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Proc Const Controle de Constitucionalidade

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PROCESSO CONSTITUCIONAL II
Aulas digitadas 
Aluna: Stephanie Teixeira
CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
A constituição é a maior lei do nosso ordenamento, todas as demais leis devem segui-la e por isso é feito um filtro para ver se determinada norma é constitucional ou não. 
Alguém deverá declarar a constitucionalidade ou não constitucionalidade da lei (em sentido amplo), quem o faz? Quem tem o poder para declarar que uma norma é inconstitucional? Em regra o poder judiciário, tem mais de oito exceções (Pacheco cobra exceção), diversas oportunidades em que outros poderes exercem controle de constitucionalidade.
 Exemplo 1: O projeto de lei é proposto no congresso nacional, chega num determinado momento e ele deve ser encaminhado para as comissões, e tem uma comissão que a função dela é muito importante, a comissão de constituição e justiça e ela existe para dizer se o PL é constitucional ou não. Projeto de lei não é norma, mas incide controle de constitucionalidade mesmo assim, pois o controle preventivo é exercido contra aquilo que está para nascer. 
Exemplo 2: Quando é que o poder executivo exerce controle de constitucionalidade? Quando o presidente veta um projeto de lei juridicamente. Vale lembrar que se o presidente sancionar ele vira lei, mas ele pode vetar e esse veto poderá ser jurídico e o político, este quando o projeto ta perfeito mas não é de interesse público, e aquele é vetado quando é considerado inconstitucional 
Em suma, controle de constitucionalidade é quando pegamos alguma coisa (norma ou algo que ainda nem nasceu) e filtramos para ver se é constitucional ou não (em regra é feito pelo poder judiciário mas pode ser feito por qualquer dos poderes). 
O filtro realizado antes de virar norma é considerado preventivo, quando ´feito após a norma já existir é chamado de controle repressivo. 
Mais uma exceção!!! Uma lei ou ato normativo podem ser considerados inconstitucionais caso violem tratados internacionais cujo passam a ser incorporados no ordenamento jurídico brasileiro, pelo mesmo processo das emendas constitucionais, qual seja, ser aprovada nas duas casas duas vezes, com um quórum de 3/5, tendo o mesmo valor delas. Os tratados que não passam por esse processo são considerados normas supra legais. 
Em relação ao controle de constitucionalidade possuímos duas formas sendo elas o controle difuso e o controle abstrato. 
a) Abstrato: É aquele realizado no supremo. Dar-se-á por via de ação, buscando invalidação de ato ou lei. Comporta o pedido de medida cautelar. Possui efeito erga omnes. 
b) Difuso: Pelos tribunais de primeira instancia e só possuem validade entre as partes, pois se dá por meio de casos concretos. 
Em regra o efeito do controle é ex-tunc, ou seja, retroage a data em que começou a produzir efeitos. Ex.: Uma lei concede vantagem para mulheres, em relação ao salário, após anos é declarada a inconstitucionalidade dessa lei, o que acontece? Quem recebeu esse bônus salarial deverá devolve-lo aos cofres públicos. No entanto, caso essa retroação seja muito danosa para o interesse público e social, poderá o controle de constitucionalidade ter efeito ex-nunc, não retroagindo, ou seja, quem ganhou ganhou, quem não ganhou não ganha mais. Há ainda o efeito prospectivo, efeitos pró futuro, exemplo, declara inconstitucional, mas os efeitos só começam a fazer efeitos no futuro, tipo 3 anos. Teve caso que o supremo teve que postergar a execução da decisão para poder cumprir de forma menos danosa. 
AGORA SIM COMEÇA A MÁTERIA 
1 CONTROLE DE CONSTITUCIONALIDADE 
Normas são produzidas a todo momento e podem ser compatíveis ou não com a nossa constituição e toda vez que alguém, podendo ser o poder judiciário, legislativo e executivo, faz o filtro de alguma coisa (abrange muito mais do que lei) isso é igual a controle de constitucionalidade. 
1.1 Princípios 
a) P. da unidade constitucional: Significa que a nossa CF, que possui 250 artigos, forma um bloco único e homogêneo, não há hierarquia entre normas constitucionais. 
b) P. supremacia constitucional: A constituição está no ápice da ordem jurídica brasileira, ela ta no top, a verdadeira dona da razão. 
c) P. da rigidez constitucional: Tendo em vista que a CF está no ápice da ordem jurídica, por consequência ela tem que ser mais difícil de ser reformada. Ela não pode ser alterada da mesa forma que as demais leis. Pq nossa CF é rígida? Pq o processo de reforma da constituição é muito mais dificultoso do que o processo de reforma de leis ordinárias e complementárias. 
d) P. da presunção de constitucionalidade das normas (relativa): Todas as normas existentes na nossa ordem jurídica, em vigor, possuem a presunção de ser constitucionais. Pois se elas entraram em vigor é pq elas foram constituídas por um poder legitimo, se foi emanada de um poder da nossa federação ela será presumida como constitucional. Entretanto essa presunção é relativa, aquele que não entender que a norma não é constitucional poderá buscar pela declaração da sua inconstitucionalidade. A norma pode ser a maior aberração do mundo, mas como o judiciário é inerte ela terá a presunção de veracidade até que alguém provoque o judiciário quanto a ela. 
OBS.: BLOCO DE CONSTITUCIONALIDADE – É composto pelas normas expressamente constantes na CF, além daquelas previstas em tratados internacionais que possuem força de EC.(aqui o professor repete sobre os tratados internacionais, que possuem força de EC, só voltar uma página que tem tudinho). Esse termo possui dois sentidos: 
1) Sentido restrito, arraigado a uma concepção mais positivista, refere-se às normas e princípios contidos no texto constitucional
2) Sentido amplo, abarca princípios constitucionais e princípios não escritos da ordem constitucional global, consistindo. 
1.2 Teoria da nulidade 
A teoria da nulidade é faca na caveira, não tem conversa, significa que norma inconstitucional é como se nunca tivesse nascido, a natureza jurídica das decisões que decidem sobre a inconstitucionalidade é declaratória, pois o juiz está declarando aquilo que já existe. Tem por finalidade enaltecer o princípio da supremacia da constituição federal. 
EX.: Em 05/03/15 foi proposto um PL, esse PL vai tramitar e virar lei no dia 10/05/2018, ficou em vigor pois tem a presunção de constitucionalidade, no dia 26/06/2020 alguém entra com uma ADI contra essa lei e ela vai ficar em vigor até que tenha uma decisão. Quando for 19/07/2023 a lei é declarada inconstitucional. Pois bem, à luz da teoria da nulidade, o efeito da decisão será ex- tunc, ou seja, vai retroagir até sua entrada em vigor. Se a lei era pra pessoa pagar um imposto poderá pleitear a devolução do dinheiro ou uma compensação tributária. 
EXCEÇÃO MORES
Há uma flexibilização da teoria da nulidade, há uma mitigação. Uma modulação de efeitos. Ta na lei 9868/99 art. 27. 
Quando for dada a decisão de ADI, pela inconstitucionalidade, o quórum para declarar é maioria absoluta, ou seja, 6 votos. Quando acaba o julgamento, na mesma sessão, algum ministro pode pedir questão de ordem e pedir pela exceção da teoria da nulidade. Invocar o art 27. Se ninguém o fizer vida que segue, efeito ex-tunc. 
Segunda a lei, o STF poderá, tendo em vista o interesse público e a segurança jurídica, por 2/3 dos ministros, modular e flexibilizar a teoria da nulidade, dando efeito ex-nunc e até mesmo efeitos prospectivos. 
Efeitos pro futuro: O stf pode declarar que a lei é inconstitucional, mas o seus efeitos mesmo sendo inconstitucionais irão perdurar por mais um período. 
1.3 Classificação 
a) Momento do controle de constitucionalidade 
· Repressivo (a posteriori): Depois que a norma já está produzindo seus efeitos. Em regra, é feito pelo poder judiciário. 
Exceção 1: O poder legislativo realizará o controle repressivo quando for medida provisória. Vamos lembrar o quarto período: a MP é editada pelo presidente e logo é publicada, após publicada já começa a produzir seus efeitos. Enquanto a MP está produzindo efeitos o presidente tem que encaminhar uma cópia para o congresso. O congresso possui um prazo de 60 dias(prorrogável por igual período), e eles votam para ver se ela vira lei ou não, a primeira coisa que o congresso analisa é se a MP cumpriu os requisitos materiais, logo se for inconstitucional o congresso a rejeita tirando-a do mundo jurídico, portanto exercendo controle repressivo. A segunda hipótese é quando ela não cumpre os requisitos formais, ou seja, a matéria pode até estar correta, mas se ela não for urgente ou de relevância social ela não preenche o requisito formal das MPs, e por isso o congresso poderá tira-la do mundo jurídico. 
A segunda hipótese em que o poder legislativo poderá exercer controle de constitucionalidade repressivo é quando envolve regulamento (direito administrativo). Quando estudados os poderes da administração vimos que existem os poderes de polícia, hierárquico, normativo, disciplinar, discricionário e vinculante. Existem os atos primários e atos secundários, os atos primários inovam a ordem jurídica, por ex. lei, mas nem a lei não dispõe sobre tudo, como sobre a operacionalidade da lei que pode ser regulamentada pelo executivo. O regulamento tem como finalidade dar fiel cumprimento a lei, portanto é ato secundário, não inova a ordem jurídica. Pegadinha!! O regulamento não pode exorbitar, ultrapassar a lei, apenas no aspecto qualitativo, logo pode uma lei ter 7 artigos e o regulamento que a torna operacional ter 200. Quando o regulamento versar sobre algo que não está descrito na lei, exorbitando-a, caberá ao poder legislativo susta-lo, GENTE PRESTA ATENÇÃO quem faz o regulamento é o poder executivo MAS QUEM SUSTA É O LEGISLATIVO. Sustar é o verbo correto, não anular pq só quem pode anular é o judiciário. Ao sustar o regulamento o legislativo exerce controle de constitucionalidade. 
Por fim, a terceira hipótese em que o poder legislativo exerce controle é quando envolve lei delegada. Lei delegada é quando o legislativo tem a competência sobre determinada matéria, mas não quer fazer e o executivo tem interesse, então ele pode pedir pro legislativo deixar ele versar sobre aquela matéria, ou seja, vai delegar ao executivo pra poder falar sobre aquela matéria, mas impõe os limites que o poder executivo deve seguir. Se o legislativo perceber que o executivo exorbitou o limite delegado poderá sustar a lei delegada. 
Exceção 2: Não é unanimidade na doutrina, mas o poder executivo poderá exercer controle repressivo de constitucionalidade. Quando: Duas correntes né bbs
1° corrente: Segundo o STF o poder executivo está submetido a constituição e não às normas. Ao colocar na balança respeitar a constituição tem mais valor. Logo, segundo o supremo o executivo poderá se recusar a cumprir uma norma que ele entender como inconstitucional, pois sua legitimidade parte da constituição e, como dito, entre ela e a norma deve-se prevalecer sempre a CF. Essa recusa deverá ser feita por feita por escrito, e emanar do chefe do poder executivo orientando os demais a não cumprir. 
2° corrente: É minoritária, mas uma minoritária muito forte. Diz que o poder executivo não poderá exercer controle de constitucionalidade repressivo e os argumentos são fortes. O artigo 123 traz o rol de legitimados para entrar com ADI, e o argumento diz que o se o chefe do executivo acha que uma lei ou norma é inconstitucional ele deve entrar com a adin e se for urgente poderá pedir uma liminar para suspender os efeitos da norma, para evitar estragos na ordem jurídica. E se o prefeito tiver diante de uma lei que ele vê como constitucional? Ai a gente que lute pq essa corrente não fala dele hehe
(amigos teve um pulo no áudio e não consegui pegar o final, se vocês tiverem me mandem)
· Preventivo (prévio): Acontece ainda no processo legislativo, a norma não existe, somente a elaboração. Pode se dar em PL em PEC. Visa evitar que uma norma aparentemente inconstitucional venha a nascer. Esse controle preventivo pode se dar pelo poder executivo, pelo legislativo e pelo judiciário. O executivo exerce sua função de controle prévio quando o PL vai para o veto ou sanção, no momento que der o veto for jurídico. O legislativo exerce o controle prévio quando o PL vai para as comissões, sendo a principal a comissão de constituição e justiça, que possui função de dar parecer se o PL é constitucional ou não, fazendo um verdadeiro filtro. Já o preventivo feito pelo judiciário é exceção, atua quando uma PEC for flagrantemente inconstitucional, nesse caso qualquer deputado federal poderá entrar com mandado de segurança no STF com o objetivo de sustar o projeto. Essa exceção do judiciário é só pra PEC EM MORESS. Os parlamentares possuem direito público e subjetivo de impetrar mandado de segurança contra essa pec MAS QUEM DECIDE É O JUDICIÁRIO.
(amigos pachequito começou as classificações, mas ai veio carnaval e tivemos o faltaço então ele pulou o resto da classificação e começou a dar outra coisa e falou que depois ia voltar, então let’s que let’s) 
1.4 Objeto de controle de constitucionalidade 
Nós já sabemos que inconstitucionalidade é quando algo fere o bloco de constitucionalidade, porém não devemos confundir parâmetro e objeto, o objeto é a norma em sentido amplo, já o parâmetro é onde na CF aquele objeto foi descumprido, é o espelho e a validade pra qualquer ato ou lei. Além da CF, é parâmetro também os tratados internacionais que foram incorporados pela cf e as emendas constitucionais. O preambulo da CF não é considerado parâmetro 
Podem ser objetos de controle de constitucionalidade qualquer ato normativo ou lei no sentido amplo. A lei em sentido amplo a gente pode averiguar no artigo 59. As emendas constitucionais também poderão ser objetos de controle de constitucionalidade. 
Art. 59. O processo legislativo compreende a elaboração de:
I - emendas à Constituição – Como sabido o poder de emendar encontra limitações formais e materiais ditadas pelo constituinte originário. Tais limitações acham-se detalhadas no art. 60 da CF/88. Nesse contexto é razoável admitir o controle de constitucionalidade de emendas que sem a observância do procedimento ou desrespeitando as cláusulas pétreas
 II - leis complementares - Conforme jurisprudência pacificada do STF, não há hierarquia entre leis complementares e ordinárias, de sorte que as únicas diferenças entre as duas espécies limitam-se quanto ao quórum de aprovação e à reserva constitucional de matérias à lei complementar. Logo, havendo inobservância aos critérios constitucionais para a elaboração da LC será perfeitamente possível o controle.
 III - leis ordinárias – Por constituírem o meio mais frequente de inovação do ordenamento jurídico, as leis ordinárias são as espécies normativas sobre as quais mais constantemente se exerce controle. Grande parte das ADINs versam sobre vícios no processo de elaboração e invasão de competência
 IV - leis delegadas – É importante ressaltar que uma vez editada a lei delegada ela terá controle jurisdicional de constitucionalidade e também controle político por parte do poder legislativo, que poderá sustar os atos normativos do presidente da república que exorbitem da delegação (eu vou falar disso de novo é que isso aqui ta no livro e o outro serão palavras do pachequito)
 V - medidas provisórias;
 VI - decretos legislativos;
 VII - resoluções. (do senado federal)
 Parágrafo único. Lei complementar disporá sobre a elaboração, redação, alteração e consolidação das leis.
Ex.: O Bolsonaro pode criar uma MP e ela nascer inconstitucional (eu quero é novidade), por ex. se ele falar sobre criação de um tipo penal. Segue o tramite da mp que já falei ali em cima. Poderá entrar com uma ADIN e requerer uma liminar para suspender os efeitos dela, se for deferida será suspenso o objeto. 
Atos normativos são diferentes de atos administrativos (PACHECO TROCA ISSO EM PROVA TA MORES PAY ATTENCION), uma vez que os atos normativos são atos revestidos de conteúdo normativo, possuem as características da abstração, generalidade e impessoalidade, maior exemplo da doutrina é o regimento interno dos tribunais. Outro exemplo são asresoluções do CNJ
A ADI possui como objeto lei ou ato normativo federal ou estadual, pegadinha de prova migos, Pacheco já perguntou em prova, pode entrar com uma ADI contra emenda constitucional mas de constituição estadual. Sempre devemos pensar que ADI é estado + federal. A pegadinha ta no fato que ele troca os objetos da ADC com a ADI
A ADC poderá ser contra lei ou ato normativo federal, NÃO existe ADC contra atos estaduais. Se ele colocar na prova “foi proposto no supremo uma ação declaratória de constitucionalidade contra uma lei estadual, está correto?” não, pois só é objeto de de ADC leis federais, se for estadual vai ser ADI. 
Não caberá ADI ou ADC contra lei municipal, mas cuidado, a lei municipal pode ser objeto de controle de constitucionalidade direto no supremo por meio da ADPF. Vale ressaltar que a ADPF possui caráter residual. 
Em se tratando de lei do distrito federal devemos prestar bastante atenção tendo em vista que o DF acumula competências tanto dos Estados quanto dos Municípios, por isso para saber com qual ação devemos entrar é preciso analisar o conteúdo da norma, caso o conteúdo seja relacionado à competência municipal então deverá ser utilizada a ADPF, se o conteúdo for de competência estadual então deverá ser utilizada a ADI. 
Em se tratando de tratados internacionais, além dele ser parâmetro, pode ser também objeto, pois quando ele entra na ordem jurídica brasileira estará acoplado nele um decreto legislativo, o que transita no brasil não será o tratado mas sim o decreto legislativo feito para trazer seu efeitos no país. Logo, caberá controle de constitucionalidade em relação a esses decretos que trazem esses tratados. Ex.: tratado de direitos humanos, veio com decreto legislativo para que tenha força de emenda constitucional, é aprovado em maioria simples, poderá então ser considerado inconstitucional, pq para ter força de emenda tem que respeitar o quórum qualificado de 3/5. 
Decreto é ato administrativo feito pelo executivo, é diferente de decreto legislativo que é feito pelo poder legislativo, entretanto já caiu na OAB perguntando em que situações um decreto pode ser objeto de ADI, o primeiro pensamento que temos é que não poderá, já que decreto é ato administrativo, mas caberá o correto é que caberá ADI contra os decretos autônomos. 
Vale ressaltar que o decreto é ato secundário, sempre será amparado por uma lei. No caso dos decretos autônomos isso não acontece, uma vez que ele não busca ser amparado pela lei, aparentemente ele é apenas um decreto mas quando o conteúdo é analisado percebe-se que na verdade o decreto autônomo está inovando no mundo jurídico, ele usurpa a competência do poder legislativo, e por ter essa característica poderá sofrer controle de constitucionalidade. O decreto autônomo é decreto apenas no nome, formalmente. Ex.: Um decreto estadual que versa sobre matéria que legislativa, pode uma pessoa e entrar com uma ação no STF e nos fundamentos alegar que o objeto é decreto apenas formalmente. 
A MP pode ser convertida em lei, pode ser rejeitada e pode perder a eficácia, se ultrapassado o prazo para votação. Se o supremo a declara inconstitucional ela perde efeito, e o congresso não precisará votar nela, pois deixará de existir, ao rejeitar o congresso tem que editar um decreto legislativo para falar como vai funcionar e a ADIN é extinta. A medida provisória, se for rejeitada e tiver contra ela uma ADI tramitando essa ação terá perda do objeto. Se a MP é votada e com isso vira lei, a ADI também perderá seu objeto pois PRESTEM ATENÇÃO quando foi interposta a ADI era contra uma MP cuja era considera inconstitucional, mas quando vira lei A MP DEIXA DE EXISTIR NO MUNDO JURÍDICO, restando apenas a lei logo haverá perda de objeto da ADI. IMPORTANTE !!! Caso a MP se torne uma lei o autor da ADI terá 15 dias para aditar a inicial. 
Não pode ser objeto de controle de constitucionalidade 
a) As normas elaboradas pelo poder constituinte originário não podem ser objeto de controle pois possuem presunção absoluta de constitucionalidade não podendo ser discutida em sede de controle, mas as emendas constitucionais poderão ser objetos de controle, pois possuem apenas presunção relativa de constitucionalidade. 
b) Leis anteriores à constituição uma vez que não possui qualquer sentido falar em inconstitucionalidade de algo que veio antes da CF/88, uma vez que ao entrar em vigor todas as leis compatíveis são recepcionadas enquanto as que não sã compatíveis deixaram de integrar o ordenamento jurídico. 
c) Lei revogada (é autoexplicativo né chuchus? Pq se não for vai ficar sendo)

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