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RESUMOS - Nutrição Clínica - Alergia Alimentar

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Prévia do material em texto

Amanda Nunes | amandannnutri@gmail.com | @instadeamanda
Olá!
Eu sou Amanda Nunes, nutricionista e especialista em Vigilância Sanitária na Indústria de Alimentos. 
Sempre gostei bastante de estudar, pesquisar, anotar... e como forma de ganhar uma renda extra resolvi compartilhar com os colegas da área da nutrição meus materiais de estudo da faculdade (2016-2019) e da pós graduação (2020-2022). 
Meu objetivo é poder contribuir e facilitar de alguma forma para que os seus resultados sejam alcançados através do estudo.
no resumo a seguir você irá encontrar textos grifados na cor amarela e na cor cinza. a cor amarela significa o que de importante está sendo descrito no assunto. a cor cinza te leva para a definição daquela expressão.
Como dito anteriormente, este material é de minha autoria e ao compartilhar tenho as melhores das intenções. Por isso, esse material é de uso exclusivamente seu! É proibido e ilegal qualquer tipo de reprodução, distribuição ou comercialização do conteúdo, sob pena da lei (artigo 184 do código penal brasileiro).
Um ótimo estudo. Boa sorte em sua caminhada!
NUTRIÇÃO CLÍNICA
1)	reação adversa aos alimentos: alergia alimentar
Reação adversa que envolve mecanismos imunológicos, resultando em grande variabilidade de manifestações clínicas. 
6 a 8% da população infantil (<5 anos) é acometida por algum tipo de hipersensibilidade a alguns alimentos. 	Comment by Amanda Nunes: Tipo IGE mediada.
A forma mais comum da alergia alimentar é a APLV – Alergia a Proteína do Leite de Vaca. Acomete cerca de 2,5% dos recém-nascidos. 
Qualquer alimento pode desencadear reações alérgicas.	Comment by Amanda Nunes: Ingestão, inalação ou contato com a pele.
Alimentos mais envolvidos: Leite de vaca, ovo, soja, trigo, peixes e frutos do mar, amendoim, castanha.	Comment by Amanda Nunes: 90% das reações.
precauções quanto a alergia alimentar
Os alérgenos podem contaminar alimentos adversos com a utilização dos mesmos talheres ao servir alimentos diferentes, e o preparo de dois alimentos diferentes sem limpar adequadamente os alimentos.
Rótulos enganosos: Ingredientes adicionados para um fim específico descritos no rótulo de forma genérica e não com seu ingrediente específico. Um ingrediente que está presente em um alimento, numa porcentagem tão baixa que não tenha que ser mencionado. 
		
FATORES DE RISCO
Pode ser hereditário.
Exposição ao alimento. A exposição inicial pode ocorrer no pré ou no pós natal.	Comment by Amanda Nunes: Pré-requisito para o desenvolvimento de alergia alimentar. 	Comment by Amanda Nunes: Inalação, contato, ingestão ou leite materno. 
FISIOPATOLOGIA DA ALERGIA ALIMENTAR
A maior predisposição se dá em lactentes e a justificativa é a imaturidade da barreira gastrintestinal e do sistema imunológico. Sua incidência cai ao longo dos anos. 	Comment by Amanda Nunes: Conforme a idade.
As proteínas intactas são absorvidas e podem sem encaradas como antígenos, causando reações inflamatórias.
A maioria dos indivíduos adquiri tolerância, aqueles que são geneticamente predispostos e com hipersensibilidade os sintomas dependerão do tipo de reação imunológica envolvida. 
TIPO DE REAÇÕES ALÉRGICAS 
· IgE: 
Produção de anticorpos contra o alimento. É uma reação imediata. Pode ser muito grave com quantidades pequenas do alimento. 
- Reação imediata (clássica), minutos até 8h de contato.
- 1 a 2% das alergias alimentares.
- Ação histamínica.
- Reintrodução muito difícil.
- Anticorpos IGE, ligados ao alimento evitado, decrescem em semanas.
- Os anticorpos reaparecem logo que o alimento seja consumido novamente. 
· IgG: 
Outros anticorpos ou células reagem contra as proteínas dos alimentos. Normalmente os sintomas são digestivos e geralmente é uma reação tardia, o que torna o diagnóstico mais difícil. 
- Reação tardia (2h até 72horas): por IgG, IgM e sistema complemento.
- Diagnóstico difícil pelos sintomas.
- Ação inflamatória.
- Cíclica (de acordo com a exposição).
- Eliminação/Reintrodução/Rotação.
- Anticorpos IgG, ligados ao alimento evitado, podem levar de 2 a 12 meses para decrescerem. 
- Para que os níveis de anticorpos retornem aos níveis anteriores, o alimento tem que ser ingerido, frequentemente por semanas ou meses. 
A alteração da permeabilidade contribui para hipersensibilidade tarde. = Dieta pobre, infecções, estresse, emocional, doenças sistêmicas, baixa acidez gástrica, exposição a tóxicos. 	Comment by Amanda Nunes: Desencadeia alergia alimentar, disbiose, má nutrição, sobrecarga tóxica.
hipersensibilidade tardia e formações de imunocomplexos
*Ac anticorpos | *Ag antígenos 
ZONA 1 AgAgAg - Ac ↓ antígenos ↑ anticorpo 	Comment by Amanda Nunes: Zona livre de reação.
ZONA 2 AgAgAg - AcAc zonas de interpenetração 	Comment by Amanda Nunes: Pode desencadear sintomas.
ZONA 3 AgAgAg - AcAcAc zona de equivalência molecular	Comment by Amanda Nunes: Patogenia/Doença
ZONA 4 AgAg - AcAcAc zona de interpretação
ZONA 5 Ag - AcAcAc ↓ anticorpo ↑ antígeno 	Comment by Amanda Nunes: Zona livre de reação.
MANIFESTAÇÕES
· Manifestações cutâneas:	Comment by Amanda Nunes: Manifestações na pele. 
São as mais frequentes.
Mecanismos mediados por IgE ou não podem estar envolvidos.
Urticárias, angioedema, eczema, eritema, coceira, rubor.
· Manifestações gastrintestinais:
Mecanismo IgE mediado ou não e misto.
Dor abdominal, náusea, vômito, diarreia, hemorragia gastrintestinal, enteropatia por perda de proteínas, prurido oral e da faringe.
· Manifestações respiratórias:
As agudas são geralmente desencadeadas por mecanismos que envolvem a IgE, enquanto as crônicas envolvem mecanismos celulares ou mistos.
Rinite, asma, tosse, edema da laringe, estreitamento das vias aéreas.
· Manifestações sistêmicas:
a) Choque anafilático: 
Principal causa de morte por alergia.
Pode afetar em poucos segundos os sistemas cutâneo, respiratório, cardiovascular, gastrintestinal e hematológico.
Inicia-se com eritema cutâneo, prurido, uma sensação geral de calor e/ou morte iminente, tonteira (hipotensão), dispneia, náuseas, vômitos ou “bolo na garganta”.
O trato respiratório é comumente envolvido na anafilaxia fatal, um angioedema da epiglote e da laringe pode provocar obstrução mecânica e morte por sufocação. 
patologias relacionadas a reações tardias
a) Respiratórias: Asma, rinite, sinusite, amigdalite, otite média recorrente, produção excessiva de muco.
b) Genitourinárias: Cistite de repetição, enurese noturna, candidíase.
c) Gastrintestinais: Diarreia, constipação, perda de apetite, gastrite, colite, esofagite, má absorção, flatulência e cólicas, náuseas e vômitos.
d) Neuropsicológica: Cefaleia e enxaqueca, alteração do sono e/ou humor, insônia e hiperatividade, falta de concentração, ansiedade, depressão, fadigas inexplicável, convulsão, comportamento antissocial, embotamento mental.
e) Dermatológica: Eczema, urticária, dermatite, caspa, acne, ressecamento de pés e mãos.
f) Endócrino: Obesidade, magreza, hipoglicemia, bulimia, anorexia, dislipidemia, hipertensão, acnes e espinhas, SOP.
g) Sistêmicos: Dores articulares, dores musculares, retenção hídrica, síndrome gripal, olheiras, olhos inchados, fibromialgia, celulite, olhos e lóbulos das orelhas vermelhas, língua rachada e/ou branco.
h) Doenças autoimune: Artrite reumatoide, psoríase, tireoide de Hashimoto, esclerose múltipla, lúpus, doença de Cronh.
diagnóstico
Por anamnese, exame físico e investigação dos antecedentes familiares.
Avaliando o alimento suspeito, a quantidade ingerida, o tempo entre a ingestão e o aparecimento dos sintomas.
Quando o alérgeno não é identificado registra-se diariamente horário, tipo e quantidade de alimentos consumidos, doses de medicamento e sintomas apresentados.
IgE – Teste de provocação oral (padrão-ouro): Administração do alimento suspeito em doses crescentes e observar o aparecimento de reações. Realizado em ambiente hospitalar. A aplicação é limitada na prática clínica diária pois o custo é alto, a duração prolongadae ao elevado risco de reações graves associadas. 
tratamento
A prevalência da alergia alimentar se reduz com a idade.
A reintrodução gradativa deve ser a cada 6-12 meses.
A maioria das crianças tornam-se tolerantes com o passar dos aos, exceto na alergia a amendoim, castanhas e frutos do mar.
A maioria dos tipos de alergia investigadas são as do tipo IgE mediada. 
1.2)	alergia a proteína do leite de vaca (aplv)
80% dos casos são no 1º ano de vida.
O leite de vaca apresenta grande número de proteínas com potencial alergênico. 	Comment by Amanda Nunes: Caseínas e proteínas do soro a-lactoalbumina, b-lactoglobulina e albumina sérica bovina.	Comment by Amanda Nunes: Caseína – ProteínaLactose – Carboidrato 
tratamento para aplv
Exclusão total do alimento desencadeante e de seus derivados.
A maioria das crianças tornam-se tolerantes com o passar dos anos (>3 anos) com reintrodução a cada 6 a 12 meses.
Dietas de substituição precisa de cuidados para evitar prejuízos nutricionais.
Quando suspender a dieta de exclusão? 1) Não aparecimento dos sintomas: Descontinuidade da exclusão e monitoramento. 2) Reaparecimento dos sintomas: Eliminação do alimento.
Crianças em aleitamento materno exclusivo até 6 meses, a mãe deve ser submetido a dieta de exclusão por 4 semanas, seguida de aconselhamento nutricional.
· Substitutos para o leite materno:
> 6 meses: Fórmula a base de proteína isolada de soja
< 6 meses: Fórmula extensamente hidrolisadas 
Pacientes graves: Formulas de aminoácidos
Crianças com > 6 meses com fórmula a base de proteína isolada de soja:
a) Melhora dos sinais e sintomas – Após 8 semanas, desencadeamento com leite de vaca: = Negativo MANTÉM | = Positivo RETOMA EM 6 MESES
b) Manutenção ou piora das sintomas – Fórmula extensamente hidrolisada 
Crianças com IgE mediada, < 6 meses ou reação a soja:
a) Melhora dos sinais e sintomas – Após 8 semanas, desencadeamento com leite de vaca: = Negativo MANTÉM | = Positivo RETOMA EM 6 MESES
b) Manutenção ou piora das sintomas – Fórmula de aminoácidos
Menor eficácia das fórmulas extensamente hidrolisadas ou aumento da gravidade com uso de fórmula de aminoácidos:
a) Após 4 semanas, desencadeamento com fórmulas extensamente: = Negativo LEITE DE VACA POR 8 SEMANAS | Positivo RETOMA EM 6 MESES 
· Fórmula parcialmente hidrolisada:
São contraindicadas, pois apresentam proteínas e peptídeos com peso molecular suficiente para produzir reações em crianças sensíveis. 
· Produtos a base de soja:
Soja tem menor potencial alergênico que o leite de vaca.
Deve ter uma monitoração cuidadosa pois 14% dos pacientes desenvolvem alergia à soja.
O substituto do leite de vaca deve atender aos padrões de qualidade e as especificações do Codex Alimentarius FAO/OMS.
· Proteína extensamente hidrolisada:
Apresentam pequenos fragmentos proteicos e podem induzir reações alérgicas.	Comment by Amanda Nunes: Provocar
· Fórmula elementar:
AA livres, nenhum efeito alergênico residual.	Comment by Amanda Nunes: Aminoácidos

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