trabalho ou conseguir o próprio emprego. 
Esteja atento às necessidades da empresa: Quando ocorre de se receber uma 
ordem que poderia ter sido evitada é sinal de falta de interesse ou distração. 
Mantenha o bom humor: O relacionamento interpessoal 
equilibrado é necessário para o andamento do trabalho, 
principalmente quando se fala em trabalho em grupo. 
Seja interessado, faça tudo o que estiver ao seu alcance: 
Esperar que o outro faça o que você poderia e / ou deveria ter 
feito pode demonstrar que você é dispensável na empresa. 
Atualize-se sempre que possível profissionalmente: Conhecer e estudar línguas, 
informática, fazer treinamentos ou cursos oferecidos (ou não) pela empresa 
demonstra interesse em crescimento profissional. Não se esqueça: hoje, no 
mercado de trabalho, se você não se atualiza, outro o faz e você poderá estar fora. 
Conhecimentos Gerais: Procure informações sobre tudo. Leia jornais, revistas 
técnicas e revistas de negócios. O conhecimento geral é um grande aliado de quem 
quer se destacar profissionalmente. 
COMPETÊNCIAS E HABILIDADES 
Competência: Saber executar alguma tarefa proposta. 
Habilidade: Os meios que foram desenvolvidos para executar a dada tarefa. 
 
Exemplo de Competência: Ministrar aulas. 
 
Habilidades: 
� Saber falar em público 
� Bom relacionamento pessoal 
� Dominar determinado conteúdo. 
� Ter facilidade para trocar conhecimento. 
� Capacidade de improvisação. 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 14 - 27 
COMO FAZER UM BOM CURRÍCULO 
� Não ser extenso (no máximo 2 folhas). Pesquisas mostram que currículos que 
levam mais de um minuto para serem lidos são descartados. 
� Revisar o português 
� Não usar folhas coloridas e letras chamativas (dá a 
impressão de desvio para possíveis falhas). 
� Todos os dados pessoais (parte de cima da folha, 
omitindo a documentação). 
� Objetivo (cargo pretendido). 
� Escolaridade/ Cursos – voltados para o cargo que se 
pretende. 
� Experiência (as 3 últimas empresas começando pela mais recente), sendo 
sucinto, descrevendo o nome da empresa, cargo exercido e o tempo trabalhado. 
� Qualificação profissional. 
� Dados como pretensão salarial e fotos só se forem solicitados. 
� Nome destacado. 
� Se for usar telefone de recado, não esqueça de solicitar o nome da pessoa. 
� Mencione trabalhos temporários. 
� O seu currículo deve ser objetivo, funcionar como uma isca para que desperte 
interesse no empregador em chamá-lo. 
� Não é necessário fazer Carta de Apresentação. Se optar, siga o esquema: 
Quem sou eu? O que realizei e quais são meus objetivos. Encerrar com um pedido 
de entrevista. 
DICAS PARA UMA ENTREVISTA COM SUCESSO 
� Use vestimenta adequada. Afinal, você não vai à 
igreja ou à escola com roupas de praia,por exemplo. 
� Não use bonés, piercings, calças mostrando a 
barriga, bermudas, minissaias, shortinhos, maquiagem 
exagerada. Esconda as tatuagens. 
� Mantenha postura: olhe de frente para o 
entrevistador; descruze os braços. 
� Higiene é sempre necessária em qualquer situação. Não se esqueça de usar 
desodorante, apresentar unhas limpas e cortadas, cabelo arrumado etc. 
� Se o entrevistador perguntar sobre sua família, não entre em detalhes 
particulares. O objetivo desta pergunta é levantar os seus valores e suas relações 
interpessoais. 
� Evite falar muito e responder além do que foi perguntado. 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 15 - 27 
� Gírias são proibidas: esqueça os “né”, “cara”, “meu”, “gente boa”, “e aí, beleza?”, 
“e aí, mano” entre outras. Entrevista é ocasião formal e não um “papo” com sua 
“galera”! 
� Seja honesto, não dê informações falsas. O entrevistador checará tudo o que foi 
dito por meio das referências apresentadas (telefone do último emprego, por 
exemplo). 
� Agradeça e despeça-se educadamente. Espere que o entrevistador estenda a 
mão. Se ele não o fizer, não estenda a sua. 
� Não se intimide com o entrevistador, mesmo que ele seja grosseiro (pode ser um 
teste). Porém, não relaxe demais. 
� Demonstre interesse pela vaga. 
� Segurança nas repostas. 
� Não masque chicletes e não fume, mesmo 
que seja permitido. 
� Destaque suas qualidades. 
� A primeira impressão sempre fica. Então, 
procure deixar uma boa marca. 
� Mantenha postura ereta na cadeira. 
� Seja objetivo nas respostas, mas também evite respostas com monossilábicas: 
sim, não, é. 
� Não invente respostas quando você não sabe o que dizer. 
� Não fale mal do seu ex-chefe. 
� Você está sendo avaliado desde o momento que pisa na empresa. Portanto, seja 
educado com os funcionários, cumprimente a todos, seja simpático e não fique 
fazendo perguntas da empresa para a secretária. 
� Até ser chamado, não mexa em quadros, fotografias, documentos. 
� Nunca coloque os braços ou pertences sobre a mesa do entrevistador. 
� Não atenda telefone celular na sala de espera e muito menos durantea 
entrevista. 
� Não revele tiques nervosos como roer unhas ou mascar chicletes invisíveis. 
� Não demonstre postura muito radical ao tratar de temas polêmicos como religião 
e / ou política. 
PERGUNTAS MAIS FREQUENTES EM UMA ENTREVISTA 
1 - Fale um pouco sobre si: 
Verificar se a pessoa se expressa bem, o que pensa a seu próprio respeito, seus 
objetivos, se sabe usar o tempo, sintetizando as respostas. 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 16 - 27 
Procure não falar compulsivamente ou pouco demais, abra espaços para que o 
entrevistador faça questionamentos. 
2 - Quais são seus pontos positivos e seus pontos negativos? 
Verificar autoconhecimento. 
Ficar pensando horas no assunto ou dizer muitos e não 
citar nenhum são atitudes desastrosas. A situação exige 
franqueza e maturidade. 
Intercalar os pontos, iniciando pelo negativo e finalizando 
com o positivo. Ao destacar o ponto negativo evidencie o 
que está fazendo de concreto para amenizá-lo. 
3 - Quais são suas metas e objetivos? 
Verificar se tem planos, ambições, se sabe o que quer. 
4 - Como você enfrenta problemas inesperados? 
Dê exemplos de outras situações difíceis que já enfrentou e se saiu bem. 
Não diga que não tem habilidade para tomar decisões difíceis ou que prefere 
executar ordens. 
5 - Você prefere trabalhar com outras pessoas ou sozinho? 
Fale de sua facilidade em trabalhar em equipe. Mas é importante destacar que se 
solicitado saberá trabalhar individualmente. Mostre versatilidade. 
6 - Por que nossa empresa o interessa? 
Verificar se o candidato tem conhecimento do perfil da empresa. 
7 - Quanto tempo pretende ficar conosco? 
Demonstre interesse em permanecer muito tempo na empresa, mas não bajule. 
8 - Se pudesse ser um animal, qual gostaria de ser e por quê? 
Procure saber as características dos animais antes de responder a esta pergunta. 
Animais como cachorro, golfinho e hiena são bem vistos. 
9 - Você tem algum hobby? Qual? 
Nesta pergunta serão analisadas características pessoais. Não diga nada exótico. 
Esportes, trabalhos voluntários e atividades culturais são bem vistos. 
10 - Se estivesse no meu lugar, com condições de escolher você ou outra 
pessoa do grupo, quem escolheria? 
O truque aqui é responder com firmeza, sem parecer arrogante. Para isso, podemos 
usar outros exemplos de situações difíceis que conseguimos superar. 
11 - Há algo mais que eu deva saber a seu respeito? 
Desenvolvimento Profissional e Pessoal 
AVAPE – Associação para Valorização e Promoção de Excepcionais 17 - 27 
Fale o que achar relevante como, por exemplo, algum curso que tenha feito. 
APRESENTAÇÃO PESSOAL 
Ter uma boa apresentação é mais do que estar bonito 
(a), é estar adequado. Sentir –se seguro consigo, 
confiante, transmitindo tais características a todos que 
tiverem contato com você. 
O que é se sentir bem? 
É a harmonia entre o corpo, a mente e o espírito. Pelo menos uma vez por 
semana,procure relaxar, meditar ou faça algo agradável: conversar com um velho 
amigo; ir ao cinema; escrever; ler; fazer um trabalho voluntário ou qualquer ação que 
lhe traga paz. 
Reserve sempre um tempo para você: para cuidar do cabelo (pelo menos uma vez 
por semana); das unhas, se não gosta de fazê-las, ao menos corte e lixe (se 
costuma pintar, prefira as cores sóbrias). Cuide dos pés e das mãos. Hidrate-os. 
Principalmente no verão, quando usamos sandálias. 
O que é Etiqueta Profissional e por que é preciso conhecê-la? 
Etiqueta Profissional é a maneira de se comportar em todas as situações com o 
objetivo de ser agradável e não provocar constrangimentos. A etiqueta, baseia – se 
em um conjunto de regras que visam a um relacionamento harmonioso. 
No ambiente de trabalho, tal relacionamento é extremamente necessário porque 
convivemos diariamente com as mesmas pessoas, por mais tempo que com a 
nossa família. É preciso saber se comportar adequadamente entre elas, antes 
mesmo de saber lidar com os clientes da empresa. 
Atualmente, ter boas maneiras não é apenas o objetivo de quem lida com diplomacia 
ou deseja aparecer nas colunas sociais. Grandes corporações são as maiores 
clientes das consultorias de Etiqueta Profissional. Não é difícil encontrar 
profissionais altamente graduados que apresentam problemas no relacionamento 
com colegas e clientes. São ótimos em suas funções, mas na hora de lidar com o 
mundo esbarram em uma porção de dúvidas. Por isso, os treinamentos de Etiqueta 
Empresarial e Marketing Social são tão importantes: eles capacitam as pessoas a 
dominar os códigos de conduta em escala global. Além de ajudá-las a se comportar 
com segurança e naturalidade frente a diversas situações da vida profissional. 
Outro ponto importante está relacionado à seleção de candidatos a empregos. Entre 
duas pessoas com igual capacitação técnica, aquela que souber se apresentar 
melhor terá muito mais chances de sucesso. Saber se relacionar com os colegas e 
clientes também conta pontos. 
Uma pesquisa realizada pelo Departamento de Orientação Vocacional da 
Universidade de Harvard, que envolveu milhares de profissionais que haviam sido 
demitidos, revelou que, de cada três deles, dois foram dispensados por não terem 
obtido êxito nas relações profissionais. Então, é preciso ter em mente que um bom 
relacionamento com clientes e colegas abre muitas portas. Também pode ser de 
grande ajuda na hora em que surge uma chance de promoção na carreira. 
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Neste contexto a Etiqueta Profissional surge como o conjunto de regras para 
padronizar o comportamento tendo em vista maior produtividade e melhorias no 
inter-relacionamento dos meios produtivos com o trabalhador. 
Tipos de Trajes 
Esporte: Calça comprida, pantalonas, conjuntos de saia e blusa. 
Passeio: Vestidos, sapatos do tipo escarpim de salto médio e bolsa pequena. 
Social: Vestidos e tailleurs, só que confeccionados com tecidos nobres (tafetá, 
veludo, jérsei e organza). Aqui, pode-se usar enfeite de cabeça, como tiaras ou uma 
fivela de pérolas. 
Gala: Vestido longo, com bainha abaixo do tornozelo. Conjunto de saia e blusa para 
noite de gala é considerado incorreto, por mais longo que seja. 
Black-tie: De preferência vestidos, e um pouco mais sofisticados. Pantalonas largas 
com tecidos nobres e transparências também podem ser usadas. E atenção: Black-
tie para as mulheres não significa vestido longo. 
 
Evite 
PARA HOMENS: 
Opte por um tom de meias que combine com o sapato 
(brancas, evite). 
� Camisas de mangas curtas e gravata, não é 
aconselhável, a elegância está em usar mangas compridas. 
� Procure não usar o prendedor de gravata (caiu em 
desuso). 
� Prefira um sapato mais simples, sem franjas. 
� Evite meias que deixem parte das pernas à mostra, de 
acordo com os movimentos realizados. 
� O relógio deve combinar com a roupa. Roupa social, o relógio também. Roupa 
esportiva, o relógio acompanha o estilo. 
� O homem deverá fazer a barba, cortar os cabelos e se usar barba ou bigode, eles 
devem ser aparados. 
� Evite modismos: piercing, brincos. 
� Evite: bonés, camisetas de times, camiseta regata, bermudas, tênis. 
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PARA MULHERES 
� Babados e laços volumosos. 
� Saias curtas. 
� Jóias ou bijuterias muito grandes. 
� Decotes ousados. 
� Calças e camisas muito justas. 
� Estampas grandes. 
� Tecidos aderentes e colantes. 
� Transparências exageradas. 
� Sandálias de saltos altíssimos. 
� Sandálias do tipo “rasteirinha”. 
� Perfume muito forte. 
� Maquiagem exagerada.� Barriga e alça do sutiã (mesmo de silicone)à mostra. 
� Blazer de manga curta. 
� Em uma entrevista você poderá usar: uma saia na altura do joelho, tailleurs, 
terninhos ou ainda uma calça social com uma blusa discreta. Evite usar sandálias, 
opte por um sapato fechado. 
� Penteados muito exóticos. Em uma entrevista é melhor que os cabelos, se forem 
compridos, estejam presos (ou pelo menos afastados do rosto). 
A roupa pode ser repetida? 
Sim, não há nenhuma regra de etiqueta que impeça isso. Mas de preferência dê um 
intervalo de pelo menos um dia para que os fios voltem ao lugar, pois no movimento, 
a roupa tende a se desestruturar. 
É interessante que ao comprar roupas você opte por conjuntos, pois assim você 
poderá alternar sem repetir. 
O jeans pode ser usado? 
O jeans nunca é comentado em nenhuma regra de etiqueta, fala-se da abolição da 
gravata, camisas de mangas curtas e brancas para ficar mais esporte. 
Mas, com o devido cuidado, ele pode ser usado. Em uma entrevista de uma loja 
moderna, por exemplo, você pode usar, mas evite usar jeans surrado, rasgado ou 
com as barras desfiadas. 
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OUTRAS DICAS DE COMPORTAMENTO 
� Use sempre expressões como: obrigada, por favor, desculpe. 
� Saiba ouvir. 
� Bom humor, sorria sempre. 
� Evite tratamentos como: querida, fofa. 
� Beijos (só se for hábito da empresa). 
� Contar piada: uma ou outra, mas não exagere. 
� Evite chorar. 
� Evite usar gírias 
� Evite mascar chicletes. 
� Evite falar ou rir muito alto. 
� Fumar (está se tornando um ato in admissível, evite!). 
Cumprimentos – quem é apresentado a quem? 
A Hierarquia Profissional 
Na hierarquia profissional, as regras de etiqueta pessoal, modificam-se devido às 
escalas de valores sociais: 
� O chefe deverá será cumprimentado pela 
secretária e cabe a ele estender ou não a mão. 
� Quando a secretária for mais velha que o seu 
chefe, o que valerá é a hierarquia profissional. 
� Quanto às apresentações verbais, vale a regra: o 
funcionário será apresentado ao patrão e nunca o 
oposto. 
� Cabe à mulher estender a mão ao homem (mesma hierarquia profissional), mas 
caso o cavalheiro já tenha feito, será de extrema indelicadeza a mulher recusar sua 
mão estendida. 
COMPORTAMENTO À MESA 
Mantenha a postura. Nada de se esparramar na cadeira como se estivesse 
assistindo à Tevê. 
Homens, sentam-se à mesa somente depois que as mulheres já estejam 
acomodadas. 
Cotovelos na mesa, definitivamente são deselegantes. 
Jamais misture ou amasse a comida no prato. 
Não fique brincando com os talheres. 
Falar com a boca cheia é falta de educação. 
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Não encha muito o prato. É melhor repetir a deixar sobras. Deixar no prato, 
além de falta de educação, é desperdício. 
 
� Lavar as mãos antes das refeições. 
� Apresentar-se à mesa bem arrumado (a), não se 
deve sentar à mesa sem camisa, mesmo que você 
esteja em uma casa de praia. 
� Uma vez sentado à mesa, não se deve levantar 
para ir ao banheiro. 
� A comida deve ser levada à boca e não o corpo à 
comida. 
� A faca deve ser colocada no alto do prato, do lado direito, não deve ser levado à 
boca e repousado depois de cortado o alimento com o corte para dentro. 
� Não palitar os dentes à mesa. 
� Jamais colocar a faca na boca. 
� Nunca cheire a comida para saber se ela é boa ou não. 
� Não chupe a sopa e nem o macarrão. 
� Espirros e tosses à mesa são grosseiros, mas caso não seja possível evitá-los, 
vire-se de lado com a cabeça baixa e com o guardanapo à boca. 
� Só inicie a refeição após todos estarem sentados e servidos. 
� Arrotar à mesa é completamente inadmissível. 
� Guardanapos devem ser usados para limpar os lábios antes de falar e antes de 
beber. 
� Guardanapos de papel permanecem em cima da mesa e do lado esquerdo do 
prato. O guardanapo de tecido deve ser posto no colo, assim que sentamos à mesa. 
� Nunca encha o copo até a borda. 
� Conversas são permitidas, desde que alguns assuntos sejam evitados, tais como: 
alusão a doenças, tragédias. 
� Não cochiche com a pessoa ao lado. Inclua as outras pessoas nas conversas. 
� Mantenha o tom de voz e riso adequados ao ambiente. 
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DÚVIDAS FREQÜENTES 
1-Preciso ir às festas da empresa? 
Não a todas. No entanto, por mais que a idéia pareça desagradável, comparecer a 
alguns eventos é fundamental para manter o clima de cordialidade entre os colegas. 
Faltar à festa de fim de ano, por exemplo, pode dar a entender que você não está 
nem aí com ninguém. 
2-Qual é o momento certo para oferecer um cafezinho? 
Não há momento certo para isso, depende do tempo que o 
convidado vai permanecer na empresa. 
 3- Preciso participar das listas de casamento que aparecem 
todos os meses na empresa? 
Se o noivo ou a noiva for conhecido seus, não há muito como escapar. As listas 
sempre geram um certo constrangimento. Principalmente, porque marcam o nome 
da pessoa e o valor concedido. Só não precisa se sentir obrigado a ser mais 
generoso do que seu bolso permite. 
4-Meu chefe é muito mais jovem do que eu. Como devo 
tratá-lo? 
Sempre de senhor. A não ser que ele lhe peça para tratá-lo por 
você. Ainda assim, na presença de outros funcionários ou em 
reuniões da diretoria, o “senhor” é mais adequado. 
5- Quais são os erros mais freqüentes? 
Pessoas que não dominam as regras de etiqueta, normalmente não percebem que 
estão cometendo falhas. Algumas não possuem noções básicas de educação, 
como: respeitar os mais velhos, saber se dirigir a estranhos ou depositar o lixo em 
um local adequado. Tais detalhes chamam a atenção de quem está em volta, pois 
mostram como os profissionais lidam com situações cotidianas. 
Na atividade profissional, os erros mais freqüentes estão associados ao palavreado, 
à forma de escrever correspondências (e-mails), à maneira de receber os clientes, 
ao uso do cartão de visitas e ao comportamento em eventos fora da empresa. Tudo 
isso está centrado na relação interpessoal. Quando aprendemos a lidar com outras 
pessoas, não criamos mais problemas. Acredito que um bom comportamento deve 
ser o maior aliado no desenvolvimento profissional. 
6 - E quanto ao vestuário e à aparência? 
A questão da aparência se apóia em três pilares: bom gosto, bom senso e 
adequação. Antes de ir para o trabalho a pessoa deve olhar no espelho e gostar do 
que vê. Mas também não deve deixar de pensar em como vai ser vista. É aí que 
entra o bom senso. Qualquer excesso compromete o visual. Ou seja, quanto mais 
discreto, mais clássico e sem ousadia, menor é o risco de errar. 
O vestuário deve ser adequado à profissão e ao cargo que se ocupa na empresa. Se 
houver dúvidas sobre o que vestir, basta olhar em volta e observar como os colegas 
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se vestem. Pode ser interessante se espelhar nas pessoas de destaque na 
empresa, principalmente se o objetivo é ascensão profissional. 
7 - Existem critérios para o uso de telefone celular, internet e e-mail no 
ambiente de trabalho? 
Bom senso e correção. O uso da Internet deve ser 
restrito apenas às atividades profissionais. É inaceitável 
o acesso para verificar assuntos alheios ao trabalho por 
motivos como: desvio da concentração e 
comprometimento da produtividade. 
Quanto aos e-mails, vale a mesma regra referente à 
correspondência convencional. Nunca se deve deixar 
alguém sem resposta. Dá a mesma impressão dedeixar a outra pessoa com a mão estendida na hora do 
cumprimento. 
Outro fator importante é o uso da língua portuguesa. Se alguém escreve um e-mail 
repleto de erros, o destinatário fica com a impressão de que a empresa contratou 
alguém despreparado para a função que exerce e que não se importa com isso. 
Outro detalhe imprescindível é a elegância. Saber se dirigir ao destinatário de 
maneira educada, usando palavras como “por favor”, “obrigado”, solicitando favores 
com gentileza. Quando se trata de clientes de outros países, os cuidados com a 
educação devem ser redobrados, pois a nossa mania de informalidade assusta um 
pouco as pessoas de diferentes culturas. 
8 - Como deve ser feita a recepção de um cliente ou uma visita a ele? 
A visita é um pressuposto básico da boa educação. Deve-se sempre avisar antes de 
aparecer e ser breve durante a conversa, pois, atualmente o tempo das pessoas é 
escasso. O melhor é ser objetivo, tratando apenas do assunto em pauta. Se o 
profissional ainda não é conhecido na empresa que está visitando, deve se 
apresentar, entregar seu cartão de visita e, principalmente, tratar todos bem, 
independentemente da função que as pessoas exerçam na empresa. Não se deve 
esquecer, jamais, que estamos falando em nome da empresa quando fazemos uma 
visita a um cliente. Portanto, devemos zelar pela imagem dela. 
9 - De que forma o profissional pode sair elegantemente de uma situação 
constrangedora? 
Quando cometemos uma gafe ou desconsideramos alguém, corremos o risco de 
perder um cliente, um ótimo negócio, um aliado e até mesmo um amigo. E, pior, 
comprometer também a imagem da empresa. O melhor é consertar o problema 
imediatamente. Quando se comete uma gafe, a primeira coisa a fazer é se 
desculpar. O profissional precisa demonstrar humildade ao reconhecer que não fez 
algo adequado e levar a conversa para outro rumo. Sempre com muito bom senso. 
10 - Como lidar com colegas e clientes de temperamento difícil, sem perder a 
postura? 
Pessoas de temperamento difícil são as que menos gostamos. Em geral, quem se 
mostra excessivamente arrogante ou prepotente são pessoas inseguras que se 
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sentem ameaçadas pelos outros. Por causa de tal vulnerabilidade, se esconde atrás 
de uma máscara, mostrando um comportamento difícil para ganhar respeito. 
Para lidar com esse tipo de profissional, é melhor dar a ele auto-estima. Não adianta 
bater de frente, nem dar poder para que ele tire nossa energia. É melhor mudar a 
maneira de interagir com essa pessoa. Pedir conselhos, valorizar a opinião dela, 
tudo isso faz com que ela se sinta importante. É como diz aquele ditado: “se não 
pudermos mudar o outro, vamos mudar a nós mesmos”. 
11 - Que atitudes você considera altamente reprováveis no ambiente de 
trabalho? 
Qualquer atitude de falta de respeito com outras pessoas. Isso vale 
para todas as circunstâncias da vida: não devemos fazer com o 
outro aquilo que não desejamos que façam conosco. A convivência 
se torna muito mais harmoniosa quando respeitamos as outras 
pessoas. A verdadeira cortesia é pensar no outro, para depois 
pensar em si. 
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ANEXOS 
A relação do homem com o trabalho 
A relação do homem data os primórdios. Porém, a intensificação destas relações 
tem como advento a industrialização. Este período é caracterizado por inúmeros 
fatores, entre eles, o início da produção em série que contrapunha ao modo de 
produção manufatureiro: pelo crescimento urbano que contrastava com os modos de 
vida rural; pela má qualidade de vida dos trabalhadores que se aglomeravam ao 
redor das fábricas sem saneamento básico, sem condições mínimas de saúde e 
higiene; pela formação de um modelo industrial que tinha como objetivo básico o 
lucro e com métodos de produção sem normalização; pelo surgimento e 
amadurecimento de duas classes distintas e antagônicas com objetivos e interesses 
conflitantes: a burguesia e o proletariado. Neste contexto destacam-se alguns 
pensadores que permanecem atuais até os dias de hoje pela perspicácia de suas 
idéias e conceitos. 
Dentre eles destacamos Karl Marx que com uma análise profunda das relações de 
trabalho retrata com nítida clareza a complexidade de tais relações; a banalização 
do homem como mercadoria de troca e o acirramento das relações da burguesia 
com o proletariado. Tal impasse só teria como solução a luta de classes com o 
proletariado assumindo os meios de produção. 
Evolução da Relação Homem e Trabalho 
1. Pré-História – Eras 
- Homens antes nômades, fixam-se a terra com o desenvolvimento da 
agricultura. 
2. Idade Média - Artesanato 
- O Homem conhece todas as etapas de desenvolvimento de um produto, 
que é feito de maneira artesanal, utilizando ferramentas simples. Neste 
momento ainda não existe o homem como trabalhador, pois o mesmo tira 
seu sustento da terra. 
3. Idade Moderna– Revolução Industrial 
- Após o cercamento da terra o Homem perde seu meio de sustento e se vê 
obrigado a vender sua força de trabalho em troca de um salário para 
conseguir sobreviver. Neste momento, surge uma nova classe social, o 
proletariado (trabalhador). 
- Neste momento, o Homem moderno começa a nascer e passa a ter a 
necessidade de se especializar em uma determinada função dentro da 
industria pelo surgimento da linha de montagem. 
- A relação Homem X Trabalho é precária, o ambiente de trabalho não é 
seguro e não existem leis trabalhistas. 
4. Idade Contemporânea - 1950 – Administração Cientifica 
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- Período de grande desenvolvimento cientifico para a humanidade, 
motivado, principalmente, pelas grandes guerras. 
- Pela sobrevivência ao mercado de trabalho, o Homem passa a se 
especializar academicamente. 
- As leis trabalhistas e os Sindicatos passam a fazer parte da vida do 
trabalhador, com o intuito de melhorar as condições de trabalho. 
5. Idade Contemporânea - 1970 – Pesquisas Operacionais 
- Neste período, os computadores foram introduzidos nas fábricas. 
Máquinas passam a executar funções que somente o Homen fazia. 
- Novas funções surgem, antigas profissões caem em desuso. Cabe ao 
Homem se atualizar para conseguir manter seu trabalho. 
6. Idade Contemporânea - 1990 – Qualidade 
- A globalização vem com força total, aumentando a concorrência pelo 
mercado consumidor. Conseqüentemente, as empresas necessitam 
melhorar a qualidade de seus serviços e produtos e para alcançar tal meta 
passam a investir na qualidade de seus colaboradores. 
- A pós-graduação passa a ser uma necessidade presente na vida do 
trabalhador. 
7. Idade Contemporânea - 2000 – Era do conhecimento 
- A Era do Conhecimento trouxe enormes benefícios à humanidade e por 
ela muito mais ira fazer. O poder nestes novos tempos não está em deter 
o conhecimento e sim em disseminá-lo. Quando mais informações forem 
divididas com os outros, maior será o retorno. 
 
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UNIDADES 
CONTATOS 
Telefone: (11) 4433-5000 
email: avape@avape.org.br 
email: comunicacao@avape.org.br 
 
CAASA – CENTRO ADMINISTRATIVO 
AVAPE 
CAASA – Centro Administrativo AVAPE 
Avenida Lino Jardim, 934 
Vila Bastos – Santo André – SP 
CEP: 09041-031 
Telefax: (11) 4433-5000 
CTA – CENTRO DE TREINAMENTO E 
APERFEIÇOAMENTO 
CTA – Centro de Treinamento e 
Aperfeiçoamento 
Avenida Higienópolis, 415 
Vila Gilda – Santo André – SP 
CEP: 09190-360 
Fone: (11) 4426-4066 
UNIDADEZONA SUL 
Unidade Zona Sul 
Avenida Brasil, 726 
Jardim América – SP 
CEP: 01430-000 
Fone: (11) 3055-5000 
CENTRO DE EMPREENDIMENTOS AVAPE 
NET / AVAPE NUTRE 
Unidade Rudge Ramos 
Av. Presidente Arthur Bernardes, 271 
Rudge Ramos – São Bernardo do Campo 
CEP: 09618-000 
Fone: (11) 4362-9300 
UNIDADE CLÍNICA ZONA LESTE 
Unidade Clínica Zona Leste 
Av. Marquês de Abrantes, 120 
Belenzinho-SP 
CEP: 03060-020 
Fone: (11) 2693-1533 
UNIDADE CLÍNICA SÃO BERNARDO DO 
CAMPO 
Unidade Clínica São Bernardo do Campo 
Av. Dr. José Fornari, 1777 
Vila São José – SBC – SP 
CEP: 09790-400 
Fone: (11) 4127-9333 
UNIDADE CLÍNICA TAUBATÉ 
Unidade Clínica Taubaté 
Rua XV de novembro, 964 
Centro – Taubaté – SP 
CEP: 12020-000 
Fone: (12) 3633-3999/3828 
INTEGRA 
INTEGRA – Unidade Integra 
Rua Fagundes Paula, 340 
Jd. Maringá – São José dos Campos - SP 
CEP: 12245-530 
Fone: (12) 3909-8700 
CENTRO DE CONVIVÊNCIA RIACHO 
GRANDE 
Centro de Convivência Riacho Grande 
Estrada Martim Afonso de Souza, 800 
Riacho Grande – SBC - SP 
CEP: 09822-250 
Fone: (11) 4354-9112/0285/0297 
 
UNIDADE PROFISSIONAL TATUÍ 
Unidade Profissional Tatuí 
Rua Sete de maio, 799 
Centro – Tatuí – SP 
CEP: 18275-050 
Fone: (15) 3305-2909

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