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PAPEL NO LAB DE MIC NO CONTROLE DAS DOENÇAS INFECCIOSAS

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Camila Shelly de V. Ramos 
 
MICROBIOLOGIA 
CLÍNICA PARA 
CONTROLE DE 
INFECÇÕES 
 
 
• O PAPEL DO LABORATÓRIO 
→AJUDA NA ESCOLHA DO 
ANTIMICROBIANO 
 
OBS:E. COLI X ANTIBIOTICOTERAPIA 
-E. coli 
↳No ambiente intra-hospitalar -> não utilizar 
quinolonas (Ex: ciprofloxacino, ácido nalixídico) 
*80% de resistência 
*20% de sensibilidade 
↳Ambiente extra-hospitalar 
 
→REAVALIAÇÃO E READEQUAÇÃO 
DA TERAPIA ANTIMICROBIANA 
-De acordo com os resultados do laboratório -> 
avalia sensibilidade e resistência -> readequação 
do tratamento se necessário 
→ELABORAR RESULTADOS DO 
PERFIL DE SENSIBILIDADE DOS 
AGENTES 
-Ajuda na composição de dados epidemiológicos -
> essencial para antibioticoterapia empírica 
→BUSCA ATIVA DE COLONIZAÇÃO 
POR AGENTES MULTIRRESISTENTES 
-Culturas de vigilância 
↳Realização de cultura de pacientes -> avaliação 
da existência de multirresistência 
 
OBS:CULTURAS DE VIGILÂNCIA 
-Quando realizar? 
↳Por demanda -> na presença de um paciente 
com bactéria multirresistente 
↳Periodicamente (toda semana) 
-Como é realizada? 
↳Swab retal 
 
*Triagem de pacientes de diversas unidades de 
internação para detectar colonização e/ou 
infecção 
-Qual o impacto das culturas de vigilância? 
 
→ESTABELECER PONTO DE CORTE 
-O que é ponto de corte? 
↳Valor que estabelecido para definir se uma 
bactéria é sensível ou resistente a um antibiótico 
-Apenas duas redes de laboratório no mundo 
estabelecem pontos de corte 
→EMITIR LAUDOS DE 
ANTIBIOGRAMAS SELETIVAMENTE 
-Liberação de antibióticos específicos somente 
após a realização de antibiograma (para 
checagem da sensibilidade ou resistência aquele 
antibiótico específico) 
↳Só funciona em hospitais 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
→PACTUAR O CRITÉRIO DE 
VALORIZAÇÃO DAS CULTURAS 
QUANTITATIVAS 
-Necessidade de contar n° colônias de bactérias 
para diagnóstico 
↳Visto que somente a presença qualitativa, as 
vezes, é meramente fisiológica 
*cultura de urina 
*cultura de aspirado traqueal 
→AJUDAR NA COLETA 
MICROBIOLÓGICA 
 
-Laboratório tem como papel: 
↳Redigir manual de coleta 
↳Treinar profissionais 
→MONITORIZAÇÃO DOS NÍVEIS 
SÉRICOS DOS ANTIBIÓTICOS OU DE 
BIOMARCADOR DE INFECÇÃO 
-Pró-calcitonina = biomarcador 
→REALIZAR RELATÓRIO 
PRELIMINAR 
-Para ajudar na terapia empírica 
 
→VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA 
-Identificação das bactérias mais prevalentes 
↳Local da presença das bactérias 
• DESAFIOS DO LABORATÓRIO DE 
MICRO 
 
 
• PRINCÍPIOS DO CULTIVO 
MICROBIANO 
→COMO É REALIZADO? 
 
1)AMOSTRA 
2)INOCULAÇÃO DA AMOSTRA NA 
PLACA 
3)MULTIPLICAÇÃO DA BACTÉRIA NA 
PLACA 
-Formação das colônias 
4)INCUBAÇÃO 
-Tempo 
-Temperatura 
5)IDENTIFICAÇÃO E CONTAGEM DE 
COLÔNIAS 
-´´Contar uma colônia é como se fosse contar 1 
bactéria na primeira placa coletada´´ 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
→DEPOIS DE COLETADO, O QUE 
FAZER PERANTE AO MATERIAL? 
 
✓ CULTURA 
Tempo para realização? 24h (preliminar), 48h 
(completo) 
-Identificação 
↳Dá-se nome ao microrganismo coletado 
-Antibiograma 
↳Traça perfil de sensibilidade e resistência da 
bactéria 
✓ MICROSCOPIA 
Tempo para realização? 30-60min 
-Coloração de Gram 
↳Analisa se a bactéria é gram + ou – 
-Coloração de Ziehl-Neelsen 
↳Avalia se é um bacilo álcool resistente ou não 
• DIAGNÓSTICO DE INFECÇÕES DO 
TRATO URINÁRIO 
→CONTAGEM DE COLÔNIA 
-Alça calibrada de 0,01ml 
↳1 colônia = 100 UFC/ml 
-Alça calibrada de 0,001ml #mais usada para 
contar bac nas ITU 
↳ 1 colônia = 1000 UFC/ml 
 
→EXPLICANDO O EXAME DE URINA 
 
*24h -> analisa presença ou não de bactérias 
*48h -> para identificação e teste de sensibilidade 
 
→COLETA DA URINA 
-É necessário 
↳Minimizar a contaminação por bactérias que 
colonizam a uretra distal e região genital 
-A amostra da coleta não precisa ser da primeira 
micção do dia 
↳No entanto seria ideal um intervalo de 2h -> 
urina ser armazenada na bexiga -> trazer 
bactérias ali existentes 
→PONTOS DE CORTE X CULTURA DE 
URINA 
 
-Duas culturas consecutivas + 105 UFC/ml = 
bacteriúria assintomática 
↳Principalmente se colônias de bactérias forem 
iguais 
-105 UFC/ml + sintomas leves = cistite não 
complicada 
-103 UFC/ml + sintomas agudos = pielonefrite 
-103 UFC/ml + sintomas agudos = cistite 
complicada 
Camila Shelly de V. Ramos 
 
↳Sintomas agudos = irritação, urgência, polaciúria 
*paciente, muitas vezes, não consegue 
armazenar quantidade de bactérias grande 
devido a polaciúria 
↳Principalmente se colônias de bactérias forem 
iguais 
• CULTURAS DE AMOSTRAS 
RESPIRATÓRIAS 
→EXPLICANDO ANÁLISE DE 
AMOSTRA RESPIRATÓRIA 
 
*24h -> analisa presença ou não de bactérias 
*48h (no mínimo) -> para identificação e teste de 
sensibilidade 
→PONTOS DE CORTE TRI 
 
• ANTIBIOGRAMA 
 
*bactéria possui uma enzima destruidora de 
amplo espectro -> betalactamase (enzima que 
destrói betalactâmicos) de espectro estendido 
(ESLBL) 
*bactéria possui enzima carbapenemase 
*bactéria possui alterações no sítio de ação

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