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ABORDAGEM CRÍTICO-EMANCIPATÓRIA Na Década de 80 ouve um momento marcante no Brasil, com fim da ditadura militar que usava o esporte para retratar o poder do regime. Processo de Redemocratização no Brasil e Educação física passou a ater concepções mais voltadas para parte Social. Tendo a inclusão social com0 base A abordagem crítico-emancipatória é uma teoria discutida na disciplina de metodologia da Educação Física, e é baseada no livro Transformação Didático-Pedagógica do Esporte (1994), tendo como idealizador Elenor Kunz. Elenor Kunz (1951) é um pedagogo e professor universitário brasileiro, especialista em educação física e pedagogia do esporte. SEGUNDO A PRÓPRIA ABORDAGEM: “O conceito crítico pode ser entendido como a capacidade de questionar e analisar as condições e a complexidade de diferentes realidades de forma fundamentada permitindo uma constante auto avaliação do envolvimento objetivo e subjetivo no plano individual e situacional.” Azevedo e Shigunov ( 2000,p.3) EMANCIPAÇÃO “[...] emancipação, entendida como o processo de libertar o jovem das condições que limitam o uso da razão critica e todo o seu agir social, cultural e esportivo que se desenvolve pela educação” Taffarel e Morschbacher ( 2013,p.49-50) OBJETIVO DA ABORDAGEM: A abordagem crítico-emancipatória de Kunz tem por objetivo levar o aluno a se tornar um cidadão crítico da realidade que o cerca e buscar transformar-se e transformá-la por meio do questionamento e ação. FUNDAMENTAÇÃO DA ABORDAGEM CRÍTICO-EMCIPATÓRIA E SUAS ABORDAGENS A competência objetiva: que visa desenvolver a autonomia do aluno através da técnica. A competência social: referente aos conhecimentos e esclarecimentos que os alunos deve adquirir para entender o próprio contexto sociocultural. A competência comunicativa: que assume um processo reflexivo responsável por desencadear o pensamento crítico, e ocorre através da linguagem, que pode ser de caráter verbal, escrita e/ou corporal. (KUNZ,2001) A ABORDAGEM E O ÂMBITO ESCOLAR Quanto ao PROFESSOR ” O professor deverá promover o ‘agir comunicativo’ entre seus alunos, para expressar entendimentos do mundo social, subjetivo e objetivo; a interação nas tomadas de decisão; formulação de interesses e problematização do esporte.” Taffarel e Morschbacher ( 2013,p.51) A ABORDAGEM E O AMBITO ESCOLAR Quanto ao ALUNO “Mudar a concepção da relação Ensino-aprendizagem significa, também, que os alunos sejam capacitados para atuarem, agirem de forma independente [...] [...] bem como participar nas decisões da estruturação e organização das aulas, para adquirirem uma competência social e um agir independente através do processo de ensino [...] KUNZ ( 2001a,p.190) A ABORDAGEM E O AMBITO ESCOLAR Quanto às AULAS Em vez de ensinar os esportes na EF pelo simples desenvolvimento de habilidades e técnicas do esporte, deverão ser incluídos conteúdos de caráter teórico-prático que tornam o fenômeno esportivo transparente, permitindo aos alunos a melhor organização da realidade do esporte, dos movimentos e dos jogos de acordo com as suas possibilidades e necessidades; a interação solidaria e social em princípios de co e autodeterminação; A ABORDAGEM E O AMBITO ESCOLAR Quanto à METODOLOGIA As aulas na concepção crítico-emancipatória confrontam, num primeiro momento, o aluno com a realidade do ensino, o que KUNZ denominou de “ transcendência de limites” Concretamente, a forma de ensinar pela transcendência de limites pressupõe três fases. Na primeira, os alunos descobrem pela própria experiência manipulativa, as formas e meios para uma participação bem sucedida em atividades de movimentos e jogos. A ABORDAGEM E O ÂMBITO ESCOLAR Depois devem manifestar pela linguagem ou representação cênica, o que experimentaram e o que aprenderam numa forma de exposição. Por último, os alunos devem aprender a perguntar e questionar sobre suas aprendizagens e descobertas, com a finalidade de entender o significado cultural da aprendizagem. A ABORDAGEM NO ESPORTE “O objetivo de ensino na Educação Física é assim, não apenas o desenvolvimento das ações do esporte, mas propiciar a compreensão critica das diferentes formas de encenação ao contexto sociopolítico. É, na pratica, permitir apenas o desenvolvimento de formas de encenação do esporte que são pedagogicamente relevantes.” KUNZ ( 2006.p.73) REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
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