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Esmalte é produzido por ameloblastos, tecido de origem ectodérmica, com 96% de material inorgânico (fosfato de cálcio de hidroxiapatita) e 4% de proteínas (como amelogenina) e água. Quando ocorre uma queda de ph, esses íons entram em contato com o flúor, e fazem uma fluoropatita que é mais resistente a lesão de carie. O esmalte é duro e resistente como o aço, sua forma estruturalmente é prismas, embora na sua porção externa, seja formado por cristais, organizados paralelamente entre si e perpendicularmente em relação a superfície, chamado de esmalte aprismático. Como o esmalte é duro, torna-se friável, quando falta dentina subjacente, ou tem alguma alteração, como textura amolecida, espessura reduzida, que afete sua capacidade de absorção das tensões que o esmalte sofre. A grandes chances de o esmalte sofrer fraturas, se o material utilizado para fazer a restauração dos tecidos remanescentes da dentina não tiverem capacidade adesiva e maior elasticidade que a dentina. O melhor nessa situação é utilizar o ionometro de vidro, porque ele dá suporte ao esmalte e é similar a dentina. Dentina É menos mineralizada que o esmalte, formada por aproximadamente 70% de material inorgânico (hidroxiapatita), 25% de material orgânico (principalmente colágeno) e 5% de água. Estruturalmente composta por túbulos/canalículos que se dirigem da câmara pulpar até o limite amelodentinário. A quantidade de túbulos dentários varia da proximidade que esta da polpa, tendo 65.000mm² próximo a polpar, 35.000mm² no centro e 15.000mm² próximo ao esmalte. Lembre-se, quanto mais próximo o preparo cavitário for da polpa, maior é permeabilidade e o risco de contaminação e injuria a polpa. Ao redor dos canalículos dentinários, tem dentina peritubuilar, e entre os esses canalículos têm a dentina intertubular. A dentina tem a função de proteger a polpa, por isso deve-se ´preservar ela ao máximo. Tipos de dentina: Primaria: formada no desenvolvimento do dente, feita até que o ápice radicular se feche, chamadas de dentina de manto e circumpulpar formada por odontoblastos diferenciados, que representar a maior espessura da dentina. Secundaria: estrutura similar a primaria, depositada durante toda a vida, com o passar do tempo e sua continua deposição provocar a diminuição da polpa, e é por isso, que tratamentos periodontais em idosos são mais difíceis para acessar a câmara pulpar. Terciaria ou reacionária: formada em resposta a uma agressão, depositada de forma rápida e irregular, tentava dos odontoblastos de defender o tecido pulpar. Reparativa: resposta desesperada das células evitarem uma agressão a polpa dentaria. Pre-dentina: reveste internamente a câmara pulpar, matriz destinaria que separa os odontoblastos de dentina mineralizadas. Polpar dental: Formada por tecido conjuntivo, rico em celular vasos sanguíneos, fibras nervosas, e onde se encontra odontoblastos, que são celular que forma dentina, enquanto o dental é vital, nos inícios dos tubados/canalículos dentinarios (próximo a polpa), e nesses canalículos tem fluido dentinário. O complexo dentinho pulpar, ocorrer quando uma agressão chega à dentina, é passada para as terminações nervosas localizadas nos inícios dos túbulos/canalículos dentinarios e polpa dentaria, e assim é transmitida a polpa. Cemento: Origem de células mesequimais, menos mineralizados que a dentina, recobre a raiz, é classificado como acelular e celular, o celular se encontra na região apical e de furca e acelular na região cervical do dente. Por conta da sua menor espessura e mineralização, as lesões de carie nele são mais sensíveis e profundas, ele pode ser perdido pela abrasão, expondo a dentina. Teoria hidrodinâmica de Brannstrom Essa teoria relaciona a sensibilidade nos dentes, pela movimentação dos fluidos presentes nos túbulos/canalículos dentinario. Esse fluido se movimenta em ondas e atinge as fibras nervosas presentes nos inícios dos canalículos e na polpa dentaria, causando dor sempre que estimulado. Esse fluido sempre tem sentido de dentro (polpa), para fora (junção amelo- dentinaria), notou-se que bactérias, toxinas, calor e frio conseguiam ir contra esse sentindo, e quando estimulada a dentina, transmitida a polpa. Cuidados durante o preparo cavitário: 1- Preparos conservadores, desgaste mínimo, quanto mais próximo da polpa, maior o cuidado. 2- Evitar o desenvolvimento de calor, usar refrigeração abundante, pontas diamantadas para esmalte e brocas para dentina, movimentos intermitentes, evitar usar pressão excessiva. 3- Dentina não pode ser ressecada, então evite usar o jato de ar e secar ela demais, pois pode causar aspiração de odontoblastos para o interior de túbulos dentinario e causae sensibilidade pós-operatório, e possível alteração pulpar para reparar a região. 4- Preservar os dentes próximos 5- Sempre que possível, margens supragengivais 6- Usar materiais de afastamento e proteção de tecido gengival, quando usar material cortante. Cuidados relacionados a extensão e forma do dano sofrido, e influenciara na extensão do preparo.
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