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Negócios Internacionais - Blocos Economicos

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO 
CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS – CCSA 
CURSO DE ADMINISTRAÇAO DE EMPRESAS 
 
 
 
 
 
 
NEGÓCIOS INTERNACIONAIS – ATIVIDADE BLOCOS ECONÔMICOS – 
BENILTON SOARES 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São Luís - MA 
2022 
Mercado Comum do Sul 
Mercado Comum do Sul é uma organização intergovernamental regional 
fundada a partir do Tratado de Assunção em 26 de março de 1991. Estabelece uma 
integração regional, inicialmente econômica, configurada atualmente em uma união 
aduaneira, na qual há livre-comércio intrazona e política comercial comum entre os 
países-membros. Situados todos na América do Sul, sendo atualmente quatro 
membros plenos. Em sua formação original, o bloco era composto por Argentina, 
Brasil, Paraguai e Uruguai; mais tarde, a ele aderiu a Venezuela, que no momento 
se encontra suspensa. O bloco se encontra em fase de expansão, uma vez que a 
Bolívia aguarda a ratificação parlamentar de seu protocolo de adesão como membro 
pleno, documento que necessita ainda para sua vigência das aprovações legislativas 
no Brasil, os demais parlamentos já o aprovaram. 
As origens do Mercosul estão ligadas às discussões para a constituição de 
um mercado econômico regional para a América Latina, que remontam ao tratado 
que estabeleceu a Associação Latino-Americana de Livre-Comércio (ALALC) desde 
a década de 1960. Esse organismo foi sucedido pela Associação Latino-Americana 
de Integração (ALADI) na década de 1980. À época, a Argentina e o Brasil fizeram 
progressos na matéria, assinando a Declaração do Iguaçu (1985), que estabelecia 
uma comissão bilateral, à qual se seguiram uma série de acordos comerciais no ano 
seguinte. O Tratado de Integração, Cooperação e Desenvolvimento, assinado entre 
ambos os países em 1988, fixou como meta o estabelecimento de um mercado 
comum, ao qual outros países latino-americanos poderiam se unir. Aderiram o 
Paraguai e o Uruguai ao processo e os quatro países se tornaram signatários do 
Tratado de Assunção (1991), que estabeleceu o Mercado Comum do Sul, uma 
aliança comercial visando a dinamizar a economia regional, movimentando entre si 
mercadorias, pessoas, força de trabalho e capitais. 
Inicialmente foi estabelecida uma zona de livre-comércio, em que os países 
signatários não tributariam ou restringiriam as importações um do outro. A partir de 
1° de janeiro de 1995, esta zona converteu-se em união aduaneira, na qual todos os 
signatários poderiam cobrar as mesmas quotas nas importações dos demais países 
(tarifa externa comum). No ano seguinte, a Bolívia e o Chile adquiriram o estatuto de 
associados. Outras nações latino-americanas manifestaram interesse em entrar para 
o grupo. Em 2004, entrou em vigor o Protocolo de Olivos (2002), que criou o 
Tribunal Arbitral Permanente de Revisão do Mercosul, com sede na cidade de 
Assunção (Paraguai), por conta da insegurança jurídica no bloco sem a existência 
de um tribunal permanente. Dentre acordos econômicos firmados entre o Mercosul e 
outros entes, estão os tratados de livre-comércio (TLC) com Israel assinado no dia 
17 de dezembro de 2007 e com o Egito assinado em 2 de agosto de 2010. 
Em 23 de maio de 2008 foi assinado o Tratado Constitutivo da União de 
Nações Sul-Americanas (UNASUL), composta pelos doze Estados da América do 
Sul e fundada dentro dos ideais de integração sul-americana multissetorial. A 
organização conjuga as duas uniões aduaneiras regionais: o Mercosul e a 
Comunidade Andina (CAN). O cargo de secretário-geral da Unasul fornece à 
entidade uma liderança política definida no cenário internacional, sendo um primeiro 
passo para a criação de um órgão burocrático permanente para uma união 
supranacional, que eventualmente substituirá os órgãos políticos do Mercosul e da 
CAN. 
 
Vantagens Para o Brasil 
A união de diferentes mercados permite que cada área se especialize no que 
faz melhor, gerando ganhos de produtividade para todos. Por exemplo, o Brasil pode 
exportar livremente eletrodomésticos para a Argentina e importar vinhos do Chile, 
um país associado. O comércio aumenta a variedade para os consumidores e torna 
as empresas mais produtivas, impactando positivamente nos empregos e nos 
salários. Em conjunto, os países do Mercosul representam um peso importante do 
mercado internacional, aumentando seu poder de barganha. Assim, podem negociar 
acordos mais favoráveis com outros blocos ou potências. Além disso, a livre 
circulação de pessoas também beneficia o setor de turismo em todos os países que 
compõem o Mercosul. O bloco é o que mais proporciona resultados econômicos e 
sociais para o Brasil. Para se ter uma ideia, entre 2011 e 2020, o saldo comercial do 
país com o Mercosul foi de US$ 54,9 bilhões, com a pauta mais diversificada entre 
todos os grandes destinos de exportações. O saldo fica atrás apenas da China (US$ 
158,3 bilhões), mas a pauta exportadora com o país asiático é concentrada em 
poucos produtos. 
Além disso, o comércio do bloco resulta na maior massa salarial por R$ bilhão 
exportado – R$ 670 milhões ante R$ 450 milhões no caso da China – e produz o 
maior impacto em cadeia no Brasil por R$ bilhão exportado: R$ 4,12 bilhões. Em 
relação a empregos, é o segundo destino em que as exportações brasileiras geram 
mais empregos, perdendo apenas para os Estados Unidos. O Mercosul, Bolívia e 
Chile estabeleceram que todo esse território constitui uma Área de Livre 
Residência com direito ao trabalho para todos seus cidadãos, sem exigência de 
outro requisito além da própria nacionalidade. A Área de Livre Residência foi 
estabelecida na reunião de cúpula de Presidentes em Brasília, mediante o "Acordo 
sobre Residência para Nacionais dos Estados Partes do Mercosul, Bolívia e Chile" 
assinado em 6 de dezembro de 2002. 
Cidadãos de quaisquer países do Mercosul, natos ou naturalizados há pelo 
menos cinco anos, terão um processo simplificado na obtenção de residência 
temporária por até dois anos em outro país do bloco, tendo como exigências 
o passaporte válido, certidão de nascimento, certidão negativa de antecedentes 
penais e, dependendo do país, certificado médico de autoridade migratória. De 
forma igualmente simples, sem necessidade de vistos ou emaranhadas burocracias, 
a residência temporária, no decurso do prazo, pode se transformar em residência 
permanente com a mera comprovação de meios de vida lícitos para o sustento 
próprio e familiar. 
A simplicidade visa salientar um intercâmbio entre os países, para uma real 
formação comunitária, tendo assim expresso, além da facilidade de entrada, a 
garantia de direitos fundamentais de todos os que migrarem de um país a outro. 
Além das liberdades civis - direito de ir e vir, ao trabalho, à associação, ao culto e 
outros, do direito de reunião familiar de transferência de recursos, o Acordo faz 
avanços em duas áreas importantes: a trabalhista e a educacional. 
 
Desvantagem para o Brasil 
A principal desvantagem do Mercosul é a perda de certa autonomia 
comercial. Como o bloco aplica uma tarifa externa comum, qualquer rodada de 
abertura passa pela negociação entre todos os membros, o que pode dificultar o 
processo, seja pela burocracia ou por pressão de grupos de interesse em outros 
países. 
NAFTA 
Tratado Norte-Americano de Livre Comércio é um tratado 
envolvendo Canadá, México e Estados Unidos, numa atmosfera de livre comércio, 
com custo reduzido para troca de mercadorias entre os três países. O NAFTA entrou 
em vigor em 1 de janeiro de 1994. Em 1988, os Estados Unidos e o Canadá 
assinaram um Acordo de Liberalização Econômica, formalizando o relacionamento 
comercial entre aqueles dois países. Em 1994, o bloco recebeu a adesão dos 
mexicanos. O NAFTA entrou em vigor em 1994 e sua vigência expirou oficialmente 
em 27 de agosto de 2018, sendo substituído pelo Acordo Estados Unidos-México-
Canadá após ratificação final pelos países membros. Estecomércio regional 
na América do Norte beneficiou a economia mexicana e ajudou-a a enfrentar a 
concorrência representada pelo Japão e pela União Europeia. Restrições também 
deviam ser removidas de várias categorias neste acordo, incluindo veículos 
automóveis e peças para estes, computadores, tecidos e agricultura. O tratado 
também protegeu os direitos de propriedade intelectual (patentes, copyrights, e 
marcas registradas) e esboçou a remoção de restrições de investimento entre os 
três países. Medidas relativas à proteção do trabalhador e do meio ambiente foram 
adicionadas mais tarde em consequência de acordos suplementares assinados 
em 1993. Diferentemente da União Europeia, o NAFTA não cria um conjunto de 
corpos governamentais supranacionais, nem cria um corpo de leis que seja superior 
à lei nacional. O NAFTA é um tratado sob as leis internacionais. Sob as leis dos 
Estados Unidos ela é classificada melhor como um acordo congressional-executivo 
do que um tratado, refletindo um sentido peculiar do termo "tratado" na lei 
constitucional dos Estados Unidos que não é seguida pela lei internacional ou pelas 
leis de outros estados. 
As finalidades deste bloco econômico eram: 
 Eliminar as barreiras alfandegárias (imposto de importação), e facilitar o 
movimento de produtos e serviços entre os territórios dos países-membros; 
 Promover condições para uma competição justa dentro da área de livre 
comércio; 
 Aumentar substancialmente oportunidades de investimento dos países 
participantes; 
 Oferecer proteção efetiva e adequada e garantir os direitos de propriedade 
intelectual no território de cada um dos participantes; 
 Criar procedimentos efetivos para a implementação e aplicação deste tratado, 
para sua administração conjunta e para a resolução de disputas; 
 Estabelecer uma estrutura para futura cooperação trilateral, regional e 
multilateral para expandir e realçar os benefícios deste acordo. 
Em suma, a finalidade era de ampliar os horizontes de mercado dos países 
membros e maximizar a produtividade interna. Tal maximização é obtida por meio da 
liberdade organizacional das empresas, o que as permite que se instalem, de acordo 
com suas especializações, nos países que apresentarem menores custos dos 
fatores de produção. Tornar o dólar a moeda única nas transações comerciais entre 
os parceiros do NAFTA encontra sérias resistências da sociedade mexicana e até de 
certos setores do governo onde há o temor da perda da identidade nacional. 
No dia 27 de agosto de 2018, o então presidente norte-americano Donald 
Trump anunciou um novo acordo com o México. O novo acordo comercial entre os 
três países foi assinado ainda no mesmo ano, denominado USMCA (sigla para 
Acordo Estados Unidos, México e Canadá em inglês), a assinatura se deu em razão 
das fortes críticas ao acordo anterior que Trump julgava desde a campanha 
presidencial americana de 2016 de ser desfavorável para os Estados Unidos. Em 
dezembro de 2019, foi aprovado na Câmara dos Representantes. O USMCA 
modernizou várias provisões assinadas vinte e cinco anos antes no NAFTA, 
especialmente no que diz respeito à propriedade intelectual e comércio digital e 
utilizou muito do linguajar contido no RCEP, dos quais Canadá e México são 
signatários. As principais mudanças em relação ao seu antecessor incluem aumento 
das regulamentações ambientais e de trabalho; maiores incentivos à produção de 
automóveis nos Estados Unidos (com cotas para a produção automotiva canadense 
e mexicana); mais acesso a indústria de laticínios canadense; e um maior limite de 
isenção de impostos para canadenses que compram produtos online dos Estados 
Unidos. No geral, contudo, o USMCA é bem similar ao NAFTA, transportando muitas 
das mesmas disposições e fazendo apenas mudanças modestas, principalmente 
cosméticas, e deve causar apenas um pequeno impacto econômico. 
 
UNIÃO EUROPEIA 
A União Europeia (UE) é uma união econômica e política de 27 Estados-
membros independentes situados principalmente na Europa. A UE tem as suas 
origens na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade 
Econômica Europeia (CEE), formadas por seis países em 1957. Nos anos que se 
seguiram, o território da UE foi aumentando de dimensão através da adesão de 
novos Estados-membros, ao mesmo tempo que aumentava a sua esfera de 
influência através da inclusão de novas competências políticas. O Tratado de 
Maastricht instituiu a União Europeia com o nome atual em 1993. A última revisão 
significativa aos princípios constitucionais da UE, o Tratado de Lisboa, entrou em 
vigor em 2009. Bruxelas é a capital de fato da União Europeia. A UE atua através de 
um sistema de instituições supranacionais independentes e de decisões 
intergovernamentais negociadas entre os Estados-membros. As instituições da UE 
são a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu, o Conselho da União Europeia, o 
Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia, o Tribunal de Contas 
Europeu e o Banco Central Europeu. O Parlamento Europeu é o único órgão 
diretamente eleito, a cada cinco anos, pelos cidadãos da UE. 
A UE instituiu um mercado comum através de um sistema harmonizado de 
leis aplicáveis a todos os Estados-membros. No Espaço Schengen (que inclui 22 
estados-membros e 4 estados não membros da UE) foram abolidos os controles de 
passaporte. As políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de 
pessoas, bens, serviços e capitais, legislar assuntos comuns na justiça e manter 
políticas comuns de comércio, agricultura, pesca e desenvolvimento regional. A 
Zona Euro, a união monetária, foi criada em 1999 e é atualmente composta por 19 
Estados-membros. Através da Política Externa e de Segurança Comum, a UE 
exerce um papel nas relações externas e de defesa. A UE tem em todo o mundo 
missões diplomáticas permanentes, estando representada nas Nações Unidas, na 
Organização Mundial do Comércio (OMC), no G8 e no G-20. 
Os Estados-membros da UE mantêm todos os poderes não explicitamente 
entregues à União Europeia. Em algumas áreas, a UE goza de competência 
exclusiva. Estas são áreas em que os países-membros renunciaram a qualquer 
capacidade de legislar. Em outras áreas, a UE e os seus Estados-membros 
partilham a competência para legislar. Embora ambos possam legislar, os membros 
só podem legislar em assuntos em que a UE não tem esse poder. Em outras áreas 
políticas, a UE só pode coordenar, apoiar e complementar a ação do Estado-
membro, mas não pode aprovar uma legislação com o objetivo de harmonizar as 
legislações nacionais. 
Quando uma área política específica cai em uma determinada categoria de 
competência não é necessariamente indicativo de qual o procedimento legislativo é 
usado para promulgar legislação dentro dessa área política. Procedimentos 
legislativos diferentes são usados dentro da mesma categoria de competência e até 
mesmo em uma mesma área política. 
A distribuição de competências em diversas áreas políticas entre os Estados-
Membros e a União é dividida nas três categorias seguintes: 
Competência exclusiva 
 
Competência partilhada 
 
Competência apoiada 
A UE tem competência 
exclusiva para formular 
diretrizes e celebrar 
acordos internacionais 
quando está contemplada 
num ato legislativo da 
União. 
Os Estados-membros não 
podem exercer 
competência em áreas 
onde a União tem. 
A União Europeia pode 
tomar medidas para apoiar, 
coordenar ou completar a 
ação dos Estados-
membros. 
 A união aduaneira 
 O estabelecimento de 
regras de concorrência 
necessárias ao 
funcionamento do 
mercado interno 
 A política monetária dos 
 O mercado interno 
 A política social para os 
aspectos definidos no 
presente Tratado 
 Economia, coesão 
social e territorial 
 A agricultura e pescas, 
 A proteção e a melhoria 
da saúde humana 
 Indústria 
 Cultura 
 Turismo 
 Educação, juventude, 
Estados-membroscuja 
moeda seja o euro 
 A conservação dos 
recursos biológicos do 
mar no âmbito da 
Política Comum das 
Pescas 
 A política comercial 
com exceção da 
conservação dos 
recursos biológicos 
marinhos 
 Ambiente 
 A proteção dos 
consumidores 
 Transportes 
 Redes Transeuropeias 
 Energia 
 O espaço de liberdade, 
segurança e justiça 
 Normas comuns de 
segurança para a saúde 
pública, nos aspectos 
definidos no presente 
Tratado 
desporto e formação 
profissional 
 A proteção civil 
(prevenção de 
desastres) 
 A cooperação 
administrativa 
 
APEC 
A Cooperação Econômica Ásia-Pacífico é um fórum de 21 países-membros 
localizado no Círculo do Pacífico, que visa promover o livre comércio e a cooperação 
econômica em toda a região da Ásia-Pacífico. A organização foi criada em 1989, em 
resposta à crescente interdependência das economias da região Ásia-Pacífico e do 
advento dos blocos comerciais regionais em outras partes do mundo e aos temores 
de que o Japão (que é altamente industrializado e um membro do G8) passasse a 
dominar a atividade econômica na região. Tem o objetivo de estabelecer novos 
mercados para os produtos agrícolas e matérias-primas para além da Europa (onde 
a demanda tinha vindo a diminuir). 
A APEC trabalha para elevar os padrões de vida e os níveis de ensino de 
seus membros através de um crescimento econômico sustentável e para fomentar 
um sentimento de comunidade e uma valorização de interesses compartilhados 
entre os países da região Ásia-Pacífico. O fórum inclui algumas das economias 
recém-industrializadas e seus membros são responsáveis por aproximadamente 
40% da população, cerca de 54% do produto interno bruto (PIB) e aproximadamente 
44% do comércio de todo o mundo. 
A APEC é dividida em quatro grupos ou comitês, cada um responsável por 
determinada seção. O BMC é responsável pelos orçamentos e administração. O CTI 
comanda a facilitação e liberalização dos investimentos e do comércio. O EC conduz 
pesquisas e discussões que dizem respeito à economia. E o ESC auxilia os líderes 
dos países membros na administração e coordenação das agendas. Cada país 
membro deve entregar, anualmente, um IAP (Individual Action Plan), no qual irá 
traçar seus objetivos individuais quanto à abertura do comércio e os investimentos. 
Simultaneamente ao IAP é desenvolvido o CAP (Collective Action Plan). Este traça 
as ações que deverão ser seguidas por todos os países membros quanto à abertura 
do comércio e os investimentos. 
Todos os anos acontecem as seguintes reuniões: 
 Reunião dos líderes da APEC: Decidem a agenda política da APEC. 
 Reunião dos ministros da APEC: Ocorre logo a seguir da primeira reunião, 
ministros da economia dos países decidem as atividades econômicas que 
serão tomadas pelos países. 
 Reunião dos ministros setoriais: Especialistas em vários setores se reúnem 
para aconselhar as medidas que cada país pode tomar em cada setor. 
 Reunião dos conselheiros econômicos: Estes conselheiros providenciam a 
APEC relatórios sobre a sua perspectiva de negócios e fazem 
recomendações para aumentar os negócios e os investimentos na região da 
APEC. 
A criação da APEC contribuiu para o crescimento e desenvolvimento da 
região pacífico-asiática. Em sua primeira década de existência, 195 milhões de 
empregos foram criados, sendo 174 milhões nos países em desenvolvimento. O PIB 
da região triplicou e o dos países em desenvolvimento cresceu cerca de 70%. 
Investimentos internacionais aumentaram em 210% em toda a região e em 475% 
nos países em desenvolvimento. As exportações cresceram 113%, passando para 
mais de US$25 bilhões. A segurança contra o terrorismo e contra doenças 
infecciosas também aumentou. 
 
A APEC é formada por países muito distintos, econômica, política, social e 
culturalmente. Temos a maior potência mundial, o Japão e a China lado a lado com 
diversos países subdesenvol
vantajosa, já que os principais produtos que importa são primários e matéria
e exporta produtos industrializados. Já para os países subdesenvolvidos, a 
vantagem não é tão grande, já que eles aumen
dependentes da economia de países desenvolvidos.
Alguns países do leste africano questionam o objetivo da APEC, que acaba 
atuando como um mecanismo para abrir mercados e aumentar os lucros de países 
desenvolvidos, sem necess
Segundo estudos, quanto maior é o progresso do país nos setores baseados 
no conhecimento, (informática, comunicações e pesquisa) maiores são seus índices 
econômicos gerais e mais seguro é seu crescimento. A ciênci
corporativa, a compra e venda de informações e propriedade intelectual, a aplicação 
de conhecimentos na atividade empresarial formam um sistema que foi chamado de 
“produção de conhecimentos”. E esta é uma produção que, como se torna agora
evidente, muda os destinos de países inteiros e promove o desenvolvimento de toda 
a região. Vale destacar a situação da Rússia perante esse novo sistema, que 
apresentou um crescimento de 6% e que graças ao seu potencial da “economia do 
conhecimento” pode depositar esperanças no prosseguimento deste crescimento.
Membro (nome usado na APEC)
 Austrália 
 Brunei Darussalam 
 Canadá 
A APEC é formada por países muito distintos, econômica, política, social e 
culturalmente. Temos a maior potência mundial, o Japão e a China lado a lado com 
diversos países subdesenvolvidos. Para os EUA, a área de livre comércio é muito 
vantajosa, já que os principais produtos que importa são primários e matéria
e exporta produtos industrializados. Já para os países subdesenvolvidos, a 
vantagem não é tão grande, já que eles aumentam a exportação, mas continuam 
dependentes da economia de países desenvolvidos. 
Alguns países do leste africano questionam o objetivo da APEC, que acaba 
atuando como um mecanismo para abrir mercados e aumentar os lucros de países 
desenvolvidos, sem necessariamente beneficiar o conjunto da região.
Segundo estudos, quanto maior é o progresso do país nos setores baseados 
no conhecimento, (informática, comunicações e pesquisa) maiores são seus índices 
econômicos gerais e mais seguro é seu crescimento. A ciênci
corporativa, a compra e venda de informações e propriedade intelectual, a aplicação 
de conhecimentos na atividade empresarial formam um sistema que foi chamado de 
“produção de conhecimentos”. E esta é uma produção que, como se torna agora
evidente, muda os destinos de países inteiros e promove o desenvolvimento de toda 
a região. Vale destacar a situação da Rússia perante esse novo sistema, que 
apresentou um crescimento de 6% e que graças ao seu potencial da “economia do 
depositar esperanças no prosseguimento deste crescimento.
Membro (nome usado na APEC) Data de adesão
Novembro de 1989 
 Novembro de 1989 
Novembro de 1989 
A APEC é formada por países muito distintos, econômica, política, social e 
culturalmente. Temos a maior potência mundial, o Japão e a China lado a lado com 
vidos. Para os EUA, a área de livre comércio é muito 
vantajosa, já que os principais produtos que importa são primários e matéria-prima, 
e exporta produtos industrializados. Já para os países subdesenvolvidos, a 
tam a exportação, mas continuam 
Alguns países do leste africano questionam o objetivo da APEC, que acaba 
atuando como um mecanismo para abrir mercados e aumentar os lucros de países 
ariamente beneficiar o conjunto da região. 
Segundo estudos, quanto maior é o progresso do país nos setores baseados 
no conhecimento, (informática, comunicações e pesquisa) maiores são seus índices 
econômicos gerais e mais seguro é seu crescimento. A ciência universitária e 
corporativa, a compra e venda de informações e propriedade intelectual, a aplicação 
de conhecimentos na atividade empresarial formam um sistema que foi chamado de 
“produção de conhecimentos”. E esta é uma produção que, como se torna agora 
evidente, muda os destinos de países inteiros e promove o desenvolvimentode toda 
a região. Vale destacar a situação da Rússia perante esse novo sistema, que 
apresentou um crescimento de 6% e que graças ao seu potencial da “economia do 
depositar esperanças no prosseguimento deste crescimento. 
Data de adesão 
Membro (nome usado na APEC)
 Estados Unidos 
 Indonésia 
 Japão 
 Coreia do Sul 
 Malásia 
 Nova Zelândia 
 Filipinas 
 Singapura 
 Tailândia 
 Taipei Chinesa 
 Hong Kong 
 República Popular da China
Membro (nome usado na APEC) Data de adesão
Novembro de 1989 
Novembro de 1989 
Novembro de 1989 
Novembro de 1989 
Novembro de 1989 
Novembro de 1989 
Novembro de 1989 
Novembro de 1989 
Novembro de 1989 
Novembro de 1991 
Novembro de 1991 
República Popular da China Novembro de 1991 
Data de adesão 
Membro (nome usado na APEC)
 México 
 Papua Nova-Guiné 
 Chile 
 Peru 
 Rússia 
 Vietnã 
 
 
Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN)
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) é uma organização 
intergovernamental regional que compreende dez países do sudeste asiático, que 
promove a cooperação intergovernamental e facilita a integr
política, de segurança, militar, educacional e sociocultural entre seus membros e 
outros países da Ásia. A ASEAN também envolve regularmente outros países da 
região Ásia-Pacífico e além. Principal parceira da Organização de Cooperação de 
Xangai, a ASEAN mantém uma rede global de alianças e parceiros de diálogo e é 
considerada por muitos como uma potência global, a união central para cooperação 
na Ásia-Pacífico e uma organização importante e influente. Ela está envolvida em 
vários assuntos internacionais e hospeda missões diplomáticas em todo o mundo. O 
Secretariado da ASEAN está localizado em Jacarta, na Indonésia.
Membro (nome usado na APEC) Data de adesão
Novembro de 1993 
Novembro de 1993 
Novembro de 1994 
Novembro de 1998 
Novembro de 1998 
Novembro de 1998 
 
Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) 
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) é uma organização 
intergovernamental regional que compreende dez países do sudeste asiático, que 
promove a cooperação intergovernamental e facilita a integr
política, de segurança, militar, educacional e sociocultural entre seus membros e 
 A ASEAN também envolve regularmente outros países da 
Pacífico e além. Principal parceira da Organização de Cooperação de 
Xangai, a ASEAN mantém uma rede global de alianças e parceiros de diálogo e é 
considerada por muitos como uma potência global, a união central para cooperação 
Pacífico e uma organização importante e influente. Ela está envolvida em 
internacionais e hospeda missões diplomáticas em todo o mundo. O 
Secretariado da ASEAN está localizado em Jacarta, na Indonésia.
Data de adesão 
A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) é uma organização 
intergovernamental regional que compreende dez países do sudeste asiático, que 
promove a cooperação intergovernamental e facilita a integração econômica, 
política, de segurança, militar, educacional e sociocultural entre seus membros e 
A ASEAN também envolve regularmente outros países da 
Pacífico e além. Principal parceira da Organização de Cooperação de 
Xangai, a ASEAN mantém uma rede global de alianças e parceiros de diálogo e é 
considerada por muitos como uma potência global, a união central para cooperação 
Pacífico e uma organização importante e influente. Ela está envolvida em 
internacionais e hospeda missões diplomáticas em todo o mundo. O 
Secretariado da ASEAN está localizado em Jacarta, na Indonésia. 
No dia em que ocorreu a primeira conferência da ASEAN, em Fevereiro de 
1976, foi assinado o Tratado de Amizade e Cooperação, onde vinham descritos os 
princípios a ser seguidos pelas nações aderentes. Entre eles constam o respeito 
mútuo pela independência, soberania, igualdade, integridade territorial e identidade 
nacional e o direito de cada nação de se guiar livre de interferência, subversão ou 
coerção exterior. Ficou também definido nesse tratado que nenhuma nação deve 
interferir nos assuntos internos dos restantes, que os desentendimentos devem ser 
resolvidos de forma pacífica, que deve haver uma renúncia ao uso da força e uma 
efetiva cooperação entre todos. Em 1992, os países participantes decidiram 
transformá-la em zona de livre-comércio, a ser implantada gradativamente até 2008. 
Foi fundada originalmente pela Tailândia, Indonésia, Malásia, Singapura e Filipinas. 
A nível econômico, desde a fundação da ASEAN e através de vários tratados, 
cresceram as trocas comerciais entre os estados membros. Em 1992 foi criada a 
uma zona de comércio livre de modo a desenvolver a competitividade da região, que 
assim passou a funcionar como um bloco unido. O objetivo foi o de promover uma 
maior produtividade e competitividade. Em nível de relações externas, a prioridade 
da ASEAN é fomentar o contato com os países da região Ásia-Pacífico, mas foram 
também estabelecidos acordos de cooperação com o Japão, China e Coreia do Sul. 
Atualmente a organização é patrocinada por 134 empresas multinacionais e tem 
acordos militares e econômicos com os EUA. 
ALADI 
ALADI é o maior grupo latino-americano de integração. É formado por treze 
países membros: Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, 
Panamá, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela, representando, em conjunto, 20 
milhões de quilômetros quadrados e mais de 510 milhões de habitantes. 
O Tratado de Montevidéu 1980 (TM80), âmbito jurídico global, constitutivo e 
regulador da ALADI, foi assinado em 12 de agosto de 1980, estabelecendo os 
seguintes princípios gerais: pluralismo em matéria política e econômica, 
convergência progressiva de ações parciais para a criação de um mercado comum 
latino-americano, flexibilidade, tratamentos diferenciais com base no nível de 
desenvolvimento dos países-membros e multiplicidade nas formas de concentração 
de instrumentos comerciais. A ALADI promove a criação de uma área de 
preferências econômicas na região, objetivando um mercado comum latino-
americano, através de três mecanismos: 
 Uma preferência tarifária regional, aplicada a produtos originários dos países-
membros frente às tarifas em vigor para terceiros países; 
 Acordos de alcance regional (comuns a todos os países-membros); e 
 Acordos de alcance parcial, com a participação de dois ou mais países da 
área. 
Tanto os acordos regionais como os de alcance parcial podem abranger 
matérias tais como: redução tarifária e promoção do comércio, complementação 
econômica, comércio agropecuário, cooperação financeira, tributária, aduaneira, 
sanitária, preservação do meio-ambiente, cooperação científica e tecnológica, 
promoção do turismo, normas técnicas e muitos outros campos previstos 
expressamente ou não no TM 80. 
Os países qualificados como de menor desenvolvimento econômico relativo 
da região (Bolívia, Equador e Paraguai) gozam de um sistema preferencial. Através 
das listas oferta de abertura de mercados de programas especiais de cooperação 
(rodadas de negócios, pré-investimento, financiamento, apoio tecnológico) e de 
medidas compensatórias em favor dos países mediterrâneos busca-se que esses 
países participem plenamente do processo de integração. 
O Tratado de Montevidéu 1980 está aberto à adesão de qualquer país latino-
americano. A ALADI abre, também, seu campo de ação para o resto da América 
Latina através de vínculos multilaterais ou acordos parciais com outros países e 
áreas de integração do Continente. Contempla, igualmente, a cooperação horizontal 
com outros movimentos de integração do mundo e ações parciais com terceiros 
países em via de desenvolvimento ou suas respectivas áreas de integração. Na 
estrutura jurídica da ALADI, cabem os mais vigorosos acordos sub-regionais, 
plurilaterais e bilaterais de integração, que surgem, cada vez mais, no continente. 
Por conseguinte, cabe à Associação, comoâmbito institucional e normativo da 
integração regional, apoiar e fomentar estes esforços a fim de que confluam 
progressivamente para a criação de um espaço econômico comum. 
 
BIBLIOGRAFIA 
ALBUQUERQUE, JOSÉ AUGUSTO GUILHONO Brasil e os chamados blocos 
regionais. São Paulo em Perspectiva [online]. 2002, v. 16, n. 1 [Acessado 22 Abril 
2022] , pp. 30-36. Disponível em: <https://doi.org/10.1590/S0102-
88392002000100004>. Epub 24 Out 2002. ISSN 1806-9452. 
https://doi.org/10.1590/S0102-88392002000100004. 
Classificação dos Blocos Econômicos. Disponível em: 
<https://brasilescola.uol.com.br/geografia/classificacao-dos-blocos-
economicos.htm>. Acesso em: 22 abr. 2022 
O que é Aladi. Disponível em :<https://www.aladi.org/sitioaladi/language/pt/o-que-e-
a-aladi/>. Acesso em: 22 abr. 2022

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