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[Pensar Criminalista]_ O desaforamento no Tribunal do Júri

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jusbrasil.com.br
20 de Maio de 2022
[Pensar Criminalista]: O desaforamento no Tribunal do
Júri
Publicado por BLOG Anna Cavalcante há 17 minutos  0 visualizações
Olá, pessoal!
A possibilidade de desaforamento do julgamento é uma das
peculiaridades do Tribunal do Júri.
Este rito especial, previsto constitucionalmente para o processo e
julgamento dos crimes dolosos contra a vida e outros a ele conexos
(art. 5º, XXXVIII), tem sua disciplina infraconstitucional nos arts. 406
a 497 do CPP.
Especificamente nos arts. 427 e 428 do CPP temos a disciplina do
desaforamento, uma causa de modificação da competência territorial
dos feitos submetidos ao julgamento do Plenário.
https://annapaulacavalcante.jusbrasil.com.br/
https://annapaulacavalcante.jusbrasil.com.br/
Nos termos da lei, o julgamento poderá ser deslocado para o Tribunal
do Júri de outra Comarca, da mesma região, preferindo-se as Comarcas
mais próximas, quando 
houver interesse de ordem pública;
existir dúvida sobre a imparcialidade do Conselho de Sentença
originário;
necessário para garantir a segurança pessoal do acusado.
Também será possível o desaforamento em casos de comprovado
excesso de serviço na Comarca originária, impedindo que o julgamento
seja realizado em até 6 meses do trânsito em julgado da decisão de
pronúncia. Para o cômputo deste prazo serão excluídos adiamentos,
diligências ou incidentes de interesse da defesa.
Seguindo. A iniciada do pedido de desaforamento pode ser feita via
representação do Juiz-Presidente do Júri ou por requerimento do
Ministério Público
assistente de acusação
querelante
acusado
É importante dizer que o desaforamento ocorre apenas em relação ao
julgamento Plenário, não podendo acontecer em relação à primeira
fase do júri (judicium accusationis - sumário da culpa).
Além disso, embora o magistrado de primeiro grau (Juiz-Presidente do
Júri) possa representar pelo desaforamento, a decisão é sempre da
instância superior (Tribunal de Justiça ou o Tribunal Regional Federal,
conforme o caso).
Deve-se, ainda, lembrar o enunciado da Súmula 712 do STF, que exige
a manifestação da defesa quando o pedido de desaforamento não for de
sua autoria: “É nula a decisão que determina o desaforamento de
processo da competência do júri sem audiência da defesa”.
Há que se falar, por fim, sobre o reaforamento: a possibilidade de o
feito retornar ao foro original para que lá seja julgado.
Sobre o reaforamento, não há um consenso sobre a sua possibilidade,
mas podemos destacar três posições doutrinárias diversas:
Abraço e até a próxima!
____________________ 
Referências:
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de
1988. Disponível em <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm >
________. Decreto-Lei nº 3.689, de 3 de outubro de 1941.
Código de Processo Penal. Disponível em <
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-
lei/del3689compilado.htm >
________. Supremo Tribunal Federal. Súmula 712. Aprovada em
24/09/2003, DJ de 09/10/2003, p. 6; DJ de 10/10/2003, p. 6; DJ de
13/10/2003, p. 6. Disponível em <
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/seq-sumula712/false >
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicao.htm
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/del3689compilado.htm
https://jurisprudencia.stf.jus.br/pages/search/seq-sumula712/false
LIMA, Renato Brasileiro de. Manual de processo penal: volume
único. 8. ed. rev., ampl. e atual. Salvador: Ed. JusPodivm, 2020
LOPES JUNIOR, Aury. Direito processual penal. 17. ed. São Paulo:
Saraiva Educação, 2020
NUCCI, Guilherme de Souza. Código de processo penal
comentado. 19. ed. Rio de Janeiro: Forense, 2020
PACELLI, Eugênio. Curso de processo penal. 25. ed. São Paulo:
Atlas, 2021
____________________
Disponível em: https://annapaulacavalcante.jusbrasil.com.br/artigos/1505848217/pensar-
criminalista-o-desaforamento-no-tribunal-do-juri
https://www.linkedin.com/in/anna-paula-cavalcante-g-figueiredo/
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