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Conclusões do problema 3 de PERCEPÇÃO

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Conclusões do problema 3 de PERCEPÇÃO
Objetivo 1 – Visão conjuntiva das vias motoras somáticas 
As vias eferentes somáticas estabelecem ligação entre as estruturas suprassegmentares relacionadas com o controle da motricidade somática e os efetuadores, ou seja, os músculos estriados esqueléticos.
 As principais estruturas relacionadas com a motricidade somática, tais como o córtex motor, o cerebelo, o corpo estriado, os núcleos motores do tronco encefálico e a medula espinhal.
Ele mostra as principais conexões do cerebelo com suas projeções para o córtex cerebral, via tálamo, e para o neurônio motor, via núcleo rubro, núcleos vestibulares e formação reticular. 
Mostra, também, as conexões do corpo estriado e suas conexões com o córtex cerebral através do circuito córtico-estriado-tálamo-cortical; e as projeções do córtex cerebral sobre o neurônio motor, diretamente através dos tratos corticoespinhal e corticonuclear, ou indiretamente, através das vias corticorubroespinhal.
 Entretanto, o fato mais importante é que, em última análise, todas as vias que influenciam a motricidade somática convergem sobre o neurônio motor que, por sua vez, inerva a musculatura esquelética. 
Sabe-se que um neurônio motor da coluna anterior da medula espinhal do homem pode receber 1.500 botões sinápticos, o que dá uma ideia do grande número de fibras que atuam sobre ele, podendo ser excitatórias ou inibitórias.
 Além dessas fibras, o neurônio motor recebe também fibras envolvidas nos reflexos integrados na medula, dos quais o mais importante é o reflexo miotático. Assim, o neurônio motor constitui a via motora final comum de todos os impulsos que agem sobre os músculos estriados esqueléticos. Se ele dispara ou não um potencial de ação, vai depender do balanço entre os impulsos excitatórios e inibitórios que agem sobre ele.
GANCHOS: 
A lesão do lobo frontal, de modo geral, leva à perda total da capacidade para resolver problemas e para planejar o início de ações, como atravessar a rua ou responder a uma pergunta complexa (às vezes chamadas de funções executivas).
A face inferior do lobo frontal apresenta um único sulco importante, o sulco olfatório, profundo e de direção anteroposterior. Mediamente ao sulco olfatório, continuando dorsalmente como giro frontal superior, situa-se o giro reto. O resto da face inferior do lobo frontal é ocupado por sulcos e giros muito irregulares, os sulcos e giros orbitários.
A área pré-frontal compreende a parte anterior não motora do lobo frontal.
Ela tem conexões com quase todas as áreas corticais, vários núcleos talâmicos, em especial o núcleo dorsomedial, amígdala, hipocampo, núcleos da base, cerebelo, tronco encefálico, ou seja, praticamente todo o encéfalo além das projeções monoaminérgicas dos sistemas modulatórios de projeção difusa. 
Este vasto número de conexões lhe permite exercer funções coordenadoras das funções neurais, sendo a principal responsável por nosso comportamento inteligente.
Area pré-frontal dorsolateral - Este circuito tem papel extremamente importante nas chamadas funções executivas que envolvem o planejamento execução das estratégias comportamentais mais adequadas à situação fisica e social do indivíduo, assim como capacidade de alterá-las quando tais situações se modificam.
Além disso, a área pré-frontal dorsolateral é responsável pela memória operacional - que é um tipo de memória de curto prazo, temporária e suficiente para manter na mente as informações relevantes para a conclusão de uma atividade que está em andamento.
Area pré-frontal orbitofrontal- Sua lesão como ocorre nas lobotomias pré- -frontais, resulta no que já foi chamado de "tamponamento psíquico", ou seja, o paciente deixa de reagir às situações que normalmente resultam em alegria ou tristeza além do déficit de atenção e comportamentos inadequados.
ÁREA PARIETAL POSTERIOR-
Entretanto, o quadro clínico mais característico das lesões da área parietal posterior, em especial de sua parte parietal inferior, é a chamada síndrome de negligência ou síndrome de inatenção, que se manifesta nas lesões do lado direito, ou seja, no hemisfério mais relacionado com os processos visuoespaciais. Ocorre uma negligência sensorial do mundo contralateral. 
Pode-se considerar um quadro de negligência em relação ao próprio corpo ou ao espaço exterior. No primeiro caso, o paciente perde a noção do seu esquema corporal, deixa de perceber a metade esquerda de seu corpo como fazendo parte do seu "eu", e passa a negligenciá-la.
No caso da síndrome de negligência em relação ao espaço peri e extrapessoal, que pode ser concomitante com o quadro anterior, o paciente passa a agir como se do lado esquerdo o mundo deixasse de existir de qualquer forma significativa para ele.
 Assim, ele só escreve na metade direita do papel, só lê a metade direita das sentenças e só come o alimento colocado no lado direito do prato.
 
Línguagem ou Afasia 
A área anterior da linguagem corresponde à área de Broca e está relacionada com a expressão da linguagem. Situa-se nas partes opercular e triangular do giro frontal inferior, correspondendo à área 44 e parte da área 45 de Brodmann. 
A área de Broca é responsável pela programação da atividade motora relacionada com a expressão da linguagem. A área posterior da linguagem situa-se na junção entre os lobos temporal e parietal e corresponde à parte mais posterior da área 22 de Brodmann.
 Ela é conhecida também como área de Wernicke e está relacionada basicamente com a percepção da linguagem
Realmente essas duas áreas estão ligadas pelo fascículo longitudinal superior ou fascículo arqueado, através do qual, informações relevantes para a correta expressão da linguagem passam da área de Wernicke para a área de Broca.
Objetivo 2 – Efeito Stroop
Neste teste devemos nomear a cor (informação relevante) de objetos coloridos. Quando colocamos uma palavra impressa (informação irrelevante do teste) sobre um deles demo ramos a nomear a sua cor — é o chamado efeito Stroop. Os resulta dos obtidos com este teste sugeriam que as informações irrelevantes eram processa das mais extensas mentes do que a teoria da seleção precoce predizia. 
Com base nessas e outras evidências vários pesquisadores propuseram a “Teoria da seleção tardia”, segundo a qual todas as mensagens sofrem aná lise semântica. Neste caso, a seleção ocorre após a identificação do estímulo. Daí a demora em nomear a cor do objeto na presença da informação irrelevante no teste descrito acima. O processo de atenção seletiva entra em cena depois que o estímulo é reconhecido. Outras evidências também mostravam que mesmo que o indivíduo tentasse ignorar uma mensagem, o significado daquela mensagem era regitrado no SNC.
O teste de Stroop tem sido utilizado para estudar os substratos neurais da atenção. Em um destes estudos, palavras comuns, como nomes de cores por exemplo, são apresentadas em uma tela e o indivíduo que participa do teste é solicitado a nomear a cor em que ela está impressa. 
Na metade das tentativas da sessão o nome da palavra conflita com sua cor, por exemplo a palavra verde é apresentada na cor vermelha (verde); na outra metade da sessão a palavra e sua cor são compatíveis (verde). Portanto, a base do teste está no fato de o indivíduo nomear a cor da palavra ao invés de seu nome propriamente dito.
Estudos com a técnica de imagens cerebrais mostram que situações de conflito ativam o córtex pré-frontal. Pacientes com lesão no córtex pré-frontal ou pacientes esquizofrênicos, que apresentam hipofrontalidade, têm baixo desempenho no teste. É razoável imaginar que o córtex pré-frontal desempenha um papel importante na identificação e seleção de informações preparatórias para a ação do indivíduo.
O cérebro exerce um controle seletivo sobre todas as informações que chegam pelos canais sensoriais do organismo. Não se trata apenas de um processo passivo de armazenamento de todos os estímulos ambientais que recebemos, mas o SNC possui mecanismos que nos permitem dirigir nossa atenção para os estímulos que são verdadeiramente relevantes.Atenção é o nome dado ao caráter direcional e à seletividade dos processos mentais organizados.
 Gancho : 
TDH
Para o diagnóstico desta condição é necessário que estes sinais estejam presentes por, pelo menos, seis meses e tenham aparecido pela primeira vez antes dos sete anos de idade.
Três fatores têm sido aventa dos como causas do DHDA: fatores genéticos, distúrbios do desenvolvi mento do cérebro e fatores psicossociais. A base genética tem sido fundamentada em alguns estudos que mostram alguma concordância em gêmeos. Irmãos de crianças com DHDA têm maior risco de apresentar a hiperatividade que meio- irmãos.

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