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Discente: Rafaela Freitas Da Silva Santos, Valeria Araujo, Helen Ladeia, Ana Paula Rangel, Ana Silvia. Turma: MR02 Data: 30\04 Disciplina: Práticas Médicas III ATIVIDADE PRÁTICA SUPERVISIONADA (APS) 1. ELABORE A LISTA DE PROBLEMAS DO PACIENTE. QUAIS AS SUSPEITAS DIAGNÓSTICAS? ● Portador de diabetes ● Histórico de dor anginosa e angioplastia coronária ● Cursou com dislipidemia e hipertensão arterial ● Acompanhamento médico irregular ● Turvação visual há 8 meses ● Ritmo urinário aumentado, poliúria e polidipsia ● Disfunção erétil e redução da libido ● Histórico familiar de diabetes (mãe) e de infarto agudo do miocárdio (pai). Irmão com episódio de revascularização miocárdica e irmã portadora de diabetes ● Sedentário e obeso ● Dieta rica em carboidratos ● Casamento turbulento ● Trabalho estressante e intenso ● Glicemia em jejum alterada para mais ● Sinais de sobrecarga ventricular esquerda 2. QUAIS OS CRITÉRIOS DIAGNÓSTICOS DE DIABETES? ● Glicose em jejum maior que 126mg\dl, em dois exames alterados ● Teste oral de tolerância à glicose maior ou igual a 200mg\dl em dois exames alterados ● Hemoglobina glicada maior ou igual a 6,5%, em dois exames alterados ● Glicemia ao acaso maior ou igual a 200mg\dl associada ao quadro clínico clássico 3. QUAL O TIPO DE DIABETES DO PACIENTE E A SUA FISIOPATOLOGIA? ● Esse paciente é, provavelmente, portador de Diabetes Melitus tipo 2, por causa do seu histórico familiar, hábitos de vida e queixas clínicas ● A fisiopatologia da DM2 é referida à resistência à insulina nas células, que gera um aumento da demanda de síntese da insulina na tentativa de compensar o déficit em sua ação. Por conta disso, inicialmente, há uma hiperinsulinismo que é representado pela acantose, infecções frequentes, alteração visual, dificuldade de cicatrização de feridas e formigamentos nos pés, como está referido no caso desse paciente (queixa principal) 4. COMO ESPERA-SE ENCONTRAR O PEPTÍDEO C NESSE CASO? POR QUÊ? ● O nível de peptídeo C em um paciente com DM tipo 2 é normal ou elevado ● O peptídeo C ajuda a monitorar a produção de insulina pelas células beta do pâncreas e ajuda a determinar a causa de hipoglicemia ● Os níveis de peptídeo C no sangue indicam reserva pancreática de insulina ● É útil para diferenciar DM1 de DM2 5. O PACIENTE APRESENTA QUAIS COMPLICAÇÕES RELACIONADAS AO DIABETES? CLASSIFIQUE ESSAS COMPLICAÇÕES DE ACORDO COM O ENVOLVIMENTO VASCULAR. ● Sim, o paciente refere formigamento nos pés, sintoma que está associado à neuropatia diabética, a qual explica que os nervos ficam incapazes de emitir e receber as mensagens do cérebro, provocando sintomas como formigamento, dormência ou queimação das pernas, pés e mãos, dores locais e desequilíbrio, enfraquecimento muscular, traumatismo dos pelos e outros, a neuropatia diabética é uma complicação microvascular da diabetes ● O paciente também refere caso de dor anginosa, a qual está associada a uma complicação macrovascular da diabetes, que ocorre quando os grandes vasos são afetados, levando à obstrução 6. CALCULE O IMC DO PACIENTE E CLASSIFIQUE O PACIENTE DE ACORDO COM O GRAU DE OBESIDADE. ● O IMC é calculado pela divisão do peso em quilogramas, pela altura, em metros ● Esse paciente pesa 102 kg, com uma altura de 1,70 m, dessa forma, seu IMC é de 35,29, classificando-o como obeso grau II 7. O PACIENTE É PORTADOR DE SÍNDROME METABÓLICA? BASEADO EM QUAIS CRITÉRIOS? ● A síndrome metabólica descreve um conjunto de fatores de risco que se manifestam num indivíduo e aumentam as chances de desenvolver doenças cardíacas, derrames e diabetes ● Esse paciente é um provável portador de síndrome metabólica, pois ele é diabético, obeso, estava com a pressão alta (140\90mmHg), triglicérides no sangue 210mg\dl (o valor normal é até 150mg\dl) e nível de LDL de 180mg\dl, quando o nível normal é até 40 mg\dl para homens 8. QUAL A IMPORTÂNCIA DE RASTREAR SÍNDROME METABÓLICA NOS PACIENTES? ● Para diagnosticar a síndrome metabólica, os médicos medem a circunferência abdominal, a pressão arterial e os níveis de açúcar e gordura no sangue em jejum ● Sua relevância clínica ganha destaque em virtude de seu impacto no aumento do risco para diabetes tipo 2 e para doenças cardiovasculares 9. CONSIDERANDO A DIRETRIZ BRASILEIRA DE PREVENÇÃO DE DOENÇA CARDIOVASCULAR EM PACIENTE COM DIABETES – 2017, CALCULE O ESCORE DE RISCO CARDIOVASCULAR DESTE PACIENTE. ANALISE SUA IMPORTÂNCIA. ● Presença de doença aterosclerótica significativa (coronária, cerebrovascular e vascular periférica), com ou se eventos clínicos ou obstrução maior ou igual a 50% em qualquer território arterial? SIM ● Risco: MUITO ALTO ● Tratamento recomendado: atorvastatina de 40-80, sinvastatina 40 e ezetimiba 10 Nota da autoavaliação: 1
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