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É o distúrbio abomasal mais frequentemente detectado nos bovinos leiteiros, principalmente em vacas de elevada produção. Acarreta perdas econômicas devido aos custos de tratamento, descarte do leite, diminuição da produção, aumento do intervalo entre partos, perda de peso corporal, descarte prematuro da matriz e mortalidade Pode ser cranialmente à esquerda, à direita com ou ser torção vólvulo abomasal Sendo que o deslocamento esquerdo é o mais frequente, onde o abomaso encontra- se deslocado de sua posição anatômica para o lado esquerdo Devido a diversos fatores que levam a hipomotilidade ou atonia do órgão e o acúmulo de gás Idade Sexo Balanço energético negativo Genética (raça, profundidade corporal),Manejo na alimentação de transição.Alimentação pobre em fibras e rica em concentrados Anorexia Redução na produção de leite Desidratação Fezes escassas Cetose Sinais de dor Histórico Sinais clínicos Exame retal Auscultação + percussão (som metálico) O manejo efetivo de um bovino com DA requer inúmeras decisões, onde a primeira é se o animal deve ser realmente tratado; Existem diferentes métodos utilizados para corrigir e estabilizar o DA (retorno efetivo do abomaso à sua posição anatômica original); Minimizar o risco adicional ao paciente; Restauração do equilíbrio hídrico- eletrolítico, principalmente a hipocalcemia, influenciam negativamente a utilização de protocolos com estimulantes de motilidade gastrintestinal; Agonistas colinérgicos, também denominados pró-cinéticos, como a metoclopramida, o betanecol, a neostigmina e a hioscina. Tratamento cirúrgico possui como principal objetivo devolver o abomaso à sua posição original ou aproximada e criar uma ligação permanente nesta posição; Técnicas mais utilizadas são: Omentopexia e omento-abomasopexia, pelo flanco direito Abomasopexia pelo flanco esquerdo O prognóstico para o deslocamento de abomaso à esquerda (DAE) é bom com 95% dos animais retornando a produção normal, enquanto o deslocamento de abomaso à direita (DAD) apresenta prognóstico reservado, com apenas 75,5% dos casos retornando a produção rotineira. Porém o vólvulo abomasal (VA) ou o VA envolvendo omaso e/ou retículo possuem um prognóstico pior do que o DAD, com taxa de sobrevivência de 64,7% Deslocamento de Abomaso @futuramed_veterinaria Grandes II Fatores predisponentes: Sinais Clínicos: Diagnostico: Tratamento: Prognóstico:
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