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METODOLOGIA 
DO VOLEIBOL
Patrick da Silveira 
Gonçalves
Fundamentos do voleibol
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:
  Definir os fundamentos técnicos do voleibol.
  Identificar os fundamentos técnicos especializados do voleibol.
  Classificar os fundamentos técnicos em ofensivos e defensivos. 
Introdução
O voleibol é um esporte coletivo cujo êxito durante um jogo depende 
da correta execução de movimentos por parte de cada um dos jogado-
res. Embora as equipes de voleibol, como em muitos outros esportes, 
sejam compostas por jogadores que desempenham funções específicas 
dentro de um mesmo time, todos os atletas devem saber desempenhar 
os fundamentos técnicos.
Neste capítulo, você vai estudar os principais fundamentos técnicos 
que são necessários para que uma partida de voleibol aconteça, seja ela 
desenvolvida em sua dimensão educacional, participativa ou competitiva. 
Além disso, você vai identificar os fundamentos técnicos que compõem 
o voleibol, classificando-os e atribuindo a sua função dentro de quadra 
como forma de uma equipe conquistar ou evitar sofrer pontos. 
Fundamentos técnicos do voleibol
Os fundamentos técnicos podem ser defi nidos como os movimentos cujos 
resultados são obtidos a partir de ações mais econômicas e efetivas, conforme 
leciona Filin (1996). O voleibol, como qualquer esporte coletivo que exige a 
prática corporal, requer um conjunto de fundamentos técnicos que devem ser 
realizados de forma correta por cada jogador, para que o êxito da equipe em 
obter a vitória no jogo seja alcançado. Nesse sentido, é importante salientar que 
cada jogador em quadra possui uma função específi ca, e o seu desempenho 
técnico e tático afeta toda a equipe. Os fundamentos técnicos, então, ainda que 
sejam realizados de maneira individual, obtêm um resultado coletivo. Dada 
a sua importância, nesta seção, vamos apresentar os fundamentos básicos 
necessários para que um jogo de voleibol aconteça.
Existem diversas formas de abordar e sequenciar o ensino dos fundamentos 
técnicos do voleibol, não havendo um modo totalmente correto ou errado de 
fazê-lo. O ensino das técnicas esportivas, portanto, depende da preferência 
do profissional pela forma de ensinar e fazer com que os alunos permaneçam 
engajados e motivados na prática esportiva. Para fins de abordagem, utiliza-
remos a sequência pedagógica sugerida por Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012), 
abordando a posição e a movimentação básicas que os jogadores devem adotar 
em quadra, bem como o toque por cima, a manchete, o saque e o ataque.
Posição básica
As posições e movimentações básicas são aquelas que introduzem os fun-
damentos técnicos específi cos do voleibol; por exemplo, a posição que um 
jogador assume para fazer uma recepção ou a movimentação que realiza em 
direção à bola para efetuar um ataque. Essas posições devem ser cômodas para 
o atleta e, ao mesmo tempo, possibilitar o deslocamento rápido, assumindo, 
portanto, uma posição de expectativa da jogada que surgirá.
Existem diversos tipos de posições de expectativa, mas podemos apontar 
uma que responde às necessidades tanto de jogadores iniciantes quanto de 
jogadores mais experientes, conforme Bizzocchi (2004). Em uma posição 
adequada para o posicionamento em quadra, quando não está realizando um 
fundamento técnico, o jogador deve manter os joelhos semifl exionados, as 
pernas em afastamento lateral, com uma distância entre os pés que corresponda 
a aproximadamente a largura dos ombros. Os cotovelos devem estar semi-
fl exionados e os braços à frente da linha anterior ao tronco, assumindo uma 
posição intermediária entre a posição da manchete e do toque por cima. Na 
Figura 1, podemos visualizar uma jogadora assumindo a posição de expectativa. 
Fundamentos do voleibol2
Figura 1. Durante a posição de expectativa, o jogador deve manter seus músculos tão 
relaxados quanto possível. É também importante assumir uma posição que privilegie a 
movimentação rápida, com um pé à frente do outro e com os joelhos à frente do corpo, 
tirando os calcanhares do solo.
Fonte: Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012, p. 70).
Toque por cima
O toque de bola por cima (ou simplesmente toque) é um fundamento bastante 
característico no voleibol por sua aplicabilidade recorrente durante o jogo 
em suas diversas dimensões. Esse tipo de fundamento é muito utilizado na 
preparação ao ataque, por permitir um controle da direção e da velocidade da 
bola mais preciso do que a manchete. Apesar de ser um fundamento bastante 
utilizado pelos levantadores, todos os jogadores devem dominá-lo, uma vez 
que frequentemente as situações do jogo exigem dos atacantes e dos defensores 
a sua utilização, conforme apontam Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012). 
Durante a execução do toque por cima, o jogador deve se posicionar abaixo 
da bola, com os joelhos semiflexionados, as pernas em afastamento lateral, com 
uma distância entre os pés que corresponda a aproximadamente a largura dos 
ombros e um pé levemente à frente do outro. Os cotovelos devem permanecer 
semiflexionados, à frente do corpo, com os braços a uma altura superior à 
3Fundamentos do voleibol
linha dos ombros. Para tocar a bola, as mãos devem estar com os dedos quase 
totalmente estendidos, fazendo com que se obtenha uma curvatura que acom-
panhe a bola. Os dedos polegares e indicadores de ambas as mãos formam 
uma aproximação que se assemelha à forma geométrica de um triângulo. O 
contato com a bola deve ser feito com sutileza, na parte interna dos dedos, 
conforme aponta Machado (2006). Na Figura 2, podemos ver o toque. 
Figura 2. No toque por cima, ainda que a ação principal seja o contato com a bola, o corpo 
todo deve participar, assumindo uma posição de semiflexão de quadris, cotovelos e joelhos 
e partindo para uma extensão dessas articulações ao final do movimento.
Fonte: Shondell e Reynaud (2005, p. 194).
Manchete
A manchete é um fundamento bastante utilizado na recepção dos saques e na 
defesa dos ataques adversários. O contato com a bola ocorre nos antebraços, 
de modo a absorver melhor o impacto provocado pelas cortadas e serviços 
adversários, conforme lecionam os autores Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012), 
Machado (2006) e Shondell e Reynald (2005).
Fundamentos do voleibol4
Um erro bastante comum na realização da manchete é a flexão de cotovelo quando 
o jogador toca a bola. Fazendo esse movimento, frequentemente a bola assume uma 
trajetória para trás do jogador. Portanto, na realização da manchete, os cotovelos 
devem permanecer estendidos. 
Para desenvolver a manchete, a posição é bastante semelhante ao toque por 
cima. No entanto, os braços devem assumir uma posição à frente do corpo, 
ficando unidos e com os cotovelos estendidos. Para melhor desenvolver a 
simetria entre os braços, os dedos unidos de uma mão devem estar sobrepostos 
à outra mão, com os polegares estendidos e se tocando paralelamente. Durante 
o toque na bola, as articulações de quadris e de joelhos devem se estender. O 
contato com a bola é realizado pelos antebraços, e a bola deve ser projetada para 
a frente, conforme aponta Machado (2006). Na Figura 3 é possível visualizar 
o movimento da manchete.
Figura 3. Manchete.
Fonte: Shondell e Reynaud (2005, p. 236).
5Fundamentos do voleibol
Saque por baixo
O saque por baixo é a principal forma de colocar a bola em jogo por jogadores 
iniciantes. Embora existam outras formas de se realizar o saque (saque viagem 
e saque em suspensão), o saque por baixo requer movimentos menos com-
plexos e necessita de menos força para fazer com que a bola chegue à quadra 
adversária. Para realizar tal fundamento, o corpo deve se posicionar tal qual a 
manchete, com uma perna à frente da outra. A bola deve ser segurada com o 
braço correspondente à perna que está à frente. O outro braço deve permanecer 
estendido e realizar um movimento de pêndulo para acertar embaixo da bola, 
conforme lecionam Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012). 
Ocontato com a bola deve ser realizado estendendo-se o corpo e realizando, 
ao mesmo tempo, o contato com a bola e a retirada da mão que apoia a bola, 
acertando-a no ar. A mão que acerta a bola deve permanecer com a palma 
da mão aberta, garantindo maior precisão na direção da bola, fazendo com 
que ela ultrapasse a rede e chegue à quadra adversária. O peso do corpo deve 
ser totalmente transferido para a perna da frente, fazendo com que o sacador 
acerte a bola com o corpo em deslocamento. 
Ataque
O ataque ou cortada é o fundamento do voleibol que fi naliza a maioria das 
ações ofensivas mais utilizadas e consiste em fazer com que a bola se direcione 
à quadra adversária por meio de uma forte rebatida, realizada em suspensão. 
Esse fundamento, dentre os que mencionamos até agora, é o mais complexo 
de ser realizado, por demandar do jogador a coordenação de seus movimentos 
de acordo com a bola, que se encontra em trajetória aérea, conforme aponta 
Machado (2006). 
Para realizar o ataque, o jogador deve se deslocar ao encontro da bola 
por meio de uma, duas, três ou mais passadas. O treinamento para o ataque 
geralmente ocorre em três passadas, garantindo ao jogador maior coordenação 
de movimentos para saltar e acertar a bola no ar. Nesse caso, o ideal para os 
jogadores destros é que a primeira passada seja realizada com a perna esquerda, 
permitindo um enquadramento do corpo favorável no momento do salto. Após 
o deslocamento, ambos os pés tocam o solo e ficam praticamente paralelos, 
com o pé correspondente ao lado que executará o ataque um pouco atrás do 
outro pé, conforme descreve Bizzocchi (2004).
O salto deve iniciar com o contato de todo o pé no solo, sendo as pontas dos 
pés a última parte a tocá-lo. Para realizar o salto, os braços são lançados para 
Fundamentos do voleibol6
cima, e a ação dos pés deve ser simultânea, para garantir a impulsão vertical 
e impedir que o jogador toque a rede. A mão que acertará a bola realiza um 
movimento passando sobre a linha do ombro, posicionando-se semiflexionado 
na máxima amplitude escapuloumeral. O outro braço encerrará sua trajetória 
um pouco acima da linha do ombro, estendido à frente do corpo, conforme 
lecionam Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012). 
O golpe deve ser realizado um pouco acima e à frente da cabeça. O braço 
de ataque deve ir de encontro à bola, o mais alto possível. O contato com a bola 
deve ser realizado com a palma da mão, realizando, ao mesmo tempo, uma 
flexão de punho que garantirá a trajetória descendente da bola. No momento em 
que o braço de ataque é lançado em direção à bola, o outro deve ser tracionado 
na direção do centro do corpo, permitindo uma leve rotação de tronco aérea 
que imprime mais força ao fundamento, conforme leciona Machado (2006). 
Na Figura 4 é possível visualizar o desenvolvimento da cortada. 
Figura 4. O movimento do ataque deve finalizar de modo a permitir que a queda do salto 
seja amortecida pelas articulações do tornozelo, do joelho e dos quadris, evitando que o 
jogador caia sobre a rede e que sofra lesões pelo impacto do corpo.
Fonte: Shondell e Reynaud (2005, p. 210).
Com esses fundamentos básicos, é possível que jogadores iniciantes con-
sigam desenvolver o jogo de voleibol. Evidentemente, em jogos com atletas 
de rendimento, apenas esses movimentos não são suficientes para o êxito 
esportivo. São necessários, portanto, fundamentos técnicos especializados 
que possibilitem à equipe e aos jogadores a máxima possibilidade de somar 
pontos e evitar que a equipe adversária faça o mesmo. Na próxima seção, 
vamos discutir alguns desses fundamentos técnicos especializados.
7Fundamentos do voleibol
Fundamentos técnicos especializados do 
voleibol
Além dos fundamentos básicos do voleibol, é possível que os jogadores e 
equipes desenvolvam algumas estratégias e habilidades que possibilitem 
facilitar a vitória em quadra e evitar que a equipe adversária obtenha êxito 
em suas ações ofensivas. Assim, nesta seção, vamos discutir alguns dos fun-
damentos técnicos especializados que são possíveis de serem realizados em 
uma partida de voleibol. 
Saque por cima
Com a apropriação dos fundamentos técnicos do voleibol por parte dos jogado-
res, o saque por baixo pode deixar de ser utilizado, para que seja desenvolvido 
o saque por cima. Promovendo uma trajetória parabólica da bola, na qual a 
altura é reduzida e a velocidade de deslocamento é aumentada, esse saque 
possibilita que os adversários encontrem maiores difi culdades em se deslocar 
e realizar a recepção. O saque por cima pode ser realizado com o contato 
constante do jogador com o solo — saque tipo tênis —, ou com um salto para 
acertar a bola — saque viagem ou em suspensão. Em ambas as possibilidades, 
a posição do jogador é semelhante ao movimento de ataque, com a exceção de 
que a bola é lançada pelo próprio jogador, conforme aponta Machado (2006).
No saque tipo tênis, o jogador deve manter as pernas semiflexionadas e o 
pé esquerdo à frente, lançando a bola baixa com a mão esquerda e golpeando-a 
com a direita, usando a parte de cima da palma da mão. No saque viagem, o 
jogador deve lançar a bola ao alto, em uma altura que seja possível realizar 
três passadas. Ao final da terceira passada, o jogador deve realizar o salto e 
rebater a bola em sua máxima altura, tal qual o movimento da cortada. Em 
todos os tipos de saque, é importante frisar que o jogador não pode tocar 
o solo da quadra para a execução do movimento. Assim, em situações em 
que o saque necessita de uma ou mais passadas, o jogador deve se afastar 
suficientemente da linha de fundo para não cometer uma infração, conforme 
Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012). Na Figura 5 é possível visualizar a posição 
do corpo no saque viagem. 
Fundamentos do voleibol8
Figura 5. Saque viagem.
Fonte: dotshock/Shutterstock.com.
Bloqueio
O bloqueio é o fundamento que busca interceptar a bola próximo à rede du-
rante uma ação de ataque dos adversários. A ação de bloqueio dos jogadores 
é bastante importante durante um jogo, pois possibilita a neutralização das 
investidas da equipe oposta, impedindo que a bola ultrapasse para a sua 
quadra, induzindo o adversário ao erro de seu ataque e lançando a bola para 
fora da quadra, ou realizando diretamente um ponto ao colocar a bola no solo 
adversário. O bloqueio pode ser realizado com a participação de apenas um 
jogador ou com a participação concomitante de até três jogadores, geralmente 
os que se encontram nas posições 2, 3 e 4 (atacantes), conforme aponta Bi-
zzocchi (2004).
Para realizar o movimento do bloqueio, os jogadores devem se posicionar 
em posição de expectativa, com os joelhos semiflexionados, as pernas em 
afastamento lateral, com uma distância entre os pés que corresponda a apro-
ximadamente a largura dos ombros. Os pés devem permanecer paralelos um 
ao outro. Os cotovelos devem estar semiflexionados, com as mãos ao lado dos 
9Fundamentos do voleibol
ombros e as palmas das mãos voltadas para a frente. No momento adequado, o 
jogador que realizará o bloqueio deve saltar, estendendo as pernas e os braços, 
levando as mãos à máxima altura possível. Para realizar o contato com a bola, 
o jogador que faz o bloqueio deve aguardar a ação do atacante adversário, não 
realizando uma invasão aérea à quadra adversária. Após o contato com a bola, 
a queda deve ser suave, com a ação dos joelhos, do tornozelo e do quadril, 
permitindo que o jogador retorne ao solo com equilíbrio e não sofra o risco de 
alguma lesão, conforme lecionam Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012). A Figura 
6 auxilia a compreender como o bloqueio deve ser realizado. 
Figura 6. Bloqueio.
Fonte: Shondell e Reynaud (2005, p. 243).
Defesa em pé
A defesa em pé consiste em um jogador impedir que a bola toque o solo de 
sua equipe por meio de um movimento como o da manchete. Ainda que já 
tenhamos apresentado a manchete como fundamento de recepção do saque 
adversário, este fundamento se diferencia consideravelmente devido ao curto 
Fundamentos do voleibol10deslocamento da bola e à maior força que esta emprega nos braços do joga-
dor. Para realizar o movimento de defesa em pé, o jogador deve permanecer 
em constante movimento em quadra, procurando o posicionamento em que 
provavelmente a bola que será atacada pelo adversário deverá cair, conforme 
apontam Shondell e Reynald (2005). 
Na maioria das vezes, a posição adequada é determinada pela posição da 
bola em relação ao bloqueio de sua própria equipe. Isto é, o defensor não deverá 
permanecer à sombra do bloqueio de seus colegas de equipe. O posicionamento 
ideal também corresponde à forma como a bola foi lançada pelo levantador 
da equipe adversária. Levantamentos distantes da rede geralmente resultam 
em ataques ao fundo da quadra. Da mesma forma, bloqueios altos tendem a 
orientar o atacante a realizar ataques mais longos. Muitas vezes, o jogador que 
realiza a defesa não consegue se posicionar de modo a efetuar a manchete ao 
centro de seu corpo. Nesses casos, a manchete lateral é utilizada para realizar 
a recuperação das bolas que se distanciam lateralmente, bem como a defesa 
por cima, quando a bola parte em uma direção superior ao tronco do defensor, 
conforme aponta Machado (2006). Na Figura 7, podemos evidenciar algumas 
das formas de se realizar uma defesa em pé.
Figura 7. As situações de defesa devem sempre ser realizadas com uma mão segurando a 
outra. O toque em ambas as mãos, quando estão apenas paralelas e juntas, constitui uma 
infração no voleibol.
Fonte: Shondell e Reynaud (2005, p. 188).
Mergulho e rolamento
Por mais experientes que sejam, nem sempre os jogadores conseguem se 
posicionar adequadamente para realizar a defesa em pé. Nas situações em que 
11Fundamentos do voleibol
a bola se distancia de seu centro de gravidade, os defensores devem deslocar 
seus corpos para evitar que a bola toque o solo de sua equipe, sendo a queda 
inevitável. Nesses casos, é fundamental que possuam a habilidade de realizar 
rolamentos e mergulhos em direção à bola, conforme aponta Bizzocchi (2004). 
O mergulho consiste na recuperação de bolas que se encontram longe do 
jogador defensor, geralmente à frente deste. Após o deslocamento, o joga-
dor deve apoiar seu corpo sobre uma perna semiflexionada e mergulhar em 
direção à bola. Nesses lances, a bola geralmente é recuperada com o dorso 
da mão fechada, com o contato progressivo do peito e do peso do corpo no 
solo. Após isso, o jogador realiza uma puxada das mãos para trás, permitindo 
que o corpo deslize sobre o solo. Nessas ocasiões, é recomendável treinar os 
jogadores para uma hiperextensão do pescoço, evitando que o queixo atinja 
o solo, conforme sugerem Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012). 
Para mulheres, a técnica do mergulho se chama “peixinho”. De maneira parecida ao 
mergulho, o peixinho se realiza com um ângulo de queda menos acentuado, evitando 
o peso do corpo sobre os seios. 
O rolamento é outro fundamento utilizado para a recuperação da bola que 
se encontra fora do alcance da manchete, assumindo uma direção lateral à 
posição do jogador. Nesses casos, o jogador que realiza a defesa deve projetar o 
seu corpo para o lado em que a bola se direciona, com o braço correspondente 
estendido para tocar a bola com a palma da mão. Como a queda é inevitável, o 
jogador deve tocar a parte lateral do tronco e dos quadris, rolar sobre o tronco 
e voltar à posição inicial. 
Como vimos até aqui, os fundamentos técnicos possuem características 
que permitem a um jogador realizar pontos para sua equipe e/ou evitar que a 
equipe adversária obtenha o êxito em suas jogadas. No entanto, o limite de 
classificação de um fundamento quanto ao seu caráter ofensivo ou defensivo 
é bastante tênue, sendo necessária uma abordagem mais específica. Na seção 
seguinte, vamos buscar relacionar os fundamentos técnicos quanto à sua 
classificação e função durante o jogo de voleibol.
Fundamentos do voleibol12
Fundamentos ofensivos e defensivos
Como vimos até aqui, são inúmeros os fundamentos técnicos e suas variações 
que são utilizadas dentro de uma partida de voleibol. Grosso modo, o uso de 
todos os fundamentos pelos jogadores possui o mesmo objetivo: fazer com que a 
equipe obtenha a vitória ao término da partida. No entanto, podemos evidenciar 
que os fundamentos técnicos auxiliam na obtenção de pontos e/ou evitam que a 
equipe adversária some os seus. Desse modo, vamos classifi car os fundamen-
tos a partir de suas funções ofensivas e defensivas. De modo geral, podemos 
adiantar que alguns fundamentos possuem dupla função, isto é, são utilizados 
tanto como recursos defensivos quanto como recursos ofensivos. O Quadro 1 
apresenta uma síntese das classifi cações que serão explicadas na sequência. 
 Fonte: Adaptado de Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012). 
Fundamento Ofensivo Defensivo
Toque Sim Sim
Manchete Não Sim
Saque Sim Sim
Ataque Sim Não
Bloqueio Sim Sim
Defesa em pé, mergulho e rolamento Não Sim
 Quadro 1. Classificação dos fundamentos técnicos do voleibol 
Toque
Como vimos na primeira seção deste capítulo, o toque é um fundamento predo-
minantemente utilizado na transição entre a recepção e o ataque. Dessa forma, 
podemos evidenciar que se trata de um fundamento ofensivo. No entanto, em 
outras situações, ele também pode ser realizado ganhando intencionalidades 
diferentes daquelas que o levantador realiza para colocar a bola nas condições 
ideais para o atacante. 
Por muitos anos, o toque na bola necessitava ser bastante nítido, e a bola, 
após o toque nas mãos dos jogadores, não poderia realizar muitas rotações 
13Fundamentos do voleibol
em torno de seu próprio eixo, pois caracterizaria dois toques na bola, a serem 
marcados pelo árbitro como um ato infracional. No entanto, com o passar 
dos anos, a primeira bola defendida após o ataque adversário passou a ganhar 
certa tolerância quanto ao toque dos jogadores defensores. Com isso, cada vez 
mais o toque tem sido utilizado como um recurso defensivo, principalmente 
quando a bola a ser defendida se encontra acima da cabeça. Como consequência 
do toque como ferramenta defensiva, os jogadores têm se posicionado mais 
próximos à rede, facilitando as jogadas de defesa e de ataque, tornando o jogo 
mais longo e bonito, conforme salientam Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012).
Por outro lado, não são raras as jogadas em que a utilização do toque é 
realizada para efetuar pontos, fazendo com que a bola toque o solo adversário 
e ganhando um caráter ofensivo. Nesses casos, um jogador, seja ele defensivo 
ou ofensivo, ao visualizar que a equipe adversária se encontra mal posicionada 
em quadra, deixando espaços vazios, realiza diretamente um toque, fazendo 
com que a bola atinja o solo da quadra adversária e convertendo um ponto para 
sua equipe. O toque, nesses casos, é utilizado por sua realização ser rápida e 
precisa, conforme aponta Machado (2006). 
Manchete
A manchete é predominantemente utilizada como forma de interceptar bolas 
que atravessam sobre a rede após um saque. Não raro, é comum observarmos 
saques tão fortes que, ao se realizar a manchete, a bola acaba retornando à 
quadra onde se encontra a equipe do jogador que efetuou o saque. Nessas 
ocasiões, o ponto para a equipe do defensor que realizou a manchete é bastante 
improvável, ainda que seja possível. Além disso, a intencionalidade do defensor 
ao realizar uma manchete para receber a bola adversária difi cilmente é a de 
realizar pontos, mas de efetuar um passe para o levantador para que este, 
por meio de um toque por cima, coloque a bola nas condições ideais para o 
atacante realizar a cortada. A manchete, ainda que faça parte do complexo 
ofensivo do jogo de voleibol, quando analisada de forma isolada é considerada 
um fundamento defensivo, conforme aponta Bizzocchi (2004). 
Saque
Incialmente, o saque era utilizado no voleibol apenas como um fundamento 
para colocar a bola em jogo. É bastante comum que os jogadores que realizam 
o serviço tentem colocar a bola, por meio de um saque, em um local da quadrade difícil recepção pela equipe adversária, ou procurando o jogador mais fraco 
Fundamentos do voleibol14
nesse fundamento. Nessas situações, o saque é considerado um fundamento 
defensivo, pois possibilita difi cultar o ataque adversário. No entanto, com 
a evolução técnica e física dos jogadores, os atletas têm aperfeiçoado a sua 
capacidade de efetuar saques, realizando vários pontos em uma partida por 
meio deles. O saque em suspensão, realizado com força e precisão, torna 
quase impossível a tarefa de receber a bola. Com isso, o saque também pode 
ser considerado um fundamento ofensivo, conforme leciona Machado (2006). 
Ataque
O ataque (ou cortada) é a principal forma de obtenção de pontos dentro de 
uma partida de voleibol. As ações de ataque têm variado bastante ultima-
mente, possibilitando que as equipes realizem ataques cada vez mais rápidos 
e fazendo com que os jogadores que estão defendendo não disponham de 
tempo para posicionar seus corpos adequadamente em quadra e organizar 
a sua defesa. Os ataques rápidos requerem uma combinação de movimentos 
sincronizados entre diversos jogadores para que seja efetivo. Já os ataques 
mais longos possibilitam uma ação ofensiva com menores chances de erros, 
mas permitindo uma organização defensiva adversária, conforme lecionam 
Moutinho, Marques e Maia (2003). Não importa quais sejam as formas de 
realizar os ataques, eles sempre ganham uma característica ofensiva, uma 
vez que não visam a interceptar as ações adversárias. 
Para entender melhor as diferentes possibilidades de ataque, imagine as seguintes 
situações:
  Quando a equipe adversária possui um bloqueio no meio da quadra bastante 
alto, o levantador realiza um levantamento mais alto, nas extremidades da quadra, 
chamado de ataque de bola na extremidade.
  Quando as opções de ataque próximo à quadra não são viáveis pela rápida posição 
e grande altura do bloqueio adversário, o levantador realiza um levantamento para 
uma posição mais distante da rede, para que um jogador na posição de defesa 
efetue o ataque. Nesse caso, o ataque é chamado de bola de fundo de quadra. 
  Quando o bloqueio adversário não é rápido em sua formação, os ataques velozes 
são uma boa opção. Nessas situações, chamadas de ataque de bola de meio de 
rede, o levantador realiza um toque para um atacante que está próximo, fazendo 
com que a bola tenha que percorrer uma distância menor, em uma trajetória 
retilínea e, consequentemente, mais rápida. 
15Fundamentos do voleibol
Bloqueio
O bloqueio é um fundamento que consiste em interceptar a bola que é rebatida 
em um ataque adversário. Apesar de ser bastante utilizado como uma função 
defensiva, por interferir e provocar o fracasso dos ataques adversários, ele tem 
sido cada vez mais utilizado como uma forma de obter pontos dentro de uma 
partida de voleibol. Nesse tocante, podemos evidenciar que existem dois tipos 
de bloqueios que podem ser realizados por uma equipe, o bloqueio defensivo 
e o bloqueio ofensivo, conforme apontam Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012).
O bloqueio defensivo busca amortecer a bola proveniente de um ataque 
adversário, possibilitando aos defensores uma ação facilitada pela diminuição 
da força e da velocidade da bola. Por sua vez, o bloqueio ofensivo busca, 
além de interceptar o ataque adversário, fazer com que a bola toque o solo 
da equipe do atacante imediatamente, realizando um ponto. Em ambos os 
fundamentos, a execução é bastante semelhante, diferenciando-se apenas na 
flexão/extensão da articulação do punho no momento do toque na bola. Na 
Figura 8, podemos visualizar a posição que a articulação dos punhos pode 
assumir ao realizar um bloqueio. 
Figura 8. Posição das mãos e dos punhos durante um bloqueio ofensivo (esquerda) e 
durante um bloqueio defensivo (direita). Ao tocar a bola durante um bloqueio e realizar a 
extensão dos punhos, o jogador possibilita que a bola amorteça em suas mãos, diminuindo 
sua força e sua velocidade e facilitando a ação de recepção dos defensores de sua equipe. Já 
ao realizar a flexão dos punhos, o jogador direciona a bola diretamente ao solo adversário, 
buscando realizar um ponto para sua equipe.
Fonte: Shondell e Reynaud (2005, p. 248 e 255).
Fundamentos do voleibol16
Defesa em pé, rolamentos e mergulhos
As defesas, sejam elas realizadas em pé ou por meio de rolamentos e mer-
gulhos, são ações fundamentadas na intencionalidade de não permitir que a 
equipe adversária realize um ponto. Evidentemente, assim como a manchete, 
que também é executada na defesa em pé, não há impedimento que uma bola, 
ao ser defendida, porventura atravesse sobre a rede e venha a tocar o solo da 
quadra adversária. Novamente essa situação é muito improvável, e a intenção 
do defensor ao realizar esses fundamentos provavelmente não será a de realizar 
um ponto, mas sim de evitar que a sua equipe sofra a pontuação por meio do 
ataque adversário. Com isso, de maneira bastante evidente e como o próprio 
nome do fundamento sugere, as defesas são fundamentos defensivos, conforme 
salientam Bojikian, J. e Bojikian, L. (2012). 
Como vimos ao longo deste capítulo, o voleibol é composto por diversos 
fundamentos técnicos que devem ser aprendidos e realizados pelo jogador, seja 
qual for a posição que ele ocupe em quadra. Em nível de iniciação desportiva ou 
como forma de lazer por meio do voleibol, os fundamentos de posição básica, 
toque, manchete, saque por baixo e ataque são suficientemente adequados para 
realizar uma partida. Em jogadores que buscam um aprofundamento maior 
no esporte, como forma de participar de competições e de fazer do voleibol 
uma profissão, fundamentos mais elaborados, como os saques por cima, os 
bloqueios, as defesas em pé e por meio de rolamentos e mergulhos devem ser 
aprendidas, para que o êxito da equipe dentro de quadra seja possível. Nesse 
sentido, o profissional de Educação Física deve compreender a correta execução 
dos diversos tipos de fundamentos e suas funções em um jogo de voleibol. 
1. No voleibol, os fundamentos 
técnicos geralmente são realizados 
por dois ou mais jogadores. 
No entanto, alguns podem ser 
caracterizados como fundamentos 
individuais. Analise as situações 
abaixo que ocorrem dentro 
de uma partida de voleibol e 
assinale aquela que apresenta um 
fundamento técnico individual. 
a) Um atacante realizando 
uma cortada em direção 
à quadra adversária. 
b) Um defensor realizando 
um mergulho para 
recuperar uma bola. 
c) O levantador efetuando 
um toque por cima.
d) O jogador, na posição 1, 
efetuando um saque. 
17Fundamentos do voleibol
e) Um defensor realizando 
a recepção por meio 
de uma manchete. 
2. Por muitos anos, o toque foi um 
fundamento predominantemente 
utilizado pelo levantador, de modo 
a colocar o atacante na situação 
ideal de realizar a cortada. No 
entanto, com a flexibilização da 
tolerância desse fundamento, é 
possível ver sua utilização em outras 
situações. Analise as alternativas 
a seguir e assinale aquela que 
se apresenta como correta. 
a) Ultimamente, o toque 
deixou de ser utilizado pelo 
levantador, com esse jogador 
realizando a manchete, por 
esta ser mais eficiente ao 
colocar a bola em condições 
ideais para os atacantes. 
b) O toque tem sido utilizado cada 
vez mais como fundamento 
de ataque, possibilitando aos 
jogadores a maior eficiência 
em fazer com que a bola 
toque o solo adversário.
c) Atualmente, o toque está 
praticamente abolido das 
partidas de voleibol, uma vez 
que sua ação é bastante lenta e 
necessita de uma organização 
interna mais complexa dos 
jogadores para utilizá-lo.
d) O toque tem sido utilizado cada 
vez mais como fundamento 
defensivo, possibilitando 
aos defensores jogarem 
mais próximos à rede.
e) O toque tem sido substituído 
pela ação de rebater a bola 
com os punhos fechados, 
imprimindo mais força e 
controle à direção da bola.
3. Em situações em que a bola se 
encontra longe do defensor, este 
muitas vezes deve projetar o corpo 
para a frente, deslizando com otronco sobre a quadra para evitar 
que ela toque o solo. Embora esse 
fundamento seja realizado nas 
modalidades masculina e feminina, 
na segunda opção ele recebe 
uma nomenclatura diferente. 
Analise as alternativas a seguir 
e assinale a correta em relação 
à defesa feminina por meio do 
deslizamento do corpo na quadra. 
a) A ação em que atletas mulheres 
deslizam o corpo para a frente 
pela quadra é chamada de nado, 
em razão da modalidade de 
nado sincronizado, modalidade 
tradicionalmente de mulheres. 
b) A ação em que atletas mulheres 
deslizam o corpo para a frente 
pela quadra é chamada de 
peixinho, por sua ação ser 
mais sutil do que o mergulho 
realizado pelos homens, 
para proteger os seios. 
c) A ação em que atletas mulheres 
deslizam o corpo para a frente 
pela quadra é chamada de 
rolamento, devido ao fato de 
tocar a parte lateral do tronco e 
dos quadris no solo, rolar sobre o 
tronco e voltar à posição inicial.
d) A ação em que atletas 
mulheres deslizam o corpo 
para a frente pela quadra é 
chamada de mergulho, tal qual 
na modalidade masculina. 
e) A ação em que atletas 
mulheres deslizam o corpo 
para a frente pela quadra é 
chamada defesa em pé, pois 
Fundamentos do voleibol18
esse fundamento geralmente é 
realizado com uma manchete.
4. Os fundamentos técnicos podem 
ser classificados em defensivos e 
ofensivos. Em alguns casos, como no 
bloqueio, eles podem se desenvolver 
tanto para fins de realizar pontos 
como para evitar que a equipe 
adversária obtenha êxito em seus 
ataques. Analise as questões a seguir 
e assinale aquela que apresenta 
a diferenciação entre o bloqueio 
defensivo e o bloqueio ofensivo. 
a) Nos bloqueios ofensivos, a 
posição dos jogadores que 
efetuam o fundamento permite 
que a bola se direcione ao 
meio de sua quadra, onde se 
encontram os demais defensores. 
Nos bloqueios defensivos, a 
posição dos jogadores que 
efetuam o fundamento permite 
que a bola se direcione à 
lateral da quadra, induzindo 
os adversários a jogarem a 
bola para fora da quadra.
b) Nos bloqueios ofensivos, apenas 
os jogadores atacantes devem 
participar da ação. Nos bloqueios 
defensivos, apenas os jogadores 
de defesa participam da ação.
c) Nos bloqueios ofensivos, os 
saltos dos jogadores ocorrem 
próximos à rede, na zona 
de ataque. Nos bloqueios 
defensivos, os saltos dos 
jogadores ocorrem distantes 
da rede, na zona de defesa.
d) No bloqueio ofensivo, é 
imprescindível a presença de 
três jogadores executando 
esse fundamento, induzindo 
o erro adversário. No bloqueio 
defensivo, ocorre a presença 
de apenas um jogador, 
facilitando a ação de outros 
jogadores de defesa. 
e) No bloqueio ofensivo, o 
jogador projeta suas mãos 
à frente com uma flexão de 
punhos, induzindo que a bola 
assuma a direção descendente 
e toque o solo adversário. 
No bloqueio defensivo, o 
jogador efetua uma extensão 
de punhos, para amortecer a 
força e a velocidade da bola.
5. Muitos fundamentos do voleibol 
permitem sua ação para fins 
ofensivos e defensivos. No entanto, 
alguns apresentam apenas uma 
dessas duas aplicações. Analise os 
fundamentos a seguir e assinale 
aquele que é estritamente ofensivo. 
a) Saque.
b) Manchete.
c) Toque.
d) Mergulho.
e) Cortada.
19Fundamentos do voleibol
BIZZOCCHI, C. O voleibol de alto nível: da iniciação à competição. Barueri: Manole, 2004.
BOJIKIAN, J. C. M.; BOJIKIAN, L. P. Ensinando voleibol. 5. ed. São Paulo: Phorte, 2012. 
FILIN, V. P. Desporto juvenil: teoria e metodologia. Londrina: CID, 1996. 
MACHADO, A. A. Voleibol: do aprender ao especializar. Rio de Janeiro: Guanabara 
Koogan, 2006.
MOUTINHO, C.; MARQUES, A.; MAIA J. Estudo da estrutura interna das ações da distribui-
ção em equipes de voleibol de alto nível de rendimento. In: MESQUITA, I.; MOUTINHO, C.; 
FARIA, R. (Ed.). Investigação em voleibol: estudos ibéricos. Porto: FADEUP, 2003. p. 107–129.
SHONDELL, D.; REYNAUD, C. (Org.). A bíblia do treinador de voleibol. Porto Alegre: Art-
med, 2005.
Leituras recomendadas
DE ROSE JUNIOR, D. Esporte e atividade física na infância e adolescência: uma abordagem 
multidisciplinar. 2. ed. Porto Alegre: Artmed, 2009. 
SCHMIDT, R.; LEE, T. Aprendizagem e performance motora. 5. ed. Porto Alegre: Artmed, 
2016.
WEINBERG, R.; GOULD, D. Fundamentos da psicologia do esporte e do exercício. 6. ed. 
Porto Alegre: Artmed, 2001.
Fundamentos do voleibol20
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