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PROCEDIMENTOS PRÁTICAS MÉDICAS

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PROCEDIMENTOS PRÁTICAS MÉDICAS
· TORACOCENTESE
· Pode ser diagnostica ou de alivio 
· Alívio: pacientes com grande derrame pleural que esteja causando intenso desconforto ou dispneia 
· Diagnostica: derrame pleural de etiologia desconhecida ou suspeita de complicação de um derrame prévio (febre, nova dor torácica)
· Pode remover até 1,5l a retirada de quantidades maiores, principalmente se a drenagem for rápida, pode causar edema pulmonar de reexpansão
· Contraindicações: coagulopatia grave ou infecção de pele no local da punção ou ventilação mecânica
· Possíveis complicações: Hemotórax; Reação vagal (podendo ocorrer sincope); Infecção da cavidade Pleural; 
· Sinais e sintomas do pneumotórax: Dor torácica aguda ipsilateral; Dispneia persistente; Redução do murmúrio vesicular; Timpanismo a percussão torácica
· A toracocentese deve ser feita se o pneumotórax for de grande volume ou hipertensivo 
· Técnica utilizada para toracocentese: O local a ser puncionado deve ser determinado pelo exame físico e RX recente. Paciente sentado, medidas antisépticas, anestesia local o punciona-se no 6° espaço intercostal na linha axilar posterior, sempre na borda superior da costela inferior com agulha fina (derrame pleural) ou introduzir a agulha no hemitórax afetado na altura do 2º espaço intercostal na linha hemiclavicular (pneumotórax)
· ACESSO VENOSO CENTRAL E PERIFÉRICO
· As indicações de obtenção de acesso venoso periférico incluem a administração intravenosa de drogas e fluidos, a transfusão de hemoderivados e todas as outras situações em que o acesso direto à corrente sanguínea é necessário, como durante a realização de cirurgias e os cuidados de emergência
· As contraindicações relativas da inserção de um cateter em veia periférica em um determinado local são infecção, flebite, esclerose de veias, infiltração intravenosa prévia, queimaduras ou lesões traumáticas proximais ao local de inserção, fístula arteriovenosa no membro e procedimento cirúrgico afetando o membro
· Em situações em que ocorre vasoconstrição intensa, como desidratação grave, choque e parada cardiorrespiratória, pode ser difícil obter um acesso venoso periférico. Assim, havendo impossibilidade de estabelecer um acesso venoso periférico ou em situações de emergência, em que a obtenção do acesso venoso periférico pode demorar muito, deve-se proceder à cateterização intraóssea ou central, ou à dissecção venosa
· Para escolher uma veia adequada para punção venosa considere fatores do paciente
· As veias mais utilizadas são: cefálica e basílica (mmss), safena e poplítea (mmii) menos usadas, jugular externa
· Se a terapia está prevista para durar até 6 dias, um cateter venoso periférico pode ser uma opção adequada. Se a terapia durar mais de 6 dias, ou precisar de um cateter com mais vias deve ser considerado a inserção de um cateter central de inserção periférica (CCIP)
· Após selecionar a veia, faz-se a limpeza do local com solução antisséptica à base de clorexidina, com movimentos circulares, de dentro para fora, deixando a área secar completamente
· Após a antissepsia, não se deve palpar o local novamente. A fim de evitar o deslocamento da veia durante o procedimento, traciona-se a pele distal ao local da punção venosa com a mão não dominante
· Insere-se o cateter na veia com o bisel voltado para cima em ângulo de 5 a 30 graus (quanto mais superficial a veia, menor o ângulo de inserção)
· Quando o cateter penetra o lúmen da veia, há refluxo de sangue. Uma vez que a agulha de metal e o cateter de plástico estão no lúmen da veia, avança-se o cateter em direção à veia, retirando a agulha simultaneamente. Após a inserção completa do cateter na veia, remove-se o garrote. Para evitar perda de sangue pelo cateter de plástico após a remoção da agulha, aplica-se pressão direta à veia, proximal à extremidade do cateter
· Complicações: hematoma (transfixação), edema, flebite ou tromboflebite
· Materiais: garrote ou torniquete, dispositivo agulhado (scalp ou butterfly) ou cateteres flexíveis (agulha siliconizada, albocath)
· Ângulo para a punção: 15 a 30º 
· Não esquecer de fixar
· Acesso venoso periférico: intraóssea
· Realizada na superfície anteromedial da tíbia proximal, em crianças < 6 anos
· É indicado quando não se consegue obter o acesso venoso periférico prontamente em pacientes em choque, insuficiência respiratória, ou parada cardiorrespiratória
· Risco de infecção, transfixação do osso, hematoma
· Introduzir a agulha a 45, 60 ou 90º e retirar no máximo após 2h
· Os cateteres centrais inseridos por punção percutânea são procedimentos médicos. As veias mais utilizadas são a jugular e a subclávia (acho que não cai na prova)
· As contraindicações gerais da colocação de um cateter venoso central incluem infecção da área subjacente ao local de inserção e trombose da veia em questão. Coagulopatia constitui contraindicação relativa
· PICC (peripheral Intravenous central catheter= cateter central de inserção periférica)- dispositivo que possibilita acesso venoso central com inserção periférica. Diminui os riscos de acidentes durante a instalação e de contaminação durante a permanência. Especialmente indicado para terapia I.V. de longa permanência
· Técnica de Seldinger:
· Colocar a agulha na veia e remover a seringa e a agulha, deixando o cateter
· Passar o fio guia através do cateter IV
· Segure o fio guia e remova o cateter IV
· Se for usar dilatador, passa sobre o fio guia para alargar o local 
· Inserir a ponta do cateter na veia utilizando o fio guia e avançar dentro da veia até o ponto final de implantação
· Segurar o cateter e remover o fio guia e fixar
· ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTO VIA IM
· A injeção intramuscular pode ser aplicada no glúteo, no braço ou na coxa, e serve para administrar vacinas ou remédios como o Voltaren ou o Benzetacil, por exemplo
· Para aplicar uma injeção intramuscular deve-se seguir os seguintes passos:
1. Aspirar o remédio para a seringa esterilizada, com a ajuda de uma agulha esterilizada;
2. Posicionar a pessoa de acordo com o local de aplicação da injeção, por exemplo, se for no braço, deve estar sentada, enquanto se for no glúteo, deve estar deitada de barriga para baixo ou de lado;
3. Passar uma gaze com álcool no local de aplicação da injeção;
4. Inserir a agulha num ângulo de 90º, mantendo a prega. No caso da aplicação da injeção no glúteo, deve-se inserir primeiro a agulha e só depois juntar a seringa;
5. Empurrar o êmbolo da seringa lentamente enquanto se mantém a prega na pele;
6. Remover a injeção, desfazer a prega na pele e pressionar com uma gaze limpa;
7. Colocar um band-aid no local da aplicação da injeção.
· Se ao aplicar a injeção surgir sangue na seringa deve-se retirá-la e voltar a inseri-la um pouco mais ao lado
· Para saber qual o local exato da aplicação da injeção intramuscular no glúteo deve-se dividir o glúteo em 4 partes iguais e colocar 3 dedos, na diagonal, no quadrante superior direito
· O glúteo é o local mais utilizado na injeção intramuscular para medicamentos muito espessos ou com mais de 3 mL
· A injeção intramuscular no braço, geralmente, é usada para administrar vacinas ou medicamentos com menos de 3 mL
· A injeção intramuscular na coxa é a mais segura, pois o risco de atingir um nervo ou vaso sanguíneo é menor
· A injeção intramuscular na coxa é a mais segura, pois o risco de atingir um nervo ou vaso sanguíneo é menor
· SONDA VESICAL
· É a introdução de uma sonda até a bexiga a fim de retirar a urina.
· Indicações:
- quando o paciente está impossibilitado de urinar
- colher urina asséptica para exames
- preparo pré-parto, pré-operatório e exames pélvicos (quando indicados)
- incontinência urinária
· Material
pacote de cateterismo estéril com:
- cuba rim
- pinça kocher
- 5 gazes dobradas
seringa de 20cc (a seringa no caso masculino serve para lubrificar a mucosa da uretra introduzindo Xilocaína gel e também aliviando a dor na sondagem vesical, também casos de sondagem em que há presença de coágulos como por exemplo em paciente com infecção do trato urinário, ou lesãode bexiga, a seringa pode ser utilizada para aspirar os coágulos e permitir a passagem da urina...)
- um pacote de luva estéril
- sonda vesical apropriada estéril
- frasco com povidine tópico
- lubrificante (xilocaína gel)
- material para lavagem externa (agua e sabão)
- seringa com água destilada
- extensão de sonda mais saco coletor
- esparadrapo
· Técnica
1- explicar ao paciente o que será feito
2- preparar o material
3- preparar o ambiente
- desocupar a mesa de cabeceira
- cercar a cama com biombo
- fazer lavagem externa
4- lavar as mãos
5- posicionar o paciente. A posição ginecológica para o sexo feminino e decúbito dorsal com as pernas juntas, para o sexo masculino
6- calçar as luvas
7- fazer a anti-sepsia com a pinça montada da seguinte forma:
Para o sexo feminino:
- separa os pequenos lábios com o polegar e o indicador de uma mão e não retirar a mão até introduzir a sonda
- passar uma gaze molhada no anti-séptico entre os grandes e pequenos lábios do lado distal de cima para baixo em um só movimento (clitóris, uretra, vagina)
- pegar outra gaze e fazer o mesmo do lado proximal
- umedecer a última gaze e passar sobre o meato urinário
Para o sexo masculino:
- fazer anti-sepsia na glande com a pinça montada com gaze umedecida no anti-séptico, afastando com o polegar e o indicador da mão esquerda o prepúcio que cobre a glande, por último passar uma gaze com anti-séptico no meato urinário.
8- pegar a sonda com a mão direita e introduzir no meato urinário, deixar a outra extremidade dentro da cuba rim, verificando a saída da urina
obs: no cateter de Folley deve-se insuflar o cuff com cerca de 10ml de água destilada
A diferencia entre a de Alivio e de Demora:
Vai de acordo com a necessidade do paciente.
A de demora, o paciente fica em torno de 15 dias com a sonda, tendo que ser trocada sempre de forma asséptica.
A de alivio, para alivio de imediato do paciente a excretar urina
SONDA VESICAL DE ALÍVIO: Não possui CUFF
SONDA VESICAL DE DEMORA (FOLEY):
- FOLEY de duas vias (01 para insuflar e outra para drenar);
- FOLEY de três vias (igual a anterior + 01 para infundir solução;

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