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Teoria Geral do Processo

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Teoria Geral do Processo – 2º Bimestre
→ Processo: É o método pelo qual se opera a jurisdição, com vistas à composição dos litígios. É instrumento de realização da justiça. Envolve 3 sujeitos ( juiz, autor e réu) atribuindo a eles direitos processuais.
→ Procedimento: São os modos pelo qual, os sujeitos, se executam os atos processuais de forma cronológica (prazos para a prática dos atos) e de forma lógica (ato subsequente). É a aplicação da lei material por ato do juiz no momento que aprecia, analisa ou julga o pedido.
→ Norma Processual: É aquela que regula como se dará a solução dos conflitos em juízo. Só tem “validade” no processo!
→ Norma Material: É aquela que regula os conflitos elegendo quais interesses conflitantes devem prevalecer e quais devem ser afastados.
↔ P.S.: No âmbito do processo haverá tanto a aplicação das normas matérias (mérito, conteúdo) quanto das normas processuais (aspectos formais).
↔ P.S.: As normas jurídicas matérias constituem o critério de julgar não sendo observadas, dão lugar ao error in iudicando.
As normas processuais constituem o critério de proceder uma vez desobedecida, ocorre o error in procedendo.
→ Objeto da norma processual: É a norma processual por seu objeto (o que a norma regula) e não por sua localização (CPC OU CPP).
» Disciplinar o modo processual de solucionar conflitos;
» Atribuir ao juiz poderes para solucionar conflitos;
» Atribuir às partes instrumentos para a postulação.
Em síntese, disciplinar o Poder Jurisdicional.
↔ P.S.: Em regra as normas processuais são cogentes, não há opção entre as partes em segui-las ou não. Algumas vezes depende da vontade das partes, daí se fala em normas dispositivas.
→ Fontes da norma processual:
» Fontes Abstratas: - Doutrina
- Costumes 
- Jurisprudência 
- Lei 
» Fontes Concretas: São as normas efetivamente aplicadas no país. São as fontes concretas do Brasil: CF/88, CPC, CPP, leis extravagantes que regulam matéria processual, e Tratados internacionais ratificados pelo Brasil.
→ Procedimento Cível: É a forma material com que o processo se realiza em cada caso concreto. Divide-se em: 
Procedimento Ordinário – Tem como características: Padrão (modelo para todos); Completo (possui todos os passos de forma a dar maior segurança processual); Subsidiar (serve de subsídio para todos os outros procedimentos). Suas fases se subdividem em: 
I – Fase Postulatória: É a fase onde as partes formulam o pedido. 
» Petição Inicial
» Citação
» Resposta do réu
II – Fase Ordinatória: Vai organizar o processo, verificando o conteúdo das provas bem com as irregularidades do processo visando corrigi-las, o processo pode acabar nessa fase.
III – Fase Instrutória: Destinada a produção de provas como a pericial, oral e eventualmente inspeção judicial que é feita pelo próprio juiz.
IV – Fase Decisória: É a decisão da sentença.
Procedimento Sumário: Busca-se praticar um maior número de atos processuais no mesmo ato. Os critérios são:
» O valor da causa não exceda 60 salários mínimos 
» Não é admitida em casos de ações de estado e capacidade de pessoas
→ Procedimento Penal:
Procedimentos Especiais: Estão elencados no CP e em Leis Extravagantes (crimes dolosos contra a vida; contra a honra e contra a propriedade imaterial).
Procedimento Comum: Se para o crime não houver procedimento especial, será comum. Os ritos são:
 » Ordinário: Serve para apurar pena máxima maior ou igual a 4 anos. É mais vagaroso e mais formalizado.
» Sumário: Pena máxima inferior a 4 anos e superior a 2 anos (4 testemunhas e audiência de instrução em 30 dias).
»Sumaríssimo: Possui menor potencial ofensivo, infrações/contravenções cuja pena máxima seja igual ou inferior a 2 anos (2 testemunhas e audiência em 30 dias).
» Especial: Tribunal do Júri.
OBS.: Há duas correntes:
Indisponibilidade do procedimento, por se tratar de matéria de direito público;
 Possibilidade de escolha, pois não vai influenciar no resultado do processo, não havendo prejuízo para o réu.
Civil: Contestação; Exceção e Reconvenção.
Penal: Resposta à acusação; Exceção.
→ Atos Processuais: É toda conduta dos sujeitos do processo que tenha efeito a criação, modificação ou extinção de situações jurídicas processuais.
» Requisitos:
Manifestação da Vontade de um dos sujeitos do processo;
Previsão na Lei Processual;
Criação, Modificação ou Extinção na relação processual, quer no seu aspecto intrínseco (as partes), quer no seu aspecto extrínseco (o processo).
» Os Atos Processuais se subdividem em:
Atos das Partes: Se instaura por iniciativa da parte. Podem ser
I – Postulatórios: São aqueles pelos quais as partes pleiteiam um provimento jurisdicional.
II – Dispositivo: São aqueles em que se abrem mão em prejuízo próprio de determinada posição jurídica seja processual, seja da própria tutela jurisdicional. 
III – Instrutórios: São os atos destinados ao convencimento do juiz.
IV – Reais: São condutas materiais das partes do processo (ex.: comparecimento no processo, pagar uma taxa).
Atos do Juiz: Se dividem em:
» Sentença: São as decisões que põem fim ao processo, com ou sem julgamento de mérito;
» Decisão Interlocutória: São determinações, pronunciamento do juiz, durante o processo, sem lhe pôr fim. É cabível agravo.
» Despacho: Não têm caráter de determinação. São atos instrutórios, nos despachos de mero expediente não cabe recurso. Se o despacho prejudicar uma das partes, se tornará decisão interlocutória, cabendo então agravo. 
Atos dos Auxiliares: São atos cooperação no processo que se classificam em:
» Movimentação: São atos exercidos através do escrivão e seus auxiliares, dão andamento ao feito (ex.: a conclusão dos autos ao juiz).
» Documentação: São atos de lavratura dos termos referentes à movimentação (ex.: a leitura do termo da audiência).
» Execução: É a função do oficial de justiça, realizado fora dos auditórios e cartórios (ex.: citação). 
 →Prazos Processuais: É a inércia dos sujeitos na realização processual. 
» É imposto aos sujeitos do processo o estabelecimento de prazos, caso haja inobservância acarretará a parte a perda da faculdade processual (preclusão) e ao juiz, às vezes, a possibilidade de receber sanções administrativas.
OBS.: Exclui-se o dia do começo e inclui o dia do final (vencimento).
» Prazo Próprio: É aquele imposto as partes, pois acarreta a preclusão pelo vencimento do seu termo final, impossibilitada sua prática posterior e prosseguindo o estágio subsequente.
 » Prazo Impróprio: É aquele estabelecido para o juiz e seus auxiliares não gerando consequência processual senão observados possibilitando, porém sanções administrativas.
» Prazo Dilatório: É aquele que comporta ampliação ou redução pelas partes, ao juiz é facultada apenas a ampliação do prazo dilatório (Art. 181/CPC).
» Prazo Peremptório: São aqueles inalteráveis pelo juiz ou pelas partes, com exceção do que ocorre nas comarcas de difícil acesso (até 60 dias) ou em caso de calamidade pública (até sua cessação).
→ Preclusão: É a perda do direito do exercício de um ato processual. Classificam-se as preclusões em:
» Temporal: É a perda da faculdade de praticar um ato processual em virtude da não observância de um prazo estabelecido pela lei ou pelo juiz.
» Lógica: É perda da faculdade pela prática de um ato processual incompatível com o ato posterior que se pretende realizar.
» Consumativa: É a perda da faculdade de praticar um ato se já praticado anteriormente por uma das formas facultadas em lei.
→ Nulidades: Os atos processuais podem apresentar certos vícios que os tornam inválidos ou ineficazes.
 » Ato Inexistente: São os atos que não cumpre requisitos legais. Não gera efeitos.
» Ato Irregular: É aquele ato que contém vícios, mas podem ser sanados. É um ato não previsto em lei, mas é eficaz porque não gera prejuízo (ex.: alegações finais ↔ Instrução Processual).
» Ato Nulo: É o ato que produz efeitos enquanto não sofrer a sanção de ineficácia (no momento em que “descobre” não produz mais efeito).
Nulidade Absoluta: Não podem sersanadas, não possuem correção. Anula todo o ato processual. Tem como características:
» Pode ser arguida a qualquer tempo;
» Não gera preclusão;
» Pode também ser feita depois de transitada em julgado, gera retorno do ato processual até a nulidade;
» Pode ser declarada de ofício;
 » Não pode gerar efeitos até perceber a nulidade.
Nulidade Relativa: Avaliado o grau de prejuízo deverá ser arguida na primeira oportunidade. Tem como característica:
»Ocorre preclusão;
» Arguição na primeira oportunidade após a nulidade (imediatamente);
» Convalidação, ou seja, o ato passa a ser válido (analíse da validade do ato).
OBS.: Preclusão possui caráter interlocutório.
→ Sujeitos do Processo:
 Juiz (Sujeito Imparcial): 
Objetivo: Garantir as partes condições necessárias para o desempenho de suas funções, o direito garante ao juiz por sua vez poderes e deveres. São eles:
» Poderes do Juiz:
 Poderes Administrativos ou Poder de Polícia: Se exercem por ocasião do processo a fim de evitar sua perturbação e garantir sua ordem.
 Poder Jurisdicional: Poderes que se desenvolve no próprio processo. Vamos dividir em:
↔ Poderes Meios: Dizem respeito ao andamento processual (Fase Ordenatória e Instrutória).
↔ Poderes Fins: Compreende atos de Decisão e Execução (Fase Decisória).
» Deveres do Juiz: Tem o dever de conduzir o processo, tem o dever de sentenciar.
Autor e Réu (Sujeito Parcial): São as partes do processo. São os principais sujeitos parciais do processo sem os quais não se formam a relação jurídica processual.
Autor (Polo Ativo): É aquele que deduz em juízo uma pretensão (propõe a ação)
Réu (Polo Passivo): É aquele em face de quem a pretensão foi deduzida (quem contra a ação é proposta).
» Processo Penal:
OBS.: Menor de 18 anos é representado, pois falta capacidade processual e postulatória ↔ Civil.
Penal ↔ O menor ou o possuidor de problemas mentais não pode fazer parte do processo a não ser que seja polo passivo, exclui- se a culpabilidade do agente.
Sentença:
Condenatória: 
» Parcial Procedente
» Total
Absolutória:
» Própria: Não gera sanção/punição Improcedente
» Imprópria: Não gera punição, gera medida de segurança
Réu: Pessoa Jurídica. Nesse caso as condições da Ação (interesse de agir; possibilidade jurídica e legitimidade das partes) acrescentará a Justa Causa.
Justa Causa:
Existência de crime
Indício de Autoria
Advogado: A figura é conhecida da Constituição da República. É indispensável a administração da justiça, apesar de ser privada a sua atividade profissional, é serviço público o que ele presta, representa um interessado.
Ministério Público: A lei confere ao MP para oficiar no processo, seja criminal ou civil, caso o processo ganhe caráter público. O MP é o Estado representando a Sociedade Assume invariavelmente a posição de parte, ele será conforme o caso:
» Parte Adjunta;
» Acusação Criminal (Parcial – Parte);
» Substituto Processual;
» Representante da Parte;
» Fiscal da Lei.
→ Competência: É o resultado da divisão de trabalho que se opera no interior da organização judiciária.
» Absoluta: Não podem ser derrogadas/modificadas, podem ser declaradas de ofício.
Material: Objeto do processo, matéria discutida em juízo.
Funcional: Se fixa em funções a serem desempenhadas por cada órgão jurisdicional.
Ratione Personae (Razão da Pessoa): Com base na pessoa envolvida em litígio.
» Relativa: Podem ser derrogadas/modificadas, não pode ser declarada de ofício.
Territorial (Competência de foro): Corresponder ao local onde deve ser proposta a ação.
Razão do valor da causa: 40 sm – Juizados Especiais Cíveis-JEC (Justiça Estadual).
60 sm – Juizado Especiais Federais-JEF (Justiça Federal)

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