AV! Obriga Resp civil

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Disc.: OBRIGAÇÕES E RESPONSABILIDADE CIVIL Turma: 3104
Aluno: BRUNA JANE DOS SANTOS Matr.: 202009346499
Prof.: HERES PEREIRA SILVA Nota: 4,90 pts.
5196553210 28/04/2022 20:31:12
 
 1. Ref.: 5226044
Autonomia privada; Função social e Boa-fé objetiva são princípios reitores do direito das obrigações. A sua aplicação
ao direito obrigacional moderno supera princípios como pacta sunt servanda, por exemplo. No tocante a eles,
analise as proposições e marque a assertiva correta.
I. Atualmente o conceito de autonomia privada é o poder dos participantes da criação da norma individual nos
limites dados pelo ordenamento.
II. O ordenamento jurídico concede a alguém um direito subjetivo para que satisfaça um interesse próprio, mas com
a condição de que a satisfação individual não lese as expectativas coletivas que as rodeiam.
III. A boa-fé objetiva é um estado psicológico do indivíduo que acredita estar atuando de acordo com o seu direito
subjetivo protegido pelo ordenamento.
Está correto apenas o que se afirma em: 
 I e II, apenas
 I, II e III
Apenas a I
II e III, apenas
Apenas a III
Respondido em 28/04/2022 20:38:06
 
 2. Ref.: 5426206
João pactuou com Raimundo a compra de um veículo no valor de 50.000,00 (cinquenta mil reais) a ser entrega em
sua casa em uma data certa previamente acertada em contrato. Ocorre que na data acertada, Raimundo, ora
devedor, não apareceu para a entrega do objeto. Neste caso como fica este negócio jurídico?
João terá que arcar com os prejuízos correspondente ao valor do carro posto que a ausência da entrega ocorreu sem
culpa do devedor.
Se a ausência da entrega do veículo aconteceu sem culpa de Raimundo, mesmo assim este tem o dever de reparar todo
o dano correspondente ao valor do carro.
 Se a ausência da entrega ocorrer por culpa do devedor, João terá direito a perdas e danos.
João pode entrar com uma ação judicial civil, pelo rito da prisão, contra o devedor.
Neste caso, em nenhuma hipótese, haverá a possibilidade de responsabilização em face da teoria da irresponsabilidade
aplicada ao caso.
Respondido em 28/04/2022 21:02:43
 
 3. Ref.: 5055337
Com relação ao adimplemento das obrigações por pagamento, analise as afirmativas seguintes.
I. O pagamento feito de boa-fé ao credor putativo é valido, ainda provado depois que não era credor.
II. A quitação não poderá ser dada por instrumento particular.
III. Na implementação do pagamento, havendo capital e juros, segundo a lei civil, o pagamento imputar-se-á
primeiro no capital, e depois nos juros vencidos.
IV. Considera-se pagamento, e extingue a obrigação, o deposito judicial ou em estabelecimento bancário da coisa
devida, nos casos e formas legais.
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Com base nas normas do Direito das Obrigações, marque aquelas que formam o conjunto de afirmativas incorretas:
II e III.
III e IV
II e IV.
 I e III.
 I e IV.
Respondido em 28/04/2022 20:41:20
 
 4. Ref.: 5426842
Analise o caso abaixo e, em seguida, marque a assertiva CORRETA:
Por contrato, Marília obrigou-se a entregar a Teresa uma tonelada de determinado cereal, disponível em cinco
variedades distintas, com graus diferentes de qualidade. Nesse caso, considerando que o contrato especificou
apenas o gênero e a quantidade do cereal, mas foi silente quanto à variedade que deverá ser entregue,
sua escolha caberá a Teresa, que não poderá exigir o cereal de melhor qualidade, nem será obrigada a aceitar o de pior
qualidade.
Marília estará obrigada a fornecer apenas o cereal de pior qualidade, mas Teresa não poderá rejeitar o fornecimento de
cereal de qualidade superior.
Marília estará obrigada a fornecer o cereal de melhor qualidade, salvo se Teresa vier a aceitar o fornecimento de cereal
de qualidade inferior.
 sua escolha caberá a Marília, que não poderá dar o cereal de pior qualidade, nem será obrigada a prestar o de melhor
qualidade.
sua escolha caberá ao juiz, que deverá agir supletivamente à vontade das partes, de modo a integrar o contrato de
elemento essencial à sua validade.
Respondido em 28/04/2022 21:05:15
 
 5. Ref.: 5425678
Considere a hipótese de, numa obrigação de dar coisa certa a três distintos credores, de um objeto ser indivisível.
Nesse caso, quanto à forma correta de pagamento, a lei civil estabelece o seguinte:
 cada um dos credores poderá exigir a dívida inteira
o devedor poderá exigir que os credores aceitem coisa diversa, mas de valor idêntico para cada porção
o devedor poderá exigir que os credores aceitem outro bem, de valor maior, de terceiro de boa-fé
cada um dos credores poderá exigir coisa diversa, mas de valor idêntico para cada porção
cada um dos credores poderá exigir a sua parte proporcional, em dinheiro
Respondido em 28/04/2022 21:03:21
 
 6. Ref.: 5052480
Examine as assertivas abaixo e assinale aquelas que estejam corretas no que se referem às obrigações propter rem
e sua adequação ao que determina a doutrina e jurisprudência dominante no Superior Tribunal de Justiça.
I. A despesas condominiais constituem uma obrigação propter rem, cuja prestação não deriva da vontade do
devedor, mas de sua condição de titular do direito real.
II. O dever de pagar pelo serviço de fornecimento de água tem a natureza jurídica de obrigação propter rem, uma
vez que se vincula a titularidade do bem.
III. A necessidade de reparação integral da lesão causada ao meio ambiente permite a cumulação de obrigações de
fazer, não fazer e indenizar, que tem natureza propter rem.
IV. As contribuições criadas por Associações de Moradores podem ser equiparadas, para fins de direito, a despesas
condominiais tendo a dívida natureza propter rem.
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Assinale a alternativa correta. 
I e II são corretas
 I e III são corretas
I e IV são corretas
I, II, III e IV estão corretas. 
II e IV são corretas
Respondido em 28/04/2022 20:38:32
 
 7. Ref.: 5236708
Como modalidades de obrigações, o Código Civil prevê as obrigações de dar, fazer, não fazer, alternativas, divisíveis
e indivisíveis e as solidárias.
Sobre o tema, assinale a alternativa correta.
A obrigação é indivisível quando a prestação tem por objeto uma coisa não suscetível de divisão por sua natureza, não
sendo válida a alegação de ser a coisa indivisível por motivos de ordem econômica.
Nas obrigações solidárias, a solidariedade pode resultar da lei, da vontade das partes ou de decisão judicial.
Nas obrigações alternativas, a escolha cabe ao credor, se outra coisa não se estipulou.
 Nas obrigações de não fazer, praticado pelo devedor o ato, a cuja abstenção se obrigara, o credor pode exigir dele que o
desfaça, sob pena de se desfazer à sua custa, ressarcindo o culpado perdas e danos.
A obrigação de dar se divide em dar coisa certa ou incerta. A obrigação de dar coisa incerta abrange os acessórios dela
embora não mencionados.
Respondido em 28/04/2022 21:00:50
 
 8. Ref.: 5260255
Analise os exemplos abaixo:
1 - João vai ao restaurante e ao pagar a conta efetua o pagamento dos 10% do garçon;
2 - Maria efetua o pagamento de seu cartão de crédito na data do vencimento;
3 - Rafael paga o condomínio de seu apartamento.
Nas hipóteses acima narradas estamos diante, respectivamente de:
Obrigação propter rem; obrigação civil e obrigação natural.
Obrigação natural, obrigação civil e obrigação civil.
 Obrigação natural; obrigação civil e obrigação propter rem.
Obrigação civil nas três hipóteses.
Obrigação civil; obrigação natural e obrigação propter rem.
Respondido em 28/04/2022 21:01:02
 
 9. Ref.: 4908345
Carlota Joaquina precisa deuma motocicleta para realizar serviços para uma empresa de delivery. João Maria ficou
sabendo da situação de Carlota e resolveu ajudá-la. João Maria é uma pessoa com boa capacidade econômica,
dispondo de vários automóveis e motocicletas. Assim, para ajudar Carlota, ele resolve emprestar uma moto, modelo
CG 160, placa FEL1232, avaliada em R$ 7.000,00, devendo Carlota entregar a moto a João 3 meses após este
encontro, em 5 de junho de 2021, nada mais tendo sido pactuado. Ocorre que em 3 de junho de 2021, antes da
entrega da moto, ela incendiou-se após ser atingida por um relâmpago, mesmo estando devidamente guardada, o
que acarretou perda total do citado bem.
Analisando a presente situação, pode-se afirmar que:
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Há uma Obrigação de dar coisa certa. João pode cobrar Carlota, pois neste tipo de obrigação, se a coisa se perder mesmo
que sem culpa, o credor pode exigir a reparação do devedor. Aplicação brocardo "pacta sunt servanda".
Há uma Obrigação de Fazer. João pode cobrar o valor de uma mota a Carlota, vez que ela não cumpriu a obrigação de
realizar o ato de entregar o bem. Fato este que atrapalha a aplicação do brocardo "res perit domino".
Há uma Obrigação de dar coisa incerta. João pode cobrar Carlota, pois neste tipo de obrigação, perdida a prestação, o
credor continua podendo exigir o cumprimento da prestação. Aplicação do brocardo "genus nunquam perit".
 Há uma Obrigação de restituir coisa certa. João não pode cobrar Carlota, pois neste tipo de obrigação, se a coisa se
perder sem culpa, o credor sofre a perda. Aplicação brocardo "res perit domino".
Há uma Obrigação de restituir coisa certa. João pode cobrar Carlota, pois neste tipo de obrigação, se a coisa se perder
sem culpa, o credor não sofre a perda, podendo exigir a reparação do devedor.
Respondido em 28/04/2022 20:37:27
 
 10. Ref.: 5266086
Os princípios regem todo o ordenamento jurídico e, atualmente, possuem importância vital para o funcionamento do
sistema de justiça e para a aproximação da letra da lei à realidade vivenciada em uma sociedade. alguns princípios
funcionam setorizados, vale dizer, se aplicam especificamente para algum ramo do direito visando regular aquele
tema. Outros têm aplicação por todas as áreas de todos os ramos do direito, tal como a boa-fé objetiva. Acerca dos
princípios que regem as relações obrigacionais no código civil de 2002, tenha-os em mente e reflita sobre as
proposições abaixo, indicando a alternativa correta.
No direito obrigacional somente se pode falar no princípio da boa-fé objetiva, já que ele, por si só, já abarcaria todos os
demais princípios que são dele apenas decorrentes. Nesse sentido, não há que se falar em aplicação direta da função
social, que é princípio setorial do direito contratual.
 
Aplica-se ao direito obrigacional, dentre outros, os princípios da boa-fé objetiva, da função social e da autonomia de
vontade. O código civil está amparado por um tripé valorativo composto pela eticidade, sociabilidade e operabilidade.
Assim, a boa-fé objetiva teria raízes na eticidade e a função social, na socialidade.
A autonomia de vontade, embora seja um resquício do modelo liberal, vem ganhando novo sentido pela doutrina, de
modo a adequa-la ao ordenamento jurídico brasileiro, aproximando-a de um comportamento ético ao exigir que da
manifestação de vontade não decorra abuso de direito, porém, o CC/02 precisa de uma alteração legislativa para que
possa tratar do abuso de direito especificamente no direito das obrigações.
 Somente tem aplicação no direito das obrigações as regras dispostas no Código Civil, os princípios, embora importante,
somente vão ser aplicados pelo juiz no momento da sentença, se houver alguma causa constitucional sendo discutida.
Aplicam-se os princípios da boa-fé objetiva e da função social, mas não tem mais cabimento falar em autonomia da
vontade, já que a vontade deve ser controlada pela legislação, de modo a evitar abusos de direito.
Respondido em 28/04/2022 20:40:04
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