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Aula 10 Testes Complementares na Avaliação do Paciente Pneumopata

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Volumes e Capacidades Pulmonares 
 A função pulmonar avalia volumes pulmonares, 
fluxos respiratórios (velocidade), pressões respiratórias 
(força). 
Espirometria 
 Prova da função pulmonar medindo a 
quantidade de ar que entra e sai dos pulmões. 
Representação numérica de volumes (ar inspirado e 
expirado) e fluxos respiratórios. 
 Teste volitivo: depende da colaboração do 
paciente. 
 Valores obtidos comparados a valores preditos. 
 Representação gráfica pela espirografia: 
 
 VEF1: volume expirado forçado no 1º segundo. 
 CVF: capacidade vital forçada = quanto ar saiu 
das vias aéreas na expiração máxima. 
 Diminuição do VEF1: doenças obstrutivas. 
 Diminuição do CVF: doenças restritivas. 
Espirometria Dinâmica 
 Volumes e capacidades + velocidade que o ar sai 
dos pulmões (fluxo aéreo ou fluxo expiratório). 
 
 Volume máximo de ar exalado com esforço 
máximo após inspiração máxima. 
 Valores diretos e indiretos (derivados da 
fragmentação da curva). 
 Expresso em L/s. 
 
 Volume máximo expirado durante o primeiro 
segundo de uma expiração máxima. 
 Fluxo da maior parte das vias aéreas. 
 
 Pico de Fluxo Expiratório. 
 Representa o máximo de ar durante a CVF – 
bom indicador da colaboração na fase inicial da 
expiração. 
 Não pode haver uma diferença maior que 500 
entre um resultado e outro. 
 
 Fluxo Expiratório Forçado Médio. 
 Fluxo médio de ar no intervalo entre 25 e 75% 
da CVF. 
 Faixa intermediária da CVF – velocidade que o 
ar sai exclusivamente dos brônquios. 
 Efeito Aprendizagem: a última tentativa não 
pode ser maior do que as anteriores. 
 Não pode ter uma diferença maior que 150 entre 
os resultados. 
 
 Razão VEF1/CVF. 
 Seleção dos valores da espirometria: 
1. Exclui o menor resultado do PFE; 
2. Maior CVF obtido; 
3. Maior VEF1 obtido (com valores de PFE 
dentro do critérios de aceitação). 
4. Diferença for <= 0,7: doença obstrutiva. 
 
 
 
 
 
Testes Complementares na Avaliação do Paciente Pneumopata 
CVF 
VEF1 
PFE 
FEF 25 – 75% 
Índice de Tiffeneau 
Doença Obstrutiva 
Padrão Obstrutivo 
Prova Pré e Pós broncodilatador 
 
 Indicações: detectar disfunções restritivas e/ou 
obstrutivas, avaliar a evolução clínica, avaliar risco pós 
cirúrgico, saúde do trabalhador. 
 Contraindicações: hemoptise, angina instável, 
deslocamento de retina, crise hipertensiva, edema 
pulmonar, aneurisma da aorta pulmonar. 
Pico de Fluxo Expiratório 
 Método simples e não invasivo para avaliar a 
força e velocidade de saída do ar dos pulmões em L/min. 
É atingido em uma expiração máxima. 
 Indicações: asma, bronquite e enfisema 
pulmonar. 
Manovacuometria 
 A maior pressão é capaz de ser gerada durante 
os esforços de inspiração (pressão inspiratória máxima - 
PImáx) ou expiração (pressão expiratória - PEmáx), contra 
uma via aérea ocluída, é considerada como índice de 
força dos músculos respiratórios. 
 A força dos músculos respiratórios pode ser 
avaliada através de manobras estáticas ou dinâmicas. 
 
 Teste volitivo que depende da força e do volume 
pulmonar que é realizada as medidas; 
 Esforços inspiratórios (PImáx) e expiratórios 
(PEmáx); 
 Mensurações rápidas e não invasivas. 
 
 Teste volitivo que geram mudanças rápidas de 
pressão; 
 Pressão inspiratória nasal durante o fungar – 
SNIP, sendo mais simples que a PImáx; 
 Ventilação voluntária máxima. 
 
 Avaliar a força dos músculos respiratórios; 
 Verificar o grau de anormalidade e monitorar a 
progressão da doença dos músculos respiratórios; 
 Auxiliar na retirada do suporte ventilatório; 
 Comparar a função dos músculos respiratórios 
no pré e pós-operatório; 
 Acompanhar a reabilitação muscular 
respiratória. 
 
 Hipertensão arterial não controlada ou angina 
instável; 
 Pneumotórax, aneurisma de aorta e cerebral, 
IAM; 
 Problemas agudos de ouvido médio; 
 Fístula pleurocutâneas ou pulmonares; 
 Hérnias abdominais; 
 Glaucoma. 
MANUVACUOMETRIA 
 Método simples para avaliar a força global dos 
músculos inspiratórios e expiratórios utilizando o 
manômetro com escalas em fase negativa e positiva. 
 PImáx: medida da pressão nas VAS durante uma 
inspiração voluntária máxima. Boca e traqueia. 
 SNIP: pressão inspiratória medida na narina; 
rápida e profunda; reflete a pressão esofágica. 
 PEmáx: medida da pressão para manutenção da 
força expiratória; maior aplicabilidade (medir força da 
tosse); pacientes ambulatoriais e críticos. 
 Capacidade de exercício: ergoespirometria 
(padrão ouro), avalia a tolerância ao exercício. 
o Desvantagens: custo e equipe treinada para 
aplicar e analisar o teste. 
 Teste submáximos: 
o Teste de Caminha de 6 min (TC6): 
velocidade auto imposta; 
o Incremental shuttle walking teste (ISWT): 
velocidade imposta por sinal sonoro e 
velocidade do teste incremental; 
o Glittre ADL-test: conjunto de atividades 
semelhantes as atividades cotidianas. 
 Escolha do teste submáximo: 
o Tempo; 
o Custo; 
o Disponibilidade; 
o Familiaridade com a medida; 
o Objetivos da avaliação da performance ao 
exercício. 
 
Manobras Estáticas 
Manobras Dinâmicas 
Indicações 
Contraindicações

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