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FACULDADE DOM ALBERTO (FDA) JOSIVALMA SOARES SILVA TRANSTORNO DO ESPECTRO DE AUTISMO (TEA) E O ATENDIMENTO EDUCACIONALESPECIALIZADO (AEE) OURO BRANCO - ALAGOAS 2022 FACULDADE DOM ALBERTO JOSIVALMA SOARES ANTONIO TRANSTORNO DO ESPECTRO DE AUTISMO (TEA) E O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) Trabalho de conclusão de curso apresentado como requisito parcial à obtenção do título especialista em EDUCAÇÃO ESPECIAL OURO BRANCO - ALAGOAS 2022 Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho. Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços). RESUMO- O TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) é caracterizado por comprometimentos nas relações sociais, tendo dificuldade de comunicação (tanto verbal como não verbal), ( bater nos braços. Se agitar, reproduzir sons, girar sobre si próprio, etc.) e interesses reservados, estes são comportamentos estereotipados. Entretanto é um transtorno do neurodesenvolvimento com comprometimento que vem do leve até o severo, que dificulta o interagir e a necessidade de se comunicar. Este artigo tem como objetivo compreender e analisar questões que direcionam o TEA e suas relações com o (AEE) Atendimento Educacional Especializado. Onde é usado à metodologia de pesquisa cientifica qualitativa, na qual buscasse a entender a importância do AEE correlacionado as TEA. Seguindo a natureza pesquisa que é básica, tendo como designo criar novos conhecimentos sobre esta temática, tendo como objetivo a socialização e aprendizado dos alunos, sendo esta pesquisa descritiva que busca maior familiaridade com o tema em questão. Onde foi utilizado o procedimento bibliográfico, a montagem foi composta por artigos científicos, foram selecionados através das bases de dados: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), Google acadêmico Portal de Periódicos e SCIELO (Scientific Eletronic Library Online). Contestando-se que que a educação de uma criança autista é uma experiência que é exigido do educador uma organização pedagógica direcionada ao desenvolvimento das habilidades individuais de cada um e suas competências. Sendo compreendido a importância do AEE para alunos com TEA no processo da inclusão e, a responsabilidade do professor reconhecer as dificuldades individual de cada um, buscando desenvolver suas competências, verificando assim as dificuldades de cada dentro do processo educativo, através de novas praticas pedagógicas. PALAVRAS-CHAVE: Educação Especial, AEE, Transtorno do Espectro de Autismo. 1 INTRODUÇÃO O TEA (Transtorno do Espectro do Autismo) é a caracterizado por comprometimentos das dificuldades de comunicação (tanto verbal com não verbal), nas relações sociais, comportamentos estereotipados ( bater os braços, reproduzir sons, agitar-se, girar sobre o próprio corpo, etc.) e com interesses reservados. O neurodesenvolvimento é um transtorno com comprometimento que pode ser do leve ao severo que tem dificuldade de interagir e de se comunicar. A primeira pessoa no em tanto, a perceber estes casos são os pais, pois são eles que notam as dificuldades dos filhos em conviver social, demora no desenvolvimento da linguagem, comportamentos inflexíveis e não adaptar-se em lugares públicos. Sendo que, a ausência da fala ou o atraso faz os pais irem em busca dos primeiro atendimentos com especialistas nesta área. É desta forma que alunos com TEA fazem parte do grupo de jovens e crianças da Educação Especial, onde são atendidos no AEE, (atendimento educacional especializado), pois, é necessários métodos de ensino aprendizagem individualizado e é necessário ter conteúdos escolares diferenciados. Assim, é questionado de que forma acontece o AEE para os alunos do TEA? Estas escolas regularizadas, para que possam realizar o Atendimento Educacional Especializado (AEE) tem que auxiliar o aluno com TEA para que este possa desenvolver habilidades novas, como também a inserção no meio escolar desses alunos. O objetivo deste artigo é analisar e compreender as questões que norteiam o TEA e suas relações com o AEE, Utilizando da metodologia de pesquisa qualitativa, onde, busca-se compreender a importância do Atendimento Educacional Especializado, correlacionando ao Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Segundo a natureza da pesquisa vem a ser básica, tendo como desígnio gerar novos conhecimentos sobre esta temática, visando o aprendizado e a socialização dos alunos, sendo uma pesquisa descritiva que busca criar maior intimidade com o tema em questão. Utilizando-se do procedimento bibliográfico, sendo a amostragem composta por artigos científicos, que foram selecionados através das bases de dados: google acadêmico Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e Scientific Eletronic Library Online (SCIELO). 2 DESENVOLVIMENTO O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) conforme o American Psychiatric Association (APA), 2013), é distúrbio do desenvolvimento neurológico, que surge precocemente e é caracterizado por comprometer as habilidades de comunicação, de interação social e por comportamentos estereotipados. Mesmo sendo definido por estes sintomas, “o fenótipo dos pacientes com TEA pode variar muito”, compreendendo pessoas com “deficiência intelectual (DI) grave e baixo desempenho em habilidades comportamentais adaptativas”, ou mesmo indivíduos que possuem uma rotina de vida independente (GRIESI-OLIVEIRA; SERTIÉ, 2017, p. 233). American Psychiatric Association (APA, 2013), o sujeito com TEA possui um repertorio muito limitado de atividades e interesses. Conforme Cabral e Marin (2017 p. 04), “as manifestações do transtorno variam imensamente, dependendo do nível de desenvolvimento e da idade cronológica”, sendo que, segundo Bagorollo, Ribeiro e Panhoca (2013), nos sujeitos com TEA o atraso pode acontecer em pelo menos uma das áreas como: jogos simbólicos e fantasias, interação social e comunicação. Chistensen et al. (2012), os portadores de TEA, podem apresentar outras comorbidades, podendo ser estas: epilepsia, hiperatividade, distúrbios gastrintestinais e alterações do sono, Os autores ainda descrevem que, em média, 1% da população possuem TEA, sendo que, a prevalência no sexo masculino é quatro vezes maior do que no sexo femenino. De acordo com Portolese et al. (2017, p. 81): No Brasil, a maior parcela dos atendimentos as pessoas com TEA são atendidas no Sistema Único de Saúde, no SUS, que estão emsã princípios doutrinários e diretrizes organizativas que regulamentam, direciona ações, serviços e programas. Estes princípios e diretrizes se articulam e se completam formando à base do ideário e da lógica da organização do sistema. Seus princípios doutrinários são: a universidade, a integridade e equidade. As diretrizes organizativas do sistema, que visam imprimir racionalidade ao seu funcionamento, são a descentralização no comando único em cada esfera do governo, a regionalização e hierarquização dos serviços e a participação comunitária. Conforme um relatório do dia 2 de dezembro de 2021, do Centro de Controle de Doenças e Prevenção (CDC), publicou dados recentes a respeito da prevalência de autismo entre crianças de 8 anos (1 a cada 44 crianças), dados estes que foram coletados em 2018, obtiveram um aumento de 22% em relação ao estudo anterior (1 para cada 54 crianças). Segundo Jr (2021), Se esses dados fossem referentes ao Brasil, o País teria cerca 4,84 milhões de autistas, entretanto, apesar de alguns estudos, não tem-se ainda um número de prevalência no Brasil. A cada 44 crianças 1 possui TEA; O TEA inicia na infância e tendem a continuar na adolescência e vida adulta; Algumas pessoas com TEA conseguem viver independente, enquanto outras possuem graves incapacidades e necessitam de cuidados especiais ao longo da vida; A interferência psicossocial através de tratamento comportamental, programas de apoio aos pais, auxiliam na redução de dificuldades de comunicação e comportamento social, gerando impacto positivo na Qualidade de vida (QV) de pessoas com TEA e respectivamente seus cuidadores; O Tratamento para pessoas com TEA devem estar acompanhados por ações mais amplas, tornando-se os ambientes sociais, físicos e de atitudes, um local de fácil acesso, de inclusão e que possam receber o apoio que necessitam; Mundialmente, as pessoas com TEA estão frequentemente sujeitas a rotulação desagradáveis, discriminação e de transgressão dos direitos humanos, sendo que, o apoio e o acesso aos serviços para os portadores de TEA são inadequado. ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) Para Kassar (2012), a inclusão de pessoas com deficiências é uma forma de superação da descriminação e exclusão social, que fizeram parte da história humana por muito tempo. Contudo, no Brasil, nos últimos 20 anos “a inclusão escolar é assegurada por politicas educacionais, por leis e por outros documentos que respaldam o acesso e a permanência de estudantes com deficiência no ensino comum” (CORREIA; RODRIGUES, 2016, p.89). Na Educação Brasileira, a partir da década de 90 deu inicio aos princípios da inclusão escolar, foi nesse período que surgiu uma intensificação no movimento de inclusão de alunos com deficiências, na qual passou a ser defendida legalmente (CORREIA; RODRIGUES, 2016). Entretanto, o direito a Educação está garantido na Constituição Federal de 1988 em seu Art. 6 e Ar. 205, que elevam como direito social, considerado direito de todos e dever do estado e da família, visando o pleno desenvolvimento do ser humano, seu preparo para exercitar seu papel de cidadão e para o trabalho (BRASIL, 2020). Já na LDB ( Lei de Diretrizes e bases) da Educação N° 9.394/96, em seu art. 58 que compreende por educação especial, a modalidade oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para alunos com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação (BRASIL, 1996). A LDB n° 9.394?96, em seu Art. 58 impõe que: 1* Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às peculiaridades da clientela de educação especial. 2* O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino regular. 3* A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem inicio na educação infantil e estende-se ao longo da vida. (BRASIL,, 1996). 2.1 Ilustração: O índice de autismo está crescendo ano após ano. 2.2 Paginação 3 RESUMO........................................................................3 4 INTRODUÇÂO...............................................................4 5 DESENVOLVIMENTO...................................................5 6 ILUSTRAÇÃO................................................................6 7 CITAÇÃO.......................................................................7 8 CONCLUSÃO................................................................8 9 REFERÊNCIAS............................................................9 9.1 Citações 9.1.1 Citação direta O Estatuto da Criança e do adolescente, ou seja, a Lei n° 8.069/90, em seu art. 55, também estabelece direitos a educação, determinando que “os pais ou responsáveis tem a obrigação de matricular seus filhos ou pupilos na rede regular de ensino” (BRASIL, 1990 s/n). Outro documento que regulariza o direito a educação, é a Declaração Mundial de Educação para todos 1990). Assim, Correia (2012), ressalta que no Brasil a trajetória do Atendimento Educacional Especializado (AEE), vem crescendo conforme a oferta dos atendimentos, cheias de mudanças, gerando ao mesmo tempo ações estaduais para suprir a demanda de alunos com necessidades especiais, exigindo politicas públicas para tais ações. No entanto, Correia e Rodrigues (2016),destacam que o AEE se mantem estabilizado devido a vários orientados, bem como normas e orientações. Desta forma, uma das normativas é a LDB, no artigo 59 determina que os princípios da educação disponibilizem aos alunos com transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação AH/SD que tenham: 1. BRASIL (1996). Lei de Diretrizes e Bases da Educação – LDB 9394/1996. LEI Nº 9.394, DE 20 DE DEZEMBRO DE 1996. 2. BRASIL. (2020). Constituição (1988) – Constituição da Republica Federativa do Brasil: texto constitucional promulgado em 5 de outubro de 1988, compilado até a Emenda Constitucional no 106/2020 – Brasília: Senado Federal, Coordenação de Edições Técnicas, 2020. 9.1.2 Citações diretas OAB. Cartilha dos direitos da pessoa com autismo. [Comissão de defesa dos direitos da pessoa com autismo da OAB/DF]. 2015 9.1.3 Presidência da Republica Lei n° 12.764, de 27 de dezembro de 2012. [Institui a Politica Nacional de Proteção dos direitos da pessoa com Transtorno no Espectro do Autista; e altera o § 3° do art. 98 da LEI n° 112], 11 de dezembro de 1990. 92 Quando decidi por este artigo do TEA, por ter 2 sobrinhos com este diagnostico, venho lendo vários artigos sobre este assunto para poder adquirir conhecimento e auxiliar os familiares nos cuidados, no tratamento e nos direitos do autista. 9.1.4 Citações indiretas O autismo é uma perturbação de desenvolvimento que se traduz em dificuldades de comunicação e nas interações sociais. O diagnostico é complexo e pode ser feito observando o comportamento da criança e realizando alguns testes. Já o tratamento deve ser feito por uma equipe de profissionais, utilizando medicação e diversas técnicas de terapias para melhorar as capacidades comunicacionais e as competências físicas e sociais da criança com TEA. 9.1.5 Você têm um filho com TEA (transtorno do espectro autista) pode adotar algumas estratégias para lidar com ele no dia a dia e ainda recorrer a associações no Brasil ou em Portugal disponíveis para ajudar. 10 CONCLUSÃO O presente artigo possibilitou uma analise das construções bibliográficas publicadas relacionadasao Atendimento Educacional Especializado (AEE), sua legislação e o acolhimento de alunos com (TEA) Transtorno do Expecto em Autismo. O que pode - se compreender que o TEA é distúrbio do desenvolvimento neurológico, que surge precocemente e é caracterizado por comprometer as habilidades de comunicação, de interação social e por comportamentos estereotipados. O estudo verificou a importância do AEE para os alunos com TEA no processo de inclusão e, a necessidade do professor reconhecer as dificuldades individuais de cada individuo, buscando desenvolver suas competências, reconhecendo assim as dificuldades individuais dentro do processo educativo, através de novas praticas pedagógicas. Foram alcançados os objetivos deste trabalho, pois estavam direcionados a analisar e compreender as questões que norteiam o TEA, e suas relações com o AEE. A importância do tema em questão é para discutir as politicas de inclusão escolar, visando o TEA e a inserção destes alunos no ambiente escolar. No entanto, percebe – se a falta de novos artigos com dados atualizados relacionados aos alunos com TEA e o atendimento AEE, é necessário novos estudos que relatem esta realidade. 11 REFERÊNCIAS ABNT – BRASILEIRA DE NORMAS E TECNICAS. NBR 9050: acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços e equipamentos urbanos. Rio de Janeiro, 2004. Disponível em: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/appsites/defasult/files/aruivos/%5Bfifield-generi co-imagens-filefield-description%5D-24.pdf>. Acesso em: 18 de março de 2022. BRASIL (1990). Declaração Mundial sobre Educação para todos – Jomtie – 1990. WCEFA Nova Iorque, abril de 1990. Disponível em: http://www.pessoacomdeficiencia.gov.br/appsites/defasult/files/aruivos/%5Bfifield-generi http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Direito-a- Educa%C3%A7C3%A3o/declaração-mundial-sobre-educação-para-todso.html, Acesso em: 25 de março de 2022. CABRAL, C. S.; MARIN, A. H. Inclusão escolar de crianças com transtorno do espectro em autista: uma revisão sistemática da literatura. Educação em Revista/Belo Horizonte/n.33/e1422079/2017. Disponível em: https://www.scielo.br/pdf/edurv33/1982- 6621-edur-33-e142079.pdf, Acesso em: 25 de março de 2022. http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Direito-a-Educa%C3%A7C3%A3o/declaração-mundial-sobre-educação-para-todso.html http://www.direitoshumanos.usp.br/index.php/Direito-a-Educa%C3%A7C3%A3o/declaração-mundial-sobre-educação-para-todso.html https://www.scielo.br/pdf/edurv33/1982-6621-edur-33-e142079.pdf https://www.scielo.br/pdf/edurv33/1982-6621-edur-33-e142079.pdf TRANSTORNO DO ESPECTRO DE AUTISMO (TEA) E O ATENDIMENTO EDUCACIONALESPECIALIZADO (AEE) TRANSTORNO DO ESPECTRO DE AUTISMO (TEA) e O ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO (AEE) 1 INTRODUÇÃO 2 DESENVOLVIMENTO 2.1 Ilustração: 2.2 Paginação 3 RESUMO........................................................................3 4 INTRODUÇÂO...............................................................4 5 DESENVOLVIMENTO...................................................5 6 ILUSTRAÇÃO................................................................6 7 CITAÇÃO.......................................................................7 8 CONCLUSÃO................................................................8 9 REFERÊNCIAS............................................................9 9.1 Citações 92 10 CONCLUSÃO 11 REFERÊNCIAS