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GRUPOS OPERATIVOS (PICHON)- TEOG

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GRUPOS OPERATIVOS 
A teoria de grupos operativos foi elaborada por Pichón-Rivière (1907-1977) 
Grupos operativos- grupos centrados na tarefa 
A tarefa é o essencial do processo grupal 
O que caracteriza os grupos operativos é a relação que seus integrantes mantêm com a tarefa 
É um instrumento de trabalho, um método de investigação e cumpre uma função terapêutica 
FUNDAMENTAL DA TAREFA GRUPAL: Resolução de situações estereotipadas 
 Obtenção de mudanças 
Todo grupo operativo é terapêutico, embora nem todo grupo terapêutico seja operativo. 
O grupo operativo é uma ideologia de abordagem grupal, não uma técnica propriamente dita 
A tarefa operativa é superar e resolver situações fixas e estereotipadas (dilemáticas), possibilitando sua 
transformação em situações flexíveis que permitem questionamentos (dialéticas). 
OBJETIVO: Passar da imobilidade e resistência à mudança para o movimento e propensão aos câmbios 
Quanto mais plásticos forem os papéis, mais saudável é o grupo, e quanto mais estereotipados forem estes 
mesmos papeis, mais patológico ele se torna. 
A tarefa vai depender do campo operativo do grupo, ela trata de resolver o denominador comum de 
ansiedade do grupo. 
MOMENTOS DO GRUPO OPERATIVO: 
Pré tarefa- resistência à mudança 
Predomínio das ansiedades e medos basicamente frente ao desconhecido 
Dissociação entre o agir, o sentir, e o pensar 
Tarefa- elaboração da ansiedade provocada pela mudança e na integração do pensar e agir 
Consegue-se abordar o objeto de conhecimento 
Romper com as pautas estereotipadas 
Projeto- É o que aparece emergindo da tarefa e que permite o planejamento para o futuro 
RESISTÊNCIA À MUDANÇA: 
 Medo à perda- ansiedades depressivas: A perda do conhecimento advindo com o “ofício” de 
doentes, seria a inércia que se opõe à cura e freia a mudança 
 Medo ao ataque- ansiedades paranóides: Se encontrar vulnerável diante de uma nova situação 
pela fala de condições para lidar com ela. 
“Laboratórios sociais”: Proposto por Pichon-Rivière 
Criariam um clima propício para a indagação ativa a que se propunham os grupos operativos. 
ESQUEMA CONCEITUAL REFERENCIAL OPERATIVO: 
 Referencial- experiências, conhecimentosafetos prévio que os indivíduos pensam e agem em grupo 
 Operativo- gerador das mudanças pretendidas 
 grupos operativos 
 Estratégia- criação de uma situação de laboratório social 
 Tática- abordagem grupal 
 Técnica- privilegiar a centralização na tarefa proposta 
Função do coordenador (“copensor”): criar, manter e fomentar a comunicação entre os membros do grupo 
Pensa junto com o grupo, integra o pensamento grupal 
VÍNCULO: estrutura complexa que inclui um sujeito, um objeto e sua mútua inter-relação com proessos de 
comunicação e aprendizagem. 
CONCEITOS E ELEMENTOS DOS GRUPOS OPERATIVOS: 
Porta-voz- Diz ou enuncia algo que até então permaneceu latente ou implícito, não tendo consciência de 
que esteja expressando algo de significação grupal, pois o vive como próprio. 
Denuncia a enfermidade grupal 
É capaz de sentir uma situação na qual o grupo está participando e pode expressá-la pois esta está mais 
próxima de sua mente do que da dos outros. 
Emergente grupal- Material veiculado pelo porta-voz. A função do coordenador é decodificá-lo 
Verticalidade grupal- A história, as experiência, as circunstâncias pessoais de um membro do grupo 
Antecedentes pessoais que se veem atualizados em um dado momento do processo grupal 
Inserção entre a história pessoal do indivíduo até o momento de sua afiliação a esse grupo 
Horizontalidade grupal- Constitui o denominador comum da situação grupal. 
Expressão desse presente grupal que permitiu o compartilhamento pelos demais membros do grupo dos 
Afetos suscitados por um deles (porta-voz) 
História social desse próprio grupo até o momento 
DEPOSITÁRIO, DEPOSITANTES E DEPOSITADOS: 
O depositante é aquele que, não podendo assumir determinada característica sua, a deposita (depositado) 
em alguém que é depositário. 
Todo o grupo, para funcionar operativamente precisa estar comprometido com a mudança das estruturas 
estereotipadas. 
Gestaltung- estruturando 
Gestalt- estrutura 
A atividade está centrada na mobilização de estruturas estereotipadas, dificuldades de aprendizagem e 
comunicação, devidas à acumulação de ansiedade que desperta toda mudança 
Maior produtividade= maior heterogeneidade dos membros do grupo e maior homogeneidade da tarefa 
CONDIÇÕES PRECONIZADAS NOS 3Ms: 
Motivação- para a tarefa 
Mobilidade- nos papeis a serem desempenhados 
Mudanças- disponibilidade; que se evidenciem necessárias

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