Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
SUBMATERIA MATERIA Eduardo Siqueira Testes Diagnósticos Propriedades dos testes Sensibilidade Capacidade do teste de dar positivo nos doentes. - Alta sensibilidade: muito falso-positivo; pouco falso-negativo. Por que é importante? - Doença grave, potencialmente tratável (não pode passar) - Resultado falso-positivo não causa trau- ma - Triagem “Quanto maior a sensibilidade, resultado negativo exclui o diagnóstico” Especificidade Capacidade do teste dar negativo nos não doentes. - Alta especificidade: muito falso-negativo; pouco falso-positivo. Por que é importante? - Doença importante, mas difícil de tratar, incurável - Resultado falso-positivo causa trauma - Confirmatórios - Saber que não tem é importante “Quando maior a especificidade, resultado positivo confirma o diagnóstico” Acurácia Proporção de acertos totais Acerta-se quando: § RESULTADO POSITIVO EM DOENTE § RESULTADO NEGATIVO EM NÃO DO- ENTE Fórmula § Verdadeiros positivos + Verdadeiros ne- gativos/ total de pesquisados o Elevada acurácia serve para: § Doença importante, mas curável § Falso-positivo ou falso-negativo = con- sequências grave Valores preditivos o Capacidade da verdade ser coerente com o resultado do teste o São influenciados pela prevalência da doença, diferente da especificidade e sensibi- lidade. Pensar: § Tem uma doença comum e uma doença rara. Em uma doença rara, mesmo que o teste seja sensível (capacidade de pegar doença) e específico (capacidade de não pegar não do- ente), o valor preditivo positivo tende a ser baixo. Entenda, a doença é rara, quase nunca mais existir, mais fácil de quando o teste der positivo, não ter a doença. Mais fácil acertar que não tem a doença, do que acertar que tem. O mesmo vale para doença comum. Nessa doença, acertar que é positivo é mais fácil do que acertar que é negativo. o Valor preditivo positivo § % dos testes positivos serem verdadeiros positivos § Verdadeiros positivos/ Testes positivos o Valor preditivo negativo § % dos testes negativos serem verdadeiros negativos § Verdadeiros negativos/ Testes negativos Curvas ROC É o traçado de um diagrama que represen- te a sensibilidade e especificidade para um determinado cut-off (ponto de corte) o Compara duas curvas. o Eixo X = 1 – especificidade = falsos positivos (quanto mais para a esquerda, mais específi- co. o EIXO Y = sensibilidade quanto mais pra cima, mais sensível Como interpretar? 1 SUBMATERIA MATERIA Eduardo Siqueira • § Canto superior esquerdo do diagrama: ponto onde tem melhor espe- cificidade e sensibilidade • § Pode-se variar o ponto de corte, de acordo com o objetivo do exa- me: quer mais especificidade? Quer mais sensibilidade? • § Acurácia em uma curva ROC: proporcional à área sob a curva Razão de verossimilhância (Likelihood Ratio) o Forma de descrever o desempenho de um teste diagnóstico o É dada em chances (razão de duas probabilidades) o Definição § Probabilidade de um resultado (positivo ou negativo) de um teste em pessoas com a doença dividida probabilidade do mesmo re- sultado em pessoas sem a doença. • RVP (razão de verossimilhança positi- va) o Quanto maior a RVP, melhor. Por que? o Porque tem maior probabilidade do resul- tado dar positivo em pessoas com a doença do que sem. • RVN (razão de verossimilhança negati- va) o Quanto menor a RVP, mais próxima de 0, melhor. Por que? o Porque quanto maior a probabilidade do resultado dar negativo em não doentes me- lhor. Então, quanto maior o denominador em relação ao numerador, melhor. Testes múltiplos • Realização de maior de um teste para algum fim diagnóstico • Testes paralelo o Faz vários testes, deu um positivo = di- agnóstico o Aumenta sensibilidade e diminui a especifi- cidade, só precisa de 1 positivo Indicações: § Emergência, avaliação rápida necessária • Teste em série o Faz vários testes, todos tem que dar posi- tivo para ser diagnóstico o Aumenta especificidade, diminui sensibili- dade o Ou seja, estou aumentando a especifici- dade, eu quero DAR o diagnóstico, firmar o diagnóstico, não é tão bom para rastreamento. § Ex.: HIV diagnóstico estigmatizante Indicações: § Precisa avaliar rápido, mas não tem exa- me de alta especificidade. • Raciocínio o Nos testes em paralelo, só precisa de um teste, com isso é bem sensível, tendo muito falso-positivo. O valor preditivo positivo fica baixo, ser positivo não garante, já que pega todos os positivos pela urgência. Se der nega- tivo, é porque não é mesmo, bom para ex- cluir (bom valor preditivo negativo) o Nos testes em série, para dar positivo, tem que confirmar tudo, então, é bem especí- fico. Se der positivo, é porque é positivo mes- mo (bom valor preditivo positivo). A sensibi- lidade é baixa porque precisa de fazer muitos exames para confirmar, muito exigente. Se der positivo, é porque é positivo mesmo, con- firmatório. O valor preditivo negativo é bai- xo. Se der negativo, não quer dizer que é ne- gativo mesmo. Testes Diagnósticos 2 CONSIDERAÇÕES GERAIS SUBMATERIA MATERIA Eduardo Siqueira Sensibilidade Chance de um teste ser positivo, dado que o indivíduo é doente. Sensibilidade: a/a+c Especificidade Chance de um teste ser negativo, dado que o indivíduo não é doente. Especificidade: d/b+d Valor preditivo positivo Chance do indivíduo ser doente, dado que seu teste positivo. VPP: a/a+b Valor preditivo negativo Chance do indivíduo não ser doente, dado que seu teste foi negativo. VPN: d/c+d Curva ROC Mais próximo do canto superior esquerdo, melhor é o teste. Razão de Verossimelhança A probabilidade de um resultado do teste em pessoas com a doença, dividido pela pro- balidade do resultado do teste em pessoas sem a doença. Positivo: probabilidade de teste positivo em doentes, em relação a probabilidade do teste ser positivo em não doentes. RVP: (a/a+c)/(b/b+d) = S/1 - E Negativa: probabilidade de teste negativo em doentes, em relação a probabilidade do teste ser negativo em não doentes. RVN: (c/a+c)/(d/b+d) = 1 - S/E Testes múltiplos Teste em SÉRIE: aumenta a especificida- de; bom para…dar diagnóstico. Teste em PARALELO: aumenta a sensibi- lidade; bom para…excluir diagnóstico. Acurácia É a chance de um teste estar certo TESTE Presente Ausente Total POSITIVO A (VP) B (FP) A + B NEGATIV C (FN) D (VN) C + D TOTAL A + C B + D A+B+C+D = N 3
Compartilhar