Buscar

Protecao do CDP

Prévia do material em texto

PROTEÇÃO DO
COMPLEXO DENTINO
PULPAR
Aluna: Kelly Vitória Alves de Oliveira
PROGRAMA DE INICIAÇÃO Á DOCÊNCIA CLÍNICA 1
Porque a manutenção da
vitalidade pulpar ? 
MECANISMOS INERENTES DA POLPA
→ Esclerosamento dos túbulos dentinários.
→ Formação de dentina terciária. 
 
FUNÇÕES:
 → Função formadora. 
→ Função nutritiva.
 → Função indutiva.
 → Defesa. 
Tipos de dentina
Dentina Primária: Formada até a
erupção do elemento dentário
 
 Dentina Secundária: Formada após
a erupção do elemento dentário / Ao
longo do tempo, por respostas
fisiológicas
 Dentina Terciária: Formada em
resposta a uma injúria. Ex: Exposição
pulpar, lesões cariosas profundas
 
Dentina Esclerosada: Tecido
mineralizado, saudável apenas com
aparência alterada por estímulos
anteriores.
Tipos de dentina
PERITUBULAR: Formam a parede
interna dos túbulos dentinários.
Muito mineralizada 
INTERTUBULAR: Localizada entre
os túbulos dentinários. Menos
mineralizada 
Diagnóstico da condição pulpar
1.Anamnese
2.Exame clínico
3.Testes objetivos
4.Exame radiográfico
Principais causas das
injúrias pulpares
1. Cárie.
 2. Preparo cavitário. 
3. Trauma oclusal
Lesões cariosas: 
Lesões cariosas: 
DENTINA INFECTADA: ✓ Zona necrótica. ✓ Rica em MO. 
✓ Em contato com lesão. ✓ Substrato desmineralizado. ✓
Fibrilas de colágeno degradada.
 
 
 DENTINA AFETADA: ✓ Pequenas alterações na estrutura
do colágeno. ✓ Remineralizável. ✓ Menor grau de
contaminação. 
PREPARO CAVITÁRIO
• Pressão de corte 
• Calor friccional
 • Desidratação da dentina
 
COMO MINIMIZAR: 
 
• Instrumentos rotatórios
novos
• Corte intermitente
• Refrigeração abundante
• Menos pressão ao corte
Trauma ocusal
-RESTAURAÇÕES COM CONTATOS
EXGERADOS
 
-SOBRECARGA MASTIGATÓRIA.
 
-ESTIMULANDO PERIODONTO E PRESSÃO
INTRAPULPAR. 
 
 • Ajustar os contatos após a confecção da
restauração em oclusão e desoclusão.
Materiais
restauradores:
PROPRIEDADES
→ Biocompatibilidade. 
→Bom isolante térmico e elétrico
→ Propriedades bactericidas e
bacteriostática
→Produção de dentina terciária
→Adesão a estrutura dentária
→Selamento da interface
dente restauração. 
Agentes seladores
Verniz e sistema adesivo
 
• Forma película protetora fina.
 
 - Verniz – antes das restaurações de amálgama. 
 •Diminuir penetração de íons metálicos.
 
 – Sistema adesivo - Antes das restaurações com resina
composta ( Vedamento dos túbulos dentinários e micro
espaços)
 
•Estimular a formação de dentina
. Proteger polpa das agressões externas. 
 
CAVIDADES PROFUNDAS: 
Hidróxido de cálcio 
MTA 
 
 
Agentes de forramento
→ Estimula formação de dentina reparadora. 
→ PH alcalino. 
→ Protege polpa contra estímulos térmicos elétricos. 
→ Ação antimicrobiana/bactericida/bacteriostático
→ Alta solubilidade. 
→ Pasta, pó e cimento. 
 
HIDRÓXIDO DE CÁLCIO
→ Biocompatível. 
→ Estimula formação de ponte de
dentina.
 → Antimicrobiano; resistência
mecânica 
 
MTA - AGREGADO TRIÓXIDO DE
MINERAL
 
INDICAÇÕES:
 
 → Perfurações resultantes de reabsorções internas e
externas comunicantes. 
→ Tratamento conservador da polpa (curetagem e
pulpotomia).
 
DESVANTAGENS: 
→ Longo tempo de presa. → Dificuldade de manipular.
→ Descoloração dos dentes
 
MTA - AGREGADO TRIÓXIDO DE
MINERAL
-Protege o material de forramento; 
- Reconstrói parte da dentina perdida; 
-Protege contra estímulos termoelétricos; 
 
Utilizados em cavidades médias e profundas:
 Óxido de zinco e eugenol e cimento de ionômero de vidro.
Agentes de base
ÓXIDO DE ZINCO E EUGENOL
-Selador de canais radiculares;
 - Base para restaurações de amálgama; 
- Restaurações provisórias; 
- Cimento cirúrgico; 
- Material de moldagem funcional. 
• Inibe contato com
microorganismos
• Inibe o metabolismo
• Atividade anti-
inflamatória
• Sedativo
- Menor toxicidade; 
- Adesão à estrutura dentária; 
- Liberação de flúor; 
- Coeficiente de expansão térmico linear muito
próximo ao da estrutura dental
 
 
CIMENTO DE IONOMERO DE VIDRO
Pó: Sílica, alumina e fluoreto de cálcio 
 
Líquido: Solução aquosa de ácidos policalcenóicos, com a inclusão de
aceleradores de presa (ácido tartárico)
Aplicação de agente protetor diretamente sobre o tecido pulpar
exposto. 
 • Sucesso: → Grau de comprometimento pulpar. 
→ Extensão da perfuração. 
→ Tempo de exposição. 
• Objetivos: → Visa restabelecimento pulpar. → Promove
formação de dentina mineralizada.
 
*Pó de hidróxido de cálcio (hemostasia) + Cimento de hidróxido
de cálcio + Material Provisório
Capeamento pulpar direto
* Objetivos: Visa o restabelecimento pulpar; promove a
formação de uma barreira mineralizada. 
 
-Remoção de toda dentina infectada.
 • Bloqueia estímulos térmicos , elétricos e químicos decorrentes
da restauração.
 • Manutenção ou recuperação da condição pulpar. 
• Evitar/reduzir infiltração de bactérias.
Capeamento pulpar indireto
• Cimento de hidróxido de cálcio + material restaurador
Tratamento expectante
-2 sessões clínicas
• Tipicamente em pacientes jovens 
 • Lesões profundas com risco de exposição
pulpar.
 
*Não há remoção de toda a dentina
infectada/afetada
 
 Obs: A dentina infectada deve ser removida ao
máximo, mas em alguns casos pode ser deixada
para prevenir uma exposição pulpar
Tratamento expectante
1ª SESSÃO: Remoção da dentina infectada + selamento
da cavidade por 45 dias/ 60 dias 
 
 EXPECTATIVA: Formação de dentina reparadora e
esclerose dos túbulos dentinários afetados 
 
2ª SESSÃO: Reabertura da cavidade para remover o
restante do tecido desmineralizado remanescente e
restaurar definitivamente 
 
 
Referências:
Obrigada!Obrigada!

Continue navegando