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perda visual aguda

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Perda rápida e significativa da acuidade visual em um 
curto espaço de tempo. 
A anamnese é fundamental. 
Pode ser: 
• Uni ou bilateral. A síndrome de terson é uma 
hemorragia subaracnóidea que causa hemorragia 
vítrea bilateral, cursa com transudação. Quando a 
perda é aguda, geralmente é unilateral. 
• Transitório ou não. Quando perdemos a visão o olho 
propriamente dito é muito difícil ele voltar sozinho... 
descolamento de retina ou por um processo 
inflamatório, ou seja, a patologia é no olho, vamos 
fazer tratamentos para o olho recuperar pelo menos 
parte da acuidade visual. Quando é transitório, ou seja, 
paciente se queixa que do nada a visão escureceu e 
voltou, fala muito a favor de uma doença vascular 
sistêmica. 
• Subitamente, em questão de horas, dias, semanas 
• E se afetou centro ou periferia da visão 
• Se teve trauma associado a doença sistêmica 
• Se teve dor ou não. Dor é comum em doenças 
como neurite optica. Perguntamos se paciente sente 
dor entre movimentações. 
• Perda visual causada pelo AVC. 
1. Se for isquêmico, há um hipofluxo na região no 
nervo óptico no AVC podemos ter por 
consequência uma lesão do nervo óptico até a 
região da retina causando uma palidez naquela 
região e sequelas. 
2. Se for hemorrágico, temos na hemorragia 
intracraniana e vai depender de onde e da 
quantidade de sangue que foi derramado. perto do 
quiasma e região de nervo óptico teremos baixa 
de visão por acometimento do AVCH, mas em 
ambos dos AVCs não é comum a perda de visão 
a não ser que seja muito extenso 
Classificação 
 Causas mais frequentes: 
✓ Opacidades dos meios → córnea, cristalino e 
vítreo 
✓ Doenças da retina 
✓ Traumas 
✓ Doenças de causa neuroftálmica 
 
Edema de córnea: 
➢ Trauma 
➢ Hipóxia (uso inadequado de lente de contato) 
➢ Infecções 
➢ Inflamações 
➢ Aumento súbito da PIO 
➢ Tratamento 
▪ Trauma e hipóxia por lente de contato devemos 
suspender o uso por 15 dias 
▪ Infecções bacterianas – antibiótico; infecções fúngicas 
– antifúngicos 
▪ Inflamações – anti-inflamatórios hormonais e não 
hormonais 
▪ Aumento da PIO – hipotensores 
Sangramento externos: 
➢ Hemorragia vítrea 
➢ Hifema → sangue na câmara anterior, geralmente 
causado por trauma ou glaucoma neovascular que 
é um glaucoma secundário da retinopatia diabética 
proliferativa 
➢ Tratamento 
▪ Hemorragia vítrea – aguardamos 3 meses para o 
próprio organismo reabsorver e depois desse 
tempo não reabsorver devemos fazer uma vitrectomia 
▪ Hifema – anti-inflamatório hormonal, corticoide tópico e 
as vezes hipotensores. O 
acompanhamento é clínico e devemos monitorar a 
pressão e a diminuição do sangue na câmara 
anterior diariamente. Geralmente absorver rápido 
o Só é cirúrgico em 4 situações: 1- quando a pressão do 
olho está maior do que 35 por 7 dias; 
2 – Quando a pressão do olho está acima de 50 por 5 
dias; 3 – quando tem impregnação do 
endotélio, ou seja, a última camada da córnea está 
começando a impregnar sangue no 
endotélio; 4 – quando tem Hifema total, ou seja, o olho 
está preto atrás da córnea de tanto 
sangue e coágulo 
 
 
Descolamento da retina 
➢ Regmatogênico → rasgo na retina entrando líquido 
fazendo o descolamento 
▪ Muito comum em paciente auto míope que 
tem a retina bem fina 
▪ Tratamento cirúrgico 
➢ Exsudativo → ocorre por um processo inflamatório 
 Ana Carolina De Alvarez 
Med 103 
2 
 
▪ Paciente faz uma uveíte, por exemplo, e tem 
tanto processo inflamatório que a retina 
começa a enrugar por transudação de líquido, 
por quebra da permeabilidade vascular e do 
epitélio pigmentar da retina, deixando-a toda 
“amassada” 
▪ Muito comum em doenças reumatológicas, 
principalmente Espondilite anquilosante 
▪ Tratamento com corticoide tópico, oral e 
intravítreo ou subconjuntival regridem. Não é cirúrgico 
➢ Tracional → típico da retinopatia diabética proliferativa 
▪ Tratamento cirúrgico 
Doença macular relacionada à idade (DMRI) 
➢ Exsudativa → é uma causa de baixa de visão súbita, 
pois o paciente começa a ter drusas na macula e 
elas coalescem formando uma membrana neovascular 
subretiniana e essa membrana apaga a visão 
subitamente do paciente 
▪ Apesar de ser grave é possível tratar com injeção 
intravítrea de anti-VGEF 
▪ Degeneração Macular Atrófica não tem tratamento e 
é uma sequela da exsudativa 
Oclusões vasculares: artéria ou ramo, veia ou ramo 
➢ Arterial → é definitiva, retina isquêmica, macula em 
cereja 
➢ Veia → hemorragia nos 4 quadrantes, é possível 
fazer tratamento com substância anti-VGEF pois a 
retina fica hipóxica formando neovasos podendo 
recuperar a visão se o tratamento for eficaz e rápido 
❖ Penetrantes → não devemos retirar antes de ir para 
uma definitiva avaliação cirúrgica 
❖ Não penetrantes 
➢ Hifemas 
➢ Hemorragia vítrea 
➢ Edema corneano 
➢ Descolamento de retina 
➢ Lesão de nervo óptico/ vias ópticas ou SNC 
❖ Papilite: neurite óptica que cursa com edema de papila 
(+ anterior) 
❖ Neurite óptica retro bulbar: neurite com fundo de olho 
normal 
❖ Tem causas desmielinizantes, mas geralmente é de 
causa idiopática (50% evoluirão para Esclerose 
múltipla) 
❖ Mais comum entre mulheres entre 18 e 40 anos de 
idade 
❖ 90% cursam com dor periocular ou retro- ocular + 
perda visual. Dor à movimentação ocular 
❖ Causas: idiopática, por falta de vitamina B12 (paciente 
que faz bariátrica pode ter neurite óptica por falta 
de vitamina B12), anemia megaloblástica, síndrome 
tabaco-álcool 
❖ Defeitos de campo visual (escotoma central e 
cecocentral) 
❖ Dificuldade na percepção de cores (+ objetos 
vermelhos) 
❖ TC e RM dão o diagnóstico e afastam lesões 
compressivas 
❖ Exame do líquido cerebrorraquiano demonstra 
aumento da celularidade e do conteúdo proteico, com 
níveis elevados de Gamaglobulina. Estes achados 
aparecem principalmente nas neurites associadas a 
doença desmielinizante 
❖ Tratamento: 
➢ Uso de corticoide por via endovenosa nos casos de 
perda visual grave ou bilateral → 
Metilpredinisolona 250mg de 6/6h por 3-5 dias 
➢ Imunossupressores

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