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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA INOVAÇÃO NO SETOR PÚBLICO

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AV1- ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA – INOVAÇÃO NO SETOR PÚBLICO 
Aluno: Pedro Tavares da cruz
Matricula: 01396864
Curso: Gestão Pública
Temas: Modelo Gerencial, Cidadania, e Patrimonialismo.
Modelo Gerencial: Para entender o modelo gerencial da administração pública, primeiramente analisaremos o contexto histórico do seu surgimento e seus embasamentos teóricos alem de nos aprofundarmos no modelo propriamente dito e suas características.
Dentro do contexto de administração pública, a cada ano que passa, vem se tornando primordial tal entendimento, sobretudo com a evolução da máquina pública e de questionamentos rotineiros de quais modelos que visa auxiliar e proporcionar uma administração mais eficiente para atender a demanda cada vez mais crescente de serviços por parte dos cidadãos. Dominar modelos e saber a hora de propor mudanças diretrizes e metas com uma visão em resultados mais apropriados torna-se um desafio que envolve a capacidade reflexiva e domínio de métodos, principalmente poder de decisão e liderança num contexto estatal onde na maioria das vezes os processos são descontrolados, burocráticos e morosos. É preciso recordar que não existem modelos prontos para a solução de todos os problemas contemporâneos da sociedade. 
Com o intuito de tornar a administração pública mais eficiente, dentro do contexto citado, O modelo gerencial passou a colocar o cidadão como foco das ações impetradas pelo governo democraticamente instituído. Originário da administração do setor privada, o modelo gerencial foi bem sucedido na Austrália e na Nova Zelândia e no Reino Unido, sendo posteriormente, implementado nos demais países que buscavam uma alternativa ao modelo burocrático clássico que se encontrava exaurido desde o final da década de70 como os Estados Unidos. 
Há porem uma diferença primordial. Oriunda da administração privada, o foco era aumentar o lucro das empresas. Na administração pública, o modelo gerencial chegou com a promessa de satisfazer as demandas da população, com menos recursos e mais eficiência. Entre as mudanças propostas, o modelo reduziu a quantidade de níveis hierárquicos, ou seja, resultou numa diminuição de departamentos ou unidades hierárquicas, migrando o processo decisório para camadas mais distantes da alta cúpula do governo. 
Cidadania: A evolução do estado levou a um debate cada vez maior do poder do governo em garantir os direitos de um numero cada vez maior de cidadãos. O poder, que ate então era focado na figura do soberano, passa, paulatinamente, a ser transferido ao cidadão que passa a ser o ancoradouro principal das ações do governo. Logo, sentido do que é público passa por transformações durante todo esse processo e ate hoje ainda levanta debates. A dimensão do que é público e demais aspectos que esta discussão incorporou. Nas ultimas décadas vem aglutinados á conquista de novos direitos e todo o aparato legal necessário para que eles tenham efeitos no mundo jurídico.
O estado se constituiu, então como espécie de moderador de diversas formas de conflitos advindos de grupos e indivíduos diferentes. Podendo adotar-se aqui a visão de que a cidadania surge em dado um contexto histórico do investimento de direitos a um grupo de pessoas ou sociedade.
Como podemos ver a mudança da visão do que é publico esta intrinsecamente ao aparecimento e fortalecimento dos direitos do cidadão através da cidadania, pois o cidadão é cidadão na medida em que além de ter seus diretos egoístas garantidos, assume responsabilidades, em relação ao interesse público. (BRESSER-PEREIRA, 1997, p. 112).
Na concepção da evolução da cidadania, de acordo com a concepção de que novos direitos são garantidos aos cidadãos, uma nova classe de direitos aparece aos quais denominaremos de direitos republicanos. Dentro desta nova classe, alem de acesso ao patrimônio ambiental, cultural, surge o direito de garantir acesso a res pública, ou seja, da coisa pública, sendo ela o fim de todo patrimônio público estatal ou não estatal.
Patrimonialismo: Por uma questão temporal os modelos serão apresentados a partir do patrimonialismo, que pode ser caracterizado como um modelo onde o aparelho do estado representa uma extensão do poder do soberano, ou do líder absoluto. Neste modelo de gestão, a coisa pública (res publica) não pertence á coletividade. Pelo contrario, tudo se destina ao soberano, que administra o patrimônio público como sua propriedade pessoal. Embora hoje convivamos com alguns escândalos no mundo político, relacionados á má destinação do dinheiro público, esse regime ganha traços de surrealismo quando pensamos que ele repousava na santidade ou sacralização da tradição, isto é na crença de inviolabilidade daquilo que Foi assim desde sempre.
Portanto nesse modelo os governantes entendiam o estado como um patrimônio particular a ser gerido, conforme seus interesses – dai o nome patrimonialismo. Isso implicava em servidores escolhido a partir da vontade pessoal do líder, que muitas das vezes se mostrava direcionado a trocas de favores, interesse cientetistas, praticas, de nepotismo e corrupção. Esse sistema perdeu força já no século XIX, em meio á revolução industrial (1760 – 1840) comondada pela burguesia capitalista, ancorada no relacionalismo gerencial. Contudo, é interessante notar que no Brasil esse modelo persistiu até o inicio dos anos 1930, quando então se instituiu a era Vargas (1930-1945).
O patrimonialismo se mostrou um modelo pautado nos privilégios quase que sacerdotais do soberano. Obviamente, essa forma de gestão é insustentável, em diversos aspectos, especialmente pela falta de compatibilidade com regimes democráticos e com lições básicas de gestão. As distorções e os excessos praticados ao longo do tempo, pelo Estado revelaram uma atuação prejudicial aos interesses da sociedade e incompatível com os valores de capitalismo industrial incipiente. Nesse aspecto, é importante perceber o esgotamento desse modelo á luz da nova sociedade forjada no século XX, que tem na racionalidade técnica cientifica o seu projeto de emancipação.
Assim, tendo como grande fonte de inspiração a obra de Max Weber (1864-1920), a gestão passa a adotar um modelo conhecido como burocracia, que nada mais é do que um processo de profissionalização da gestão pública, que passa a obedecer a preceitos constitucionais e uma estrutura administrativa hierárquica extremamente pautada na lógica. Nesse modelo, em contraste ao patrimonialismo, existe uma clara separação entre a espera publica e a esfera privada, dando origem á figura do agente público, dotado de pensamentos racionalista e que executa o processo conforme um desenho lógico realizado a partir de regras e leis vigentes á época.
Referencias: 
Bresser- Pereira, L.C Administração pública gerencial: estratégia e estrutura para um novo Estado. Brasília: MARÉ/ENAP, 1996.
Bresser- Pereira, L.C Administração pública burocrática á gerencia. Revista do serviço público. Ano 47 volumes 121. Número I. 1996.
Bresser-Pereira, L.C. Cidadania e res pública: A emergência dos direitos republicanos. Revista Filosofia Política – Nova Serie, vol. 1, 1997: 99-144 Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Departamento de Filosofia. 
COELHO, Ricardo Corrêa. Administração pública e contexto institucional Contemporâneo; módulo I / Ricardo Corrêa Coelho – Brasília: ENAP /DDG, 2013.
WOHLAND,M. Campos de conceição como organização burocrática: notas para estudo. Ver, adm. Empresa, São Paulo, v,23 n2, p.49-53 june 1983
 
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ATIVIDADE CONTEXTUALIZADA 
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INOVAÇÃO NO SETOR 
PÚBLICO 
 
 
 
Aluno: Pedro Tavares da cruz
 
Matricula: 01396864
 
Curso: Gestão Pública
 
 
 
Temas
: Modelo Gerencial, Cidadania, e Patrimonialismo.
 
 
Modelo Gerencial: 
Para entender o modelo gerencial da administração 
pública, primeiramente analisaremos o contexto histórico do seu surgimento e 
seus embasamentos teóricos alem de nos aprofundarmos no modelo 
propriamente dito e suas características.
 
Dentro do contexto de ad
ministração pública, a cada ano que passa, 
vem se tornandoprimordial tal entendimento, sobretudo com a evolução da 
máquina pública e de questionamentos rotineiros de quais modelos que visa 
auxiliar e proporcionar uma administração mais eficiente para aten
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demanda cada vez mais crescente de serviços por parte dos cidadãos. 
Dominar modelos e saber a hora de propor mudanças diretrizes e metas com 
uma visão em resultados mais apropriados torna
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um desafio que envolve a 
capacidade reflexiva e domínio de 
métodos, principalmente poder de decisão e 
liderança num contexto estatal onde na maioria das vezes os processos são 
descontrolados, 
burocráticos e morosos
. É preciso recordar que não existem 
modelos prontos para a solução de todos os problemas contemporân
eos da 
sociedade. 
 
Com o intuito de tornar a administração pública mais eficiente, dentro do 
contexto citado, O modelo gerencial passou a colocar o cidadão como foco das 
ações impetradas pelo governo democraticamente
 
instituído. 
Originário da 
administração
 
do setor privada, o modelo gerencial foi bem sucedido na 
Austrália e na Nova Zelândia e no Reino Unido, sendo posteriormente, 
implementado nos demais países que buscavam uma alternativa ao modelo 
burocrático clássico que se encontrava exaurido desde o fin
al da década de70 
como os Estados Unidos. 
 
Há porem uma diferença primordial. Oriunda da administração privada, o 
foco era aumentar o lucro das
 
empresas. Na administração pública, o modelo 
gerencial chegou com a promessa de satisfazer as demandas da popula
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com menos recursos e mais eficiência. Entre as mudanças propostas, o 
m
odelo reduziu a quantidade de níveis
 
hierárquicos, ou seja, resultou numa 
diminuição de departamentos ou unidades hierárquicas, migrando o processo 
decisório para camadas mais dista
ntes da alta cúpula d
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governo. 
 
Cidadania: A evolução do estado levou a um debate cada vez maior do 
poder do governo em garantir os direitos de um numero cada vez maior de 
cidadãos. O poder, que ate então era focado na figura do soberano, passa, 
paulatina
mente, a ser transferido ao cidadão que passa a ser o ancoradouro 
principal das ações do governo. Logo, sentido do que é público passa por 
transformações durante todo esse processo e ate hoje ainda levanta debates. 
A dimensão do que é público e demais aspe
ctos que esta discussão 
incorporou
. Nas
 
ultimas décadas 
vem aglutinados á conquista de novos direitos