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Dor epigástrica difusa que progride para QID Febre Náusea Vômito Hiporexia Aliviar a dor Prevenir déficit do volume de líquidos Reduzir a ansiedade Manter a integridade da pele Obter uma nutrição ótima Afecções digestivas e gastrointestinaisAfecções digestivas e gastrointestinaisAfecções digestivas e gastrointestinais ApendiciteO apêndice é uma pequena extensão do intestino grosso, que serve como um depósito para bactérias cuja função é auxiliar na digestão dos alimentos que ingerimos e que fazem o percurso do sistema digestivo, da boca até o ânus. é uma inflamação do apêndice que gera dor no abdome inferior direito. É uma condição que à medida que a inflamação piora, a dor da apendicite aumenta e torna-se intensa, podendo inflamar outras partes do corpo. causas: Retenção de gordura ou restos fecais dentro do apêndice (fecalitos); Infecções gastrointestinais de origem viral ou bacteriana; Compressão externa por tumores ou pólipos corpo estranho (parasitas, sementes, bário) hiperplasia folicular linfóide – processo inflamatório folículos linfoides na sua camada submucosa fisiopatologia Dobrado ou ocluído (fecalíto, TU ou corpo estranho) ➔ Apêndice inflamado e edemaciado ➔ ↑ pressão intraluminal ➔ Dor periumbilical Geral (QID) ➔ Acúmulo de pus Sintomatologia Diarréia/constipação Distensão abdominal + dor difusa + agravamento → rompimento Sinal de Blumberg (Ponto de McBurney) Sinal de Rovsing Sinal de Psoas (OBS: laxativos podem provocar perfuração) sinal de Blumberg: feito inicialmente comprimindo de forma lenta o ponto apendicular, que se localiza no terço externo de uma linha imaginária entre a espinha ilíaca anterossuperior e a cicatriz umbilical Sinal de Psoas: indicativo de irritação do músculo psoas, sendo um dos sinais de apendicite aguda. Posiciona-se o paciente em decúbito lateral esquerdo, e o examinador deve realizar a hiperextensão passiva de membro inferior direito (ou flexão ativa contra resistência). Sinal de Rovsing: Dor na fossa ilíaca direita à palpação da fossa ilíaca esquerda. Palpação no cólon descendente desloca os gases para o cólon ascendente, atingindo o apêndice inflamado hipersensível, provocando dor Achados diagnósticos Leucocitose (> 11.000/ mm3) Neutrofilia (> 8.500/ mm3 / > 75% ) o Raio X e USG abdome – aumento da densidade de QID (Excluir gravidez ectópica) Tomografia Computadorizada do abdome - ↑ da densidade do QID e distensão localizada Complicações Perfuração do apêndice Peritonite Abcesso − Febre, hipersensibilidade, dor abdominal continua Tratamento Cirurgia se apendicite diagnosticada (apendicectomia) Analgésicos ATB (antibióticos) Líquidos IV (Líquidos para reanimação volêmica IV) – evitar desequilíbrio hidroeletrolítico cuidados em enfermagem Apendicectomia Infusão endovenosa (promover/ manter função renal adequada, repor perdas líquidas) ATB de profilaxia Instalar SNG se suspeita de íleo paralítico Não administrar enema! (risco de perfuração) Posição semi-Fowler (reduzir tensão cicatricial e nos órgãos abdominais) Administrar analgésicos prescritos Oferecer dieta – avaliar sons intestinais Alta no mesmo dia se normotérmico Remoção dos pontos entre 5-7 dias é a cirurgia para remover um apêndice inflamado ou infectado - Preparar para a cirurgia: - Após Monitorizar durante os dias subsequentes: sinais de hemorragia/obstrução Ensinar os cuidados com a ferida, mudanças de curativos, medicamentos e evitar levantar peso (atividade normal dentro de 2 a 4 semanas) Peritonite - dreno local Abcesso da ferida operatória Fístula cecal Evisceração Hemorragia - Complicações pós-operatórias O peritônio é a membrana presente na cavidade abdominal e que envolve os órgãos internos, como estômago, intestinos, fígado e baço, dentre outros. Quando ocorre inflamação do peritônio o diagnóstico é de peritonite Processo de Enfermagem (PE) ao paciente submetido a apendicectomia Dor aguda: Comportamento expressivo, evidência observada de dor, expressão facial, posição para evitar dor, relato verbal de dor Motilidade gastrointestinal disfuncional: Dor abdominal, mudança nos sons intestinais, náusea, vômito Risco de infecção: Defesas primárias inadequadas - peristaltismo inadequado, pele rompida, tecido traumatizado), procedimentos invasivos AÇÕES Praticar/instruir sobre uma boa higienização das mãos e cuidados assépticos com a ferida. Estimular/prestar cuidados ao redor da ferida; Inspecionar a incisão e os curativos. Observar características da drenagem da ferida, presença de eritema; Monitorar sinais vitais. Observar o início de febre, tremores, relato de aumento da dor abdominal; Obter amostra de drenagem, se indicado; Administrar antibióticos, quando apropriado; Cicatrização da ferida: Primeira Intenção/ Ausência de sinais de infecção. - DE: Risco de infecção 1. 2..RESULTADOS ESPERADOS: Periotonite Inflamação do peritônio, membrana serosa que reveste cavidade abdominal (parietal) que recobre a víscera (visceral) Resulta de: Resulta de: o Infecção bacteriana (E. Coli) Acidentes/traumas Inflamação de órgão adjacente (rim) Apendicite, úlcera perfurada Cirurgias abdominais Diálise peritoneal Vazamento de líquido dos órgãos peritoneais na cavidade abdominal ➔ Proliferação bacteriana ➔ Edema dos tecidos ➔ Exsudação de líquidos ➔ Líquido turvos (fragmentos celulares, sangue, proteínas, leucócitos) ➔ Hipermotilidade: Íleo paralítico (acúmulo de ar e líquido) fisiopatologia Sintomatologia Depende da localização e extensão Dor difusa ou local, constante, intensa, agravada com o movimento Distensão abdominal Hipersensibilidade de rechaço – abdome em tábua Diminuição de sons intestinais Temperatura e pulso aumentam Leucocitose o Íleo paralítico Náuseas, vômito Achados diagnósticos Leucócitos elevados ↓Hemoglobina e hematócrito (sangramento) Alterações eletrolíticas: Sódio, Potássio e cloreto RX: ar, líquido e alças distendidas USG: abcesso e coleções de líquidos TC de abdome pode mostrar formação de abscesso Cultura de líquido peritoneal pode revelar infecção e agente etiológico Complicações INFLAMAÇÃO NÃO LOCALIZADA SEPSE GENERALIZADA ➔ CHOQUE ( Septicemia e Hipovolemia: Os líquidos da luz intestinal se movimentam para a cavidade peritoneal e depletam o líquido vascular) ➔ MORTE Tratamento Reposição de líquido, coloide e eletrólito – hipovolemia Analgésico Antieméticos ATB precoce e de amplo espectro sonda nasogástrica O2 até VM (choque séptico) Tratamento cirúrgico Remoção do material infectado e correção da causa Excisão (apêndice) ➔ Ressecção (intestino) c/ ou s/ anastomose ➔ Reparação (perfuração) ➔ Drenagem (abcesso) DL com joelhos flexionados - ↓ tensão sobre os órgãos SSVV, avaliação da dor e da função GI Balanço hídrico o Cuidado com os drenos (observação, registro, evitar deslocamento) Avaliação dos sinais de regressão da peritonite: Atentar para evisceração e abscessos Ensinar os cuidados com a ferida, mudanças de curativos e medicamentos - Preparar para a cirurgia: Infusão endovenosa (promover/ manter função renal adequada, repor perdas) - Após • ↓ da temperatura e FC • Flacidez do abdome • Retorno dos movimentos peristálticos • Eliminação de flatos e fezes Estilo de vida Estresse Hábitos alimentares irregulares Ingestão insuficiente de fibras e água Falta de exercícios físicos diários Distúrbios intestinais e retais Câncer coloretal Incidência aumenta com a idade – aumentando entre jovens A incidência de CA de cólon ascendente transverso têm aumentado em relação ao CA de reto e sigmoide Para o Brasil, estimam-se, para cada ano do triênio de 2020- 2022, 20.520 casos de câncer de cólon e reto em homens e 20.470 em mulheres. Industrialização e ↑ da expectativa de vida: fatores determinantes para o aumento crescente no numero de casos. Diagnóstico precoce é diretamente proporcional a taxa de sobrevida Manifestações clínicas Mudança nos hábitos intestinais Passagemde sangue pelas fezes Anemia Anorexia Perda de peso Fadiga (anemia ferropriva) Dor abdominal Fezes finas Constipação/ diarreia Tenesmo Dor retal Esvaziamento incompleto ✓ O Crescimento tumoral pode provocar obstrução intestinal parcial ou completa ✓ Pode ocorrer: Perfuração, Formação abcesso, Peritonite, Sep Propedeutica ✓ Anamnese e Exame físico ✓ Exames Laboratoriais : Pesquisa sangue oculto nas fezes, antígeno carcinoembrionário (ACE) ✓ Enema baritado ✓ Hemograma ✓ Colonoscopia ou Retossigmoidoscopia ✓Biópsia – Adenocarcinoma (95%) revestimento epitelial Tratamento Colonoscopia com remoção (polipectomia)– CA limitado Ressecção segmentar com anastomose Retirada TU, partes intestino, vasos sanguíneos e linfonodos Ressecção abdominoperineal com colostomia de sigmoide permanente Retirada TU, parte do sigmoide e totalidade do reto e esfíncter anal ✓ Clínico (líquidos EV e drenagem SNG) ✓ Adjuvante – quimioterapia/radio – alívio sintomático ✓ O tipo de cirurgia depende do tamanho e localização podendo ser: Colostomia temporária com ressecção segmentar: Permite a descompressão intestinal inicial Colostomia ou Ileostomia permanente: Aliviando as lesões obstrutivas irressecáveis Ressecção segmentar com anastomose: Retirada TU, partes intestino, vasos sanguíneos e linfonodos Ressecção abdominoperineal com colostomia de sigmoide permanente: Retirada TU, parte do sigmoide e totalidade do reto e esfíncter anal Colostomia temporária com ressecção segmentar: Permite a descompressão intestinal inicial Processo de enfermagem Presença de prurido, queimação ou dor Presença de sangramento Padrões de eliminação Inspeção de fezes para sangue e exame físico História nutricional e hábitos Oferecer dieta rica em fibras e anotar aceitação Encorajar a ingesta hídrica (2l/dia) Uso de laxativos de massa ou emolientes Instituir um horário para a eliminação/evacuação Exercícios de relaxamento dos músculos abdominais e perineais Atinge um padrão normal de eliminação. HISTÓRICO INTERVENÇÃO RESULTADOS ESPERADOS Diverticulite Divertículos: é uma saliência parecida com a ponta de um dedo de luva, que pode localizar-se em diferentes áreas do trato gastrintestinal, mas se manifesta com mais frequência entre as fibras musculares das paredes do intestino grosso. No divertículo, uma pequena quantidade de fezes pode penetrar e ficar retida. Resulta de retenção de alimento em divertículo intestinal, colonização de bactérias e infecção → Impede drenagem → perfuração/ formação de abcesso Mais comum no cólon sigmóide (95%) Predisposição congênita Idade < 40 anos e >80 anos Dieta pobre em fibras – fezes de volume diminuído e tempo de trânsito intestinal aumentado Exame: Imageamento por TC e colonoscopia Hérnia originada de camada de mucosa e submucosa intestinal Obstrução ➔ inflamação ➔ Irritabilidade e espasticidade do cólon ➔ Abcesso Perfuração ➔ Peritonite Dor súbita em forma de cãimbra em QIE Febre baixa Náuseas Anorexia Flatulência Distensão Perda de sons intestinais Fezes finas Hematoquézia Septicemia - Constipação por muitos anos - Intervalos de diarreia - Crise Achados diagnósticos Imageamento por TC – é o de escolha por revelar abcessos RX – ar livre sob o diafragma quando ocorre perfuração Enema baritado – pode diagnosticar diverticulose, evidenciando estreitamento do colon e camadas musculares espessadas Colonoscopia – pode ser feita se não existir diverticulite aguda, ou depois de um episódio agudo para visualizar o colon, extensão da doença e excluir outras condições Hemograma: ↑leucócitos ↑VHS (velocidade de hemossedimentação) Tratamento Dieta de líquidos claros Dieta pobre em gordura e seguida de dieta hipolipídica, rica em fibras (após a crise) Atb de 7-10 dias (largo espectro) Internação: idosos, imunodeprimidos, imunossuprimidos Dieta zero, líquidos EV até decisão de conduta SNG se abdômen em distensão ou vômitos recorrentes Administrar analgésicos, emolientes, supositório ou óleos retais para evacuação Opióide para alívio da dor (morfina NÃO – pois ↑ segmentação e pressão intraluminal) Fezes normais podem ser conseguidas com antiespasmódicos, laxativos formadores de massa e emolientes) Se o quadro não regredir em 72 horas o paciente deve ser encaminhado para intervenção cirúrgica ou para drenagem do abscesso, através de punção transcutânea Se os abscessos são pequenos, esse método ajuda a combater o processo de infecção que poderia generalizar-se Quando são maiores ou são muitos e não houve resposta ao antibiótico, a conduta é sempre cirúrgica Tratamento cirúrgico Necessário quando ocorrem complicações (perfuração, peritonite, abscesso, hemorragia e obstrução), ou para evitar episódios repetidos Geralmente a cirurgia eletiva envolve a ressecção do cólon sigmoide com realização de uma colostomia e posterior anastomose. Ressecção com múltiplos estágios p/ as complicações como obstrução ou perfuração Doença intestinal inflamatória Causa desconhecida Compreende dois distúrbios: Doença de Crohn (Enterite regional) Colite ulcerativa Genética Poluição Qualidade dos alimentos Tabagismo (principalmente para doença de Cronh) A designação Doença Intestinal Inflamatória corresponde a qualquer processo inflamatório agudo ou crônico envolvendo os intestinos 1. 2. - Fatores de risco: o 1. 2. 3. 4. Doença de Crohn Mais comum na porção distal do íleo e colon; Processo patológico: Edema → espessamento da mucosa → Inflamação → lesões → fístulas, fissuras e abcessos. → espessamento da parede intestinal e estreitamento da luz intestinal. É uma inflamação subaguda e crônica que se estende através de todas camadas da parede intestinal; Sintomas Dor abdominal proeminente no QID; Diarréia não aliviada pela defecação; Cólica; Perda de peso; Desnutrição; Anemia; Edema. Complicações Perfuração do intestino → fístulas→ abcessos anais e intra- abdominais (febre e leucocitose) Obstrução intestinal / estenose Doença perianal o Distúrbios hidroeletrolíticos ↑ risco de câncer de intestino (100x) Colite ulcerativa 10 a 15% dos pacientes desenvolvem carcinoma de cólon. Afeta a mucosa superficial do colon e caracteriza-se por múltiplas ulcerações, inflamações difusas e descamação ou despreendimento do epitélio colônico. Doença inflamatória e ulcerativa recorrente das camadas mucosa e submucosa do colón e reto Sintomas Diarréia (10 a 20x por dia) Dor abdominal QIE Tenesmo Sangramento retal Anorexia Perda de peso Febre Vômitos Hipersensibilidade em rebote no QID Hipocalcemia e anemia Complicações Megacolón tóxico (Dilatação anormal do intestino grosso) Perfuração Sangramentos Fraturas osteoporóticas Tratamento ↓ a inflamação Supressão da resposta imune apropriada Repouso para o intestino Dieta hipercalórica, hiperprotéica e ferro Correção dos desequilíbrios hidroeletrolíticos (oral/IV) Evitar alimentos quentes e tabagismo Obstrução intestinal Pode ser parcial ou completa Sua gravidade depende: o região do intestino afetada, grau em que a luz está ocluída, grau em que o suprimento vascular para a parede intestinal está comprometido Ocorre quando o bloqueio impede o fluxo normal do conteúdo intestinal através do trato intestinal Intestino Delgado: Aderências, hérnias, neoplasias, intussuscepção, vólvulo e íleo paralítico Intestino Grosso: Ocorrem mais frequentemente no cólon sigmoide - carcinoma, diverticulite, distúrbios intestinais inflamatórios e tumores Ex: Intussuscepção, neoplasias e tumores polipódes, estenose, aderências, hérnias e abscessos Obstrução intraluminal ou mural a partir da pressão sobre a parede abdominal. Obstrução mecânica Obstrução funcional Ex: Distrofia muscular, distúrbios endócrinos (como DM), ou distúrbios neurológicos (como Parkinson). A musculatura intestinal não consegue impulsionar o conteúdo ao longo do intestino. Também ocorre em consequeênciada manipulação do intestino durante a cirurgia. Obstrução do intestino delgado O conteúdo intestinal, líquido e gás acumulam-se na obstrução intestinal A distensão abdominal e a retenção de líquido reduzem a absorção dos líquidos e estimulam a secreção gástrica FISIOPATOLOGIA Aumento da pressão na luz intestinal, provocando diminuição da pressão venosa capilar e arteriolar Edema, congestão, necrose, ruptura ou perfuração intestinal, resultando em peritonite Os vômitos resultam na perda de íons hidrogênio e potássio a partir do estômago, levando à redução dos cloretos e potássio no sangue. Desidratação o Choque hipovolêmico Manifestações clínicas Dor abdominal Eliminação de sangue e muco nas fezes e nenhum flato Vômitos (conteúdo gástrico, duodenal/jejuno/bile, conteúdo fecal ) Desidratação (sede intensa, sonolência, mal-estar generalizado, língua e mucosas ressecadas) Distensão abdominal Choque hipovolêmico Obstrução do intestino grosso Acúmulo do conteúdo intestinal, líquidos e gás proximal à obstrução o Distensão grave e perfuração Quando o aporte de sangue é cortado ocorre estrangulamento e necrose intestinal Desidratação lenta FISIOPATOLOGIA Manifestações clínicas Os sintomas progridem de forma lenta Constipação durante meses Formato das fezes alterados Sangue nas fezes, podendo resultar em anemia ferropriva Distensão abdominal e dor Vômito fecal Sintomas de choque Dispnéia quando a excursão diafragmática é comprometida pela distensão abdominal Complicações Infecção intraperitonial Obstrução total do intestino grosso Sangramento GI Perfuração intestinal Peritonite, abscesso Sepse Tratamento Intervenção cirúrgica Colonoscopia para descomprimir o intestino Cecostomia: para pacientes com risco cirúrgico ruim e que necessitam de alívio urgente. Sonda retal: descompressão da parte inferior Tratamento usual: ressecção cirurgica para remover a lesão obstrutiva Colostomia temporária ou permanente Tratamento enfermagem Oferecer conforto Monitorar o paciente quanto ao agravamento dos sintomas da obstrução intestinal Administra líquidos e eletrólitos Preparar o paciente para cirurgia S/N A ingesta oral é limitada e o paciente mantido em dieta zero A drenagem nasogástrica pode ajudar na descompressão da distensão abdominal Achados diagnóstico Radiológicos – mostram quantidade anormais de gás e/ou líquido no intestino Exames eletrolíticos e hemograma revelam: Desidratação (principalmente obstrução int. delgado) Perda de volume plasmático Possível infecção 1. 2. 3. Assistência em enfermagem no pré e pós operatório das cirurgias intestinais Consentimento informado ou autorização: Procedimentos invasivos, que exigem sedação/anestesia, radioativos. Paciente compreende seus riscos e benefícios. Envolvimento familiar na entrevista Avaliação do estado geral, exames clínicos Exames laboratoriais e complementares Preparo psicoespiritual e físico visita pré-operatória: histórico e exame físico (ESTADO CARDIOVASCULAR, FUNÇÃO PULMONAR, MOBILIDADE, CONTROLE DA DOR, CONTROLE DA NUTRIÇÃO E LÍQUIDOS) Base de dados para futuras comparações e planejamento da assistência Focada nos fatores de risco – complicações operatórias Orientações do procedimento, preparo, incisão, drenos, ambiente e sensações (cirurgias que comprometerão a sua auto-imagem: colostomia, jejunostomia) Controle da dor, vômitos, sintomas GI Estratégias de enfrentamento Respeito às crenças culturais, espirituais e religiosas Histórico da doença atual e razão da cirurgia Antecedentes: Doenças anteriores (GI) Hospitalizações e cirurgias anteriores Problemas com anestesias Alergias Medicamentos atuai Uso de substâncias como álcool, tabaco e drogas ilícitas Revisão dos sistemas com foco gastrointestinal FASE PRÉ OPERATÓRIA - Exames Pré-admissionais 1. 2. - Avaliação Pré-operatória - ENSINO/INTERVENÇÕES PSICOSSOCIAIS - REVISÃO DOS ANTECEDENTES intervenções no pré-operatório imediato Controlar frequência e características das evacuações. Manter higiene íntima adequada, lavando a região perineal após evacuação. Em função do tipo de cirurgia, o médico irá prescrever o preparo adequado, desde o uso de medicamento laxativo até a aplicação de clister ou lavagem intestinal Evacuação durante cirurgia ➔ Limpeza adequada: Cirurgias de pequeno porte, pode-se dispensar esse preparo, desde que o paciente tenha evacuado na manhã do dia da cirurgia PREPARO INTESTINAL Avaliar o banho pré-operatório Não remover pelos no período pré-operatório - tricotomia Assegurar o local correto: sítio cirúrgico assinalado pelo paciente e cirurgião Marcação de ostomia Flora bacteriana da pele → SEGURANÇA PREPARO PELE Realizar avaliação: anamnese e exame físico Comunicar alterações à equipe cirúrgica Realizar orientações quanto ao ato anestésico-cirúrgico Reduzir a ansiedade Remoção de próteses e adornos Uso de avental, gorro e propés Retirar os esmaltes Objetos de valor entregue a família (protocolados) Urinar imediatamente antes da cirurgia Seguir prescrição médica pré-operatória (punção venosa, hidratação venosa, medicamentos – uso de pré-anestésico, SVD) Suspensão de medicamentos Transferência em maca, prontuário contendo EXAMES ANEXADOS e JEJUM OBEDECIDO, CONSENTIMENTO ASSINADO. Uso de instrumentos para segurança do procedimento - OMS Rever as seguintes informações Identificação Tipo de procedimento Intercorrências Medicamentos utilizados em SO Condição física e geral do paciente Patologia encontrada, encaminhamentos para biópsia Drenos, cateteres, incisões, estomias Informações específicas sítio cirúrgico controle: Dor, Ansiedade, Náuseas e Vômitos estabilidade cardiovascular Vias Aéreas e função respiratória determinando aptidão para alta da URPA Hipotensão: posição e e perda sanguínea choque: hemorragia e rompimento de vasos ou órgãos Avaliação da função respiratória Alívio da dor: administração de medicamentos e medidas não farmacológicas Promoção do débito cardíaco: controle dos SSVV e monitorização dos débitos e infusões. Incentivo à atividade: deambulação precoce Cuidados com F.O: FASE PÓS OPERATÓRIA - admitido na na unidade de recuperação anestésica 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. - AVALIAÇÃO DO PACIENTE - COMPLICAÇÕES POTENCIAIS - INTERVENÇÕES ✓ Avaliação contínua da F.O ✓ Registro adequadol Tipo de cicatrização, local Possíveis áreas de deiscência Sinais de infecção/inflamação Presença de exsudato NA VIGÊNCIA DE INDÍCIOS DE INFECÇÃO, CORRELACIONAR O QUADRO CLÍNICO / EXAMES LABORATORIAIS observação de náuseas, vômitos e distensão abdominal, eliminações intestinais Avaliação da aceitação alimentar (gradativa) Dieta progressiva (líquidos, pastoso, sólido) Uso de emolientes, laxativos, formadores de massa Usar a nutrição parenteral (NP) quando os sintomas forem graves, e o cliente não tolerar a nutrição enteral. Administrar alimentação oral (rica em proteína e pobre em gorduras e resíduos) Alimentação rica em fibra* fornecer dieta em pequena quantidade, maior frequência, pobre em resíduos se os alimentos orais forem tolerados. Restringir as atividades do cliente para conservar a energia, reduzir a peristalse e diminuir as necessidades calóricas. Aumentar o aporte de líquidos para 2 L por dia, dentro dos limites das reservas cardíaca e renal. Rever a rotina do cliente, a fim de estabelecer um horário para as refeições e para a defecação Buscar identificar deflagradores alimentares que podem desencadear um episódio de diverticulite, e evitá-los tipo de Anestésicos, agentes colinérgicos e opióides Retenção urinária Avaliação na chegada à unidade até 6 hrs Métodos não invasivos Dor e bexigoma: cateterismo de alívio/demora Cuidados com hidratação ✓ Curativos com técnicas adequadas ✓ Prevenção da infecção ✓ Cuidados com drenos ✓ Cuidados com pele perianal e periostomal - AVALIAÇÃO DA FERIDA OPERATÓRIA (F.O): -CONTROLE DA FUNÇÃO GASTRINTESTINAL E REINÍCIO DA ALIMENTAÇÃO - CONTROLE DA MICÇÃO Complicações potenciais Trombose venosa profunda: alta mortalidade quando há tromboembolismo pulmonar. Infecção (sepse): risco de morte Deiscência da ferida e evisceração. indicadores de perfuração: aumento da dor e hipersensibilidade abdominais, rigidez abdominal, aumento da temperatura, taquicardia e hipotensão arterial. Monitorar sinais de obstrução e megacólon tóxico: distensão abdominal; diminuição ou ausência dos sons intestinais; alteração do estado mental; febre; taquicardia; hipotensão; desidratação; desequilíbrios eletrolíticos. Alta hospitalar Alimentação e hidratação : Dieta balanceada → manutenção dos processos vitais. Essencial a reposição dos nutrientes perdidos para uma boa cicatrização. o Cuidados específicos para cada situação Cuidados com a área operada Conhecer o regime terapêutico Sono e repouso Atividades Respeito as limitações o Retorno gradual, evitando excessos Conhecer sinais e sintomas de alerta Dor, febre, sinais flogísticos, alterações na estrutura ou função anatômica Consultas de retorno
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