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ATIVIDADE 3 ESTAGIO BULLYING

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Bullying: reflexões sobre essa violência pode interferir no ambiente escolar
Carla Manuelle da Silva Santos – R.A. 20054548-5
RESUMO
O bullying é um fenômeno resultante da intolerância no contexto social, e vem se instalando nos ambientes escolares. Diante desse fato esse tema está cada dia mais falado tanto em filmes, series, artigos, jornais entre outros. Este trabalho visa mostrar algumas reflexões referente a como essa violência pode interferir na aprendizagem e na vida escolar e social do aluno. 
Palavras-chave: Bullying, violência, escola, prejuízos, aprendizagem. 
1 INTRODUÇÃO
Este trabalho visa fazer um estudo reflexivo colocando em evidência os diferentes significados que o fenômeno da violência no ambiente escolar adquire em contextos sociais diversos e as formas como se manifesta no cotidiano escolar, envolvendo escola, professores, alunos e sociedade. A violência na escola tanto física quanto psicológica está aumentando consideravelmente e ganhando destaque na mídia, e uma das principais violências é o bullying, o mesmo pode trazer diversos prejuízos para a formação dos estudantes, tais como, ansiedade em níveis patológicos, estresse pós traumático, perca de autoestima, insegurança e pode causar uma distorção na forma de como as crianças/adolescentes se sentem em relação a como os outros a vêm. Pode ainda trazer prejuízos em sua saúde física e mental, e em casos extremos podendo inclusive levar ao suicídio. 
A palavra bully é um verbo de origem inglesa, que significa "usar a superioridade física para intimidar alguém" (MARQUES; DRAPER, 1996, p. 41). Bully foi associado ao fenômeno bullying, mas, conforme explica Lopes Neto (2005), a adoção ampliada desse termo foi decorrente da dificuldade em traduzi-lo para diversas línguas. Diante disso o mesmo diz respeito a uma forma de afirmação de poder interpessoal por meio da violência, insultos, apelidos cruéis, gozações, ameaças, acusações injustas entre outros. A violência no ambiente escolar é um problema complexo e sua resolução requer a participação efetiva de todos os envolvidos: professores, alunos, gestores, comunidades escolar, família e sociedade. Na atualidade a terminologia violência tem repercutido no meio midiático com frequência e soado como atitude normal, porem esta realidade precisa mudar e a assim deixar de ser algo “normal”. 
 Diante do exposto acima, vamos nos decorreres deste estudo mostrar alguns meios de realizar uma discussão a respeito de quais são os prejuízos que o Bullying pode trazer para a vida dos estudantes, sejam prejuízos na sua vida acadêmica ou mesmo fora da escolar e como prevenir e quais as posturas e serem tomadas para mudar esta situação.
2 REFLEXÕES SOBRE BULLYING, INTOLERÂNCIA E VIOLÊNCIA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES NA EDUCAÇÃO BÁSICA
A escola é um ambiente que permite a aprendizagem e a socialização entre os sujeitos, contudo as afinidades estabelecidas nesse espaço vêm sofrendo um aspecto conflituoso, gerando um clima de tensão nos indivíduos que o compõe. Esse aspecto conflituoso parece evoluir a proporções que acabam caracterizando a presença do bullying nesse espaço de formação. Isso tem levado alguns alunos a se sentirem desmotivados, perdendo o encanto de estar no ambiente escolar.
Diante disso a escola é vista como uma instituição de ensino que deve sempre zelar e estar comprometida com a aprendizagem e o bem-estar da criança. Todavia, esse ambiente que deveria ser agradável e sadio tem sido palco de atitudes frequentes, que envolvem atos de violência entre os alunos, ficando evidente, dessa forma, a conduta bullying. Ao passo que aqueles que sofrem essa violência podem passar a apresentar diversos problemas psicossociais, emocionais e até mesmo de ordem física. Os agressores por sua vez recebem rótulos, passam a ser excluídos, marginalizados e tradados como “valentões”, situações que não tem nada de benéfico.
Essa violência sofrida durante os anos letivos pode ter efeitos duradouros. Alunos que passam por essa situação podem começar a ter um desempenho inferior escolar, comportamento autodestrutivo, baixa autoestima, insônia, depressão, pensamentos e comportamentos suicidas, além disso, pesquisas mostram que aqueles as pessoas que sofrem bullying são mais propensas a ter problemas de saúde, como problemas de estômago ou dores de cabeça. O mesmo também não afeta apenas os estudantes, que são as vítimas diretas, familiares, amigos, e colegas de classe também podem sofrer com as consequências do Bullying. O sentimento de impotência e a dificuldade em saber o que fazer perante uma situação como esta, pedem gerar nestas pessoas depressão, ansiedade e doenças relacionadas ao estresse. Alguns pais, podem se tornar ainda superprotetores, ou mesmo sentirem-se responsáveis acreditando que falharam enquanto pais. Amigos ou colegas de classe também podem experimentar a sensação de culpa por não saberem ou não se sentirem preparados para ajudar.
Não há dúvida de que a maioria dos casos de bullying acontece no interior da escola. Entretanto é imprescindível que a escola saiba distinguir os tipos de agressões e sua constância, para que não corra o risco de levantar um diagnóstico equivocado. O bullying possui características próprias, são agressões constantes, acontecem por um período de tempo prolongado, e evidentemente são intencionais. Mas, então o que se pode fazer para prevenir ou amenizar os problemas de bullying na escola? Em primeiro lugar, reconhecer que o bullying é um problema social e não é só um problema da escola. Como problema social, na escola ele naturalmente faz com que surja vários outros problemas, o mesmo acontece em todas as escolas, não só nas escolas pública, mas também em escolas privadas com um bom nível social e econômico. 
Uma pesquisa realizada no ano de 2016 pelo National Center for Educational Statistics (EUA), constatou que 25% dos alunos afrodescendentes eram vítimas de Bullying, enquanto 22% dos estudantes caucasianos, 17% dos hispânicos e 9% dos orientais também eram vítimas do Bullying. O mesmo estudo também mostrou que o Bullying contra o grupo LGBTQIA (lésbicas, gays, bissexuais, transgêneros, homossexuais, intersexuais e assexuais) aumentou muito nos últimos anos. De acordo com a Organização para Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), o Brasil é um dos piores países em termos de bullying escolar no mundo. Segundo dados de 2018 dessa organização internacional, o bullying nas escolas do Brasil é duas vezes maior que a média dos outros países. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) assegura a toda criança e adolescente no Brasil o direito à liberdade, ao respeito e à dignidade. Portanto, para que essa norma se cumpra, é preciso que o bullying seja devidamente enfrentado.
Compreendendo a grandeza do problema, e as sérias consequências que ele pode causar. O que então pais e professores podem fazer para ajudar? Pais e professores têm papel fundamental nestes aspectos, pois além de serem adultos, é deles também o papel de protetor das crianças e jovens, cabe a eles oferecer o amparo que estas crianças precisam para poderem superar tais agressões. O primeiro passo a ser feito é justamente o de identificar e reconhecer os sinais de alerta, o segundo passo é que as escolas realizem formação para capacitar os professores e demais profissionais da educação, com o objetivo de entender os prejuízos para o desenvolvimento global tanto dos que praticam o bullying, quanto das vítimas em si. A capacitação dos profissionais possibilita uma melhor observação nas relações interpessoais, a identificação, o que leva a atitudes mais acertadas em momentos delicados. As escolas devem implementar a formação dos professores e outros profissionais da educação cujos objetivos são entender os danos ao desenvolvimento global tanto dos agressores quanto das vítimas. 
Em uma pesquisa sobre vitimização realizada em 2003, com 2.400 professores, de seis capitais brasileiras (São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre, Belém e Distrito Federal), mostra que 86% desses professores admitemhaver violência em seus ambientes de trabalho. (…) todo o problema do fracasso escolar vem não só da qualidade do ensino, mas também daquilo que ocorre no cotidiano escolar. (…) a escola não está organizada nem preparada para receber a população que passou a frequentá-la com a democratização do ensino (…) a violência também aumenta na medida em que o ensino se democratizou e a escola de hoje não tem mecanismos de resolução de conflitos. (JORNAL DA CIÊNCIA, 2006, p. 2) Diante disso a formação profissional irar fazer com que os todos os funcionários da escola saibam identificar essa violência e irão saber como prosseguir com essa situação. 
A prevenção e conscientização também tem grande relevância, é, portanto, papel da escola disponibilizar curso, palestras, aulas, entre outro, que tratem do tema com a devida importância. Assim também como um local que as crianças saibam que possam ir quando necessitarem conversar com alguém. Ações como esta tem o objetivo de conscientizar os estudantes que a prática bullying é prejudicial a todos, e também garantir conhecimento para que os estudantes possam identificar quando estão sofrendo ou até mesmo praticando bullying. Existem pessoas que apesar de praticar bullying não acham que o fazem, ao mesmo tempo existem aqueles que se sentem culpados por sofrer bullying, ou até mesmo que são merecedores do que estão sofrendo.
Portanto, o aspecto principal para o desenvolvimento dessas metas e a gestão e coordenação pedagógica da escola é tratar diariamente esse assunto com intuito de amenizar as práticas do bullying no contexto escolar, é importante também a parceria entre a família e escola, pois a partir dessa relação será mais fácil detectar e ajudar os alunos que sofrem agressões ou qualquer tipo de violência no ambiente da escola, sendo este um fator fundamental para a erradicação do fenômeno bullying.
Para BNCC a educação socioemocional é um eficaz antídoto contra o bullying, este conceito diz respeito a um processo através do qual os alunos irão aprender sobre atitudes positivas de compaixão, cooperação, solidariedade, amizade, responsabilidade, colaboração, organização, ética, cidadania e honestidade, entre outros. A Educação Socioemocional de acordo com a BNCC não se trata de uma disciplina curricular como a matemática, português ou geografia. Desta forma o ensino da história assim como o de outras disciplinas tem um campo de grande importância para se aplicar, portanto, o ensino da Educação Socioemocional. Na disciplina história o professor pode estar preparando aulas sobre como o bullying já existia em tempos atras e como essa violência precisa acabar, o professor pode estar passando filmes sobre o tema e testemunhos dos próprios alunos de forma anônima, um caminho sugerido para o Ensino de História seria a utilização dos testemunhos como objetos de análise, como documentação histórica possuidora de conteúdos, saberes e sentimentos deixados de lado pela historiografia oficial. Por fim, é importante ressaltar a importância do ensino de história nessa constituição de uma educação intercultural, pois, sendo uma disciplina fortemente marcada por questões ideológicas e identitárias, o papel do professor, enquanto mediador das relações humanas entre seus alunos, dentro do ambiente escolar, se potencializa.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Diante deste exposto, este estudo reforça a alarmante situação em que vivemos na nossa sociedade atualmente, onde intolerância e violência se fazem presentes até mesmo nos locais aos quais acreditávamos serem imunes a estas ações. Nos evidenciou que não é apenas em grandes centros com populações volumosas que a violência está presente, mas no cotidiano das escolas e na arquitetura de vida de cada criança, no seu ir e vir da escola para casa. Mas, podemos concluir que estudos estão cada vez mais sendo produzidos e cada vez mais acessíveis, sendo assim, temos condições de enfrentar o problema de uma forma mais coerente. Certamente ainda teremos muitos desafios pela frente, o bullying é um problema que parece inerente ao ser humano, porém ele é um grande desafio em nossa sociedade. A escola ou família, ou ambas, devem agir precocemente contra o bullying: quando mais cedo for detectado, provavelmente resultados melhores virão a partir do diálogo e do acolhimento.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Base nacional comum curricular. Brasília: MEC, 2017. Disponível em: http://basenacionalcomum.mec.gov.br/images/BNCC_EI_EF_110518_versaofinal_site.pdf . Acesso em: 16 abril. 2022.
FERNANDES, G; YUNES, M. A. M; TASCHETTO, L. R. Bullying no ambiente escolar: Papel do professor e da escola como promotores de resiliência. 2017. Disponível em: https://periodicos.ufsm.br/sociaisehumanas/article/view/27701 Acesso em: 16 abril. 2022.
MAURICIO, A. V. A cultura do bullying nos espaços de escolarização. Núcleo de conhecimento, 2020. Disponível em: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/educacao/cultura-do-bullying#4-REFLEXOES-SOBRE-BULLYING-INTOLERANCIA-E-VIOLENCIA Acesso em: 16 abril. 2022. 
SZYMANSKY, M. L; GONÇALVES, J; DAMKE, A; KLIEMANN, M. O Bullying no Contexto Escolar: A Omissão da Escola. 2017. Disponível em:  https://educere.bruc.com.br/arquivo/pdf2008/882_770.pdf Acesso em: 16 abril. 2022.
A tabela a seguir é preenchida somente pelo professor da Unicesumar!
	CRITÉRIOS AVALIATIVOS PARA CORREÇÃO 
Valor: 5,0 (cinco pontos)
	AVALIAÇÃO
	Critério/tópico
	Valor
	NOTA ATRIBUÍDA
	Introdução: Este tópico deverá conter um texto expositivo sobre o contexto do trabalho, apresentando o tema ou assunto, bem como os objetivos do mesmo. Deve apresentar a organização do trabalho, ou seja, as partes que o compõem.
	0,5
	
	Tópico teórico: Este tópico deverá ser desenvolvido de acordo com as instruções que constam no modelo da produção textual, no sentido de apresentar as informações conforme com o tema proposto.
	3,0
	
	Considerações finais: Este tópico deverá apresentar a organização das ideias de forma coerente e objetiva, pontuando os resultados alcançados.
	0,5
	
	Referências: Este tópico deverá apresentar as referências utilizadas para a produção textual dentro das normas de referências da ABNT.
	0,3
	
	Formatação da Introdução, Tópico Teórico e Considerações Finais: fonte: Arial, tamanho: 12, espaçamento entre linhas: 1,5 e texto justificado. A produção textual deve conter de 06 a 8 laudas.
	0,2
	
	Clareza e coerência: Utilização da norma padrão culta da Língua Portuguesa, concordância verbal e nominal, ortografia e vocabulário acadêmico
	0,5
	
	Total:
	5,0

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