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Local: Sala 1 - Sala de Aula / Andar / Polo São Gonçalo II / POLO SÃO GONÇALO II - RJ Acadêmico: EAD-IL60046-20211A Aluno: JENNIFER RAMOS RIBEIRO DA SILVA Avaliação: A2- Matrícula: 20211300279 Data: 8 de Abril de 2021 - 08:00 Finalizado Correto Incorreto Anulada Discursiva Objetiva Total: 8,50/10,00 1 Código: 7410 - Enunciado: O nome civil da pessoa natural é o modo como se identifica, um direito exclusivo, tendo como elementos fundamentais o prenome e o apelido de família, admitindo, em determinadas hipóteses, a sua alteração, acrescentando ou substituindo, seja pela maioridade, ou exposição ao ridículo, ou ainda pelo casamento, como exemplos. O oficial de Registro Civil deverá ter atenção ao fazer um assento de nascimento, pois deve evitar o registro de prenome ou apelido que exponha o registrando a futuras situações constrangedoras, assim como complementar o nome civil, caso não seja fornecido pelos pais, os apelidos de família. Disponível em: http://www.boletimjuridico.com.br/doutrina/texto.asp? id=1864. Acesso em 19/02/2015 Floristeu é empresário e mantém sociedade devidamente registrada na forma da lei. Há anos demanda pela alteração de seu prenome, por entender que o expõe ao ridículo. Tendo finalmente conseguido a almejada retificação de seu registro de nascimento, ele será obrigado a promovê-la também em seu registro de empresário? a) Não, a alteração do nome civil não terá o condão de alterar o nome comercial, portanto mantém-se tal registro. b) Sim, já que o registro é único e surtirá, automaticamente, o efeito de alterar o nome de comerciante. c) Não, há a necessidade de anulação do registro preexistente com a correção posterior, e não retificação de um deles. d) Não, porque os registros civil e comercial são absolutamente independentes e distintos, não sendo necessária anotação. e) Sim, a alteração do nome civil da pessoa natural impõe a sua retificação em todos os demais registros. Alternativa marcada: e) Sim, a alteração do nome civil da pessoa natural impõe a sua retificação em todos os demais registros. Justificativa: Não, porque os registros civil e comercial são absolutamente independentes e distintos, não sendo necessária anotação. está errada porque, embora os registros sejam distintos, não são absolutamente independentes. Não, a alteração do nome civil não terá o condão de alterar o nome comercial, 1,00/ 1,00 portanto mantém-se tal registro. está errada porque não se trata, na hipótese, de nome comercial. Sim, a alteração do nome civil da pessoa natural impõe a sua retificação em todos os demais registros. correto. a modificação do nome civil da pessoa natural impõe a retificação de sua composição em todos os seus registros e cadastros. Sim, já que o registro é único e surtirá, automaticamente, o efeito de alterar o nome de comerciante. está errada porque o registro não é único e tampouco a alteração será operada automaticamente. Não, há a necessidade de anulação do registro preexistente com a correção posterior, e não retificação de um deles. está errada porque não se trata de anulação, mas sim de retificação dos registros. 2 Código: 7474 - Enunciado: A Câmara Municipal de Campo Grande aprovou em sessão nesta terça-feira (10) projeto de lei complementar que permite o parcelamento do Imposto sobre a Transmissão de Bens Imóveis (ITBI). A proposta foi aprovada em única discussão e segue para apreciação do prefeito Gilmar Olarte (PP). A proposição acrescenta dois artigos na Lei nº 2.592, de 27 de janeiro de 1989, que regulamenta a cobrança do imposto. O pagamento do ITBI poderá ser pago em até seis vezes, desde que as parcelas não sejam menores que R$ 100. O vencimento será dentro do prazo de 30 dias contados a partir da emissão da guia de recolhimento. Escrivães, tabeliães de nota e quaisquer outros funcionários da Justiça não poderão transferir imóveis sem que os interessados apresentem comprovante original do pagamento ou parcelamento. Em sua justificativa, os vereadores Coringa (PSD) e Otávio Trad (PT do B) argumentam que muitos cidadãos não conseguem pagar o imposto à vista, devido ao valor desembolsado na compra do imóvel. Assim, não se consegue regularizar o bem. Fonte: http://g1.globo.com/mato-grosso-do- sul/noticia/2015/02/aprovado-projeto-de-parcelamento-do-itbi-em-ate-6- vezes-na-capital-de-ms.html. Acesso em 21/02/2015 Considerando o exposto, aponte a consequência do parcelamento para a exigibilidade do crédito tributário: a) No parcelamento, dá-se a suspensão da exigibilidade do crédito tributário até final adimplemento. b) está incorreta porque não se trata, na hipótese, de cogitar c) O parcelamento não surte qualquer efeito quanto à exigibilidade do crédito tributário ou pagamento. d) Será uma modalidade de reiteração do crédito tributário, que se tornará exigível de imediato. e) O parcelamento de um crédito tributário levará à sua imediata extinção, já que opera a presunção do cumprimento. Alternativa marcada: 0,00/ 0,50 c) O parcelamento não surte qualquer efeito quanto à exigibilidade do crédito tributário ou pagamento. Justificativa: O parcelamento não surte qualquer efeito quanto à exigibilidade do crédito tributário ou pagamento. está incorreta porque não é verdade que o parcelamento não surta qualquer efeito na exigibilidade do crédito tributário. O parcelamento de um crédito tributário levará à sua imediata extinção, já que opera a presunção do cumprimento. está incorreta porque o parcelamento não leva à extinção do crédito tributário. Na hipótese do parcelamento, as quantias já adimplidas serão descontadas do crédito. está incorreta porque não se trata, na hipótese, de cogitar sobre os efeitos do pagamento de cada parcela no total do débito, mas sim sobre a sua exigibilidade em hipótese. No parcelamento, dá-se a suspensão da exigibilidade do crédito tributário até final adimplemento. correto. O efeito do parcelamento será a suspensão da exigibilidade do crédito tributário até o final do pagamento e enquanto as parcelas sejam adimplidas. Será uma modalidade de reiteração do crédito tributário, que se tornará exigível de imediato. está incorreta porque não existe uma modalidade de reiteração de crédito tributário, que atende às exigências legais. 3 Código: 7420 - Enunciado: Uma empresa possui, em seu contrato social, os seguintes objetivos: a) prestação de serviços; b) consultoria; e c) intermediação de negócios. Podemos considerá-la uma sociedade empresarial? a) Não será considerada sociedade empresarial, porque seu objetivo não é um ato de comércio ou de empresa. b) Será considerada uma sociedade empresarial, porque o que a distingue é a prática da empresa. c) Sim, será uma sociedade empresarial na hipótese de seus sócios serem empresários ou comerciantes registrados. d) Apenas será uma sociedade empresarial na hipótese da alteração de seu contrato social e novo registro. e) A sua inscrição como sociedade empresarial dependerá do registro competente e dos registros de seus integrantes. Alternativa marcada: e) A sua inscrição como sociedade empresarial dependerá do registro competente e dos registros de seus integrantes. Justificativa: Será considerada uma sociedade empresarial, porque o que a distingue é a prática da empresa. correto. porque a condição de sociedade empresarial é determinada pela atividade de empresa, ou atividade econômica organizada, e visando o lucro, e não qualquer denominação legal 0,00/ 0,50 dos atos praticados pelos seus sócios. Não será considerada sociedade empresarial, porque seu objetivo não é um ato de comércio ou de empresa. está incorreta porque não se considera mais a definição legal dos atos praticados pelos sócios, mas sim a natureza empresarial das atividades da sociedade. Sim, será uma sociedade empresarial na hipótese de seus sócios serem empresários ou comerciantes registrados. está incorreta porque o fato de os sócios serem empresários não define esse caráter da empresa. A sua inscriçãocomo sociedade empresarial dependerá do registro competente e dos registros de seus integrantes. não define, por si só, a característica empresarial, mas sim a atividade da empresa. Apenas será uma sociedade empresarial na hipótese da alteração de seu contrato social e novo registro. está incorreta porque não existe qualquer correlação entre a alteração do contrato social e do registro e a efetiva atividade empresarial da sociedade. 4 Código: 7403 - Enunciado: O atendente telefônico de uma empresa de seguros, estressado, proferiu diversas ofensas, consistentes em expressões injuriosas de cunho racista e palavras de baixo calão contra cliente que solicitava atendimento. Tendo sido gravada a ligação, o cliente, sentindo-se ofendido, ingressou com ação de indenização em face da seguradora, que se defendeu alegando ter sido o ato praticado por funcionário de empresa terceirizada; esta empresa, por seu turno, alegou que o ato em tela não poderia ser considerado decorrente da atuação profissional de seu funcionário e que, por isso, não seria responsável por qualquer reparação. A seguradora poderá ser obrigada a indenizar o consumidor? a) Não, porque a gravação é uma prova ilícita e, portanto, não poderá ser usada em juízo, mesmo quando em favor do consumidor, que violou o sigilo telefônico e, por isso, pode ser criminalmente processado. b) Não, porque não houve dano, apenas aborrecimento e ser xingado não gera direito à indenização em face de nosso sistema de Direito, que exige a configuração do dolo para a imposição da obrigação de indenizar. c) Não, porque a seguradora não pode ser responsabilizada pelos atos de quem não seja seu funcionário e, na hipótese, o dano foi causado por um funcionário terceirizado, o que configura a responsabilidade própria. d) Sim, porque, mesmo sendo o atendente funcionário de empresa terceirizada, atendeu ao cliente em nome da seguradora, e em razão de um contrato firmado no seu interesse, o que a torna responsável pelo seu atendimento. e) Sim, porque do contrato entre a seguradora e a terceirizada certamente consta cláusula de responsabilidade em casos como esse, e este contrato isenta a contratante de qualquer responsabilidade para com o consumidor. Alternativa marcada: 1,00/ 1,00 d) Sim, porque, mesmo sendo o atendente funcionário de empresa terceirizada, atendeu ao cliente em nome da seguradora, e em razão de um contrato firmado no seu interesse, o que a torna responsável pelo seu atendimento. Justificativa: Sim, porque, mesmo sendo o atendente funcionário de empresa terceirizada, atendeu ao cliente em nome da seguradora, e em razão de um contrato firmado no seu interesse, o que a torna responsável pelo seu atendimento. correto. Pela teoria da aparência, a seguradora é responsável pelos atos dos atendentes que agem em seu nome e atendem a seus consumidores, ainda quando não sejam seus prepostos ou quando sejam funcionários de empresas terceirizadas. A contratação de empresa para a realização desse serviço foi operada no interesse da seguradora e atendendo a uma vantagem econômica que ela certamente percebeu com essa contratação (porque seria pouco crível que uma empresa comercial mantivesse contrato desfavorável ou contrário a seus interesses). 5 Código: 38100 - Enunciado: Um brocardo jurídico romano preconizava: ubi societas, ibi jus – ou seja: “onde está a sociedade, aí está o Direito”, evidenciando o caráter de universalidade da norma jurídica ao longo da história e na composição de todos os grupamentos humanos. É evidente que nem todas as sociedades constituídas ao longo dos tempos apresentam sistemas de Direito idênticos, muito menos atuais; porém, admite-se que todas elas se tenham formado e estruturado por meio da construção de normas de conduta e de relacionamento que, organizadas, vieram e se constituir em Ordenamentos Jurídicos. Os exemplos mais comuns são os Sistemas da Civil Law e da Common Law, ambos advindos do Direito Romano, inobstante as suas diferenças quanto à forma. Nesse sentido, a necessidade da concepção de normas jurídicas está fundamentada na: a) Força constritiva que deve possuir a norma jurídica enquanto modeladora da sociedade, sob pena de sua desestruturação orgânica. b) Necessidade de estabelecimento de uma elite a quem caberia a exclusividade do emprego da força para a contenção dos demais componentes da sociedade. c) Determinação do estabelecimento de regras impositivas e cogentes no corpo social, regulado pela norma jurídica impositiva. d) Necessidade de estabelecimento de limites à atuação de cada um dos componentes da coletividade em suas relações pessoais, regulamentando a vida social. e) Necessidade de organização do Estado por meio da criação de delitos e de tributos oponíveis a todos os cidadãos igualmente, ao menos em planos legais. Alternativa marcada: 1,50/ 1,50 d) Necessidade de estabelecimento de limites à atuação de cada um dos componentes da coletividade em suas relações pessoais, regulamentando a vida social. Justificativa: Gabarito: [Necessidade de estabelecimento de limites à atuação de cada um dos componentes da coletividade em suas relações pessoais, regulamentando a vida social.] Justificativa: A obrigatoriedade da constituição de qualquer sistema jurídico, ou de toda norma jurídica, fundamenta-se na necessidade de limitar a liberdade de cada um dos componentes de uma sociedade, regulamentando, portanto, a admissibilidade da conduta social em seu meio, sem a qual não se admite existirem condições para o estabelecimento de uma vida social organizada.Distratores:A alternativa [Necessidade de organização do Estado por meio da criação de delitos e de tributos oponíveis a todos os cidadãos igualmente, ao menos em planos legais.] é incorreta, porque o estabelecimento do Estado e as modalidades de controle social que ele exercerá se verificam em momento posterior ao abrangido pela questão (ou seja, se verificam depois de constituído certo ordenamento jurídico, e não antes), encerrando uma impropriedade.A alternativa [Necessidade de estabelecimento de uma elite a quem caberia a exclusividade do emprego da força para a contenção dos demais componentes da sociedade.] é incorreta, porque o estabelecimento de uma elite em sociedade não é imperativo para a constituição de sua norma jurídica.As alternativas [Força constritiva que deve possuir a norma jurídica enquanto modeladora da sociedade, sob pena de sua desestruturação orgânica.] e [Determinação do estabelecimento de regras impositivas e cogentes no corpo social, regulado pela norma jurídica impositiva.] serão incorretas por se referirem a certas características da norma jurídica e não à sua formação ou estabelecimento. 6 Código: 7432 - Enunciado: No sistema jurídico brasileiro, os decretos são atos meramente administrativos da competência dos chefes dos poderes executivos (presidente, governadores e prefeitos). É utilizado pelo chefe do Poder Executivo para fazer nomeações e regulamentações de leis, entre outras coisas. É a forma de que se revestem dos atos individuais ou gerais, emanados do Chefe do Poder Executivo. Pode subdividir-se em geral e individual – este, a pessoa ou grupo, e aquele, a pessoas que se encontram em mesma situação. Tem efeito regulamentar ou de execução – expedido com base no artigo 84, VI da CF, para fiel execução da lei, ou seja, o decreto detalha a lei, não podendo ir contra a lei ou além dela. Ver EC 32/01. Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Decreto. Acesso em 21/02/2015. Texto adaptado. O Poder Executivo de determinado município brasileiro, considerando a necessidade de realização de obras emergenciais, estipulou, por Decreto, a cobrança de taxa cuja hipótese de incidência reside em trafegar, de carroça, pelas vias públicas municipais, determinando, ainda, a cobrança retroativa aos últimos cinco anos, tendo em vista o histórico uso desse meio de transporte por seus cidadãos. O tributo instituído em tais condições será: 1,50/ 1,50 a) Inconstitucional, porque não se admite tributocom tal hipótese de incidência. b) Inconstitucional, porque viola os princípios da legalidade e da anterioridade. c) Constitucional, porque instituído pelo representante do credor. d) Constitucional, dado que o município poderá instituir certos tributos. e) Constitucional, porque nada impede a criação de tributo com tal natureza. Alternativa marcada: b) Inconstitucional, porque viola os princípios da legalidade e da anterioridade. Justificativa: Inconstitucional, porque viola os princípios da legalidade e da anterioridade. correta. De fato, a instituição do tributo na forma do enunciado viola os princípios da estrita legalidade (porque não existia em lei anterior à sua cobrança) e da anterioridade (porque cobrado não apenas no próprio exercício financeiro de sua criação, mas também com efeito retroativo). Inconstitucional, porque não se admite tributo com tal hipótese de incidência. está incorreta porque a inconstitucionalidade do tributo não decorre da hipótese de incidência. Constitucional, porque instituído pelo representante do credor. está incorreta porque o tributo epigrafado é inconstitucional e isso não se altera pelo fato de ter sido instituído por ato do Poder Executivo. Constitucional, porque nada impede a criação de tributo com tal natureza. está incorreta porque o tributo é inconstitucional e, portanto, não poderia ser instituído. Constitucional, dado que o município poderá instituir certos tributos. está incorreta porque o fato de o município, em hipótese, poder estabelecer determinados tributos não torna constitucional aquele eventualmente estabelecido ou cobrado em contrariedade à Constituição Federal, de que promanam os princípios tributários. 7 Código: 1297 - Enunciado: Personalidade é o conjunto de características psicológicas que determina os padrões de pensar, sentir e agir, ou seja, a individualidade pessoal e social de alguém. A formação da personalidade é processo gradual, complexo e único a cada indivíduo. O termo é usado em linguagem comum com o sentido de "conjunto das características marcantes de uma pessoa", de forma que se pode dizer que uma pessoa "não tem personalidade"; esse uso, no entanto, leva em conta um conceito do senso comum e não o conceito científico aqui tratado. (Fonte: Personalidade. Disponível em: <http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade (http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade)>. Acesso em: 19 fev. 2015.) O 1,00/ 1,50 http://pt.wikipedia.org/wiki/Personalidade texto destaca o conceito de personalidade no sentido amplo e comum considerando a fonte coletada. Apresente o conceito de personalidade para nosso Ordenamento Jurídico. Resposta: De acordo com o artigo 11 do Código Civil, personalidade está relacionada à dignidade humana, à sociedade e ao Estado de forma que permite o indivíduo a pensar de forma coletiva. Comentários: À condição essencial da pessoa no Direito chama-se personalidade. Essa será a sua dimensão dinâmica, aquilo de que será dotada a pessoa que legitima o exercício dos direitos e deveres em esfera jurídica; é a personalidade que dá ao ser humano a interação necessária com seus pares para o exercício de sua condição de sujeito de direitos e deveres, possibilitando que viva e interaja com os demais, segundo as normas de conduta de sua sociedade. Assim, personalidade será a medida da aptidão da pessoa para tornar-se titular de direitos e de obrigações em planos jurídicos e sociais. Justificativa: À condição essencial da pessoa no Direito chama-se personalidade. Essa será a sua dimensão dinâmica, aquilo de que será dotada a pessoa que legitima o exercício dos direitos e deveres em esfera jurídica; é a personalidade que dá ao ser humano a interação necessária com seus pares para o exercício de sua condição de sujeito de direitos e deveres, possibilitando que viva e interaja com os demais, segundo as normas de conduta de sua sociedade. Assim, personalidade será a medida da aptidão da pessoa para tornar-se titular de direitos e de obrigações em planos jurídicos e sociais. 8 Código: 176 - Enunciado: Considere a seguinte situação. O funcionário da empresa de cobranças Vem que Tem Ltda., no curso de uma visita a suposto cliente com pagamentos em atraso, supondo a simulação de ausência, arromba a porta da sua casa e a invade, passando a recolher, do seu interior, bens cujo montante entende apto a custear o total inadimplido, acrescido de juros e correção cujos patamares presume por si próprio. Todavia, com a chegada da autoridade policial, acionada pelos vizinhos, verifica-se que aquele não é o domicílio do suposto devedor, tampouco possui, o proprietário do imóvel invadido, qualquer relação jurídica com a empresa de que o referido funcionário é preposto. Com base no relato acima, avalie se os sócios da empresa Vem que Tem Ltda. responderão pelos atos do seu preposto, mesmo não tendo orientado a sua prática nessas circunstâncias. Fundamente a sua resposta com base nos marcos jurídicos (ou nos marcos do Direito). Resposta: Os sócios da empresa Vem que tem Ltda deverão responder pelos atos praticados indevidamente na residência do proprietário, pois o mesmo não tinha culpa se a Vem que tem Ltda praticou tal ato. Conforme o artigo 932 do 2,50/ 2,50 Código Civil, o empregador responde pelos atos dos seus empregados, serviçais ou prepostos, desde que estejam no exercício do trabalho que lhes competir ou em razão dele. Comentários: A responsabilidade do patrão ou comitente pelo ato ilícito de seu empregado ou preposto é objetiva e, portanto, os sócios da empresa de cobranças responderão, ilimitada e solidariamente, pelos prejuízos, de natureza material ou imaterial, causados a terceiros pelos atos de seu funcionário que, na hipótese, são absolutamente ilícitos. Justificativa: A responsabilidade do patrão ou comitente pelo ato ilícito de seu empregado ou preposto é objetiva e, portanto, os sócios da empresa de cobranças responderão, ilimitada e solidariamente, pelos prejuízos, de natureza material ou imaterial, causados a terceiros pelos atos de seu funcionário que, na hipótese, são absolutamente ilícitos.
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