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Ligas metálicas

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LIGAS METÁLICAS 
 @andreiadivensi 
 CLASSIFICAÇÃO 
 MACIA pequenas tensões (inlay) 
 MÉDIA tensões moderadas (onlay) 
 DURA altas tensões (onlay, coroas, 
 próteses fixas e pequenas) 
 EXTRA 
 DURA 
 extrema tensão (p. fixas extensas, 
 PPR, núcleos- não é o mais 
 indicado para usar em pinos 
 intra radiculares porque ao longo 
 da trajetória do dente, ele vai 
 sofrer traumas e o metal por ser 
 muito mais duro e resistente que 
 a estrutura dentinária e pode 
 induzir a trincas) 
 METAIS NOBRES 
 Ouro, platina, paládio, ródio, rutênio, irídio, 
 ósmio. A prata é mais reativa em boca, por 
 isso não é considerado um metal nobre em 
 odontologia. 
 Metais altamente nobres: os que possuem 
 40% de Au e 60% de metais nobres 
 Nobres: 25% de metais nobres 
 Predominantemente metais básicos: menos 
 de 25% de metais nobres. 
 LIGAS 
 Não existe nenhuma liga que seja ideal em 
 todos os seus propósitos, então existem várias: 
 Ligas de prata - paládio. São ligas brancas e 
 predominantemente compostas de prata (75%) 
 e paládio (25%) que fornece nobreza e 
 promove resistência ao manchamento da 
 prata. A sua limitação é o manchamento e a 
 corrosão. 
 Ligas de metais para restaurações 
 metalocerâmicas. Estrutura de metal 
 embaixo das porcelanas (que vai formar a 
 parte estética) pois a porcelana quebra fácil. 
 Possuem característica de fixar a cerâmica 
 para que ela não se desprenda. 
 Subestrutura -> encerada -> tratada (oxidada) 
 -> aplicação opaca -> aplicação da porcelana 
 (em camadas) 
 Adesão da porcelana ao metal. é necessário 
 que a porcelana fique aderida ao metal e para 
 isso é necessário que haja a formação de 
 óxidos na superfície do metal. O ouro não 
 proporciona a oxidação necessária para a 
 união, então é necessário adicionar 1% de 
 oxidantes (ferro, índio e estanho). Assim, 
 aumenta em 3% a união. 
 Propriedades de uma liga para 
 metalocerâmicas. 
 ★ Potencial de união à porcelana. 
 ★ Possuir coeficiente de contração 
 térmica compatível com a porcelana. 
 ★ Sua temperatura de solidificação deve 
 ser suficientemente alta para permitir a 
 aplicação da porcelana. 
 Ligas de metais altamente nobres para 
 restaurações metalocerâmicas. 
 Ligas à base de ouro: 40% ouro e 60% metais 
 nobres 
 ★ ligas de ouro-platina-paládio: são 
 suscetíveis à deflexão e não são 
 indicadas para próteses extensas. 
 1 
 ★ ligas de ouro-paládio-prata: a prata 
 pode manchar a porcelana. 
 ★ Ligas de ouro-paládio: precisam ser 
 usadas com porcelanas de coeficiente 
 de contração térmico baixo. 
 Ligas à base de paládio : são mais baratas que a 
 de ouro. 
 ★ Ligas de prata-paládio: podem manchar 
 a porcelana (esverdeamento), bom 
 custo, boa adesão da porcelana ao 
 metal 
 ★ Ligas de cobre-paládio: indicado para 
 coroas e PPF pequenas, problemas de 
 compatibilidade de cobre (tem se 
 evitado de utilizar, pois tem potencial 
 carcinogênico) 
 ★ Ligas de paládio-cobalto: coeficiente de 
 contração alto, podem causar 
 manchamento da porcelana e 
 dificuldade de esconder o fundo escuro 
 (oxidação) 
 ★ Ligas de paládio-gálio-prata e de 
 paládio-gálio-ouro : são as mais 
 utilizadas, oxidação mais clara, 
 coeficiente de contração térmico baixo 
 (mais compatível com as porcelanas). 
 ★ Ligas de níquel-cromo, 
 níquel-cromo-berílio e cobalto-cromo : 
 Utilizadas em restaurações mais 
 extensas, pois tem maior resistência 
 flexural (resistência máxima ao 
 dobramento de um material antes que 
 ocorra fratura). 
 O sucesso clínico de uma metalocerâmica é 
 dependente, em larga proporção, da 
 habilidade da estrutura resistir às tensões 
 mastigatórias potencialmente destrutivas. 
 Apesar da porcelana ter alta resistência a 
 compressão, sua baixa resistência à tração e a 
 falta de ductilidade fazem com que este 
 material frágil seja susceptível as tensões 
 destrutivas da flexão da subestrutura metálica 
 *por mais que se aumente a espessura do 
 metal, para tentar diminuir a questão da 
 flexão, o tamanho da oclusal deve ter 1mm de 
 porcelana para que seja minimamente rígida. 
 Quando se fala em estética deve ser ainda 
 mais espessa (por ser translúcida vai refletir o 
 fundo escuro do metal, então deve-se deixar 
 um espaço para que o técnico de laboratório 
 esconda o metal). 
 Para próteses extensas, as ligas de metais base 
 são mais indicadas pois têm menor 
 flexibilidade, porque o metal nobre vai 
 flexibilizar mais. 
 Riscos de manipulação: 
 ★ o valor do berílio é altamente tóxico, 
 podendo causar dermatite de contato e 
 pneumonia química. 
 ★ Alergia ao níquel 
 Desvantagens: 
 ★ mais difíceis de soldar (berílio) 
 ★ contração maior que a porcelana 
 ★ são mais duras, o que dificulta o 
 acabamento e ajustes. 
 As ligas de metais básicos apresentam maior 
 módulo de elasticidade e são indicadas para 
 casos de próteses fixas extensas, visto que 
 terão menor flexibilidade do que as ligas de 
 metais nobres. 
 A alta dureza das ligas de metais básicos 
 dificultam o acabamento, necessitando do uso 
 de alta rotação. Clinicamente, é improvável 
 que ocorra um desgaste oclusal. Por isso 
 devemos ter atenção especial no equilíbrio 
 oclusal da prótese. 
 A menor densidade das ligas de metais básicos 
 facilita o processo de fundição. 
 As ligas de metais básicos deformam menos 
 que as de metais nobres quando submetidas 
 as queimas da porcelana, devido ao seu ponto 
 de fusão ser mais alto. 
 Compatibilidade Metal x Cerâmic 
 ★ O metal nao deve alterar a cor da 
 cerâmica 
 ★ Deve-se ter uma união estável entre 
 metal e cerâmica para resistir aos 
 esforços mastigatórios. 
 2 
 As ligas de metais básicos são mais sensíveis a 
 técnica, devendo o laboratório ter um alto 
 grau de cuidado e um rigoroso protocolo de 
 fabricação. 
 Ligas Metálicas para próteses parciais 
 Ligas de níquel-cromo, níquel-cobalto-cromo, 
 cobalto-cromo, níquel-cromo-berílio, 
 titânio-alumínio-vanádio. 
 Manchamento, corrosão e passividade. A 
 formação de uma camada externa protetora 
 (barreira de óxido) contra a oxidação é 
 chamada de passividade. O Alumínio, o cromo 
 e o titânio são metais com alta passividade 
 (não oxidam no meio bucal) e permitem que 
 não haja manchamento e nem corrosão. 
 Módulo de elasticidade. É importante, uma 
 vez que determina a espessura que as várias 
 partes da estrutura precisam ter para resistir à 
 deflexão. As ligas de metais básicos permitem 
 estruturas mais uniformes pois possuem 
 maior módulo de elasticidade que as ligas de 
 metais nobres, sendo as mais indicadas para 
 PPR. 
 Resistência, dureza e ductilidade. As ligas de 
 metais básicos são mais duras as de metais 
 nobres, o que dificulta o acabamento e 
 polimento. A ductibilidade das ligas nobres é 
 maior que as de metais básicos. Esta 
 propriedade representa uma medição da 
 quantidade de deformação plástica que a 
 estrutura da prótese pode suportar antes de 
 fraturar. 
 Ligas de titânio. altamente compatível com os 
 tecidos moles e duros. Excelente resistência à 
 corrosão. 
 3

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