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Os surtos reacionais representam episódios inflamatórios que se intercalam no curso crônico da hanseníase

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Os surtos reacionais representam episódios inflamatórios que se intercalam no curso crônico da hanseníase. Devem ser prontamente diagnosticados e tratados. Encaminhe aqui uma resenha (texto) definindo as reações do Tipo 1 e do Tipo 2.
Na reação tipo 1 ou reação reversa e é causada pelo aumento da atividade do Sistema imune combatendo o bacilo da hanseníase, levando a um processo Inflamatório agudo. Podendo ocorrer em pacientes com hanseníase Paucibacilar ou Multibacilar. Ocorre em 25% dos casos da doença, geralmente nos 6 primeiros meses, antes mesmo do tratamento ou do diagnóstico. Alguns pacientes podem ter reação durante o tratamento. Em raras ocasiões, pode ocorrer 5 anos após o tratamento. A característica mais comum desse tipo de reação é a infiltração da lesão de pele, com edema, eritema e calor. As lesões normalmente não são dolorosas, podendo causar um desconforto. Pode ocorrer edema de membros ou da face.
A reação tipo 2 tem como quadro clinico mais frequente o Eritema Nodoso Hansênico, Ocorre quando um grande número de bacilos é morto e gradualmente decomposto. As proteínas os bacilos mortos provocam uma reação imunológica, por estarem na corrente sanguínea, causando sintomas generalizados. Somente os pacientes MB podem ter reação tipo 2, que é menos frequente que a reação tipo 1, no Brasil, se apresenta em 50% dos pacientes com a forma MB. Ocorre durante os primeiros três anos após o início do tratamento, em detrimento do longo tempo de duração para eliminar os bacilos mortos. Há casos de manifestação pós tratamento. Os sinais típicos do ENH são caroços (nódulos) subcutâneos. Há também processo inflatório, os nódulos são dolorosos e vermelhos, pouco ou muito numerosos, frequentemente acometem pernas, braços e menos frequentemente o tronco.
Referências: 
ABBAS, A. K.; LICHTMAN, A. H.; PILLAI, S. H. I. V. Imunologia celular e molecular. 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
 
LASTÓRIA, Joel Carlos et al. Hanseníase: diagnóstico e tratamento. Diagn Tratamento, v. 17, n. 4, p. 173-9, 2012. 
MENDONÇA, Vanessa Amaral et al. Imunologia da hanseníase. Anais Brasileiros de Dermatologia, v. 83, n. 4, p. 343-350, 2008.

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