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POLICIAMENTO OSTENSIVO

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POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
2 
 
 
Autoridades 
 
Governador do Estado do Riode Janeiro 
Exmº Sr Cláudio Bonfim de Castro e Silva 
 
Secretário de Estado de Polícia Militar e Comandante-Geral 
Exmº Sr Coronel Luiz Henrique Pires 
 
Subsecretário de Estado de Polícia Militar e Chefe do Estado-
Maior Geral 
Ilmº Sr Coronel Carlos Eduardo Sarmento da Costa 
 
Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
Ilmº Sr Coronel Marco Aurelio Ciarlini Guarabyra Vollmer 
 
Comandante do CFAP 31 de Voluntários 
Ilmº Sr Coronel PM Marcelo Andre Teixeira da Silva 
 
Comandante do Centro de Educação a Distância da Polícia 
Militar 
Ilmº Sr Tenente-Coronel PM Alexandre Moreira Soares 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
3 
 
APRESENTAÇÃO 
 
Atualmente, conhecimento, informação, tecnologia e serviço constituem valores 
de primeira grandeza, capazes de transformar o ambiente interno e externo das 
organizações sociais e das instituições públicas. No intuito de instigar a autonomia, 
permitir a flexibilidade temporal, evitar o deslocamento de efetivo e facilitar questões de 
cunho logístico, o Comando da Corporação, através da proposta do Diretor-Geral de 
Ensino e Instrução, interligando os eixos acima supracitados, oferece a você, Sargento 
da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, o Curso Especial de Formação de 
Sargentos EAD/2018 (CEFS – EAD/2018). 
Este curso tem por objetivo não só capacitar, mas confirmar as divisas dos 
policiais militares já promovidos à graduação de 3º Sargento. Para tanto, as disciplinas 
do CEFS serão todas no ambiente virtual de aprendizagem, através da Escola Virtual, 
no Centro de Qualificação de Profissionais de Segurança Pública (CQPS), 
Assim, ressaltamos a importância de sua dedicação ao curso, pois um policial 
militar bem formado, bem treinado, capacitado e motivado para o cumprimento da 
missão, conhecedor dos valores institucionais alicerçados sob a base do conhecimento, 
da informação, da tecnologia e do serviço, é capaz de consolidar e aprimorar a sua 
consciência democrática; cultivar elevados padrões morais para continuar com 
dignidade no exercício da profissão; garantir o respeito às leis e a dedicação ao 
cumprimento do dever; estimular o senso de responsabilidade e o interesse pela 
comunidade; dentre outros. 
Desta forma, esperamos que com este curso você, policial militar, possa estar 
fortalecendo seu vínculo profissional, repensando o seu papel como profissional diante 
da necessidade de soluções cada vez mais rápidas e dentro da legalidade para os mais 
complexos problemas enfrentados no singular cotidiano do Estado do Rio de Janeiro. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Desejamos a todos bons estudos! 
 Marco Aurélio C. Guarabyra Vollmer – Coronel PM 
 Diretor-Geral de Ensino e Instrução 
 Marcelo André Teixeira da Silva – Coronel PM 
 Comandante do CFAP 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
4 
 
 
Desenvolvedores 
 
 CEADPM 
Supervisão Geral EAD 
MAJ PM Rodrigo Fernandes Ferreira 
Equipe Técnica 
SUBTEN PM Willian Jardim de Souza 
3º SGT PM Edson dos Santos Vasconcelos 
SD PM Lucas Almeida de Oliveira 
SD PM Diogo Ramalho Pereira 
Diagramação 
2º SGT PM Alan dos Santos Oliveira 
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes 
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
CB PM Vanessa Souza Rino Bahia 
Design Instrucional 
1º SGT PM Eloisa Cláudia Clemente de Almeida 
CB PM Michele Pereira da Silva de Oliveira 
Filmagem e Edição de Vídeo 
CB PM Renan Campos Barbosa 
SD PM Alessandra Albuquerque da Silva 
Designer Gráfico / Diagramação Interativa 
2º SGT PM Wallace Reis Fernandes 
SD PM Leonardo da Silva Ramos 
Suporte ao Aluno 
CB PM Vanessa Souza Rino Bahia 
 
CFAP 
Supervisão e Coordenação Pedagógica 
Cap PM PED Patricia Kalife Paiva 
3º SGT PM Rodrigo Barroso Candido 
CB PM Juliana Pereira de Carvalho 
SD PM Eduarda Vasconcellos Dias de Oliveira 
 
Conteudista 
1º TEN PM RR Augustinho Salvador 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
5 
 
 
 
SUMÁRIO 
 
INTRODUÇÃO .......................................................................... 6 
POLICIAMENTO OSTENSIVO .................................................... 7 
ALGUMAS REGRAS BÁSICAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO 16 
AS MODALIDADES DE CONTROLE DA ATIVIDADE POLICIAL .. 26 
SUPERVISÃO DE GRADUADOS ............................................... 35 
VISÃO SISTÊMICA: INTEGRAÇÃO COM OS DEMAIS ÓRGÃOS DE 
SEGURANÇA, SERVIÇOS PÚBLICOS EENTIDADES DIVERSAS . 41 
CONCLUSÃO ........................................................................... 54 
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................ 55 
EXERCÍCIOS .......................................................................... 58 
GABARITO ............................................................................. 59 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
6 
 
 
INTRODUÇÃO 
 
Olá Sargento! Antes de iniciarmos nossas aulas, gostaria que 
prestasse muita atenção nas palavras abaixo. 
As atitudes do graduado vão determinar o resultado do serviço. 
As suas funções vão interferir no comportamento e até nas 
prerrogativas e direitos dos subordinados, e de outras pessoas. 
Conforme você progride na carreira, suas responsabilidades também 
vão aumentando. 
Você tem uma função pública muito importante e que demanda 
de grandes responsabilidades e de habilidades especiais. Atua nos 
conflitos sociais e lida com os direitos dos concidadãos. Se proceder 
corretamente, suas atitudes irão ajudar muitas pessoas. Muitos 
constrangimentos não ocorrerão. Muitos delitos deixarão de ser 
praticados. Muitas vidas serão poupadas. No entanto, devo lembrar 
que nossa profissão é perigosa e poderá ficar mais complicadacada vez 
que violaras normas ou cometer erros. 
As atitudes do graduado vão determinar o resultado do serviço. 
As funções dos sargentos irão interferir no comportamento e até 
nas prerrogativas e direitos dos subordinados, além de outras pessoas. 
Conforme você vai sendo promovido, suas responsabilidades também 
aumentam. 
É necessário valorizar os procedimentos operacionais como 
expressão da competência, da ética e de segurança. É a observância 
das normas e a capacidade técnica que irão te manter em segurança e 
longe de problemas administrativos e/ou judiciais de toda ordem. 
Valorize também suas relações interpessoais. Será mais 
fáciltrabahar com a cooperação de outras pessoas. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
7 
 
POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
Os procedimentos operacionais no desenvolvimento do 
policiamento ostensivo 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os procedimentos operacionais são providências e condutas 
padronizadas, que devem ser empregadas no desenvolvimento do 
serviço e na resolução das ocorrências policiais. São atitudes ou 
providências, básicas ou próprias de pessoal especializado, 
fundamentados na legalidade e em técnicas policiais, que 
proporcionam condições para o atendimento, a resolução e ou 
encaminhamento das ocorrências atendidas pela PMERJ, facilitando o 
exercício das funções policiais militares, orientando ações, a fim de 
minimizar possíveis falhas na condução das ocorrências e obter os 
melhores resultados operacionais possíveis. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O que são procedimentos 
operacionais? 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
8 
 
É muito importante que o policial 
militar esteja atualizado sobre as 
normas e técnicas em vigor na 
Corporação. Para tanto, o mesmo 
deve acompanhar as publicações da 
Corporação, em especial o Boletim 
Ostensivo da PMERJ, que é público 
diariamente, fiel reprodutor das 
ordens do Comandante-Geral. 
 
 
Estas condutas estão previstas em 
documentos divulgados nas instruções, 
especialmente nos cursos de formação da 
Corporação. São eles: Leis, Portarias, Notas 
de Instruções (NI), Instruções Normativas(IN), Manual do Policial Militar (M4), Ordens do 
CG publicadas em BOL da PM, Ordens dos Cmt Int, VadeMecum de 
Ocorrências Policiais Militares, as apostilas dos cursos de formação e 
de capacitação, além de outros documentos legais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Condutas recomendadas para o policial militar no atendimento 
de ocorrências 
 
Uma equipe policial militar, atuando numa situação de 
perturbação da ordem, deverá demonstrar conhecimento técnico, 
controle emocional e disciplina tática na condução da ocorrência. 
Muitas vezes, conciliando a assistência às vítimas, a prisão e a guarda 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
9 
 
Ao assumir uma ocorrência, você deverá 
proceder de maneira calma, imparcial, a fim de não se 
envolver nos fatos. Manter a isenção e o controle no 
ambiente nem sempre é fácil, mas é essencial para o 
sucesso de sua missão. 
 
dos criminosos, realizando o isolamento do local, arrolando 
testemunhas, afastando curiosos, acionando SAMU, coletando e 
registrando cuidadosamente os dados referentes a fato em 
documentação própria, por exemplo, BOPM – APF na DP. Esses 
procedimentos vão preservar as garantias dos envolvidos, facilitar a 
elucidação dos fatos, contribuir para a boa imagem da Corporação e 
até contribuir para a otimização do planejamento operacional da 
Corporação em futuras ações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
O ambiente onde ocorre a intervenção policial é um ambiente 
tenso, pode haver pessoas em disputas por direitos, ou alguém 
sofrendo constrangimentos, ou poderá haver pessoas drogadas, ou 
feridas, ou ainda, preocupadas com a situação de terceiros. Traga os 
exaltados a calma e a razão. Ficará mais fácil se os envolvidos 
pensarem racionalmente. Policiais experientes têm essa habilidade. 
Observe sempre os mais antigos. 
Um policial que se exalta e perde o 
controle, piora o ambiente, dificulta o 
trabalho dos demais e se torna mais um 
envolvido na ocorrência. 
Não realize contato físico 
desnecessário. 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
10 
 
O uso da força por agentes de segurança pública 
deverá obedecer aos princípios da legalidade, 
necessidade, proporcionalidade, moderação e 
conveniência”. 
(Portaria Nº 4.226, de 31 de dezembro de 2010) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Procedimentos operacionais básicos empregados nas 
intervenções policiais 
 
Os procedimentos descritos abaixo estão relacionados em uma 
ordem de prioridade, caso a situação demande várias providências. 
Veja: 
 
 A aproximação deve ser cautelosa, logo esteja certo 
que mesmo em situações assistenciais a chegada deve ser cuidadosa, 
observando e reconhecendo todo o ambiente.Além de ser mais seguro 
para equipe, facilitará a avaliação sobre o local e do fato ocorrido, 
possibilitando um melhor planejamento da ação. 
 Sinalizar os locais de acidente e tomar outras 
providências necessárias para criar um ambiente seguro para a ação 
da equipe, prevenindo que ocorram outros acidentes. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
11 
 
 Socorrer as pessoas lesionadas em qualquer situação 
que haja feridos. A preservação da vida tem prioridade: prestar 
atendimento pré-hospitalar e acionar o Serviço de Assistência Médica 
de Urgência - SAMU. 
 Diligenciar no sentido de constatar fundada suspeita, 
bem como identificar e se possível prender pessoas que estejam em 
flagrante delito. 
 Preservar local de crime, pois este não deve ser tocado 
após a chegada da PM.As pessoas que se encontrarem no local ou 
próximo devem ser relacionadas. 
 Apreender elementos de corpo delito que se 
encontrem fora do local preservado e fazer a entrega destes aos peritos 
ou, na falta destes, à Autoridade Policial. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Apresentar, de imediato, as pessoas presas e as que 
cometeram infrações penais de menor potencial ofensivo à 
Autoridade Policial, salvo aquelas que necessitem de assistência 
médica. Observe ainda as seguintes disposições: 
 Não conduzir crianças e adolescentes no xadrez da VTR e, 
ainda, separados dos maiores de idade; 
 Conduzir mulheres separadas dos homens; 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
12 
 
 Conduzir possíveis desafetos separadamente. 
 Cumprir o ritual da voz de prisão: eu sou o (nome, 
posto, graduação, lotação), você está preso pelo fato de ter praticado 
tal delito/ou em razão da ordem judicial tal. Você tem o direito de 
permanecer calado, tem direito à assistência familiar e tem o direito 
de assistência de um advogado.Será conduzido para a DP tal. 
 Arrolar testemunhas. Em caso de flagrante, as 
testemunhas devem ser apresentadas junto com as partes na DP. 
 Desobstruir o trânsito. Fazer cumprir as normas de 
trânsito quando necessário. 
 Levar ao conhecimento da Autoridade Policial as 
infrações penais que tiver conhecimento. Poderá ser sob a forma 
de parte dirigida ao seu superior imediato. 
 
 
 
 
 
 
 
 Registrar fatos: confeccionar o BOPM, BRAT e outros 
documentos, quando necessário. 
 Acionar outros órgãos com responsabilidades sobre 
a ocorrência, tais como BMERJ, LIGHT, por exemplo. 
 Posicionar-se sempre em local que possa observar e 
ser observado. 
 Encaminhar as ocorrências que não lhe couber dar 
resolução, orientando os interessados. 
 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
13 
 
O que o policial militar 
não pode fazer. 
 
 Em caso de acidente de trânsito sem 
vítimas, determine aos envolvidos que desobstruam a via 
e oriente os interessados a acessarem o 
http://ebrat.pmerj.rj.gov.br para a confecção do BRAT; 
 Consultar o Supervisor em ocorrências que fujam ao 
controle do policiamento ordinário e nas situações previstas em 
normas legais. 
 Sempre que o condutor da ocorrência tiver dúvidas sobre 
que procedimento tomar, pesquise no VadeMecum ou solicite auxilio 
de outros companheiros, persistindo a dúvida, o supervisor deve ser 
consultado. 
 
Regras do NÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Não permitir a prática de delitos na sua presença. 
 Não abstrair-se com o uso de aparelhos de telefonia em 
conversas nas redes sociais ou games. 
 Não é permitido dar caronas em VTR, mesmo a policiais 
militares, ainda que a prática não altere itinerários. 
 Não acautelar presos em DPO, PPC ou Cias destacadas, 
nem mesmo por curto período de tempo. As pessoas presas devem ser 
conduzidas do local da prisão diretamente para a DP. 
 Não fumar durante o atendimento das ocorrências, nem na 
realização de operações policiais, bem como respeitar a lei do fumo em 
http://ebrat.pmerj.rj.gov.br/
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
14 
 
todas as situações. 
 Não ingressar isoladamente em meio a uma multidão ou de 
um tumultuo. Se necessário intervir num tumultuo, solicite reforço, 
observe, tente identificar as pessoas agressivas e os líderes da 
baderna.Somente proceda com a força adequada. 
 Não é permitido o uso de armas de fogo contra pessoas 
desarmadas de forma alguma. É melhor recuar e acionar os meios 
necessários para reestabelecer à ordem. 
 Não usar algemas em doente mental em crise. Se 
necessário imobilizá-lo, utilize tecidos como camisetas de algodão com 
o objetivo de não causar lesões nos mesmo. 
 Não realizar a apresentação de presos para imprensa. 
 Os telefones instalados nos aquartelamentos (DPO,PPC, 
Cias destacadas ou Cabinas) deverão ser usados, essencialmente, para 
assuntos de serviço. 
 
Desenvolvimento e segurança no trabalho 
 
A Preparação prévia para o serviço é muito 
importante para a atividade policial militar, pois 
demanda de habilidades psicomotoras. Algumas 
atitudes pessoais no dia que antecede o serviço, como não 
consumir bebidas alcoólicas e dormir bem, lhe ajudarão a 
garantir um serviço tranquilo. 
 Examinar o material e o armamento ao recebê-los, recusar 
aqueles que não apresentem boas condições de uso. 
 Exigir e usar os equipamentos obrigatórios como o colete 
balísticoe o bastão policial. A recusa pode caracterizar transgressão 
disciplinar. 
 Solicitar reforços ou auxílio sempre que necessário. 
Lembre-se de que a qualquer momento você pode dispensar o apoio, 
contudo pode ocorrer uma situação que se agrave ao ponto que você 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
15 
 
Cumprir as ordens e seguir o planejamento: não 
realizar diligências por conta própria, mantenha a rede 
rádio e seus superiores informados dos problemas 
policiais que ocorrem no seu setor. 
 
não tenha mais oportunidade de solicitar socorro a tempo. 
 Mantenha-se atento, 
observando o ambiente e a 
movimentação das pessoas durante 
todo o serviço. Cuidado para não se 
distrair com paisagens ou vitrines, 
pois se o policial for surpreendido 
por um marginal poderá perder vida. 
 Comunicar ao seu 
superior imediato ou, se não for possível a comunicação, registrar na 
papeleta, os motivos de eventuais afastamentos do posto. Este registro 
deve ser imediato para não causar dúvidas quanto aos seus 
procedimentos, mesmo que seja para necessidades fisiológicas. 
 
 Tomar cuidado para não invadir as competências da polícia 
judiciária. 
 
 
 
 
 
 
Ocorrendo confronto armado contra marginais, o mais 
importante é não haver baixas de policiais e nem de pessoas inocentes. 
Se o marginal conseguir escapar, poderá ser encontrado e preso em 
nova diligência. 
 
Lembre-se sempre que um bom abrigo lhe 
dará proteção contra tiros. Em segurança, você 
terá oportunidade de avaliar melhor a situação 
e tomar as decisões mais acertadas. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
16 
 
“Os policiais precisam reconhecer que para SERVIR 
e PROTEGER a comunidade, eles precisam primeiro estar 
preparados para proteger a si mesmos”. 
(Anthony J. Pinizzotto PhD, Federal Bereau Investigation) 
 
 
 
 
 
 
 
 
O policiamento ostensivo, além das ações de dissuasão pela 
presença, realiza intervenções policiais 
constantes. Além do risco de vida, 
demanda de uma diversidade de saberes 
para conseguirmos realizar nossa missão 
com eficácia. 
 
 
 
ALGUMAS REGRAS BÁSICAS DO POLICIAMENTO OSTENSIVO 
 
Cerco Policial 
 
 Ao observar um veículo suspeito em movimento, proceda 
a divulgação na rede rádio das características do veículo, número de 
ocupantes, se estão armados ou não, uma possível descrição dos 
mesmos, o itinerário seguido, bem como o sentido. 
 Caso não tenha condições técnicas para interceptar, solicite 
auxílio.Acompanhe o veículo suspeito em segurança e mantenha a rede 
rádio informada dos itinerários e das atitudes dos suspeitos que 
ocupam o veículo. 
 Durante o acompanhamento, a guarnição deve se manter 
atrás do veículo, numa distância segura, até encontrar um local que dê 
condições ou receber o apoio necessário para uma abordagem segura. 
 Observar ainda se existem outros veículos conluiados com 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
17 
 
Evite perseguições, 
priorize o cerco. 
o veículo a ser abordado. Se for o caso, o fato deve ser divulgado na 
rede rádio e abordado o “último de trás”. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Arma limpa e seca garante a sua segurança 
 
Retire da reserva de material bélico apenas as armas, os 
equipamentos e os materiais que você saiba empregar. Mesmo o 
armamento de menor potencial letal exige treinamento para seu 
emprego com segurança, sob pena de não atingir o objetivo desejado 
ou até mesmo atingir terceiros. 
 
 
 
 
 
 
Ao receber a arma, verifique seu estado externo, a coronha, os 
parafusos de fixação, o estado dos conjuntos, se o percussor está 
íntegro, se os carregadores não estão deformados ou amassados. 
Certifique-se que o cano está desobstruído e limpo. Não é conveniente 
utilizar uma arma que realizou disparos e não foi limpa. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
18 
 
 
 
 
 
 
 
Verifique o estado da munição, uma a uma.Veja se há oxidação, 
se a pólvora está seca, se a espoleta não está picotada, se as pontas 
não estão frouxas (pode permitir a entrada de líquidos e umidificar a 
pólvora). Um breve balanço junto a uma das orelhas poderá perceber 
se a pólvora está seca. Recuse o material 
que não estiver em condições, se for 
necessário, participe o fato 
circunstanciadamente ao seu superior 
imediato. 
 
Abordar é mostrar presença policial 
 
Observou uma pessoa em atitude suspeita, planeje 
a ação com a equipe, aproxime-se com segurança e 
aborde. 
A ação de abordar é prerrogativa dos policiais militares e 
contribui grandemente para a segurança da população, portanto os 
policiais militares deverão sempre promover abordagens, de forma 
técnica e educada. A abordagem deve se adequar a cada situação e 
aos riscos que elas representem. Não se resume a buscas pessoais de 
armas e suspeitos, é mais que 
isso: é uma forma de estabelecer 
contato e de aproximar-se das 
pessoas para transmitir-lhes 
segurança. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
19 
 
Fique Atento!
Ao intensificar as ações de abordagem você 
inibirá práticas delituosas. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Baseamento 
 
Quando em baseamento, pelo menos um policial deverá 
estar desembarcado e alerta. 
Viaturas e sinalizadores não substituem a ação proativa do 
policial militar no cumprimento de sua missão. O policial militar deverá 
sempre interagir com o cidadão, mostrar-se atento e disponível. O 
policiamento de proximidade potencializa a prevenção e melhora a 
sensação de segurança. 
Não se distraia com conversas improdutivas. Se tiver que manter 
um diálogo mais longo, fique atento ao ambiente. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nunca esqueça as premissas da abordagem: 
cumprimenta, explica, busca e agradece. 
 (Extraído do Bol da PM nº 187, de 06OUT15). 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
20 
 
Recomendações 
 
 Estar sempre atento à execução do serviço, visando 
resguardar a sua integridade física, de seus companheiros e da 
população; 
 Colocar-se de forma visível à população; 
 Utilizar os equipamentos de emprego individual 
necessários para realização do serviço de forma correta e segura; 
 Utilizar cobertura e talabarte refletivo; 
 Atentar para postura perante a população, dispensando 
sempre o tratamento cortês e profissional, bem como para com seus 
pares, superiores e subordinados; 
 Quando em dupla e com utilização de viatura policial 
militar, permanecer com pelo menosum dos integrantes da guarnição 
desembarcado, por um período de tempo de aproximadamente trinta 
minutos, ocorrendo o revezamento entre a guarnição durante o período 
de baseamento; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
21 
 
Comunicação é fundamental para o sucesso da missão 
 
O rádio é o meio de comunicação 
oficial da PMERJ. Para uma segurança 
sistêmica, o uso do aparelho rádio é 
obrigatório e fundamental, pois integra o 
policial militar à uma extensa rede de 
segurança pública. Apesar da rapidez e 
praticidade na comunicação proporcionada pelo uso dos aplicativos de 
mensagens instantâneas e redes sociais, sua utilização, segundo 
especialistas em comportamento organizacional, prejudica o 
desempenho do policial militar, comprometendo a segurança, a 
produtividade e a qualidade do serviço a ser prestado à população. 
Dessa forma, o uso de Smartphones e/ou tablets por policiais 
militares em serviço de policiamento ostensivo, que desvie o 
policial de suas atribuições funcionais, será considerado falta 
de natureza grave, devendo ser objeto de fiscalização das 
supervisões de diversos escalões. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
22 
 
Priorize sempre a sua segurança ao abordar 
 
A principal providência no campo da prevenção contra a 
vitimização policial a ser tomada por policiais no desenvolvimento do 
serviço é a observância das normas, das técnicas e uso correto de 
armas e de equipamentos, incluindo os desegurança. 
O treinamento continuado e progressivo é o único 
caminho para segurança do policial e da sociedade. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A demonstração de força expressa pelo uso do 
armamento, equipamentos, posicionamento tático e numérico 
é um grande recurso para desestimular reações. 
 
Nossas famílias são nossos maiores clientes, preze pela 
excelência de seu serviço 
 
Periodicamente, as mídias divulgam notícias dando conta de 
policiais militares agindo arbitrariamente: matando, prendendo 
ilegalmente, abusando de sua autoridade, colocando em risco suas 
vidas, a de seus companheiros, a de outras pessoas, prejudicando a 
imagem de sua Corporação. Consequentemente, são enquadrados nos 
mais diversos procedimentos administrativos, civis e penais, que por 
muitas vezes, acabam custando seus empregos e sua liberdade. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
23 
 
 
 
 
O Policial Militar é um usuário dos serviços de Segurança 
Pública. Uma cidade ordeira e segura ocasiona maior 
tranquilidade para todos, especialmente para nossas famílias, 
que terão a certeza de nossa volta ao lar. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Postura e Fardamento 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O policial militar deverá observar sua apresentação pessoal e 
postura durante a execução do serviço. Apresentar-se mal fardado, 
desleixado e desatento não transmite segurança ao cidadão, o que 
compromete a credibilidade e a confiança na Polícia Militar. O policial é 
responsável pela manutenção de sua imagem. 
 
Você teria coragem de praticar 
ações que pudessem prejudicar 
sua própria família? 
 
Policial, você está sendo 
observado. Atente para a 
sua postura e 
fardamento. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
24 
 
Fique Atento!
Antes de abordar, comunique que irá realizar 
uma abordagem.Caso não seja possível, tão logo seja 
cessado o impedimento, informe ao Centro de Operações. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Comunique suas ações à sala de operações, assim o apoio 
chegará mais rápido no caso de prioridades. 
 
 
 
 
 
 
Fique atento a rede rádio. Respeite as normas de comunicação. 
Informe todos os deslocamentos, bem como o momento de chegada. 
A correção nas comunicações não sobrecarrega a rede rádio, pelo 
contrário, facilita a comunicação e no caso de prioridade ou urgência, 
facilita o deslocamento do apoio ou do socorro. 
 
 
Você é a imagem da sua instituição 
exposta na rua diariamente. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
25 
 
 
Seja educado no trato com as pessoas. Atitude não é sinônimo 
de grosseria! 
 
Evite ponderações e discussões usando uma 
linguagem clara precisa e concisa. Dê ordens justas e 
executáveis em tom de voz compatível com a situação e 
o ambiente. Quando abordar pessoas em atitudes 
suspeitas, use tom de voz firme que sugira imobilidade identifique-se: 
“Policia!”; em seguida utilize expressões como “Fique onde 
está! Calma! Não se mova, fique quieto!”. O uso de palavras 
obscenas ou vulgares, além de revelarem insegurança do policial, 
aumentam a tensão do ambiete. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Nas situações em que o policial encontrar pessoas exaltadas, as 
atitudes do policial deverá sempre ser no sentido de trazer as pessoas 
a calma e a racionalidade. 
 
 
 
 
 
 
Se necessário, repita a 
ordem legal várias 
vezes! 
 
Use a influência da imagem da Corporação e sua 
boa aparência. É nosso dever tratar as pessoas com 
urbanidade e cortesia empregando pronomes de 
tratamento respeitosos: Senhor e Senhora. 
 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
26 
 
O Decálogo do Policiamento 
Ostensivo, (Bol da PM nº 052 – 04 Jun 
2018), que é um conjunto de 10 
orientações para o policial militar 
empregar no serviço. Lembra a tábua 
que Deus deu a Moisés? São 
procedimentos operacionais essenciais 
para o bom andamento do serviço e 
para a segurança do policial militar. É publicado no Bol da PM, 
diariamente, um dos verbetes que é colocado no cabeçalho, no tópico 
Segurança do policial militar. 
 
 
AS MODALIDADES DE CONTROLE DA ATIVIDADE POLICIAL 
 
Controle externo e controle interno 
 
O controle das ações policiais se apresenta em duas 
modalidades: controle externo e controle interno. 
 
 O controle externo 
O controle externo pode ser realizado de diversas formas por 
organismos não pertencentes aos quadros da PMERJ. 
 O controle da atividade policial pelo Ministério PúblicoO Art. 
3º, da Lei complementar nº 75, define que o controle externo da 
atividade policial será exercido pelo Ministério Público e tem como 
objetivo manter a regularidade e a adequação dos procedimentos 
empregados na execução da atividade policial. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
27 
 
 Outras formas de controle externo 
As Organizações Não Governamentais (ONG) e a Imprensa 
também funcionam como elementos de controle externo da ação 
policial, normalmente denunciando práticas ilícitas diretamente ao 
Ministério Público ou via meios de comunicação. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Corregedoria Geral Unificada 
A CGU recebe reclamações e informações sobre irregularidades 
e de abusos de poder cometidos por policiais militares, policiais civis e 
Lei complementar nº 75:“Art. 3º O Ministério Público da 
União exercerá o controle externo da atividade policial tendo em 
vista: 
 o respeito aos fundamentos do Estado Democrático de Direito, 
aos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, 
aos princípios informadores das relações internacionais, bem 
como aos direitos assegurados na Constituição Federal e na lei; 
 a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e 
do patrimônio público; 
 a prevenção e a correção de ilegalidade ou de abuso de poder; 
 a indisponibilidade da persecução penal; 
 a competência dos órgãos incumbidos da segurança pública.” 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
28 
 
bombeiros militares, instaura procedimentos para apurar as infrações 
de natureza grave, independentemente da hierarquia dos funcionários 
envolvidos. 
As polícias estaduais têm corregedorias internas, articuladas com 
a CGU, voltadas para as questões disciplinares de seus agentes. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Sistema de Controle Interno do Poder Executivo do Estado 
do Rio de Janeiro (SICIERJ) 
O (SICIERJ) através da Lei Estadual Nº 7989 de 14 de junho de 
2018, que entende como papel da Ouvidoria fomentar o controle social 
e a participação popular por meio do recebimento, registro e 
tratamento de manifestações do cidadão sobre o serviço prestado à 
sociedade e a adequada aplicação de recursos públicos. 
Além do controle fiscal propriamente dito (controle contábil), 
fiscaliza o cumprimento do Código de Ética para os servidores de 
controle interno, cria condições para o controle social sobre os 
programas financiados pelo Estado e estabelece estratégias de 
prevenção e combate à corrupção. 
 
 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
29 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A Ouvidoria das Polícias do Estado do Rio de Janeiro 
 
O Controle interno 
O controle interno da PMERJ é realizado pela própria instituição 
e se faz de dois modos: pelo Controle Administrativo e pelo 
Controle Operacional. 
 Controle administrativo 
O controle administrativo tem por finalidade assegurar o 
cumprimento das normas administrativas da Corporação. É exercido 
através do acompanhamento documental e das inspeções. 
 
 O controle documental das atividades administrativas 
 
A Ouvidoria da Polícia tem como missão proporcionar e 
incentivar o controle exercido pela sociedade às policias civis e 
militares do Rio de Janeiro. Ela recebe e encaminha denúncias, elogios 
e sugestões sobre as ações e atividades da PMERJ e da PCERJ. 
 Visite em: http://www.ouvidoriadapolicia.rj.gov.br/ 
 
http://www.ouvidoriadapolicia.rj.gov.br/
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
30 
 
Fique Atento!
 
Será baseadonos Regulamentos Administrativos da Corporação, 
pela Secretaria de Estado e Policia Militar (SEPM), pela Procuradoria 
Geral do Estado (PGE) e outros órgãos com competência para tal. 
 
 A inspeção 
Será realizada de maneira regulamentar, 
mediante programação dos órgãos de direção 
geral e setorial. 
O Comandante-Geral poderá realizar ou 
determinar inspeções inopinadas. 
 Controle Operacional 
Será feito pelo Estado-Maior e pelos Comandos Intermediários, 
através do acompanhamento documental (formulários, relatórios e 
outros meios estabelecidos previamente) e pela Supervisão. 
 Controle documental das atividades operacionais 
O controle documental será baseado no acompanhamento dos 
dados remetidos periodicamente ao EMG e ao respectivo CPA, sobre 
emprego do efetivo, índice de ocorrências, emprego dos meios 
logísticos, etc. 
 Supervisão 
São atividades dinâmicas, exercidas com vistas ao desempenho 
do homem isoladamente ou em grupo, ou da fração encarada como 
um todo.A Supervisão mantém a regularidade dos serviços conforme 
os planos de policiamento. 
 
 
 
 
 
 
São atividades de supervisão: 
As ações de supervisão são atividades 
operacionais 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
31 
 
Atuação do Oficial-de-Dia, no que tange ao 
policiamento 
Atuação dos Centros de Operações, 
Comunicações e Informações
Atuação dos Supervisores das UOp 
Emprego dos meios logísticos em apoio ao 
policiamento
 de Alto Escalão 
 de MédioEscalão 
 de PequenoEscalão 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A Supervisão será realizada em três escalões: 
 
 
 
 
 
 Supervisão de Alto Escalão 
Abrange toda a área do Estado e tem 
por finalidade fiscalizar o cumprimento do 
Plano Geral de Policiamento (PGP), o 
cumprimento das Normas para o 
Policiamento e o cumprimento das 
diretrizes, ordens e instruções do Comando-
Geral. Sua execução está regulada na 
Diretriz Geral de Operações e subdivide-se em: 
a) Do Comandante-Geral -É a supervisão realizada pelo 
Comandante-Geral ou por oficial que o mesmo determinar. Tal 
supervisão poderá ser executada de forma ostensiva ou 
reservadamente. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
32 
 
 
b) Do Estado Maior -É a supervisão determinada pelo chefe do 
Estado-Maior Operacional. É executada pelo Chefe do EMG ou por 
qualquer oficial designado para realização do serviço. Tem caráter 
regular e é executada por quartos de serviço. É uma supervisão 
tipicamente técnica. Pode ser realizada ostensiva ou reservadamente 
e abrange toda a área do Estado. 
 Supervisão de Médio Escalão 
É a supervisão de responsabilidade dos Comandos 
Intermediários (1º CPA, 2º CPA, 3º CPA, 4º CPA, 5º CPA, 6º CPA, 7º 
CPA, CPE e CPP). É executado diariamente, mediante escala 
determinada pelos Cmt. Int. Tem as mesmas finalidades da Supervisão 
de Alto Escalão e é realizada em dois níveis: 
a) Cmt e seu Estado-Maior. 
b) Demais Oficiais. 
 
 Supervisão de Pequeno Escalão 
 
É a supervisão realizada pelas Unidades Operacionais, Unidades 
Especiais e Especializadas. Tem as seguintes finalidades: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 orientar o pessoal de serviço; 
 fiscalizar o cumprimento da missão; 
 apoiar o policiamento; 
 verificar o armamento e o equipamento dos homens e viaturas; 
 fiscalizar o cumprimento das escalas; 
 realizar a correiçãopreventiva. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
33 
 
 
 
A supervisão de pequeno escalão é realizada em três níveis: 
 
 Corregedoria Interna da PMERJ 
A Corregedoria Interna da Polícia Militar é responsável pela 
análise, investigação, solução e/ou encaminhamento de denúncias de 
crimes e infrações administrativas praticadas por policiais militares. 
Recebe reclamações e informações sobre irregularidades e de 
abusos de poder cometidos por 
policiais militares. 
Consequentemente, instaura 
procedimentos para apurar as 
infrações de natureza grave, 
independente da hierarquia dos 
funcionários envolvidos. 
 
 
 
 Comando - atribuída ao Cmt e Oficiais do EM mediante escala, 
a fim de avaliar corretamente a aplicação do policiamento e 
rendimento operacional, em razão da presença e distribuição 
do mesmo. 
 Oficiais - executada pelos oficiais da unidade mediante escala, 
na área da Unidade Operacional, durante 24 horas do dia, sob 
a fiscalização do SubCmt e do P/3, através de planejamento 
pormenorizado. 
 Graduados - executada por graduados no âmbito das UOp/E 
mediante escala, durante as 24 horas do dia, sob a fiscalização 
do SubCmt e P/3, mediante planejamento pormenorizado. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
34 
 
Supervisão Correcional da Corregedoria Interna da PMERJ 
 
É uma modalidade de supervisão de alto 
escalão. É realizada pela Seção de Investigação e 
Supervisão Disciplinar, órgão de assessoramento 
direto e imediato da CINTPM. Pode ser realizada por 
equipes das DPJM. 
 
 
 Ouvidoria das UPP`s 
Tem como finalidade precípua receber reclamações e elogios 
relacionados a policiais militares, sendo uma atividade eminentemente 
técnica, cujas atribuições são as seguintes: 
 Ouvir as reclamações de qualquer cidadão contra os abusos 
de autoridades e agentes policiais militares; 
 A Ouvidoria garantirá sigilo da fonte e anonimato ao 
denunciante. 
www.ouvidoriaupp.com.br 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.ouvidoriaupp.com.br/
http://www.ouvidoriaupp.com.br/
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35 
 
O serviço de supervisão tem objetivo a fiscalização 
do policiamento. Além disso, acompanha e avalia de forma 
constante as atividades operacionais, orienta e apoia os 
policiais no desempenho de suas atividades. 
 
 
O controle externo da 
atividade policial não tem por 
objetivo inibir as atividades 
policiais. A princípio, tem por 
objetivo verificar a eficiência da 
atividade policial, prevenir, apurar e 
corrigir distorções bem como eventuais desvios e abusos, garantindo 
o respeito aos direitos e garantias dos cidadãos. 
 
SUPERVISÃO DE GRADUADOS 
 
Os objetivos do serviço de supervisão 
 
 
 
 
 
 
 
Vamos analisar um fato real? 
Policiais discutem enquanto levam amigas da jovem ferida para 
o hospital: imagens foram gravadas pela câmera do carro de 
patrulha (VEJA) 
“As imagens, gravadas pelas câmeras de um carro de 
patrulha, registram em detalhes 
 
 
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/perseguicao-insana 
 
http://veja.abril.com.br/noticia/brasil/perseguicao-insana
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
36 
 
Situações em que a supervisão deverá ser acionada 
 
Em caso de ocorrências de vulto, a supervisão de oficiais ou de 
graduados deve ser acionada a fim de acompanhar o desenvolvimento 
da ocorrência e manter as autoridades informadas: 
 No caso de apreensão de armas e drogas, a supervisão de 
graduados deve ser avisada para acompanhar os procedimentos 
operacionais e administrativos; 
 Ocorrências envolvendo policiais ou bombeiros militares, 
militares das forças armadas, policiais civis ou federais, ou ainda 
funcionários públicos de cargos relevantes também merecem atenção 
da supervisão; 
 Em ocorrências que envolvam autoridades portadoras de 
prerrogativas e imunidades legais, a supervisão de oficial deve 
acompanhar o andamento até a resolução da mesma; 
 Caso o policial se sinta mal e necessite de ser encaminhado 
a um órgão de saúde deverá solicitar apoio da supervisão de graduado 
que encaminhará ou conduzirá o solicitante a uma unidade de saúde. 
 Quando houver dúvidas sobre quais procedimentos adotar, 
os agentes de serviço também deverão se socorrer na supervisão. O 
supervisor deverá orientar o solicitante sobre quais procedimentos 
adotar e, se necessário, comparecer ao local da ocorrência para melhor 
avaliar e orientar de forma correta. 
 
Atuação do supervisor em situações de crise 
 
O policial militar que assumir uma ocorrência definida como 
situaçãode crise (situações que fogem aos recursos do policiamento 
normal), como no caso de pessoas armadas controlando um ambiente 
com reféns ou sem reféns, deverá proceder conforme a NI 002/2011, 
conter os meliantes, isolar o local e acionar o Supervisor que 
estabelecerá contato com o Cmt da Unidade. Caberá ao Supervisor 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
37 
 
Fique Atento!
realizar o contato inicial com o oficial de operações do BOPE. O 
condutor continuará com os procedimentos iniciais, preservando a 
integridade dos envolvidos até a chegada da tropa especial que atuará 
na resolução da crise. 
O controle do entorno da área afetada fica sob responsabilidade 
da UOP. 
 
 
 
 
 
 
 
Caso seja necessário o acionamento de unidades especiais ou 
especializadas, o procedimento é semelhante ao acionamento do 
BOPE.O supervisor avalia a situação, realiza contato com o Cmt da UOP 
(que acionará as autoridades envolvidas) e realiza o contato inicial com 
o oficial de operações ou oficial de dia da unidade apoiadora. 
 
 
 
Todo policial militar deve conhecer a NI 002/2011. 
 
 
A supervisão de graduado 
 
É dever do supervisor conhecer previamente as ordens relativas 
ao serviço que irá realizar, devendo, para tal, se informar junto a P/3 
sobre as ordens em vigor e a distribuição do policiamento. 
Como representante do Comandante da Unidade, o Supervisor 
deve fazer valer sua autoridade, demonstrando interesse pelo bom 
andamento do serviço, se interessando pelos problemas existentes na 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
38 
 
O supervisor deve tratar seus subordinados com 
urbanidade, não deve dar azo para brincadeiras e nem 
permitir comportamentos promíscuos. 
 
execução do serviço tentando resolver e orientando as equipes para a 
eliminação de óbices, sem deixar de fiscalizar. 
 
 
 
 
A supervisão de graduado deve estar em condições de substituir, 
eventualmente, o Oficial Supervisor em seus impedimentos, nas 
operações, na fiscalização e no apoio as diversas modalidades de 
policiamento. 
A atuação do Supervisor deve ser prévia no sentido de orientar 
seus subordinados na execução do serviço, a fim de evitar alterações, 
apoiar o policiamento na realização das operações e no atendimento 
das ocorrências, intervindo sempre que julgar necessário, observando 
as ordens em vigor, dando atenção aos seguintes quesitos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 Cumprir fielmente os roteiros de supervisão; 
 Identificar os policiais militares escalados; 
 Manter a disciplina; 
 Registrar e tomar providências quanto às alterações 
observadas; 
 Conferir a documentação inerente ao serviço; 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
39 
 
 Conferir se a carteira de identidade da PMERJ pertence ao 
policial militar de serviço, se é válida e corresponde a graduação 
ostentada pelo Policial Militar fiscalizado; 
 A regularidade da arma particular que o policial militar 
esteja portando; 
 Se o armamento da Corporação empregado durante o 
serviço é o previsto para o serviço; 
 Apresentação pessoal e postura do policial militar, inclusive 
com a verificação das condições do uniforme e de suas peças 
complementares; 
 O uso de telefone celular e/ou aparelho tipo NEXTEL ou 
equivalentes, com autorização para emprego em serviço; 
 As condições das viaturas policiais e seus equipamentos, 
inclusive no que tange a constatação em seu interior de objetos e/ou 
materiais estranhos à natureza do serviço; 
 Conferir a papeleta de serviço antes de registrar a 
supervisão; 
 Ao supervisionar postos fixos como Cias destacadas, 
cabines, DPO, PPC e bases de policiamento comunitário, verificar a 
existência e o estado do mobiliário, bem como o das dependências. 
 Atentar quanto ao estado geral, à limpeza e a arrumação. 
Certificar-se, ainda, que não há materiais estranhos ao serviço 
guardados no local; 
 Ao supervisionar postos fixos que tenham carga de armas 
e munições, conferir a existência do material bélico relacionado, bem 
como a escrituração referente ao controle e a distribuição do mesmo; 
 Responder as continências regulamentares prestadas pelos 
supervisionados; 
 Ao final do serviço, o supervisor deverá encaminhar o 
relatório de supervisão, bem como outros documentos decorrentes do 
serviço para a P/3. 
 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
40 
 
 
 
Documentos da pasta do Supervisor 
 
Ao receber a pasta referente ao serviço, certifique-se de que 
contém os documentos necessários a realização do serviço, como: 
 Ordens de operação em vigor; 
 Roteiro de supervisão, com a relação dos postos a serem 
percorridos; 
 Formulários de registro de acidentes com viaturas; 
 Relatório de supervisão ou brochura do supervisor; 
 Relatório de Operações, se for o caso; 
 Exemplares do BRAT; 
 Formulários de BOPM. 
 
 Convém portar, ainda, para eventuais 
consultas, o VadeMecum de Ocorrências Policiais 
Militares, um exemplar do Código de Processo Penal 
comentado, um Código Penal anotado, a NI 
002/2011 (que trata de situações de crises) e a NI 
004/2.011 (que trata do acionamento das unidades 
do COE e do CPE). 
 
Tenha em mente que você não tem 
conhecimento para resolver todos os problemas do 
mundo. Quando ocorrer dúvidas sobre quais 
procedimentos devem ser adotados, pesquise no 
VadeMecum, na legislação penal ou consulte o 
Oficial Supervisor ou o P/3. Se for o caso, dirija-se 
a DP e consulte a autoridade policial. 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
41 
 
A supervisão de graduados é um serviço de grande 
relevância para o sucesso do planejamento operacional, 
que demanda relevante conhecimento das atividades de 
policiamento ostensivo, da área de policiamento, dos 
meios, do pessoal e até da logística. 
Os sargentos e subtenentes que realizam este 
serviço devem se impor pela autoridade, 
respeitabilidade e pela demonstração de conhecimento 
da atividade policial. 
 
Procedimentos do Policial Militar ao ser supervisionado 
 
Ao perceber a presença da supervisão, de qualquer escalão ou 
nível, o policial militar deverá se 
apresentar regularmente, exibir a 
papeleta de serviço, a documentação 
que for solicitada, responder 
prontamente os esclarecimentos 
solicitados, bem como atender as 
determinações legais que lhe forem 
feitas. 
Caso seja necessário, deverá apresentar alterações ou 
ponderações de forma respeitosa em linguagem formal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
VISÃO SISTÊMICA: INTEGRAÇÃO COM OS DEMAIS ÓRGÃOS DE 
SEGURANÇA, SERVIÇOS PÚBLICOS EENTIDADES DIVERSAS 
 
Cooperação e Integração das forças de Segurança 
 
As forças policiais, federais e estaduais e mais recentemente, as 
forças armadas, têm conseguido bons resultados trabalhando em 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
42 
 
cooperação. As criticadas dicotomias entre as policias Civil e Militar, 
não são barreira para a finalidade constitucional das polícias, que é a 
preservação da ordem pública. No RJ, bem como em todos os estados 
da região sudeste, observa-se integração das forças de segurança, 
independentemente de suas atribuições e do âmbito de atuação 
(federal/estadual/municipal). 
Aqui, no RJ, temos vários programas e mecanismos de 
integração. Dentre os mais importantes, podemos citar o Centro 
Integrado de Comando e Controle (CICC). 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Regiões Integradas de Segurança Pública 
 
O Decreto nº. 41.930, de 08 de julho de 2007, foi implantado 
com o objetivo de aperfeiçoar as ações de Segurança Pública do Estado 
do Rio de Janeiro.Especificamente, a integração do planejamento e a 
coordenação operacional no nível tático das organizações policiais, um 
novo modelo de integração geográfica entre as Polícias Civil e Militar, 
através das RISP. Essa integração se justifica pela necessidade de 
obter maior efetividade das ações operacionais em uma mesma área 
de responsabilidade territorial, garantindo-se unidadede propósitos e 
apoio mútuo entre as instituições de defesa social. 
http://arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/Decreto41930.pdf
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
43 
 
 
 
 
 
 
 
Esta articulação territorial regional se expressa no nível tático, se 
consolida em termos práticos ao nível dos Departamentos de Polícia de 
Área - DPA da PCERJ e dos Comandos de Policiamento de Área – CPA 
da PMERJ. 
Os Diretores dos DPA e os Comandantes dos CPA, além das 
atribuições internas inerentes às suas respectivas instituições, também 
são responsáveis pelo estabelecimento de estratégias de integração e 
cooperação regionais; pela instituição de um fórum permanente de 
análise, compartilhamento de informações e ações conjuntas; pela 
adequação dos recursos humanos e logísticos às necessidades 
regionais; pelo acompanhamento e avaliação das ações realizadas. 
 
A RISP tornou-se uma instância de articulação regional e 
objetiva: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mais eficiência no monitoramento de metas e 
ações planejadas 
Mais sinergia entre as ações das Polícias Civil e 
Militar 
 
Maior compartilhamento de informações 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
44 
 
 
 
 
 
 
 
Abrangência territorial das RISP 
 
O território Estado do Rio de Janeiro está dividido em 7 RISP, 
segundo as seguintes abrangências territoriais: 
RISP REGIÃO CPA 
 
1ª 
 
Capital (Zona Sul, Centro e 
parte da Norte) 
 
Apol do 1º CPA 
 
2ª 
 
Capital (Zona Oeste e parte 
da Norte 
 
Apol do 2 º CPA 
 
3ª 
 
Baixada Fluminense 
 
Apol do 3 º CPA 
 
4ª 
 
 
Niterói e Região dos Lagos 
 
Apol do 4 º CPA 
 
 
5ª 
 
 
Sul Fluminense 
 
Apol do 5 º CPA 
 
 
6ª 
 
 
Norte Fluminense e Noroeste 
 
Apol do 6 º CPA 
 
 
7ª 
 
 
Região Serrana 
 
 
Apol do 7 º CPA 
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
45 
 
A RISP é liderada por um delegado (Diretor de 
Departamento) e um Coronel PM (Cmt de área – 
CPA). 
Não existe subordinação hierárquica. 
 
A gestão da RISP é compartilhada conjuntamente pela PCERJ e 
PMERJ, sob a supervisão da SESEG. 
 
 
 
 
 
 
Áreas Integradas de Segurança Pública 
 
As AISP foram criadas através da Resolução SESEG nº. 263, de 
27 de julho de 1999, como parte de uma política de Segurança Pública, 
que tinha por objetivo estreitar a ligação entre as Polícias Civil e Militar, 
bem como destas com as comunidades abrangidas pelas AISP, através 
da gestão participativa na identificação e resolução dos problemas 
locais de segurança pública. 
Nesse sentido, cada AISP foi estruturada com base nas áreas 
geográficas de atuação das Polícias Civil e Militar. 
 
 Dessa maneira, o contorno 
geográfico de cada AISP foi estabelecido 
a partir da área de atuação de um 
batalhão de Polícia Militar e as 
circunscrições das delegacias de Polícia 
Civil contidas na área de cada batalhão. 
 
 A atual divisão territorial do Estado do Rio de Janeiro, segundo 
o critério de Áreas Integradas de Segurança Pública, contempla um 
total de 42 AISP (número de UOP), conforme a Resolução SESEG nº. 
478, de 11/05/2011, que visou adequar os limites geográficos de 
atuação das unidades da Polícia Civil e Militar, de forma a torná-las 
compatíveis aos objetivos da gestão territorial da Segurança 
http://arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/Resolucao263.pdf
http://arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/Resolucao263.pdf
 POLICIAMENTO OSTENSIVO - CEFS 
46 
 
AISP busca facilitar a comunicação e a cooperação 
entre as Unidades Operacionais e Delegacias, bem como 
atender as demandas de Segurança Pública das 
comunidades. 
Pública,segundo RISP, AISP e Circunscrições Integradas de Segurança 
Pública (CISP). 
 
 
 
 
 
 
As AISP têm por objetivo estreitar a ligação entre as Polícias Civil 
e Militar, bem como destas com as comunidades abrangidas pelas AISP 
através da gestão participativa na identificação e resolução dos 
problemas locais de Segurança Pública. 
 
Características das AISP 
 A identificação da AISP se fará pelo número da UOP; 
 Destacam-se como características principais das AISP: a 
descentralização, a autonomia para agentes e órgãos de ponta e o 
reforço do controle civil. 
Exemplo: o 18 BPM, juntamente com a 32ª DP e a 41ª DP 
formam a 18ª AISP. 
 
Circunscrições Integradas de Segurança Pública 
 
As CISP, assim como as RISP, também foram criadas pelo 
Decreto Estadual nº. 41.930, e caracterizam, segundo o novo modelo 
de integração geográfica, a menor instância de apuração dos 
indicadores de criminalidade. Nesse sentido, constituem a esfera de 
integração territorial, em nível operacional, das Companhias 
Integradas da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro – PMERJ, com 
as Delegacias de Polícia da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro - 
PCERJ. As CISP têm como princípio básico o conceito de que a 
responsabilidade pelo policiamento de uma subárea da Companhia de 
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Polícia Militar Integrada deverá, sempre que possível, coincidir com a 
circunscrição de uma Delegacia de Polícia. Assim, as CISP 
correspondem às áreas territoriais de atuação e responsabilidade 
conjunta das Companhias Integradas e das Delegacias de Polícia. 
 
As CISP têm os seguintes objetivos: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Visão sistêmica: integração com todos os órgãos de segurança, 
serviços públicos e entidades diversas. 
 
 A preservação da ordem pública 
implica o dever do policiamento ostensivo 
atuar sempre que houver perturbação da 
ordem ou mesmo quando houver fundada 
suspeita de ações que possam macular a paz 
social, seja onde for. 
Da mesma forma, a PMERJ, para realizar sua missão de polícia 
cidadã, compartilha recursos com outros órgãos. Além das policiais, 
como a Secretaria de Fazenda (Barreira Fiscal), a Prefeitura da cidade 
do Rio de Janeiro e todas as outras Prefeituras Fluminenses, por 
ocasião das festas tradicionais (por exemplo: Réveillon e Carnaval), 
mega shows (como o Rock in Rio), grandes eventos (tipo a Copa do 
Mundo no Brasil), com o IBAMA na preservação do meio ambiente e no 
combate aos delitos ambientais, além de muitos outros órgãos públicos 
mediante convênios. 
 aumentar o controle das atividades planejadas e ações sobre 
as manchas criminais; 
 maior proximidade do fenômeno criminal local; 
 explorar a individualização da responsabilidade e do mérito 
a partir de metas desdobradas para os indicadores de 
criminalidade. 
http://www.isp.rj.gov.br/Conteudo.asp?ident=38 
 
http://www.isp.rj.gov.br/Conteudo.asp?ident=38
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Integração dos recursos e das demandas 
 
Para haver integração deve haver o emprego de 
tecnologias para comunicação, comando e controle. 
 
Centro Integrado de Comando e Controle 
 
O Centro Integrado de Comando e 
Controle (CICC), que funciona, na Cidade 
Nova, está dotado de condições físicas e 
técnicas para a instituição do gabinete de 
gestão de crise para todo o Estado, 
constituindo-se um polo concentrador das 
ações de defesa civil e social, tanto no atendimento às demandas de 
rotina da região metropolitana do Rio de Janeiro quanto nas situações 
de excepcionalidades, tais como grandes eventos, desastres e eventos 
de defesa social de alto risco. 
O sistema integra informações das áreas operacionais das 
forças emergenciais como a Polícia Militar, Forças Armadas, Polícia 
Civil, Corpo de Bombeiros, SAMU, Polícia Federal, Polícia Rodoviária 
Federal, Guarda Municipal, Defesa Civil e Companhia de Engenharia de 
Tráfego do Rio (Cet-Rio). 
O CICC comporta em suas instalações 03 (três) atividades 
com funções distintas e conexas entre si: 
I. Centro Integrado de Operações de Defesa Social (CIODS); 
II -Centro Integrado de Operações Coordenadas (CIOC); 
III- Gabinete de Gestão de Crise(GGC). 
 
O CIODS é um centro de atendimento de emergência multi 
agênciasque congrega em suas instalações os principais órgãos de 
Defesa Civil e Social do Poder Público da cidade do Rio de Janeiro, 
estado e União, no tocante as áreas de segurança pública e defesa 
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social e de proteção e defesa civil, dispondo de aparato tecnológico que 
facilita, implementa e otimiza o emprego dos recursos das agências. 
O CIODS tem como finalidade propiciar a atuação integrada das 
agências envolvidas direta ou indiretamente no atendimento 
emergencial, na promoção de segurança pública, defesa social e 
proteção e defesa civil, agilizando e otimizando suas ações, bem como 
facilitando a troca de informações e dados entre as mesmas para a 
tomada de decisões conjuntas. 
Visando sempre o conceito de ação multiagências, as agências 
que compõem o CIODS manterão 
em escala 24/7 coordenadores 
que realizarão o acompanhamento 
de todo o serviço, buscando 
solucionar problemas que 
eventualmente ocorram, 
apoiando-se mutuamente. 
Exemplo: serviço 190 e 192. 
O Centro Integrado de Operações Coordenadas (CIOC), é um 
centro para a gestão de ocorrências ou eventos de considerável vulto, 
tais como: 
I - grandes eventos; 
II - desastres; 
III - eventos de defesa social de alto risco; 
IV- eventos que fujam à normalidade, a critério do Chefe do 
Poder Executivo ou a qualquer outra autoridade por ele delegada. 
A configuração de seus componentes dar-se-á conforme a 
necessidade e a demanda dos fatos apresentados e seu funcionamento 
se dará mediante o surgimento de demandas especificas que apontem 
para a necessidade de acionamento da estrutura de Comando, Controle 
e Integração. 
Ex. Enchentes e Incêndios 
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O Gabinete de Gestão de Crises (GGC), constitui-se em uma 
estrutura que tem por finalidade dar resposta a crises no campo de 
ação das agências componentes permanentes e transitórias da 
estrutura do Centro Integrado de Comando e Controle. 
Órgão integrante da estrutura estadual, destinado à reunião 
das autoridades competentes para a condução de uma crise instalada 
no âmbito do Estado, proporcionando capacidade de mobilização, 
gestão de informação, acompanhamento das ações desencadeadas e 
de tomada de decisão. Terá a disposição toda a infraestrutura do 
CIODS e do CIOC, sendo este o braço operacional que permite a 
implementação das decisões que forem tomadas. 
 
Ex. Segundo turno das Eleições 2018. 
 
 
 
 
 O CICC funciona como base de monitoramento 
das demandas cotidianas e de grandes eventos. Já 
se tornou uma referência mundial em segurança de 
grandes eventos. 
 
Neste Centro, encontra-se o Centro de Controle 
Operacional da Polícia Militar (CECOPOM), que gerencia 
todas as demandas de acionamento do serviço policial 
militar, o serviço 190, e o serviço 192, de atendimento ao público. 
Atendimento de Ocorrências 
 
Quando um chamado entra para Centro de Atendimento de 
Emergência do 190, pode ser classificado como ocorrência, trote, 
informação, desconexão, etc. Somente segue para o CECOPOM os 
chamados classificados como ocorrências, ou seja cerca de 22%. 
 Como funciona o 
CICC? 
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Dessas, aproximadamente, 65% acabam como nada constatado, 
endereço não localizado e providência dispensada. Mesmo nestes casos 
é obrigatória a confecção do BOPM. 
O QUE É UMA OCORRÊNCIA POLICIAL? 
• É qualquer violação da lei? 
• É qualquer violação de um Direito Público? 
• É qualquer violação ou situação potencialmente violadora de 
Direitos Públicos? • É qualquer violação ou situação potencialmente 
violadora de Direitos Públicos que necessitem da intervenção do 
Estado? 
• É qualquer violação ou situação potencialmente violadora de 
Direitos Públicos que necessitem da intervenção do Estado através 
do uso da coerção física legal? 
O CECOPOM não tem gerência sobe as operações, do tipo A Rep, 
realizadas pelas Unidades Operacionais. 
Quando um atendimento é classificado como ocorrência é feita a 
identificação do endereço georreferenciado no mapa digital. Feito isso, 
as informações seguem para a tela do despachador de VTR, que analisa 
quais recursos serão utilizados. Ele seleciona a viatura disponível mais 
próxima do local da ocorrência que, por meio do computador 
embarcado, recebe as informações e inicia seu deslocamento para 
atendimento. 
 
 
Foto/ slaid/ gráfico 
 
 
 
 
 
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São armazenados no sistema todos os tempos dos processos, 
como o tempo que o operador levou para registrar esta ocorrência e o 
tempo que o policial gastou para atender ao chamado enviado. Além 
disso, pelo GPS do computador, descobre-se a localização de outras 
viaturas, casos seja necessário enviar reforços. A cada minuto, todo o 
trabalho operacionalizado e alimenta as estatísticas. A precisão dos 
números permite um gerenciamento eficiente dos recursos humanos e 
de equipamentos. Com todo o processo informatizado, pode-se 
verificar: 
 
_ tempo médio de registro de uma ocorrência; 
_ tempo médio gasto pela viatura até o local do crime; 
_ total de ocorrências abertas ou atendidas; 
_ total de viaturas empenhadas ou disponíveis; 
_ total de ocorrências atendidas por batalhão; 
_ os dados acima são apenas alguns, entre outros dados. 
 
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O emprego das Forças Armadas 
As Operações de Garantia da Lei e da Ordem 
(GLO) são reguladas pela Constituição Federal, em 
seu artigo 142, pela Lei Complementar 97, de 1999, 
e pelo Decreto 3.897, de 2001, e concedem 
provisoriamente aos militares a faculdade de atuar 
com poder de polícia até o restabelecimento da 
normalidade. 
Nessas ações, as Forças Armadas agem de forma episódica, em 
área restrita e por tempo limitado, com o objetivo de preservar a 
ordem pública, a integridade da população e garantir o funcionamento 
regular das instituições. 
 
 
 
 
 
 
 
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp/Lcp97.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/2001/d3897.htm
https://www.defesa.gov.br/index.php/forcas-armadas
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CONCLUSÃO 
 
A integração dos órgãos de segurança e serviços se faz por meio 
de parcerias, convênios, apoio de logística, informações policiais e até 
recursos financeiros, essenciais para que a PMERJ consiga 
desempenhar sua função de polícia cidadã. 
Sendo assim, o Policiamento Ostensivo é de suma importância 
para contribuir para a sensação de segurança, pois a Polícia Militar é 
um dos componentes do Estado necessários, no desafio de garantir o 
direito constitucional de ir e vir da população, em meio à violência 
urbana. 
 
 
 
 
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
 
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de Informação Legislativa. Brasília, ano 26, n/ 104, out./dez., 1989, 
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UFRJapudConjunturaPolítica.BoletimdeAnalisenº6.DepartamentodeCiê
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Instituto de Segurança Pública – Série Formação Policial. Volume 10 
Instituto de Segurança Pública. ISP. 
 
LAZZARINI, Álvaro. Estudos de Direito Administrativo, 2ª ed. 
São Paulo: Revista dos Tribunais,1999. 
 
Matriz curricular nacional para ações formativas dos 
profissionais da área de segurança pública/Secretaria Nacional 
de Segurança Pública, coordenação: Andréia da Silveira Passos...et 
al.Brasilia: Secretaria Nacional de Segurança Pública 
 
Documentos Oficiais 
 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. 5 
de outubro de 1988. CongressoNacional, Brasília, 1988, 360 p. 
 
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(Diretriz Interministerial sobre o Uso da Força pelos Agentes de 
Segurança Pública). 
 
Rio de Janeiro - DECRETO Nº 41.931 DE 25 DE JUNHO DE 2009. 
 
Rio de Janeiro - Resolução SESEG N. 263 de 27 de julho de 1999. 
 
Rio de Janeiro - Resolução SESEG nº. 478 de 11 de maio de2011. 
 
Rio de Janeiro - Decreto nº 42.780, de 03 de janeiro de 2011. 
 
Rio de Janeiro - Manual do Policial Militar, de 05 de dezembro de 
1983. 
 
Rio de Janeiro - Normas Gerais de Policiamento (M-3)” /83 da 
PMERJ. 
 
Rio de Janeiro - Diretriz Geral de Operações (D 1) – PMERJ. 
 
Rio de Janeiro - Portaria da PMERJ 597,publicada no Bol da PM 
nº 003,de 07Jan15. 
 
Rio de Janeiro - Portaria da PMERJ 598,publicada no Bol da PM 
nº 003,de 07Jan15. 
 
Rio de Janeiro - Portaria da PMERJ 600,publicada no Bol da PM 
nº 003,de 07Jan15. 
 
Rio de Janeiro - Portaria da PMERJ 602,publicada no Bol da PM 
nº 003,de 07Jan15. 
 
http://arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/Resolucao263.pdf
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57 
 
Rio de Janeiro - Apostila de Policiamento Ostensivo do CFAP – 
Augustinho Salvador. 2.014. PMERJ. 
 
Rio de Janeiro - Atuação do policial militar no policiamento 
ostensivo – potencialização da prevenção e da ostensividade - BOL PM 
n.° 187 de 09 de outubro de 2015. 
 
Rio de Janeiro - Decálogo policiamento ostensivo – orientação - 
determinação. Bol da PM nº 052 e de 04 de junho de 2018. 
 
Rio de Janeiro - Atuação do policial militar no policiamento 
ostensivo – potencialização da prevenção e da ostensividade - BOL PM 
n.° 094 de 03 de agosto de 2.018. 
 
Rio de Janeiro - - BOL PM n.° 094 de 03 de agosto de 2.018. 
 
COMITÊ INTERNACIONAL DA CRUZ VERMELHA. Programa de 
Integração das Normas Internacionais de Direitos Humanos e Princípios 
Humanitários Aplicáveis à Função Policial: Normas Internacionais de 
Direitos Humanos Aplicáveis às Instituições Policiais. Brasília. 2010. 
 
Rio de Janeiro - Constituição do Estado do Rio de Janeiro, 1989. 
Endereços eletrônicos: 
Instituto de Segurança Pública. 
ISPhttp://www.isp.rj.gov.br/Conteudo.asp?ident=38 
 
Ouvidoria das Policias do Estado do Rio de Janeiro 
http://www.ouvidoriadapolicia.rj.gov.br/ 
 
Proderj 
http://arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/Resoluc
ao263.pdf 
http://www.isp.rj.gov.br/Conteudo.asp?ident=38
http://www.ouvidoriadapolicia.rj.gov.br/
http://arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/Resolucao263.pdf
http://arquivos.proderj.rj.gov.br/isp_imagens/Uploads/Resolucao263.pdf
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EXERCÍCIOS 
 
1) Quais procedimentos básicos, que devem ser adotados por 
policiais militares ao encontrarem pessoas feridas? 
 
2) Arma limpa e seca garante a sua segurança. Que sinais podem 
indicar que a arma que você vai retirar da reserva está ou não em 
condições de uso? 
 
3) O controle das ações policiais se apresenta em duas 
modalidades controle externo e controle interno, como pode ser 
realizado o controle externo? 
 
4) como é realizado o controle administrativo da PMEJ? 
 
5) por que é importante a apresentação pessoal do policial na 
execução do policiamento ostensivo? 
 
6) quais as vantagens em observar as normas de comunicação 
para o serviço? 
 
7) No atendimento de ocorrências policiais é normal encontrar 
pessoas em conflito ou exaltadas por terem sido constrangidas, ou 
agredidas. Qual deverá ser a conduta do policial militar ao se deparar 
com pessoas nas situações enunciadas? 
 
8) Como acontece o despacho das viaturas para o atendimento 
de ocorrências, após os atendentes do Centro de Atendimento de 
Emergências do 190 realizarem o atendimento? 
 
9) Qual o principal objetivo de uma patrulha ao sofrer uma 
reação armada de marginais? 
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10) O que a supervisão de graduados deve observar, em 
particular, ao realizar uma supervisão num aquartelamento fora da 
sede do Batalhão, como DPO, PPC, Cia destacadas? 
 
 
GABARITO 
 
1) Prestar atendimento pré-hospitalar e acionar o Serviço de 
Assistência Médica de Urgência - SAMU. 
 
2) O seu estado externo a coronha, os parafusos de fixação; 
o estado dos conjuntos, se o percussor está integro; se os carregadores 
não estão deformados ou amassados; certifique-se que o cano está 
desobstruído e limpo. 
 
 
3) O controle externo pode ser realizado de diversas formas 
por organismos não pertencentes aos quadros da PMERJ. 
Legalmente o controle da atividade policial é de responsabilidade 
do Ministério Público. 
Pode ser realizado ainda por organizações não governamentais e 
pela imprensa. 
 
4) O controle administrativo tem por finalidade assegurar o 
cumprimento das normas administrativas da Corporação. É exercido 
através do acompanhamento documental e das inspeções. 
 
5) Apresentar-se mal fardado, desleixado e desatento não 
transmite segurança ao cidadão, o que compromete a credibilidade e 
a confiança na Polícia Militar. O policial é responsável pela manutenção 
de sua imagem. 
Você é a imagem da sua instituição exposta na rua diariamente. 
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 É nosso dever tratar as pessoas com urbanidade e cortesia 
empregando pronomes de tratamento respeitosos: Senhor e Senhora. 
 
6) A correção nas comunicações não sobrecarrega a rede 
rádio, facilita a comunicação e no caso de prioridade ou urgência o 
facilita o deslocamento do apoio ou do socorro. 
 
7) Traga os exaltados a calma e a razão. Ficará mais 
fácil se os envolvidos pensarem 
racionalmente.Policiaisexperientes tem essahabilidade. Observe 
osmaisantigos. 
 
Um policial que se exalta e perde o controle, piora o ambiente, 
dificulta o trabalho dos demais e se torna mais um envolvido na 
ocorrência 
Se necessário repita a ordem legal várias vezes. 
Nas situações em que o policial encontrar pessoas exaltadas, as 
atitudes do policial deverão sempre ser no sentido de trazer as pessoas 
a calma e a racionalidade. 
 
8) Os atendentes do Centro de Atendimento de Emergência 
do 190, ao serem acionados por uma vítima ou testemunha, farão o 
cadastro da ocorrência e a identificação do endereço georreferenciado 
no mapa digital. Feito isso, as informações seguem para a tela do 
despachador (de VTR), que analisa quais recursos serão utilizados. Ele 
seleciona a viatura disponível mais próxima do local da ocorrência que, 
por meio do computador embarcado, recebe um alerta sonoro e inicia 
seu deslocamento para realizar o atendimento. 
 
9) Ocorrendo confronto armado contra marginais, o mais 
importante é não haver baixas de policiais nem de pessoas inocentes. 
Se o marginal conseguir escapar poderá ser encontrado e preso em 
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nova diligência. Lembre-se que um bom abrigo lhe dará proteção 
contra tiros, em segurança, você terá oportunidade de avaliar melhor 
a situação e tomar as decisões mais acertadas. 
10) Ao supervisionar postos fixos como Cias destacadas, 
cabines, DPO PPC e bases de policiamento comunitário, verificar a 
existência e o estado do mobiliário, bem como as dependências, quanto 
ao estado geral, a limpeza e a arrumação, certificar-se ainda que não 
há materiais estranhos ao serviço guardados no local. 
Ao supervisionar postos fixos que tenham carga de armas e 
munições, conferir a existência do material bélico relacionado, bem 
como a escrituração referente ao controle e a distribuição do mesmo.

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