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Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas APRESENTAÇÃO As organizações têm procurado concentrar seus esforços em ações de reflexão, análise e previsão dos resultados que pretendem atingir. Para organizar esse processo, elas utilizam o planejamento estratégico e as etapas dele, que fornecem condições de levá-las, desde um diagnóstico inicial até a sua respectiva avaliação e ao ajustes necessários. Esse diagnóstico é realizado com a criação de visão e missão, a análise do ambiente interno e externo e a formulação e a implementação de estratégias. Dentro de cada uma dessas etapas, a atuação de gestores e colaboradores é imprescindível, e o departamento de gestão de pessoas deve funcionar de forma integrada com as demais áreas, para que os planos de ação, que visam colocar em prática as estratégias, tenham condições de serem executadas. Assim, a gestão estratégica de pessoas é uma grande aliada para o planejamento estratégico organizacional. Nesta Unidade de Aprendizagem, você vai aprender sobre o planejamento estratégico organizacional e a importância do apoio e do envolvimento dele com o planejamento estratégico em gestão de pessoas. Bons estudos. Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Indicar os principais elementos do planejamento estratégico organizacional.• Elencar ações para o planejamento estratégico em gestão de pessoas.• Relacionar planejamento em gestão de pessoas à estratégia organizacional.• DESAFIO Assim como as organizações se esforçam para analisar os cenários do mercado, refletir sobre eles e prever os objetivos futuros, a gestão de pessoas também precisa preparar os colaboradores para que eles se ajustem e consigam dar conta desses compromissos. Considere a situação a seguir. Coloque-se no lugar de Janaína e: a) avalie quais seriam as possíveis consequências do não envolvimento da área de gestão de pessoas no planejamento estratégico organizacional. b) proponha práticas de gestão estratégica de pessoas que combinem com esse objetivo estratégico. INFOGRÁFICO As organizações precisam definir princípios importantes para o seu funcionamento, bem como definir o lugar que pretendem estar no futuro e como irão realizar seus objetivos. Para isso, o planejamento estratégico organizacional é uma excelente ferramenta. No Infográfico a seguir, confira as principais etapas do planejamento estratégico organizacional. CONTEÚDO DO LIVRO Para uma empresa se manter competitiva, ampliando seus resultados no contexto do mercado contemporâneo, devem ser realizados esforços na construção de um planejamento estratégico que projete planos de ações, para atingir os objetivos de longo prazo. De igual importância se faz a integração do planejamento de gestão de pessoas ao plano estratégico, pois, assim, as ações, visando aprimorar as competências básicas e essenciais dos colaboradores, estarão voltadas ao alcance dos resultados esperados. No capítulo Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas, da obra Planejamento em gestão de pessoas, aprenda sobre o planejamento estratégico organizacional em gestão de pessoas, percebendo suas relações e as contribuições da área de gestão de pessoas, para o alcance dos resultados da organização. Boa leitura. PLANEJAMENTO EM GESTÃO DE PESSOAS Pablo Rodrigo Bes Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas Objetivos de aprendizagem Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados: Indicar os principais elementos do planejamento estratégico organizacional. Elencar ações para o planejamento estratégico de gestão de pessoas. Relacionar planejamento de gestão de pessoas à estratégia organizacional. Introdução Para se manterem competitivas e efetivamente crescerem ao longo do tempo, as organizações precisam realizar planejamentos estratégicos. Estes indicam a direção e os caminhos a serem seguidos, de forma que os objetivos organizacionais sejam alcançados. Porém, os verdadeiros responsáveis por colocar em prática as estratégias organizacionais são as pessoas que fazem parte da organização, podendo levá-la, ou não, ao alcance dos seus objetivos de longo prazo. Assim, dentro de uma visão integrada, a gestão estratégica de pessoas pode contribuir decisi- vamente para que o que foi planejado na estratégia organizacional de fato se concretize. Neste capítulo, você vai aprender sobre o planejamento estratégico organizacional e sobre as ações que ocorrem no planejamento estratégico de gestão de pessoas, percebendo os seus pontos de aproximação e complementaridade para a eficácia organizacional. 1 Conceitos fundamentais Uma boa alternativa para compreendermos bem o conceito de planejamento estratégico é entender, em um primeiro momento, os conceitos de planeja- mento e estratégia. Planejar faz parte de nossas vidas; o planejamento pode ser considerado como o processo resultante das ações de análise, refl exão e previsão de ações, que, caso seguidas, poderão trazer os resultados deseja- dos no futuro. Por esse motivo, normalmente, a formulação de planos ou de programas que os colocam em prática acompanha as ações de planejamento. Logo, planejamento é uma tentativa de organização de meios e ações que poderão levar ao alcance de um objetivo traçado. Já o termo estratégia tem a sua origem na área da guerra; eram chamados de estrategos os generais especializados em conquistar vitórias sobre seus ini- migos a partir do estudo das suas forças e fraquezas, bem como das condições topográficas, climáticas, entre outras, do local. Um desses estrategos foi Sun Tzu, general chinês que se popularizou com a obra A Arte da Guerra, escrita há 2.500 anos. Nela, Sun Tzu dá conselhos para que os governantes possam empreender bem seus combates em defesa dos territórios já existentes ou para a conquista de novos. Acompanhe a seguinte citação de Sun Tzu (2006, p. 23): “Conhece teu inimigo e conhece-te a ti mesmo; se tiveres cem combates a travar, cem vezes serás vitorioso. Se ignoras teu inimigo e conheces a ti mesmo, tuas chances de perder e de ganhar serão idênticas”. Ou seja, Sun Tzu entendia que as estratégias eram as formas de realizar as ações que levariam ao êxito nos combates que liderava; para isso, era de extrema importância o conhecimento dos pontos fortes e fracos de sua própria tropa e de seus inimigos. Assim, fazendo uma analogia do cenário da guerra com o ambiente de negócios atual, considerando que as organizações competem pelos territórios (market share) e que precisam de novas armas (diferenciais competitivos) para obterem sucesso, as estratégias estabelecem as maneiras como serão atingidos os objetivos a longo prazo. Trazendo para o contexto empresarial, de forma bem objetiva, Thompson Jr. et al. (2008, p. 3) definem estratégia como “[...] o plano de ação administrativo para conduzir as operações da empresa”. Ou seja, a estratégia está sempre relacionada ao modo como as coisas serão realizadas, à forma como cada área da organização vai agir, de forma integrada, para atingir os resultados projetados. Unindo, então, esses dois conceitos, planejamento e estratégia, chegamos ao significado de planejamento estratégico. Este, segundo Oliveira (2010, p. 17), “[...] é o processo administrativo que proporciona sustentação metodológica para se estabelecer a melhor direção a ser seguida pela empresa, visando ao Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas2 otimizado grau de interação com os fatores externos — não controláveis — e atuando de forma inovadora e diferenciada”. Para que se consiga ter essa sustentação comentada pelo autor, existem vários modelos criados para o planejamento estratégico; todos eles apresentam elementos semelhantes, que devem ser considerados pelas organizações. Vamos acompanhar um desses modelos na Figura 1. Figura 1. Etapas do processo de elaboração do planejamentoestratégico. Fonte: Adaptada de Thompson Junior, Strickland III e Gamble (2008). Durante a etapa inicial, os executivos do alto escalão da empresa deverão estabelecer os rumos que a empresa deverá tomar no longo prazo; para tanto, formulam a visão da organização. Oliveira (2010) acrescenta que, no início, é importante que se realize um diagnóstico estratégico da organização, avaliando os seus pontos fortes, as suas fragilidades, as ameaças e as oportunidades que o seu segmento de mercado está oferecendo. A visão tem forte caráter estratégico, pois se refere ao ponto “[...] para onde nos dirigimos e qual será nosso foco futuro em relação a produto/cliente/tecnologia”, conforme definem Thompson Junior, Strickland III e Gamble (2008, p. 23). Também nessa primeira etapa será formulada a missão da organização, que “[...] é a razão de ser da empresa”, de acordo com Oliveira (2010, p. 109). Ou seja, é a representação textual que afirma qual é o negócio da organização e o que ela pretende atender ou ofertar no seu segmento de mercado. Tam- bém nesse momento é importante que se considerem quais são os valores da organização, ou seja, quais são os princípios filosóficos e estéticos que são considerados importantes dentro da cultura organizacional. 3Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas Uma ferramenta muito utilizada para realizar o diagnóstico estratégico inicial, que dá subsídios para a formulação da visão e da missão, é a matriz SWOT, cuja sigla corres- ponde aos termos em inglês strengths, weaknesses, opportunities e threats, ou forças, fraquezas, oportunidades e ameaças, respectivamente. Por meio dela, podemos mapear os elementos internos (forças e fraquezas) e os externos (oportunidades e ameaças). Na segunda etapa do planejamento estratégico, serão determinados os obje- tivos, que deverão ser capazes de “[...] converter a visão estratégica em metas de desempenho específi cas”, conforme lecionam Thom Thompson Junior, Strickland III e Gamble (2008, p. 29). Por meio do acompanhamento e do monitoramento desses objetivos formulados, os gestores poderão verifi car se as ações planejadas estão sendo cumpridas de forma efi caz e rumo ao resultado projetado estrategicamente. Os objetivos estratégicos costumam se referir ao posicionamento da organização frente ao mercado em que atuam. Thompson Junior, Strickland III e Gamble (2008) citam como exemplos de objetivos estratégicos: obter uma participação de mercado de x%; ter custos gerais menores do que os rivais; suplantar os principais concorrentes em desempenho do produto, qua- lidade ou atendimento ao cliente; obter x% de receitas com a venda de novos produtos introduzidos nos últimos cinco anos; conquistar a liderança tecnológica; possuir melhor seleção de produtos do que os rivais; fazer um reforço ao apelo da marca; ter vendas nacionais ou globais e capacidade de distribuição maiores do que as dos concorrentes; lançar continuamente no mercado produtos novos ou aperfeiçoados antes dos concorrentes. A partir dos exemplos de objetivos apresentados, é possível refletir sobre como as organizações que conhecemos estão se portando hoje no mercado. Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas4 Provavelmente você pode identificar alguns desses objetivos nas ações de empresas conhecidas, certo? Na terceira etapa, a elaboração das estratégias exige uma atuação decisiva do principal responsável em coordenar o processo de criação das estraté- gicas, que é o diretor executivo (CEO, do inglês chief executive officer) da organização. Os CEOs costumam ser visionários e coordenam a elaboração de objetivos e estratégias e a sua implementação. De acordo com Thompson Junior, Strickland III e Gamble (2008), as estratégias possuem uma hierarquia, que parte das estratégias corporativas, evidenciadas no plano estratégico e que servem de base para a formulação das estratégias da unidade de negócios (para cada ramo de atuação da empresa), e das estratégias das áreas funcio- nais e operacionais de cada unidade de negócios que a organização possui. Convém destacar que cada departamento da organização deverá conhecer o planejamento estratégico, para que possa criar as suas próprias ações, visando a contribuir para a implementação das estratégias corporativas e, assim, atingirem, todos juntos, os objetivos estratégicos que a organização possui. Na etapa seguinte, implementação e execução da estratégia, as ações planejadas estrategicamente deverão ser convertidas em operações, sendo postas em funcionamento, na prática, para que contribuam com o alcance dos objetivos e da visão organizacional. É uma fase importante e complexa, que exige esforços combinados de todos os gestores, pois, conforme comentam Thompson Junior, Strickland III e Gamble (2008, p. 42): Trata-se facilmente da parte mais trabalhosa e demorada do processo de gerenciamento da estratégia. Converter planos estratégicos em ações e re- sultados testa a capacidade de um gerente para cuidar da mudança organiza- cional, motivar pessoas, estabelecer e reforçar a capacitação e a capacidade competitiva da empresa, criar e incentivar um clima de trabalho que apoie a estratégia e alcançar ou suplantar as metas de desempenho. Na etapa fi nal desse modelo de planejamento estratégico, que abrange o acom- panhamento, a avaliação e os ajustes, são realizadas ações que visam a mensurar o desempenho dos planos postos em prática e visualizar os ajustes que se fi zerem necessários nas estratégias ou, em alguns casos, até mesmo na visão que a organização formulou para o seu futuro. Assim, essa etapa se caracteriza por “[...] monitorar os novos acontecimentos externos, avaliar o progresso da empresa e fazer ajustes corretivos”, segundo Thompson Junior, Strickland III e Gamble (2008, p. 43). É durante essa fase do planejamento estratégico que pode ser percebida uma característica comumente observada nas ações de planejamento: a fl exibilidade. A fl exibilidade é importante pois, 5Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas em um mercado altamente competitivo, costumam surgir eventos repentina- mente, propondo novos cenários que precisam ser considerados e modifi cando as ações estratégicas que a organização propôs inicialmente. Como podemos observar, o planejamento estratégico organizacional possui etapas distintas, igualmente importantes e complementares, que, quando formuladas com eficiência, integrando todos os setores e as pessoas que tra- balham na organização, poderão conduzir as organizações aos seus objetivos estratégicos de longo prazo. Em síntese, o planejamento estratégico auxilia as organizações a traçarem as linhas de ação que utilizarão para atingirem o resultado almejado no futuro. 2 Planejamento estratégico de gestão de pessoas Existe um forte consenso hoje no ambiente organizacional de que as pessoas são as grandes responsáveis pelos resultados esperados pelas organizações. Logo, é por meio delas que o planejamento estratégico da organização poderá vir a ter êxito. Assim, dentro de uma abordagem estratégica de gestão de pessoas, serão planejadas ações que possam fazer com que o capital humano dos colaboradores se amplie de forma contínua, pois, dessa forma, as pessoas passam a integrar a cadeia de valor da organização. Perceba, porém, que as pessoas são muito diferentes em seu nível de experiências profissionais, sua educação formal e não formal, seus conheci- mentos e suas habilidades. Assim, cabe ao departamento de gestão de pessoas possibilitar um alinhamento e uma integração de saberes entre todos, o que exige profissionais com expertise e ferramentas adequadas. Ao analisar as mudanças de ênfase históricas na atuação da gestão de pessoas, Knapik (2008, p. 37) comenta o modelo atual: Em uma economia instável, as pessoas revelam seus talentos e competências como ferramentas estratégicas para obter vantagem competitiva para as em-presas que querem sobreviver à concorrência acirrada do mundo globalizado. Pessoas comprometidas, focadas em resultados, capacitadas, resistentes à pressão e com habilidades de relacionamento são os alicerces e a engrenagem que conferem à organização uma vantagem competitiva nesse contexto. Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas6 Partindo da citação da autora, poderíamos acrescentar que, em todos os cenários econômicos, mesmo de estabilidade, são os talentos e as competências que poderão vir a garantir o sucesso da organização. Talentos e competências estas que não costumam ser facilmente localizadas nos colaboradores e que precisarão ser desenvolvidas. Ao se referir à importância da integração estratégica das pessoas na cadeia de valor da organização, Chiavenato (2014) propõe a sequência de etapas apresentada na Figura 2. Figura 2. A cadeia de valor da organização a partir dos colaboradores. Fonte: Adaptada de Chiavenato (2014). Acompanhando a imagem acima, perceba que um indivíduo, hoje, para ser contratado por uma organização, será testado em relação a determinados conhecimentos ou habilidades. Porém, isso não significa que seja considerado um talento nesse primeiro momento, uma vez que “[...] um talento é sempre um tipo especial e pessoa: aquela que possui competências. E nem sempre toda pessoa é um talento. Para ser talento a pessoa precisa possuir algum diferencial competitivo que a valorize”, conforme aponta Chiavenato (2014, p. 46). Dessa forma, um talento será aquele colaborador que tem potencial, a partir das competências que possui, para ajudar a atingir os objetivos estra- tégicos que a organização traçou para si. Um talento organizacional costuma possuir algumas características, conforme apresentado no Quadro 1 a seguir. 7Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas Fonte: Adaptado de Chiavenato (2014). Conhecimento É o saber que esse colaborador possui. É o resultado de sua capacidade de aprender e de fazer algo de forma contínua e sistemática Habilidade É o saber fazer. É como o colaborador transforma o conhecimento que possui em resultados, como aplica o conhecimento para resolver problemas ou situações, criar e inovar, quando necessário. Julgamento É saber analisar a situação e o contexto em que se encontra. Obter dados e informações, ter espírito crítico e capacidade de julgar, ponderar e estabelecer prioridades. Atitude É saber fazer acontecer. Ter atitude empreendedora, que permita alcançar e superar metas, assumir riscos, ser um agente de mudança, buscar a excelência e o resultado. Contribui para a autorrealização do potencial do colaborador. Quadro 1. Características de um colaborador visto como um talento para a organização Ao possuir um grupo de colaboradores que possam ser considerados ta- lentos, a organização terá um ótimo nível de capital humano. Isso, aliado aos elementos que compõem sua arquitetura organizacional, às suas políticas e práticas de gestão de pessoas, à sua cultura organizacional e ao estilo de gestão adotado pelos líderes da empresa, resultará no incremento do capital intelectual dessa organização e, consequentemente, em maiores probabilidades de alcance dos resultados. Ou seja, realizar a gestão das pessoas, aprimorando suas competências e incrementando seu capital humano, eleva significativamente as chances de o planejamento estratégico organizacional ser bem-sucedido. Para cada estratégia que a organização tenha formulado, deverá existir uma ação de planejamento estratégico de gestão de pessoas, conforme leciona Chiavenato (2014, p. 68): Um dos aspectos mais importantes do planejamento estratégico de GP é o alinha- mento da função de GP com a estratégia organizacional. É necessário traduzir os objetivos e estratégias organizacionais em objetivos e estratégias de GP. Isto é feito pelo planejamento estratégico de GP. Assim, o planejamento estratégico de GP refere-se à maneira como a função de GP deve contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos funcionais de suas áreas e dos objetivos individuais dos funcionários. Trata-se de alinhar talentos e competências com as necessidades da organização. Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas8 Percebemos então que cada estratégia organizacional vai requerer ações específicas da área de gestão de pessoas, uma vez que deverá haver um ali- nhamento em busca dos resultados esperados. Assim, cabe conhecer algumas ações que podem ser realizadas de acordo com os três modelos de estratégias mais amplamente utilizados pelas organizações. No Quadro 2, você poderá visualizar as ações de gestão de pessoas em relação às estratégias organiza- cionais conservadora e defensiva e prospectiva e ofensiva. Fonte: Adaptado de Gómez-Mejía, Balkin e Cardy (1995). Área estratégica de gestão de pessoas Estratégia conservadora e defensiva Estratégia prospectiva e ofensiva Fluxos de trabalho Produção eficiente Ênfase no controle Descrição de cargos explícita Planejamento detalhado do cargo Inovação Flexibilidade Classes amplas de cargos Planejamento superficial do cargo Admissão Recrutamento interno Departamento de recursos humanos decide sobre a seleção Ênfase nas qualificações técnicas Processo formal de admissão e socialização Recrutamento externo Gerente decide sobre a seleção Adequação da pessoa à cultura Processo formal e informal de admissão e socialização Treinamento Treinamento individual Treinamento no cargo Treinamento específico Comprar habilidades Treinamento em equipe Treinamento externo e interno Treinamento genérico para flexibilidade Construir habilidades Recompensas Salário fixo Salário baseado no cargo Salário baseado na antiguidade Decisões centralizadas sobre salário Salário variável Salário baseado no indivíduo Salário baseado no desempenho Decisões descentralizadas Quadro 2. Comparação de estilos de estratégias e ações de gestão de pessoas 9Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas Como podemos observar no quadro acima, as políticas e práticas de gestão de pessoas deverão estar alinhadas com os objetivos estratégicos que a organi- zação estabeleceu para atingir o seu resultado a longo prazo. Para realizar esse alinhamento, a gestão de pessoas deverá considerar o perfil da organização e a forma como ela se posiciona estrategicamente perante o mercado em que atua. Ou seja, o estilo de estratégia utilizada, seja ela mais conservadora ou mais ofensiva, também vai impactar as ações realizadas pelo departamento de gestão de pessoas. Isso porque ele impõe condições necessárias para as com- petências que os colaboradores deverão possuir, bem como afeta diretamente os sistemas de gestão de pessoas e suas práticas organizacionais. 3 Contribuições da gestão de pessoas para a estratégia da organização A gestão de pessoas infl uencia diretamente os resultados organizacionais, uma vez que ela pode “[...] ser compreendida como um conjunto de políticas, práti- cas, atitudes e ações empregadas para interferir no comportamento humano e focá-lo nos objetivos organizacionais”, segundo Knapik (2008, p. 120). Assim, os objetivos que a organização estabeleceu em seu planejamento estratégico poderão vir a ser atingidos caso haja uma gestão de pessoas que também atue com ênfase na estratégia, desenvolvendo nos colaboradores e na organização como um todo as competências que são necessárias. Quando falamos em uma gestão de pessoas estratégica baseada em com- petências, temos que considerar que existem várias classificações sobre o conceito de competências, como as competências organizacionais, essenciais e básicas. No esquema da Figura 3, são apresentados esses tipos de competência. Figura 3. Competências existentes nas organizações.Fonte: Adaptada de Fleury e Fleury (2004). Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas10 Acompanhando a imagem, podemos afi rmar que a gestão estratégica de pessoas vai focar em converter os recursos humanos da empresa para além das com- petências básicas, tornando-as essenciais, também conhecidas como core competences. Assim, os colaboradores poderão garantir a competitividade da organização no mercado em que atua e fornecer condições para a consolida- ção dos planos e objetivos estratégicos. Acompanhe o exemplo a seguir para compreender de forma mais clara essa articulação entre a gestão de pessoas, o planejamento estratégico organizacional e as competências. A empresa Delta atua na área de prestação de serviços para a manutenção residencial e, atuando em rede de franquias, já conseguiu abranger boa parte do mercado nacional. Agora, traçou em seu planejamento estratégico o objetivo de expandir sua participação de mercado para o nível internacional, tendo como foco os demais países latinos, bem como suplantar seus concorrentes nas práticas de atendimento ao cliente. Pensando de forma estratégica, a gestão de pessoas passou a considerar como competências básicas para os seus colaboradores: conhecer as técnicas que envolvem as tarefas realizadas nos domicílios atendidos, como consertos de fogões, refrigeradores e demais eletrônicos, realizar pequenos reparos em instalações elétricas, bem como atuar em pequenas reformas de alvenaria e pintura. A partir dos dois objetivos estratégicos propostos, a gestão de pessoas passou a considerar como competências essenciais, que podem garantir uma postura mais competitiva, o domínio da língua espanhola e o relacionamento interpessoal em busca de um atendimento de excelência. Assim, desde o processo de recrutamento e seleção de pessoas, essas competências passarão a ser buscadas nos novos colabora- dores. Para os já existentes, serão propostas atividades voltadas para a aprendizagem organizacional, que possam fazer com que todos desenvolvam tais competências consideradas essenciais. Perceba que, na atualidade, somente as competências técnicas, consideradas básicas, não são suficientes para manter a empregabilidade. Ao considerar a importância dos colaboradores como aqueles que têm a capacidade de provocar um aumento real na vantagem competitiva das organi- zações, Barreto e Costa (2012) afirmam que existem três perspectivas teóricas básicas na gestão estratégica de pessoas: a universalista, a configuracional e a contingencial. A perspectiva universalista defende que a existência de melhores práticas de gestão de pessoas traria, automaticamente, melhores resul- tados para as organizações, independentemente do que consta em seus planos estratégicos, do setor em que atuam, do seu porte ou do tipo de organização. 11Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas Segundo Barreto e Costa (2012), a perspectiva configuracional admite que deve existir um alinhamento entre todas as práticas de gestão de pessoas da organização, de forma horizontal, e entre as respectivas estratégias que a mesma possui, formuladas anteriormente. É, porém, a perspectiva contingencial que mais nos convém aprender, pois, segundo Barreto e Costa (2012, p. 198), ela: [...] advoga que as estratégias de gestão de pessoas serão mais efetivas quando estiverem devidamente integradas ao contexto ambiental e às estratégias organizacionais. Assim, têm-se a ênfase no ajuste externo ou vertical, res- saltando a busca do alinhamento entre os sistemas de gestão de pessoas e a gestão estratégica e as metas organizacionais. Cabe lembrar, porém, que esse ajuste externo ou vertical não deve ser con- fundido com uma prática linear, “de cima para baixo” e autoritária, em que a gestão de pessoas age de forma passiva, mas, sim, como uma ação conjunta ao longo de todo o processo. Essa é a perspectiva mais amplamente utilizada ao unir a gestão de pessoas com o planejamento estratégico da organização. Assim, para que ela possa atingir seus resultados estratégicos, o ideal seria que os esforços de construção e implementação do planejamento estratégico organizacional fossem realizados de forma simultânea e integrada com os respectivos sistemas de gestão de pessoas considerados apropriados para tal finalidade. Uma das ferramentas utilizadas para a integração entre a gestão de pessoas e o planejamento estratégico da organização é o balanced scorecard (BSC), que opera a partir da análise intersetorial de quatro perspectivas: financeira, do cliente, interna e de aprendizado e inovação. Utilizando o BSC, os gerentes poderão ter uma melhor compreensão dos vínculos entre as decisões e as ações que a organização põe em prática e as suas respectivas metas estratégicas formuladas. Em todas as dimensões, a análise envolve as pessoas, o que sabem realizar e o que precisam aprender para desenvolver suas competências essenciais. Ulrich (1996), ao analisar como os departamentos de gestão de pessoas pode- riam vir a agregar valor para as organizações por meio de suas práticas cotidianas, reitera que existem três formas mais usuais pelas quais a gestão de pessoas se relaciona com as questões da estratégia organizacional, conforme o Quadro 3. Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas12 Fonte: Adaptado de Ulrich (1996). Planejamento adaptativo O foco se concentra no planejamento empresarial, sendo as práticas de gestão de pessoas consideradas como reflexões posteriores. As discussões cabem aos gerentes de linha, com envolvimento tangencial de profissionais de gestão de pessoas. O resultado é uma síntese das práticas de gestão de pessoas necessárias à realização dos planos empresariais. Planejamento autônomo e isolado O foco se concentra nas práticas de gestão de pessoas e na forma como a função de gestão de pessoas pode adicionar valor à empresa. Os profissionais de gestão de pessoas trabalham no plano e o apresentam aos gerentes de linha. O resultado é um plano para a função de gestão de pessoas, incluindo práticas prioritárias. Planejamento integrado O foco se concentra na síntese entre o planejamento estratégico e o planejamento de gestão de pessoas. Os gerentes de linha e os profissionais de gestão de pessoas trabalham como parceiros, para garantir a ocorrência de um processo integrado de planejamento de gestão de pessoas. O resultado é um plano que destaca as práticas de gestão de pessoas prioritárias para a obtenção de resultados estratégicos empresariais. Quaddro 3. Relações entre a gestão de pessoas e o planejamento estratégico Ao analisarmos essas três tendências propostas pelo autor, percebemos que os ganhos são muito mais significativos para as organizações ao adotarem o processo de planejamento integrado de gestão de pessoas (ULRICH, 1996). Isso porque este, efetivamente, é formulado em consonância com o planeja- mento estratégico organizacional, por meio das parcerias dos líderes de todas as áreas que compõem a organização. 13Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas Ao defender a ideia de que o planejamento estratégico de gestão de pessoas deve ser holístico, Chiavenato (2014. p. 69) afirma o seguinte: O planejamento estratégico de GP deve ser formulado juntamente ao pla- nejamento estratégico da empresa como um conjunto integrado, para poder garantir a plataforma referida. Quando o planejamento estratégico de GP é feito após a elaboração do planejamento estratégico da empresa e procura se ajustar a ele no sentido de contribuir para sua implementação, recebe o nome de planejamento adaptativo de RH. Isso significa fragmentar o planejamento estratégico. Ele não deve ser uma colcha de retalhos, mas o trabalho integrado de toda a organização. Como podemos perceber, tanto o planejamento de gestão de pessoas adap- tativo quanto o autônomo se distanciam da ideia de estabelecimento de relações entreos departamentos organizacionais, o que pode prejudicar as estratégias que a organização planejou para o longo prazo, reduzindo a finalidade da gestão de pessoas à manutenção dos seus sistemas. Isso distancia o departa- mento de gestão de pessoas das suas possibilidades de contribuição para o desenvolvimento das competências dos colaboradores e, consequentemente, o aumento da eficácia da organização. Logo, a integração entre a gestão de pessoas e o planejamento estratégico organizacional é fundamental para que a empresa possa alcançar, por meio das pessoas, seus objetivos estratégicos. Para verificar como o processo de planejamento estratégico exige esforços das orga- nizações, sejam elas públicas ou privadas, acesse o relatório do Banco do Brasil (2018), disponível no link a seguir, e verifique suas projeções estratégicas para o período de 2019 a 2023 e como ele pretende operacionalizá-las. https://qrgo.page.link/88Hgz Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas14 BARRETO, L. M. T. S.; COSTA, B. K. Estratégias de gestão de pessoas. In: MARRAS, J. P. (org.). et al. Gestão estratégica de pessoas: conceitos e tendências. São Paulo: Editora Saraiva, 2012. CHIAVENATO, I. Gestão de pessoas: o novo papel dos recursos humanos nas organiza- ções. 4. ed. Barueri: Manole, 2014. FLEURY, A.; FLEURY, M. T. L. Estratégias empresariais e formação de competências: um quebra-cabeça caleidoscópio da indústria brasileira. 3. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2004. GÓMEZ-MEJÍA, L. R.; BALKIN, D. B.; CARDY, R. L. Managing human resources. Englewood Cliffs: Prentice Hall, 1995. KNAPIK, J. Gestão de pessoas e talentos. 2. ed. Curitiba: Editora Ibpex, 2008. OLIVEIRA, D. P. R. Planejamento estratégico: conceito, metodologia e práticas. 28. ed. São Paulo: Editora Atlas, 2010. THOMPSON JUNIOR, A. A.; STRICKLAND III, A. J.; GAMBLE, J. E. Administração estratégica. 15. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2008. TZU, S. A arte da guerra. Porto Alegre: L&PM Editores, 2006. ULRICH, D. Human resources champions: the next agenda for adding value and delivering results. Brighton: Harvard Business School Press, 1996. Os links para sites da web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun- cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links. 15Planejamento estratégico organizacional e em gestão de pessoas DICA DO PROFESSOR Para que uma organização possa atingir os objetivos estratégicos que projetou em seu planejamento estratégico organizacional, ela precisa de colaboradores competentes. Por isso, a gestão de pessoas deve desenvolver as competências de seus colaboradores. Nesta Dica do Professor, confira as dez competências essenciais que a gestão de pessoas contemporânea procura mapear e desenvolver com seus colaboradores. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! EXERCÍCIOS 1) O planejamento estratégico organizacional tem como principal objetivo estruturar as ações que poderão levar a empresa a alcançar os patamares projetados. Para que isso ocorra, são necessárias pessoas e suas respectivas competências. Entre as possibilidades de alinhamento da gestão de pessoas com o planejamento estratégico da organização, há possibilidades de planejamentos adaptativo, autônomo ou integrado. Sobre esses tipos de planejamento de gestão de pessoas, analise as seguintes asserções e a relação proposta entre elas: I. Entre as três possibilidades, a indicada como mais eficaz para as organizações é o planejamento integrado de gestão de pessoas. II. O planejamento integrado tem como resultado um plano no qual as práticas de gestão de pessoas se alinham, prioritariamente, à obtenção dos resultados estratégicos esperados pela empresa. Em relação às asserções, assinale a alternativa correta: A) As asserções I e II são proposições falsas. B) As asserções I e II são verdadeiras, e a asserção II é uma justificativa correta da asserção I. C) A asserção I é uma proposição falsa, e a asserção II é uma proposição verdadeira. D) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a asserção II é uma proposição falsa. E) A asserção I e II são proposições verdadeiras, mas a asserção II não é uma justificativa da asserção I. 2) “O planejamento estratégico de GP refere-se à maneira como a função de GP deve contribuir para o alcance dos objetivos organizacionais e, simultaneamente, favorecer e incentivar o alcance dos objetivos funcionais de suas áreas e dos objetivos individuais dos funcionários” (CHIAVENATO, 2014, p.68). A partir da citação do autor, pode-se afirmar que a relação da gestão de pessoas com o planejamento estratégico organizacional deve ser de: A) Oposição, uma vez que a gestão de pessoas deve priorizar os objetivos dos colaboradores. B) Não existe relação possível por se tratarem de áreas diferentes com objetivos distintos e particulares. C) Complementaridade, pois as práticas de gestão de pessoas alinham os talentos e as competências das pessoas aos objetivos estratégicos. D) Conflito, uma vez que as práticas de gestão de pessoas visam o bem-estar dos colaboradores e as estratégias, o lucro. E) Contribuição, uma vez que quando a gestão de pessoas se integra nesse processo estratégico, ela acaba reduzindo a eficácia. Entre as várias contribuições da gestão de pessoas, para o alcance dos objetivos estratégicos existentes nas organizações, estão a gestão e o desenvolvimento de talentos organizacionais. Um pessoa é considerada um talento quando apresenta 3) quatro características específicas em seu comportamento. Analise essas características e associe a primeira e a segunda colunas, de forma a estabelecer a relação correta entre elas. I. Conhecimento II. Habilidades III. Julgamento IV. Atitude ( ) É traduzido pela capacidade para realizar análises e comparações entre situações cotidianas, buscando a solução mais adequada. ( ) Se compõe de todos os saberes adquiridos, por meio da aprendizagem que o indivíduo obteve ao longo de sua vida. ( ) É a materialização das ações para fazer com que as coisas aconteçam, associa-se ao empreendedorismo e à busca pela excelência. ( ) Possibilita transformar os conhecimentos existentes em resultados favoráveis, como na solução de desafios e problemas existentes. ( ) Verifica-se pela capacidade de obter as informações necessárias, agindo de forma crítica, ponderando e estabelecendo prioridades. Assinale a sequência correta. A) III, I, IV, II, III. B) I, III, IV, III, II. C) IV, I, III, III, II. D) III, III, II, I, IV. E) II, IV, III, I, III. 4) De acordo com Fleury e Fleury (2004), as competências existentes nas organizações podem ser classificadas em: organizacionais, essenciais e básicas. Analise as alternativas e marque aquela que apresenta uma descrição correta de um desses tipos de competências: A) Competências básicas são aquelas que podem levar a organização a ter um diferencial para competir no mercado. B) As competências organizacionais se associam, prioritariamente, aos recursos financeiros que a empresa possui. C) As competências essenciais agregam valor à empresa, garantindo sua competição. D) As competências básicas abrangem os recursos existentes e dividem-se em organizacionais e essenciais. E) As competências essenciais referem-se aos pré-requisitos mínimos para que as atividades sejam realizadas. 5) A gestão estratégica de pessoas pode apresentar três perspectivas teóricas básicas: a universalista, a configuracional e a contingencial. Analise o case a seguir: Rodrigo é um gerente de RH que se preocupa com os resultados de suas práticas de gestão de pessoas, pois entende que, se elas forem eficientes no momento, a empresa estará bem. Assim, focano hoje, desconhecendo e não tendo interesse pelas questões planejadas a longo prazo pela organização. Agora, assinale a alternativa que representa, corretamente, qual destas perspectivas o gestor se alia: A) O gestor adota uma perspectiva de gestão de pessoas universalista, pois entende que boas práticas trazem bons resultados, independentemente das questões estratégicas existentes nessa empresa. B) Rodrigo adota uma perspectiva de gestão de pessoas contingencial, pois procura alinhar as práticas de seu setor aos objetivos traçados no planejamento estratégico da organização. C) A perspectiva teórica configuracional é a que mais se encaixa à atitude de Rodrigo, pois é reativa e age de acordo com as necessidades que surgem na sua área de atuação. D) A perspectiva teórica contingencial é a que mais se encaixa à atitude de Rodrigo, pois é reativa e age de acordo com as necessidades que surgem na sua área de atuação. E) Para gerenciar seu departamento de RH, Rodrigo optou por uma perspectiva teórica universalista, que é aquela que alinha, de forma vertical, todas as práticas de gestão de pessoas. NA PRÁTICA Existem diversas abordagens que podem ser utilizadas para a formulação do planejamento estratégico. Contudo, a abordagem realizada de forma integrada, com todas as áreas da organização, é o que pode gerar resultados mais satisfatórios, devido ao envolvimento e à participação de todos. Neste Na Prática, acompanhe um case de formulação de um planejamento estratégico integrado. SAIBA + Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor: Gestão estratégica de recursos humanos e inovação de produto O artigo, de autoria de Denise Genari e Janaina Macke, aborda sobre como a gestão estratégica de pessoas pode contribuir para os processos de inovação industrial. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino! Planejamento estratégico Assista ao vídeo sobre planejamento estratégico do prof. Marcos Campagnone, da UNIVESP, observando detalhes sobre as etapas do planejamento estratégico organizacional. Conteúdo interativo disponível na plataforma de ensino!
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