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Lesão Renal Aguda - NefrologiaMedicina Interna

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MEDICINA INTERNA – FMBM Pamela Barbieri – T23 
Prof. Dr. Augusto Degiovanni 
 
1 
 
Lesão Renal Aguda 
→Definição: 
Queda abrupta da taxa de filtração glomerular. 
Elevação de escórias de metabólitos nitrogenados (ureia e creatinina). 
-Elevação de 0,3mg/dL em até 48h. 
-Eleveção de 1,5x o valor basal em até 7 dias. 
-Oligúria menor que 0,5mL/kg/h em 6 horas. 
Complicação que ocorre em até 5% das internações. Complica em até 30% das internações em UTI. 
Taxa de mortalidade varia de 20-50% 
Epidemiologia: pacientes de maior risco: idade avançada, ICC, DRC, DM, HAS, hipovolemia, hipotensão. 
Relembrando o mecanismo de filtração glomerular: a pressão 
intraglomerular deve ser maior do que a da capsula de 
Bowman, de modo que ocorra a filtração. 
 
 Lesão Renal Pré-Renal: 
1) Redução de volume intravascular: 
Hemorragias, traumas, choque séptico (extravasou pro 3º 
espaço), diarreia e vômitos (por desidratação). 
2) Redução do Débito Cardíaco: 
IAM, arritmias graves, valvopatias. 
3) Redução de volume efetivo: 
Hipalbuminemia, cirrose hepática, síndrome hepatorrenal, insuficiência cardíaca (congestão, líquido 
peritubular aumenta pressão de túbulo e reduz TFG). 
→Fisiopatologia: 
Necessita de pelo menos 25% do DC 
Hipoperfusão renal 
Dilatação das arteríolas aferentes 
Vasoconstrição dos demais leitos vasculares 
Aumento do RFG (ritmo de filtração glomerular) 
Queda da fração de excreção de sódio (nas porções corticais, 
canais de sódio reabsorvem sódio para puxar água por osmose. 
Nas porções medulares, reabsorve ureia para reabsorver água por 
osmose (aumenta ureia no sangue). 
 
 Lesão Renal Renal 
1)Doença Tubular Isquêmica dos Rins (NTA): 
Rabdomiólise, hemólise, hipoperfusão, sd de lise tumoral, mieloma múltiplo. 
2)Doenças Túbulointerticiais: 
Drogas (aminoglicosídeos); doenças autoimunes, pielonefrites. 
3) Doenças glomerulares: sd nefrítica, nefrotica... 
4) Doenças vascular dos rins: 
Vasculites, PTT, hipertensão acelerada maligna, sd HELLP. 
 
MEDICINA INTERNA – FMBM Pamela Barbieri – T23 
Prof. Dr. Augusto Degiovanni 
 
2 
 
→Necrose Tubular Aguda 
Inicialmente: redução da TFG → túbulos obstruídos por cilindros e células necróticas → extravasamento 
de líquido + edema intersticial 
-Ampliação: lesão isquêmica persistente → inflamação que leva a mais isquemia → lesão endotelial 
secundária a congestão venosa. 
-Manutenção: taxa de filtração baixa → vasoconstricção intra-renal →isquemia medular, seguida por 
isquemia cortical → radicais livres pós reperfusão 
-Recuperação: reparação e regeneração dos túbulos (fase oligúrica) → fase poliúrica. 
O tratamento da NTA, na fase inicial é a furosemida para “desentupir”. Na fase poliúrica faz volume e não 
faz furosemida. 
 
→IRA nefrotóxica: 
Rabdomiólise, hempolise, aminoglicosídeos, anfotericina B, aciclovir, hipercalcemia grave. 
→Nefrite Intersticial Aguda: 
Perda da função renal por edema e inflamação do interstício (esse edema pelo interstício que comprime os 
túbulos). 
Drogas: cefalosporinas, beta-lactâmicos, quinolonas, cimetidina. 
Infeccisoas: leptospirose, legionella. 
Tumores: linfoma, leucemia. 
Tríade: artralgia, rash cutâneo, febre. 
Pode haver eosinofilia. 
Tratamento retirar fator agressor. 
 LRA pós renal: 
Doença de próstata, bexiga neurogênica, nefropatia calculosa obstrutiva, fibrose retroperitoneal (sind. 
IgG4). 
Manifestações clínicas: 
Cardiovasculares: hipervolemia e edema, arrtmias. 
Neurológico: sonolência, torpor, coma, convulsões. 
Gastrintestinais: vômitos e diarreias. 
Urinários: oligúria, bexigoma. 
Alterações eletro, exame físico (edema)... 
Dx: ureia, creatinina, fração de excreção de sódio. 
 
MEDICINA INTERNA – FMBM Pamela Barbieri – T23 
Prof. Dr. Augusto Degiovanni 
 
3 
 
 
Obs: creat sobe cai mais devagar do que a ureia, paciente pode estar melhorando ureia e creat continuar 
subindo. 
 
→RIFLE: 
 
 
Complicações hidroeletrolíticas e ácido-base: 
Hipomagnesemia, hipercalemia, acidose metabólica, hiperfosfatemia, hipocalcemia, hipervolemia, 
arritmias, convulsões. 
 Tratamento: 
Reconhecer pacientes de risco. 
Tratar causa base 
Reestabelecer volemia 
Reestabeceler PA 
Reestabelecer equilíbrio hidroeletrolítico 
Restrição proteína de 0,6/kg/dia? Novas recomendações ESPEN: 1-1,5 g/kg/dia; KDIGO 0,8-1g/kg/d. Não 
desnutrir o pcte!!! 
Diálise. 
Urgências dialíticas: até 24h 
Condições refratárias: hipervolemia, acidose metabólica, hipercalemia, hipercatabolismo, uremia/azotemia.

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